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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Espiritismo, suas mentiras e heresias 1

Estimados amigos e comentadores:

 

O blog de espiritismo está a enviar e'mails em catadupa para o meu email. Na tentativa de pedir públicamente, no dito blog, para pararem de me enviar email's, deparei-me com alguns post's  pobres e que falam da minha pessoa, mas que ao mesmo tempo me avisam que não publicarão mais nenhum comentário meu contrário aos seus ensinamentos... Entre estes post's encontra-se um a justificar vergonhosamente o "porquê" de os Espíritas terem criado o seu próprio "Evangelho" procurando com ele substituir a Bíblia... Ou seja, divulgar as mentiras do diabo, omitindo a Verdade de Jesus Cristo! Já transferi esses comentários para uma pasta e vou, durante alguns dias, demonstrar que aquilo que eles escreveram, é mentira,  desconhecimento e arrogância dos espíritas em relação a Deus e à Sua Palavra.

A única motivação para fazer este trabalho, é saber que há muitas pessoas a cair no espiritismo achando que estão no caminho que os vai conduzir a Deus, mas que na verdade as condena a uma morte física e espiritual eterna, embora consciente e terrível!

Acredita que Jesus Cristo é o Filho de Deus? Acredita que Ele é Deus feito homem, que veio a este mundo morrer por nós, para que através da Sua morte, fôssemos salvos? Acredita que Ele é aquele de quem Isaías disse:

 "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ; " (Isaías 9: 6)

Acredita que Ele, Jesus Cristo, Ressuscitou ao terceiro dia? Então acompanhe-me neste estudo e veja com os seus próprios olhos a passadeira vermelha que o espiritismo lhe estende rumo ao Inferno!

 

Postado pelo Sr. André.

1) Porque não existe uma Bíblia Espírita
Agora veja porque os espíritas adoptam o "Evangelho, segundo o Espiritismo" e não a Bíblia, integralmente
Porque os Espíritos preferiram não faltar com respeito à Deus, em colocar para os espíritas conceitos tão estúpidos, absurdos e ridículos acerca dele. Nós teríamos vergonha de ensinar que o próprio Deus mandara o profeta Ezequiel comer bosta com pão, conforme conta a sua "palavra de Deus". Mas eu vou colocar, aqui, algumas coisinhas, pra você ver, que deixam muito claro o porquê de o "Evangelho, segundo o Espiritismo" não conter tudo o que tem na Bíblia:

 

Resposta: Porque a Bíblia é a palvra de Deus, viva e verdadeira, e, como tal, desmascara os ensinos da doutrina espírita, cujo pai é Satanas. Esse facto também prova que o espiritismo não é uma doutrina cristã e que os seus seguidores também não o são. Vejamos: 

  _ Os cristãos acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus, na qual 66 livros juntos, revelam a redenção de Deus através de Jesus Cristo, o Salvador! A resposta está no facto de que Deus mesmo tem confirmado isso, por meio do que chamamos de o "testemunho interno do Espírito Santo".

Nas palavras da Confissão de Westminster (1647):

   "Pelo Testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço pela Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, a eficácia da sua doutrina, a magestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvação de homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a Palavra de Deus; contudo a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que, pela Palavra e com a Palavra, testifica em nossos corações.

O testemunho do Espírito Santo com relação às Escrituras é semelhante ao seu testemunho com relação a Jesus, que encontramos referido em: João 15: 26; 1 João 5: 7;  (cf. 1 João 2: 20-27). Não se trata de fornecer novas informações, mas de iluminar mentes que doutra forma seriam obscurecidas para discernir a divindade e perceber o seu impacto único _ o impacto, no primeiro caso, do Jesus do Evangelho e, no segundo caso, o impacto das palavras das Santas Escrituras. O Espírito brilha no nosso coração para dar-nos a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo (2 Coríntios 4: 6), mas também a luz da Sua glória no ensino das Escrituras Sagradas. O resultado desse testemunho é um estado de mente no qual tanto o Salvador quanto as Escrituras tornam-se evidentes para nós como divinos: Jesus, uma Pessoa divina; as Escrituras, uma Palavra divina, e isso de um modo tão directo e imediato, como os gostos e as cores impressionam os nossos sentidos. A consequência disso é que nós não achamos mais possível duvidar da divindade de Cristo ou da origem divina da Bíblia.

 O próprio Deus autentica para nós as Sagradas Escrituras como a Sua Palavra, indo além do argumento humano (por mais forte que este seja) e do testemunho da Igreja (por mais impressionante que seja). Deus faz isso, mais precisamente, abrindo o nosso coração e iluminando a nossa mente para perceberem a luz perscrutadora e o poder transformador mediante os quais as Escrituras comprovam ser divinas. Esse impacto é, em si mesmo, o testemunho do Espírito "pela Palavra e com a Palavra em nosso coração". Argumentos, testemunhos de outras pessoas e nossas próprias experiências poderão apoiar e esclarecer esse testemunho, mas transmiti-lo, assim como transmitir a fé em Cristo como o Salvador divino, é a prerrogativa exclusiva do soberano Espírito Santo.

Maria Helena

Os espíritas não são Cristãos.

Espiritismo Cristão?

Tipo: Seitas e heresias / Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa


O Espiritismo fala em “evangelizar”, em “consciência cristã”, em “Espiritismo cristão”. Para sabermos se o Espiritismo é ou não cristão, nada melhor do que fazermos o confronto de suas doutrinas com as do Cristianismo.

Vejamos o que é ser cristão.

(1) “Cristão [do gr. Christhos, messias] – Aquele que vive de conformidade com os ensinamentos de Cristo. Não basta crer em Cristo para ser cristão; é necessário, antes de tudo, executar os mandamentos deixados por Ele. Os melhores cristãos são os que se parecem com Cristo. Foi em Antioquia que os seguidores de Cristo passaram a ser conhecidos como cristãos - At 11.26” (Dicionário Teológico, Claudionor C. de Andrade). (2) “Cristão [Do lat. Chrstianu] – Do, ou relativo ou pertencente ao Cristianismo. Que o professa. Aquele que professa o Cristianismo, que é sectário dele” (Dicionário Aurélio). “Cristão– Seguidor de Cristo - At 11.26” (Dicionário da Bible Online).

Em síntese, ser cristão é crer que Jesus é o Filho de Deus, o Verbo que estava no princípio com Deus e que era Deus, e que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.1,2,14; 3.18); é ser obediente aos Seus mandamentos (Jo 14.21); é ensinar o Evangelho que Ele nos ensinou (Mt 28.19-20); é crer que a Bíblia registra com fidelidade o Seu Evangelho (Jo 14.26); é crer que a Bíblia é a única regra de fé e prática (Jo 17.17; Rm 10.17; 2 Tm 3.16-17).

Escolhemos para análise comparativa os seguintes temas: a divindade de Jesus; Sua ressurreição; Suas aparições; Seu corpo; A Bíblia Sagrada, O Espírito Santo, o Juízo Final, a volta de Cristo e o arrebatamento da Igreja.

A Divindade de Jesus
O que ensina o Cristianismo

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. O Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1.1,14). “Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9; cf. Jo 8.19). “Eu e o Pai somos um. Sendo homem, te fazes Deus a ti mesmo” (Jo 10.30-33). “Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (Jo 8.58). “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16; cf Mt 14.33; Lc 1.35; Jo 1.49). O título `O Filho de Deus´, não recusado por Jesus, designa uma relação eterna entre o Filho e o Pai na Deidade. O Verbo, isto é, o Filho, estava com Deus no princípio e era Deus. “Ele é considerado `Filho´, não porque em certo tempo começou a derivar Seu ser do Pai (em tal caso, Ele não poderia ser coeterno com o Pai), mas porque Ele é e sempre foi a expressão do que o Pai é (cf. Jo 14.9). As palavras em Hebreus 1.3: `O qual [Jesus], sendo o resplendor da sua glória [de Deus], e a expressa imagem da sua pessoa [de Deus], são definições do que significa Filho de Deus” (Notes on Galatians, de Hogg e Vine, pp.99,100, citado pelo Dicionário VINE).

O que ensina o Espiritismo:

“Esta passagem dos Evangelhos [Jo 1.1,14] é a única que, à primeira vista, parece encerrar implicitamente uma idéia de identificação entre Deus e a pessoa de Jesus. Não exprimem senão uma opinião pessoal [de João]. Jesus pode, pois, estar encarregado de transmitir a palavra de Deus sem ser Deus” (Obras Póstumas, Alan Kardec, 1993, 1a edição, p. 145 e 146).

Apresentamos acima apenas algumas passagens em que a divindade de Jesus está explícita ou implícita. Há outras em que Ele perdoa pecados e garante a salvação (Lc 23.43), aceita a adoração que somente a Deus é devida (Mt 4.10; 8.2; 14.33; Jo 9.35-39), não recusa ser chamado de Deus (Jo 20.27-29), e diz que tem direito à mesma honra que é prestada a Deus (Jo 5.23-24). Qual a prova de que o que o apóstolo João escreveu foi apenas opinião pessoal? Todos os quatro evangelistas deram opiniões pessoais, sem valor? Não. A Bíblia é a palavra de Deus, e foi escrita sob inspiração divina (1 Jo 1.1-3). A sinceridade e a verdade de suas palavras decorrem da condição testemunhas oculares. Não emitiram apenas uma opinião pessoal. Eles acompanharam o Mestre em todo o Seu ministério, do início da pregação do Evangelho até Sua ascensão. Pedro é incisivo: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pe 1.16). Os apóstolos não defenderam teses; falaram de fatos reais por eles presenciados.

A Ressurreição de Jesus
O que ensina o Cristianismo

“Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia” (Mt 26.32; Mc 14.28 = Jesus). “E o entregarão [o Filho do homem] aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará” (Mt 20.19 = Jesus). “Derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jo 2.19 = Jesus). “Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso” (Jo 2.22). “Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16.21). “Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos” (Mt 28.6-7). “Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos” (Rm 14.9). Vejam o que o Apóstolo diz: “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.4); “Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos... por Tiago, por todos os apóstolos, por mim” (vv.6,7,8). Em tom de repreensão, prossegue: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também vã a nossa fé... mas de fato Cristo ressuscitou entre os mortos e foi feito primícias dos que dormem” (vv.12-20). O significado de ressuscitar: “Fazer voltar à vida. Tornar a viver, após ter morrido” (Mini Dicionário Aurélio).

O que ensina o Espiritismo

“A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição.... Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama de reencarnação. A ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos” (O Evangelho Segundo o Espiritismo (E.S.E.), Allan Kardec, cap. IV, item 4).

Os fatos comprovam que Jesus ressurgiu dos mortos, ou seja, ressuscitou corporalmente, voltou a viver. Se os discípulos tinham alguma dúvida sobre o assunto, após a ressurreição de Jesus tudo ficou esclarecido. A partir daí, passaram anunciar, não o Cristo morto, mas o Cristo vivo: “Aos quais também [aos apóstolos], depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus” (At 1.3). Esses homens falaram com a inquestionável autoridade de quem viu, ouviu e tocou: “O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos...” (1 Jo 1.1,3).

As Aparições de Jesus
O que ensina o Cristianismo

“E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E Jesus lhes disse: Por que estais perturbados e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo. Apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel. O que Ele tomou, e comeu diante deles” (Lc 24.37-43). “Jesus disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).

O que ensina o Espiritismo

“As aparições de Jesus depois de sua morte são narradas por todos os evangelistas com detalhes circunstanciados que não permitem duvidar da realidade do fato. Aliás, elas se explicam perfeitamente pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito, e nada apresentam de anômalo... Reconhece-se nelas [nas aparições] todos os caracteres de um ser fluídico. Aparece inopinadamente e desaparece da mesma forma; é visto por uns e por outros sob aparência, que não o fazem reconhecido, nem mesmo por seus discípulos. Sua linguagem não tem a vivacidade de um ser corporal; tem o tom breve e sentencioso... Jesus mostrou-se, pois, com seu corpo perispiritual, o que explica não ter sido visto por aqueles a quem desejava mostrar-se; se estivesse em seu corpo carnal, teria sido visto por todos, como quando era vivo” (A Gênese, Allan Kardec, 14a edição, 1985, cap XV-61, p. 300/301).

“Depois de sua ressurreição, quando ele quis deixar a Terra, não morre; seu corpo se eleva, se desvanece e desaparece sem deixar nenhum sinal, prova evidente de que esse corpo era de outra natureza que não aquele que pereceu sobre a cruz; de onde será forçoso concluir que se Jesus pôde morrer, é que tinha corpo carnal” (Ibidem, p. 303-304).

Não ficou bem clara a posição de Allan Kardec a respeito do corpo carnal de Jesus. Se o corpo ressurreto “era de outra natureza”, isto é, diferente do que foi crucificado, é forçoso perguntarmos onde foi parar o corpo carnal. Ora, o próprio autor da tese espírita declara que Jesus “tinha corpo carnal”. Eis suas explicações:

“O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte foi objeto de numerosos comentários... Uns viram neste desaparecimento um fato milagroso; outros supuseram uma remoção clandestina. Segundo outra opinião, Jesus não teria jamais revestido um corpo carnal, mas somente um corpo fluídico... e dizem que assim se explica que seu corpo, retornado ao estado fluídico, pôde desaparecer do sepulcro, e foi com este mesmo corpo que ele se teria mostrado depois de sua morte. Sem dúvida, um fato destes não é radicalmente impossível... A questão é, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se ela é confirmada ou contraditada pelos fatos” (Ibidem, cap XV-64, p.302-303).

Após mostrar-se simpatizante da idéia segunda a qual Jesus nunca teve um corpo carnal – “sem dúvida, um fato destes não é radicalmente impossível” -, o autor de A Gênese conclui que “Jesus teve, pois, como todos, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é confirmado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que assinalaram sua vida” (Ibidem, cap XV-66, p. 304). Analisemos:

O Espiritismo afirma que Jesus não foi reconhecido e não foi visto em suas aparições por tratar-se de um “ser fluídico”. O que diz o Cristianismo:

“Abriram-se-lhes os olhos [de dois discípulos a caminho de Emaús], e o conheceram...” (Lc 24.31). Jesus, aos onze discípulos: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39). Jesus não se declara como um “ser fluídico”, um perispírito ou um fantasma. Jesus foi reconhecido por Maria Madalena (Jo 20.16); reconhecido por Tomé: “Porque me viste, Tomé, creste” (Jo 20.27-29); reconhecido por alguns discípulos junto ao mar de Tiberíades: “E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor” (Jo 21.12); e “foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos...” (1 Co 15.6).

O Espiritismo diz que a linguagem de Jesus, nas aparições, “não tem a vivacidade de um ser corporal; tem o tom breve e sentencioso...”. O que diz o Cristianismo:

Jesus conversou demoradamente com os dois discípulos a caminho de Emaús (Lc 24.15-31), com seus discípulos (Lc 24.36-51), com sete discípulos que estavam pescando, ocasião em que deu várias orientações a Pedro (Jo 21.1-23). Em nenhuma hipótese podemos considerar que não houve vivacidade nas palavras de Jesus, ou que seu tom fora breve e sentencioso.

O Espiritismo diz que Jesus mostrou-se com o seu “corpo perispiritual”. O próprio Jesus responde: “Espírito [ou perispírito] não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39).

O Corpo de Jesus
O que teria acontecido com o corpo carnal de Jesus? O Espiritismo afirma que ele tinha um corpo carnal e um corpo fluídico, como todos os homens têm. Entendo que isto seja traduzido como corpo e espírito. O espírito, na Sua morte, foi entregue ao Pai (Lc 23.46). O Seu corpo foi guardado no sepulcro (Lc 23.53).

O Espiritismo não firma uma posição sobre o assunto. Apenas informa que o “desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte foi objeto de numerosos comentários”; que os evangelistas declaram que o corpo não foi encontrado no sepulcro; que uns viram nisso um fato milagroso; outros supuseram uma remoção clandestina (A Gênese, cap. XV-64, p. 302).

O Cristianismo afirma que o corpo de Jesus foi muito bem guardado por soldados fortemente armados, e a entrada do sepulcro foi fechada com uma pedra que recebeu o selo imperial romano (Mt 27.64-66). Por se tratar de algo completamente fora de cogitação, não prosperou a mentira dos judeus sobre o furto do corpo (Mt 28.11-15). A resposta para o “desaparecimento” do corpo é simples: (1) “Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16.21); (2) O Filho do homem “ressuscitará ao terceiro dia” (Mt 20.19; Lc 9.22). A ressurreição corporal de Jesus é a essência do Cristianismo. Por fim, ouçamos o apóstolo Paulo:

“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi; que Cristo foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos... Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos. E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também vã a nossa fé. Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem” (1 Co 15.3-20).

A Bíblia Sagrada
O que ensina o Cristianismo

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17 = Jesus). “Eles [os irmãos do rico que estava em tormentos] têm Moisés e os profetas; ouçam-nos” (Lc 16.29 = Jesus). Jesus validou o Pentateuco e os Livros Proféticos. “Não penseis que vim destruir a Lei ou os profetas; eu não vim destruir, mas cumprir; nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” (Mt 5.17,18). “Toda a Escritura divinamente é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-NVI). Paulo está dizendo que a Bíblia é o padrão para nossa vida cristã, nossa bússola, nossa regra de fé. “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29 = Jesus). Para o cristão é fundamental conhecer a Bíblia. O Apóstolo não deixa por menos: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).

O que ensina o Espiritismo
“Diremos, pois, que a Doutrina Espírita, ou o Espiritismo, tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos, ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas ou, se se quiser, os espiritistas. O Livro dos Espíritos contém especialmente a doutrina ou teoria do Espiritismo que, num sentido geral, pertence à escola espiritualista, da qual apresenta uma das fases” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, 1997, Introdução, p. 11).

Allan Kardec está ensinando que os adeptos do Espiritismo deverão ser chamados “espíritas” ou “espiritistas”, e que a doutrina espírita está contida em O Livro dos Espíritos, isto é, não está na Bíblia. Continua Kardec:

“Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e dos autores sacros em geral são ininteligíveis, parecendo alguns até disparatados, por falta da chave que faculte se lhes aprenda o verdadeiro sentido. Essa chave está completa no Espiritismo... As instruções que promanam dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do Evangelho” (E.S.E. introdução, 90a edição, p. 27,28).

A prática do Evangelho via pregação do Espiritismo é inteiramente inviável, como se vê no confronto das duas doutrinas. A “chave” para facilitar o entendimento dos evangelhos teria chegado com um atraso de muitos séculos. As Boas Novas foram trazidas pelo Verbo encarnado, e a Igreja recebeu a missão de dar prosseguimento à obra (Mt 4.23; Mt 11.5; 24.14; 26.13; Mc 16.15). O Apóstolo advertiu os gálatas das investidas dos que “querem transtornar o evangelho de Cristo”. Não usa de meias palavras: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, que seja amaldiçoado. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo” (Gl 1.7,8,12). O esclarecimento do evangelho não teve início nos tempos modernos através dos “espíritos”. Paulo começou a ensiná-lo e a esclarecê-lo há quase dois mil anos. Até hoje as cartas paulinas são orientação segura para cristãos do mundo inteiro. A Bíblia foi escrita por homens tementes a Deus e conscientes de suas responsabilidades:

“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder... falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério... Deus no-las revelou [as coisas ocultas] pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra todas as coisas... falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando coisas espirituais com as espirituais” (1 Co 2.4,7,10,13). E prossegue, respondendo aos incrédulos: “Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus” (2 Co 2.17).

Jesus comissionou seus apóstolos como mestres, considerados por Ele capazes de dar continuidade ao ensino do evangelho: “Ide... ensinando... e eis que estou convosco” (Mt 28.19-20). Os apóstolos receberiam o auxílio sobrenatural do Espírito Santo. “O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas”, vos guiará em toda a verdade” (Jo 14.26, 16.13). Não a verdade científica ou filosófica, mas toda a verdade de Cristo. Não confundamos Espírito Santo com espíritos desencarnados. O ensino do evangelho puro começou a ser ensinado pelos discípulos logo após a ascensão de Jesus (At 2.14). Portanto, não foi uma legião de espíritos que surgiu em socorro aos discípulos para que melhor entendessem o evangelho.

O Espírito Santo
O que ensina o Cristianismo

“E rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16). A palavra “outro”, traduzida do grego “allon”, significa “outro da mesma espécie”; e “consolador”, do grego “parakletos”, tem o sentido de “alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar”. Jesus explica quem é o Consolador: “Aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26). O Espírito Santo é o que nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).

O Consolador é o Espírito de Juízo (Is 4.4); Espírito de Sabedoria, de Conselho, de Inteligência, de Poder (Is 11.2); Espírito do Senhor (Is 61.1); Espírito de Deus (Mt 3.16); o Espírito da Verdade (Jo 14.17); Espírito de Santidade (Rm 1.4); Espírito de Vida (Rm 8.32); Espírito do Filho (Gl 4.6); Espírito Eterno (Hb 9.14); Espírito de Graça (Zc 12.10). o Espírito da Profecia (Ap 19.10). Seus atributos são os mesmos da Divindade: eternidade (Hb 9.14); onipresença (Sl 139.7-10); onipotência (Lc 1.35); onisciência (1 Co 2.10).

O que ensina o Espiritismo

“Jesus promete outro Consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito... O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei: ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas... O Espiritismo vem trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra... Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança” (E.S.E., cap. VI, itens 3 e 4, p. 134-135).

No particular, a palavra do Espiritismo destoa totalmente do ensino de Jesus. Se fôssemos esperar o ensino espírita para podermos compreender o que Jesus nos revelou, teríamos perdido dezenove séculos, levando em conta que O Livro dos Espíritos foi publicado em 1857.

O Juízo Final
O que ensina o Cristianismo

“Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27). Esta palavra é uma pedra no caminho da reencarnação porque contesta a teoria de muitas mortes e muitos nascimentos e assegura que após a morte segue-se o juízo. (2) “O Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o Dia do Juízo” (2 Pe 2.9). (3) “Uma certa expectação horrível de juízo” (Hb 10.27). (4) “Para a ressurreição da condenação” (Jo 5.29). (5) “Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo” (Mt 12.36 = Jesus). (6) “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo” (2 Co 5.10) (7) “E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Ap 20.12). No final dos tempos, os ímpios ressuscitarão e serão condenados ao castigo eterno (Jo 5.29; Ap 20.5). “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida [do Cordeiro] foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.15; 13.8). A salvação ocorre pela graça, mediante a fé na Pessoa do Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8-9, cf. Jo 3.18 e Rm 10.9).

O que ensina o Espiritismo

“A doutrina de um julgamento final, único e universal, que coloca fim a toda a humanidade, repugna à razão, no sentido em que ela implicaria a inatividade de Deus durante a eternidade que precedeu a criação da Terra, e a eternidade que se seguirá à sua destruição; Não há, pois, falando corretamente, julgamento final, mas há julgamentos gerais, em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos...” (A Gênese, cap. XVII-64, 67, p. 342-343). “Deus dá ao homem oportunidade nas novas existências, a fim de reparar os erros passados” (O Livro dos Espíritos, quesito 964, p.318). “O fim da reencarnação é o melhoramento progressivo da Humanidade” (Ibidem, quesito 167). “As encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito”; “Depois da última encarnação, o Espírito se torna feliz, e é considerado um Espírito puro” (Ibidem, quesitos 169 e 170, p. 94/95).

O Juízo Final não significa extermínio da humanidade. Deus é Deus dos vivos. O Espiritismo não considera a verdade bíblica da ressurreição. Ora, como Jesus disse, os salvos ressuscitarão para viverem eternamente com Deus (Jo 5.29). Como vimos, ao ensinar que todos terão a mesma oportunidade de atingir a perfeição, o Espiritismo nega a realidade bíblica do Juízo Final. Vale lembrar as palavras do Mestre, em oposição a tal ensino: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).

A Volta de Cristo e o Arrebatamento da Igreja
O que ensina o Cristianismo

O Cristianismo ensina que o Senhor Jesus voltará para buscar a sua Igreja, a partir do que terão início os demais acontecimentos escatológicos que culminarão com o Juízo Final. Jesus nos garantiu: "E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também" (Jo 14.3). "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós" (Jo 14.18). "Aquele que testifica estas coisas diz: certamente, cedo venho" (Ap 22.20). Palavras de dois anjos: "Esse Jesus, que dentre vós foi recebido no céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir" (At 1.11). Jesus fala do arrebatamento: "E ele enviará os seus anjos, com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos..."(Mt 24.31; cf. 1 Ts 4.13-18).

O que ensina o Espiritismo
“Jesus anuncia seu segundo advento [a Sua volta], mas não diz que virá sobre a terra com um corpo carnal, nem que o Consolador será personificado nele” (A Gênese, cap. XVII-45, p.334). “Este quadro [Mt 24.15-22; 6-8; 11-14; 29-34; 37-38] do fim dos tempos é evidentemente alegórico como a maior parte dos que Jesus apresenta. As imagens que ele contém são, por sua energia, de molde a impressionar as inteligências ainda subdesenvolvidas. O Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com grande majestade, rodeado de seus anjos e com o ruído das trombetas, lhes parecia muito mais imponente que um ser investido apenas de poder moral” (Ibidem, XVII-54, p. 338).

No entender de Kardec, Jesus foi a “segunda revelação de Deus” (E.S.E., cap I-6, p. 59) e que veio em missão divina nos ensinar a elevada moral evangélica. Levando em conta este conceito, não se pode admitir que Jesus tenha em algum momento faltado com a verdade. Logo, Suas palavras têm uma significativa importância para o Espiritismo. Necessário esclarecer que a vinda do Senhor e o conseqüente “resgate” dos seus são promessas bastante claras: “Eu virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”. As vezes em que Jesus falou em parábolas foi para transmitir através delas uma realidade espiritual, e não uma inverdade. O arrebatamento da igreja, incompatível com a teoria da reencarnação, não é uma palavra figurativa. Jesus levaria para Si pessoas que ainda não completaram o ciclo de encarnações? Como ficariam na vinda de Jesus os espíritos ainda sujeitos a novas vidas corpóreas para expungir suas impurezas? A verdade do Cristianismo é que os que morreram em Cristo estão salvos; não dependem de sacrifícios pós-morte (Lc 16.22; cf. 1 Ts 4.16-17).

Jesus possui “apenas poder moral” e por isso teria criado um quadro majestoso, imaginário e irreal de Seu retorno? Vamos ver se o Seu poder é assim limitado: Ele andou sobre as águas; transformou água em vinho; curou leprosos, cegos e paralíticos; perdoou pecados; multiplicou pães e peixes; expulsou demônios; predisse sua própria ressurreição ao terceiro dia, e ainda afirmou que “todo o poder me é dado no céu e na terra” (Mt 28.18).

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O Espiritismo à luz das Escrituras

Autor: Walter Andrade Campelo

Introdução

Espiritísmo
O Espiritismo é tido como uma das mais antigas religiões existentes. Resultado do desejo humano de obter informações sobre a vida além-túmulo, bem como da vontade de entrar em contacto com entes queridos que já faleceram.
Espiritismo moderno
O Espiritismo moderno baseia-se em grande parte na obra de Léon Hippolyte Dénizart Rivail, que em 30 de abril de 1856 assumiu o pseudônimo de 'Allan Kardec', por acreditar ser ele uma reencarnação de um poeta celta com este nome.
Publicou no ano seguinte o "Livro dos Espíritos", e caracterizou-se por introduzir no Espiritismo a idéia da reencarnação. Em 1864 publicou o "Evangelho Segundo o Espiritismo".
Afirmações Espíritas
  1. Possibilidade de comunicação com entidades espirituais desencarnadas.
  2. Crença na reencarnação, nos purificando pelo sofrimento e pelas boas obras que praticamos, até atingirmos a salvação.
  3. Crença em que nada é fortuito e que não podemos escapar às conseqüências de nossos atos.
  4. Crença na pluralidade de mundos habitados. Sendo a Terra planeta de expiação.
  5. O progresso pessoal depende unicamente do próprio indivíduo, e acumula-se de encarnação em encarnação.
  6. Deus embora existente é inacessível.
  7. O contato com Deus é feito através de "Guias", ou espíritos que se manifestam através de "Médiuns", podendo assim ajudar-nos.
  8. Jesus Cristo não é Deus, é uma entidade muito evoluída que veio a este mundo.

O que as escrituras tem a dizer sobre estas afirmações?

A Bíblia
Primeiro creio ser importante definir que a Bíblia foi Divinamente inspirada, sendo portanto merecedora de confiança quanto às suas afirmações e isenta de erros:
  • II Pedro 1:20-21 - sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.
  • II Timóteo 3:16 - Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;
Torna-se também importante ressaltar que o estudo bíblico é vital para o perfeito entendimento das coisas espirituais:
  • Atos 17:11 - Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diáriamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim.
  • I Pedro 2:2 - desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação.

Revelações das Escrituras

1.
É possível o contacto com os mortos?
  • Jó 7:9-10 - Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais.
  • Eclesiastes 9:5-6 - Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
  • Eclesiastes 12:7 - e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.
É permitido que se tente o contato com os mortos?
  • Levítico 20:6 - Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.
  • Deuteronômio 18:10-11 - Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
  • Isaías 8:19-20 - Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos? A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva.
  • I Timóteo 4:1-2 - Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada.
Como podemos ver, a prática do contacto com mortos (ou a sua tentativa) é contrária aos ensinamentos das Escrituras. Devemos então definir qual seria a "fonte" de informações utilizadas pelos espíritas para a definição de suas doutrinas:
- Que alguma informação chega ao médium não se deve duvidar. Mas, como os próprios espíritas confirmam, vez por outra os médiuns estão sujeitos ao controle de maus espíritos, chegando a haver reações físicas dolorosas.
Os sintomas são os mesmos apresentados, nos dias de Jesus, por pessoas possuídas por demônios, qual sejam: prostração, espuma pela boca e outros fenômenos similares.
Sendo assim, e partindo do princípio de que a Bíblia refuta completamente a possibilidade de contato com pessoas falecidas, devemos crer que os espíritas entram em contato inconscientemente com espíritos malignos (demônios).
Mas, como então explicar as vezes em que o médium afirma estar em contato com um espírito benigno? - As escrituras nos mostram que homens podem adorar a demônios sob a aparência de "deuses":
  • Deuteronômio 32:17 - Ofereceram sacrifícios aos demônios, não a Deus, a deuses que não haviam conhecido, deuses novos que apareceram há pouco, aos quais os vossos pais não temeram.
  • I Coríntios 10:20 - Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.
Assim, pode-se afirmar que muitos dos fenômenos espíritas resultam de capacidades da alma humana ainda pouco estudadas, mas, nos outros casos são resultantes da acção de demônios (aparentes ou disfarçados), e nunca  espíritos  de pessoas já falecidas.
 
2.
Existe reencarnação?
  • Hebreus 9:27-28 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Qual o destino dos que morrem?
  • Mateus 13:38-43 - o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos. Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.
O objetivo da reencarnação é o aperfeiçoamento do indivíduo através de sucessivas vidas, nas quais este passaria por sofrimentos (pagando assim pecados cometidos nesta vida ou em vidas passadas), e através de obras de caridade seria levado a um "plano superior".
Está claro na Bíblia a impossibilidade de salvação pelas obras, a salvação somente pode ser alcançada mediante a fé em Jesus Cristo como Salvador:
  • João 1:12 - Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;
  • João 3:16-18 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
    Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
  • João 5:24 - Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.
  • Isaías 64:6 - Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia;
  • Romanos 3:10-12 - como está escrito: Não há justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
  • Romanos 3:23-28 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé, concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
  • Efésios 2:8-9 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Sendo assim, qualquer tentativa de se salvar por outros meios que não a fé em Jesus como Salvador são infrutíferas, se não o fossem, tornariam inútil e sem sentido o sacrifício que Cristo fez na cruz para nos salvar, e não é razoável nem aceitável tachar a obra de Deus como "inútil e sem sentido".
 
3.
A Bíblia é clara quando afirma que uma vez que se aceite a Jesus como Salvador os seus pecados serão justificados, sem necessidade de qualquer acção complementar, até porque uma acção complementar seria admitir que o trabalho de Deus na pessoa de Jesus Cristo foi incompleto.
  • João 3:16-18 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
  • João 5:24 - Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.
Nada que façamos por nós mesmos terá valor como obra de salvação. Somente o sacrifício vicário de Jesus é suficiente para nos redimir dos nossos pecados.
  • Efésios 2:8-9 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.
4.
Esta crença define que planetas habitados estão em fases diferentes de "evolução", e que conforme o indivíduo evolui renascerá em planetas com uma condição de vida superior. A Terra neste caso é um planeta de expiação, ou seja, de castigo para os que nela habitam, permitindo assim que os pecados cometidos possam ser pagos.
A Bíblia nos ensina claramente que há apenas dois destinos para o ser humano que morre: céu e inferno. Não existem estágios intermediários, ou o ser humano se salva crendo em Jesus ou é condenado por rejeitá-lo.
  • João 3:18 - Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
5.
Como ficou claro pelas passagens referenciadas acima, não há qualquer possibilidade de um indivíduo progredir espiritualmente sem que primeiro aceite a Jesus como Salvador e Senhor. É esta aceitação que torna este indivíduo pronto para realizar boas obras.
  • Tiago 1:17-18 - Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Segundo a sua própria vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.
  • João 6:28-29 - Perguntaram-lhe, pois: Que havemos de fazer para praticarmos as obras de Deus? Jesus lhes respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
6.
Esta crença em parte é verdadeira, pois, não podemos chegar directamente a Deus. O pecado impõe uma barreira intransponível entre o ser humano e Deus.
  • Romanos 3:23 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Mas, justamente para trazer-nos novamente a Deus é que Jesus foi enviado, esta era precisamente a sua missão:
  • João 3:16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
  • João 1:12 - Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;
7.
O único caminho para Deus é crer em Jesus, não há como encontrar a Deus através de quaisquer espíritos "guias". Isto fica bem claro nas palavras de Jesus:
  • João 14:6 - Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
8.
É Jesus Deus, ou não?
  • João 1:1-3 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
  • João 1:14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.
  • Êxodo 3:14 - Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
  • João 8:57-58 - Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU.
  • Isaías 9:6 - Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.
  • Mateus 1:23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.
  • João 10:30 - Eu e o Pai somos um.
  • Filipenses 2:10-11 - para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
  • I João 5:20 - Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Não se pode negar que Jesus foi um ser humano, mas foi um ser humano de natureza única: Jesus Cristo é o Filho de Deus que se fez carne para nos representar junto ao Pai, e como homem sofreu e morreu pelos nossos pecados. Portanto, não se pode negar também a sua divindade, o que fica claro pelas passagens acima.
 
Conclusão
Não nos é possível aceitar a tese defendida pelos espíritas à luz das Escrituras Sagradas, posto que sua tese é completamente contrária a tudo que a Bíblia ensina.

Assim em hipótese alguma podemos nos deixar guiar por espíritos:
  • I João 4:1-3 - Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo.
O espiritismo é um movimento capaz de atrair e enganar a milhões de pessoas e conduzi-las diretamente ao obscurantismo e por fim às trevas eternas. Sua tese é tão desastrosa do ponto de vista cristão, que muitos dos que já abraçaram o movimento são completamente avessos ao Cristianismo, ou a qualquer tentativa de salvação de sua alma.
Mas, cabe ainda a súplica para que estas pessoas arrazoem sobre a verdade Bíblica e vejam que a salvação segue por um outro caminho, a saber:
 
A Salvação
Quem é bom?
  • Romanos 3:10 - como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Quem é pecador?
  • Romanos 3:23 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Como o pecado veio ao mundo?
  • Romanos 5:12 - Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.
Qual o preço de Deus para o pecado?
  • Romanos 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Jesus nosso Senhor.
Como nos livramos da condenação do pecado?
  • Romanos 5:8 - Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
  • Romanos 10:13 - Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
  • Romanos 10:9-11 - Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será confundido.
O que fazer para receber Jesus Cristo como Salvador?
  • I João 1:8-10 - Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Como posso saber que estou salvo?
  • I João 5:10-13 - Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê, mentiroso o faz, porque não crê no testemunho que Deus de seu Filho dá. E o testemunho é este: Que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna.

Muitas mentiras... Uma verdade!

O Espiritismo remota aos tempos mais antigos da Humanidade. Tomámos conhecimento dele através dos escritos da Bíblia, com as advertências dos profetas de Deus para que não nos envolvamos com esta prática, pois ela  é contrária à Palavra de Deus. Os povos que adoravam a deuses estranhos e que não seguiam os ensinos dados por Deus, eram usuários deste costume. Foi para que os adoradores do Verdadeiro Deus não se envolvessem com eles que Moisés falou:

"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações."

"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;"

"Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;"

"Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." (Dt 18:9 a 12)

O espiritismo é uma das heresias que mais cresce no mundo de hoje, e está enraizada em quase todas as religiões, principalmente naquelas relacionadas à Nova Era. O espiritismo é o mais antigo engano religioso que já surgiu. Porém, em sua versão moderna, começou no século XIX, ou pouco antes. Houve um avivamento, ou um ressurgimento, com um facto que aconteceu com uma família, na América do Norte, em Hydesville (Nova Iorque), em 1848.
Esta família eram os Fox. O casal tinha duas filhas,  (Margaret), de 14 anos, e (Kate), de onze, que foram protagonistas de  factos que deram origem ao espiritismo actual.
Em meados de Março de 1848, começaram a ouvir-se golpes nas portas e objectos que se moviam de um lugar para outro, sem o auxílio de mãos e que assustavam as crianças. Às vezes, a vibração era tãogrande que sacudia as camas. Finalmente, na noite de 21 de Março de 1848, a jovem Kate desafiou o poder invisível e repetiu o barulho como um estalar de dedos. O desafio foi aceito e, cada estalar de dedos era repetido pelo invisível, o que surpreendeu toda a família. Dessa forma  estabeleceu-se contato com o mundo invisível, e a notícia alastrou-se a outras partes, admitindo-se que tais espíritos eram dos mortos.


Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, propagou-se o espiritismo por toda a América do Norte e na Inglaterra. Na época, outros países da Europa também foram visitados, com sucesso, pelas espíritas norte-americanas. As irmãs Fox passaram à História como as fundadoras do Espiritismo moderno.

Na França, o figura máxima que deu força ao espiritismo, é conhecida pelo nome de Allan Kardec. Chamava-se Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon, em 3 de Outubro de 1804. Era formado em letras e ciências, doutorando-se em medicina. Estudou com Pestalozzi, de quem se tornou fiel discípulo e cujo sistema educacional ajudou a propagar. Rivail tomou conhecimento de algo extraordinário que acontecia no momento, e que causava um grande alvoroço na sociedade francesa: o fenómeno das mesas girantes e falantes, que afirmavam ser, um resultado da intervenção dos espíritos. A princípio ele não acreditou e rejeitou esta idéia, por a considerar absurda. Porém, assistiu a uma reunião na casa da Sra. Plainemaison, onde presenciou fenómenos que o impressionaram profundamente, como ele próprio relatou depois.
Daí, foi um passo para manter contato com os espíritos que o orientaram a escrever e a codificar os seus ensinos. Kardec dizia que havia recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de Abril de 1856. Um ano depois, publicou "O Livro dos Espíritos", que contribuiu para propagação desta "doutrina".

Dotado de inteligência e inigualável sagacidade escreveu outros livros que deram mais força ao espiritismo. O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, O Céu e o Inferno, e, O Livro dos Médiuns. Foi ele o introdutor no espiritismo da idéia da reencarnação. Fundou "A Revista Espírita", periódico mensal editado em vários idiomas. Rivail (Allan Kardec) morreu em 1869.

O Conceito de Deus no Espiritismo

A doutrina espírita acerca de Deus é ambígua, ora assume aspectos deístas, ora aspectos panteístas, ora se confunde com a doutrina do Deus do Cristianismo histórico. Os autores espíritas parecem não conseguir estabelecer um consenso sobre esse assunto de vital importância. Até mesmo nas obras de um único autor encontramos contradições flagrantes. Sobre as qualidades de Deus, Allan Kardec define:

"Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom". (O Livro dos Médiuns, cáp. I, 13)

Mas, depois, definindo a alma, nega a sua imaterialidade, e alega que o imaterial é o "nada", ao passo que a alma é alguma coisa. Diante disto, sabendo nós que Deus é Espírito, será que o espiritismo acredita que Deus é nada?

A fim de explicar a existência de Deus, Allan Kardec,  valeu-se de um argumento clássico do deísmo: "não há efeito sem causa". De acordo com o conceito deísta, Deus teria criado o universo e depois retirou-se dele, deixando-o entregue à acção das leis físicas que, desde então, governam, como se o universo fosse um grande relógio. No Capitulo II, item 19, da "A Gênese", lemos o que são atributos de Deus:

 

"Deus é, pois a suprema e soberana inteligência; é único, eterno, imutável, imaterial, todo poderoso, soberanamente justo e bom, infinito em todas as suas perfeições, e não pode ser outra coisa".

 

Esta concepção concorda com o que o Cristianismo histórico reconhece como alguns dos atributos divinos. Porém, o facto de uma determinada religião ou seita ter pontos em comum com o Cristianismo Bíblico, não é suficiente para a qualificar como cristã. Embora o conceito espírita de Deus tenha nuances deístas e, ao mesmo tempo, uma certa semelhança com a doutrina bíblica, é inegável que ela às vezes também possui um forte sabor panteísta. Senão, vejamos o que León Denis escreveu:

 

"Deus é a grande alma universal, de que toda alma humana é uma centelha, uma irradiação. Cada um de nós possui, em esta latente, forças emanadas do divino foco." (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, 5a. ed., pág. 246).

 

Conceito totalmente panteísta! Noutro lugar, Denis faz as seguintes assertivas acerca de Deus e da sua relação com o universo (conceitos também panteísta):

 

"Deus é infinito e não pode ser individualizado, isto é, separado do mundo, nem subsistir à parte... [Deus é o] Deus imanente, sempre presente no seio das coisas [sendo que] o Universo não é mais essa criação, essa obra tirada do nada de que falam as religiões. É um organismo imenso animado de vida eterna... o eu do Universo é Deus." (Léon Denis, Depois da Morte, pág. 114, 123, 124 e 349).

 

Entretanto a Palavra de Deus (a Bíblia), refuta com veemência estes ensinos. Façamos um rápido confronto doutrinário, em conformidade com a inspiração bíblica:

Deus é um ser pessoal: "Ele é um ser individual, com autoconsciência e vontade, capaz de sentir, escolher e ter um relacionamento recíproco com outros seres pessoais e sociais." (Millard J. Erickson, Christian Theology, Baker Book House, Grand Rapids, 1986, p. 269).

Citaremos a seguir algumas provas bíblicas da personalidade de Deus:

a) Ele fala: "E disse Deus: Haja luz; e houve luz." (Génesis 1:3)

"Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,"

"A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo." (Hebreus 1:1 e 2)

b) Ele tem emoções (sentimentos):

Misericórdia: "Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade."

"Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." (Salmos 103:8 e 13)

Amor: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1João 4:8)

"E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (Romanos 5:5)

Ele tem vontade própria: "Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou." (Salmos 115:3)

•Deus é transcendente e imanente e também distinto de sua criação: A Bíblia mostra claramente que Deus não é um ser distante, que teria criado o universo e que depois se ausentou dele, como pensa o deísmo.

"Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão," (Salmos 104:14)

"Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos." (Mateus 5:45)

Pode-se ver, assim, que Ele está presente na criação, tem interesse nela e cuida dela, principalmente do homem, criado à sua imagem e semelhança.

Transcendência: "Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado." (1Reis 8:27)

Imanência: "Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR." (Jeremias 23:24)

"ASSIM diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso?" (Isaías 66:1)

Cristo no Espiritismo

Para falarmos na Divindade de Jesus Cristo, temos de falar também no assunto da Trindade, pois estas teses são básicas do Cristianismo bíblico e histórico, e fazem parte do fundamento doutrinário que o distingue de todas as demais religiões e também da maioria das seitas pseudo-cristãs. O espiritismo, em geral, através das suas autoridades exponênciais, negam tanto a Trindade, quanto a Divindade de Jesus. Isto porque, em sua tentativa de oferecer ao homem um sistema religioso de auto-salvação, isto é, em que ele se salva pelos seus próprios méritos, excluem e negam a existência do Deus Triúno. Entretanto, a revelação bíblica aponta para a impossibilidade de o homem efectuar sua própria salvação, e mostra como o próprio Deus se encarnou para tornar possível ao homem o acesso ao seu Criador. No próximo item examinaremos a doutrina da salvação, do ponto de vista bíblico, em confronto com plano de salvação do espiritismo.

Grande parte dos escritores espíritas assumem uma posição frontalmente contrária à crença na Trindade. Para eles, Deus é um ser monopessoal, existindo em forma de uma só pessoa, o Pai, negam que o Filho seja Deus e até rejeitam a existência do Espírito Santo como ser pessoal. O Jornal Espírita de Março de 1953 respondendo à pergunta sobre se há mais de uma pessoa em Deus, declara o seguinte:

 

"Não; a razão nos diz que Deus é um ser único, indivisível; que o Pai celeste é um só para todos os filhos do Universo". (Jornal Espírita, Rio de Janeiro, março 1953, p. 4)

 

A Bíblia, a Palavra de Deus, revela-nos um Deus triúno, isto é, um Deus eternamente subsistente em três pessoas, iguais entre si em natureza, essência e poder.
Muitos usam as passagens seguintes para dizer que Deus é um só, ou seja, uma unidade absoluta:

"Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." (Deuteronómio 6:4)

"Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." (Isaías 43:10)

"Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças;" (Isaías 45:5)

"Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro." (Iaías 45:6)

Essas passagens bíblicas afirmam claramente a unidade de Deus e demonstram que a natureza divina é indivisível. Poderíamos acrescentar outras passagens para reforçar esse aspecto da natureza de Deus. Entretanto, devemos levar em consideração que, muitas vezes, as Escrituras, principalmente no Antigo Testamento, apresentam determinadas realidades como sendo constituídas de uma unidade composta.

Por exemplo: o casamento. A Bíblia diz que "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Génesis 2:24). É evidente que a unidade constituída por marido e mulher é uma unidade composta e não uma unidade simples ou absoluta. Da mesma forma, pode-se dizer que há no Antigo Testamento muitas evidências de que a unidade de Deus é uma unidade composta, como é indicado por muitas passagens, que revelam uma pluralidade de pessoas na Divindade. No Novo Testamento, por sua vez, a doutrina da Trindade é apresentada com clareza. (Para melhor compreensão, ver "A TRINDADE" que será postada a seguir)

O espiritismo não só nega a Divindade de Jesus,  como defende a tese de que, quando Ele ressuscitou, o seu corpo não era real, de carne e ossos, mas fluídico, dando apenas a impressão de real.

Léon Denis, seguindo a mesma linha de pensamento de Kardec, segundo a qual Jesus teria sido mero homem e elevado à categoria de Deus por seus seguidores. Diz :

 

"Com o quarto Evangelho e Justino Mártir, a crença cristã efetua a evolução que consiste em substituir a idéia de um homem honrado, tornado divino, a de um ser divino que se tornou homem. Depois da proclamação da divindade de Cristo, no século IV, depois da introdução, no sistema eclesiástico, do dogma da Trindade, no século VII, muitas passagens do Novo Testamento foram modificadas, a fim de que exprimissem as novas doutrinas."

Assim se expressa Roustaing quanto à natureza do corpo de Jesus:

"A presença de Jesus entre vós, durante todo aquele lapso de tempo, foi, com relação a vós outros, uma aparição espírita, visto que, pelas suas condições fluídicas, completamente fora dos moldes da vossa organização, seu corpo era harmônico com a vossa esfera, a fim de lhe ser possível manter-se longo tempo sobre a Terra no desempenho da missão com que a ela baixara."


Não queremos aqui negar que Cristo veio em plena humanidade, pois a Bíblia afirma reiteradas  vezes a plena humanidade do Filho de Deus. O apóstolo João condenou os ensinos gnósticos de sua época, que entre outros ensinos negavam que Jesus tivesse vindo em carne, dizendo que o seu corpo humano era mera aparência. Diz o apóstolo:

"AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1João 4:1)

"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;" (1João 4:2)

Quanto ao corpo de Jesus, vejamos o que o relato bíblico nos diz:

"Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (Lucas 24:39)

Embora o corpo ressuscitado de Jesus tivesse propriedades extraordinárias, como a capacidade de materializar-se e desmaterializar-se:

"Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes." (Lucas 24:31)

"E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco." (Lucas 24:36)

Tinha também a propriedade de entrar em ambientes fechados:

"Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco." (João 20:19)

Apesar das características acima, seu corpo era constituído de carne e ossos:

"Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (Lucas 24:39)

Embora não seja nossa intenção aprofundarmo-nos num estudo sobre a humanidade de Jesus, acrescento que Cristo experimentou sentimentos e necessidades humanos não pecaminosos, como:

Cansaço: "E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta." (João 4:6)

Sede: "Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede." (João 19:28)

Fome: "E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;" (Mateus 4:2)

Quanto à divindade de Cristo, o testemunho das Escrituras é plenamente reconhecido. Tanto os espíritas quanto os Testemunhas de Jeová, negam a divindade de Cristo.
 

Plano de Salvação do Espiritismo

O espiritismo ensina que o homem, através de sucessivas reencarnações, pelos seus próprios esforços, e pela prática das boas obras, se vai aprimorando a si mesmo, sem necessidade do sacrifício vicário de Jesus Cristo.

A Bíblia diz-nos que a nossa salvação é obra divina; o espiritismo diz que é esforço humano.

A Bíblia diz que o sofrimento de Cristo visa a nossa expiação; o espiritismo diz que Jesus foi mero espírito adiantado, que nos serve apenas de exemplo.

A Bíblia diz que o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado e que o Espírito Santo nos ensina toda a verdade; o espiritismo, ignora a Trindade Divina, reduz toda a expiação à obra dos "espíritos" - os espíritos dos mortos, que nos orientam e aconselham, e o espírito de Cristo, que, tendo alcançado um nível superior, não obstante se encarnou para servir como exemplo. Sobre a graça, diz Kardec:

 

"... se fosse um dom de Deus, não daria merecimento a quem a possuísse. O espiritismo é mais explícito, porque ensina que quem a possui a adquiriu pelos próprios esforços em suas sucessivas existências, emancipando-se pouco a pouco das suas imperfeições." (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, IV, XVII)

 

Que contradição com as Escrituras! Deus não nos salva com base em quaisquer méritos pessoais nossos, mas unicamente por sua graça:

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." (Romanos 3:23 e 24)

 

O ensino espírita segundo o qual "Fora da caridade não há salvação" identifica a salvação com a prática de boas obras. Entretanto, as boas obras não salvam, nem ajudam ninguém a salvar-se. Paulo afirma em Efésios:

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" (Efésios 2:8 e 9)

Ele declara que fomos criados em Cristo para as boas obras:

 

"Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas." (Efésios 2:10).

 

Portanto, não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras.

As boas obras são o resultado da nossa fé em Cristo, pois quando nos tornamos novas criaturas, mediante a fé nele, abandonamos as práticas más e nos voltamos para a prática do bem.

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2Coríntios 5:17)

Logo, as boas obras são a manifestação do amor que a pessoa tem a Deus. A Bíblia mostra-nos claramente que todo o problema do homem é motivado pelo pecado, pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Deus ama os pecadores, porém o pecado separa o homem de Deus:

"EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agrafado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (Isaías 59:1-2)

O homem nada pode fazer para alcançar justificação diante de Deus. O sofrimento e as boas obras, como apregoa o espiritismo, jamais serão suficientes para vencer a distância que o separa de Deus, pois, como expressou o profeta Isaías,

"... todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam." (Isaías 64:6)

O estado do homem é profundamente desesperador, porém não irremediável, "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

Jesus Cristo veio ao mundo com objetivo específico de "dar a sua vida em resgate de muitos" (Marcos 10:45)

Cristo Ofereceu-Se a Si mesmo a Deus pelos nossos pecados, para que possamos obter a salvação:

"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;" (1Pedro 3:18)

"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados." (1Pedro 2:24)

Que contraste com o que ensina o espiritismo! Vejamos o que escreveu Léon Denis ao negar o valor do sacrifício de Cristo em nosso lugar:

"Não; a missão do Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo. É o que os espíritos, aos milhares afirmam em todos os pontos do mundo".


Percebe-se aqui uma contundente tentativa de negar o valor da obra expiatória de Cristo na cruz. Ao dizer que o sangue, "mesmo de um Deus", não poderia resgatar ninguém, Denis está, implicitamente, mais uma vez, a negar a divindade de Jesus, a qual, como vimos, é afirmada pelas Escrituras.
O conceito espírita de salvação é aquele que a Bíblia chama de "outro evangelho". Ele é tão contrário ao caminho da salvação de Deus que a Escritura o colocou sob a maldição divina:

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." (Gálatas 1:6 a 8).

A salvação vem unicamente pela graça (favor imerecido) de Deus, e não por qualquer coisa que a pessoa possa fazer para ganhar o favor de Deus, ou pela sua rectidão pessoal.

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". (Efésios 2:8 e 9).

A Bíblia no Espiritismo

O espiritismo nega textualmente a inspiração divina da Bíblia, ensina que o registo bíblico não deve ser tomado literalmente. Eis o que Kardec diz a respeito das Escrituras:

"A Bíblia contém evidentemente narrativas que a razão desenvolvida pela ciência, não poderia aceitar hoje em dia; igualmente, contém fatos que parecem estranhos e repugnantes, porque se ligam a costumes que não são adotados... A ciência, levando suas investigações até a entranhas da terra, e à profundeza dos céus, tem pois demonstrado de modo irrecusável os erros da Gênese mosaica tomada à letra, e a impossibilidade material de que as coisas se hajam passado tal com estão relatadas textualmente... Incontestavelmente, Deus, que é todo verdade, não pode induzir os homens ao erro, nem consciente, nem inconscientemente, pois então não seria Deus. E, pois, se os fatos contradizem as palavras que a ele são atribuídas, necessário se torna concluir, logicamente, que ele não as pronunciou, ou que elas foram tomadas em sentido diverso... Acerca desse ponto capital, ela [a ciência] pôde, pois, completar a Gênese e Moisés, e retificar suas partes defeituosas." (Allan Kardec, A Gênese, IV, 6, 7, 8 e 11).

Léon Denis, outra autoridade do espiritismo, expressa-se assim sobre o valor da Bíblia;

"... não poderia a Bíblia ser considerada "a palavra de Deus" nem uma revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação de narrativas históricas ou legendárias, de ensinamentos sublimes, de par com pormenores às vezes triviais". (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, FEB, São Paulo, s.d., 7a. ed., pág. 267).

Assim, o espiritismo, através das suas maiores autoridades, nega a revelação divina encontrada nas Escrituras, relegando-as ao nível de uma mera compilação de factos históricos e lendários. É curioso, entretanto, que querendo dizer-se cristão, o espiritismo frequentemente lance mão das Escrituras, citando-as quando lhe convém.
Isto significa que para os espíritas não faz diferença se a Bíblia é ou não a Palavra de Deus - desde que possam usá-la quando desejam dar à sua crença uma aparência cristã, ou seja, citando passagens isoladas que parecem dar apoio à teorias espíritas. Quando, porém, o ensino claro das Escrituras refuta essas mesmas teorias, dizem então que elas não são a inerrante Palavra de Deus pela qual devemos testar o que cremos. Portanto, o espiritismo não é uma religião cristã, pois nega a inspiração do Livro que é a base do cristianismo, assim como os seus ensinos. Com o que concorda o escritor espírita Carlos Imbassy, quando escreveu:

"O espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras... a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome - Espiritismo." (Carlos Imbassy, À Margem do Espiritismo, p. 126)

Conclusão

Pelo exposto, diante das evidências da Palavra de Deus, sigamos os seus ensinos, pois ela, positiva e enfaticamente, condena o espiritismo e proscreve-o em todas as suas formas, tanto antigas como modernas.
Não podería concluir este trabalho, sem informar a verdadeira identidade dos espíritos do espiritismo. Não resta dúvida que seres espirituais fazem suas aparições e manifestam seus poderes nas sessões espíritas. O que desejamos saber é quem são esses seres desencarnados, que vêm ao nosso mundo por convite especial ou invocação dos médiuns.

 

Os mortos podem comunicar com os vivos?


Para responder a esta e às perguntas que se seguem, apenas as Sagradas Escrituras, a revelação máxima da vontade de Deus, esclarecem com autoridade essa questão, dando-nos a verdadeira e plena satisfação de ter encontrado a resposta.
Gostaria que você lesse no evangelho de Lucas, a parábola do rico e Lázaro, que se encontra no capitulo 16, versículos de 19 a 31. Nesta passagem vemos claramente que os mortos não podem e não tem permissão para se comunicarem com os vivos. Demos ênfase ao versículo 26: "E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá." (Lucas 16:26)
Não encontramos em nenhum lugar das Escrituras um só indicio de que o homem, em seu estado actual, possa ter qualquer tipo de relação com os espíritos dos mortos. Pelo contrário, como vimos, o Senhor tem "as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18) e só Ele tem poder para fazer sair dali os espíritos, o que fará nas duas únicas ocasiões, ou seja, na primeira ressurreição para os santos (1 Ts 4:16) e na ressurreição do juízo para os perversos (João 5:29). Enquanto aguardamos esses eventos, o espírito dos crentes que já morreram está com o Senhor, "ausente deste corpo e presente com o Senhor" (2 Coríntios 5:8); eles partiram para estar com Cristo (Filipenses 1:23), mas os espíritos dos perversos estão "em prisão"  (1 Pedro 3:19), motivo pelo qual não têm a liberdade de sair quando são "chamados".

Se não resta dúvida que no espiritismo se entra em contato com poderes sobrenaturais, com espíritos e forças extra-humanas e extraterrenas, capazes de manifestações surpreendentes, e se esses espíritos, segundo os ensinos das Escrituras, não pertencem aos mortos, então quem são eles? Qual é a sua história? Qual é a sua missão? Onde é que eles habitam? Quem são eles?


A Bíblia fala-nos de seres espirituais, invisíveis aos homens, que algumas vezes se materializam e exercem poderes sobrenaturais. Tais forças espirituais compõem-se de duas classes: a de seres bons, chamados de anjos, a quem Deus usa para protecção e auxílio ao homem, e a de seres [anjos] maus, que se tornaram assim voluntariamente, afastaram-se do plano original de Deus e tomaram parte num movimento de rebelião contra o governo de Deus.
Os anjos são seres espirituais criados por Deus, conforme está escrito: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele." (Colossenses 1:16)  As Escrituras afirmam que os anjos são uma ordem de seres mais elevada do que os homens: "Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste." (Salmos 8:5)

Qual é a sua missão?

Sabemos que existem duas categoria de anjos: os bons e aqueles que se tornaram maus.
Os bons tem como missão ajudar o homem. São chamados na Bíblia "espíritos ministradores" ou mensageiros." Deus envia-os para socorrer a humanidade em diferentes circunstâncias da vida. Os anjos tem agido de modo maravilhoso em diferentes ocasiões, algumas vezes assumindo a forma humana, a fim de proteger a crianças e adultos. As Escrituras contêm muitas histórias de tais ocasiões.
É bastante conhecida esta passagem que afirma esta realidade: "O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra." (Salmos 3) Também é bastante conhecido o relato do acontecido com Daniel: "O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano." (Daniel 6:22)  Então, se os espíritos não são os mortos que voltam, podem ser os anjos bons?

A resposta é definitivamente não, pela simples razão de que os espíritos que aparecem nas sessões são mentirosos. Afirmam ser os espíritos de seres humanos mortos, e  ao dizer isto proferem uma falsidade. Consequentemente, não podem ser anjos de Deus. Os anjos, como Deus, não mentem. O próprio espiritismo admite que alguns dos espíritos são mentirosos. Allan Kardec assevera que:

"os espíritos enganadores não tem escrúpulos em se abrigarem sob nomes que tomam emprestado, para fazerem aceitar suas utopias". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, IDE, Introdução II, p. 12)

 

Mais adiante ele diz: "O espiritismo vem revelar uma outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios que da Terra, passaram para a erradicidade, e se adornam com nomes veneráveis para procurar, graças à máscara com a qual se cobrem, recomendar idéias, freqüentemente, as mais bizarras e as mais absurdas." (Idem, cáp. XXI, pág. 261).


Segundo as Escrituras, não somente alguns dos espíritos são mentirosos, como afirma Kardec, mas todos o são, porque mantêm a falsidade e procuram passar por quem não são. A única coisa que nos resta é identificar tais espíritos com as potências do mal, as quais Paulo chama "hostes espirituais da maldade". Mas de onde vêm? Quem as criou? Pode um Deus perfeito e perfeitamente bom criar seres vis e enganadores?

Qual é a sua história? (A origem do mal)

Segundo o espiritismo:

"O mal, sendo o resultado das imperfeições do homem, e o homem, sendo criado por Deus, Deus, dir-se-á, se não criou o mal, pelo menos a causa do mal; se houvesse feito o homem perfeito, o mal não existiria". (Allan Kardec, A Gênese, cáp. III, item 9).

Em outras palavras, o espiritismo diz que Deus,  "se não criou o mal, pelo menos (criou) a causa do mal". No parágrafo seguinte desta citação encontramos:

 

"Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente, ao bem".

Deus criou o homem perfeito - sem pecado. O relato bíblico diz-nos que o homem foi criado "à sua imagem, conforme a sua semelhança" (Ver Génesis 1:26 e 27). Deu também ao homem livre arbítrio, ou seja, a capacidade de resolução que depende só da vontade. Colocou a sua obediência à prova quando disse:

 

" De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Génesis 2:16 e 17).

Bem sabemos o final desta história. O homem desobedeceu a Deus e começou toda a sua desgraça. (Ver Gnénesis 3) Esta foi a história do pecado, a origem do pecado entre os homens. E a origem do mal? Onde teve seu princípio? Foi com a queda do homem? Certamente que não. A sua origem deu-se muito antes da criação do homem.
Deus jamais criou o diabo ou os demónios. Deus criou seres perfeitos e bons, com poder de escolher livremente:


"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas." (Ezequiel 28:14)


"Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti." (Ezequiel 28:15)


"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti." (Ezequiel 28:17)


Deus criou um ser de exaltada beleza, de absoluta perfeição, com um poder maravilhoso. Mas a inveja, o orgulho e a ambição egoísta corromperam a sua santidade. No Antigo Testamento, encontra-se registada a triste história daquele que uma vez fora o ser mais exaltado do universo:


"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." (Isaías 14:12 a 14)


A soberba e a ambição comrromperam-no. Quis ser semelhante a Deus. Ao iniciar a sua rebelião contra Deus, foi aviltado e expulso da sua magnífica morada, arrastando, na sua queda, um importante contingente de anjos que conseguira enganar. O capítulo 12 de Apocalipse menciona uma grande batalho no Céu. João fala-nos da visão que Deus lhe deu:

"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (Apocalipse 12:7-9)


Na sua queda, o diabo, satanás, a antiga serpente, aquele que fora Lúcifer (filho da alva), arrastou a terça parte dos anjos com ele:


"E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho." (Apocalipse 12:4)

 

São eles que estão por trás do espiritismo, o diabo e os seus anjos caídos!

Onde habitam?

Deixemos que a Palavra de Deus responda:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (Apocalipse 12:7-9)

Conclusão

As forças misteriosas que produzem as estranhas manifestações sobrenaturais nas sessõesdistinguem-se por três características, e a Bíblia atribui-as a Satanás e aos seus anjos - os demónios:
•São seres espirituais invisíveis, e só ocasionalmente se materializam, numa forma enganadora.

•São mentirosos, impostores, pois declaram ser espíritos de mortos, ao passo que a Bíblia afirma que os mortos não podem comunicar-se com os vivos e vice-versa.

Jesus Declara a respeito de Satanás: "Não há verdade nele; quando fala mentira, fala do que lhe é próprio; pois é mentiroso, e pai da mentira". (João 8:44)
Desde que foi lançado para fora do Céu com os seus anjos, o principal objectivo da sua existência tem sido enganar, seduzir, impelir os homens para a ruína, e opor-se a toda a verdade com respeito a sua própria natureza e à natureza de Deus. Os espíritos nas sessões mostram-se impostores porque declaram falsa identidade.


•São inteligências poderosas e capazes de realizar coisas impossíveis ao homem.

Investigações científicas têm provado que as manifestações espíritas são inexplicáveis na moldura de leis naturais conhecidas, e devem ser incluídas entre os fenómenos chamados em linguagem religiosa "milagres". Dizem as Escrituras que Satanás e os seus espíritos malignos agem "com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira". O apóstolo João disse:

"E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse." (Apocalipse 13:13-14)

Jesus advertiu a todos os cristãos:

"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mateus 24:24)


Muito embora tenhamos a mais sincera consideração pelos que activamente promovem o espiritismo, sentimo-nos obrigados a afirmar, com a autoridade da Bíblia, que o espiritismo tem origem satânica, e a sua prática não somente engana os homens, afastando-os do único caminho da salvação mediante o evangelho (que aponta para Jesus Cristo e seu sacrifício vicário), mas frequentemente perturba a alma, confunde as faculdades mentais e precipita o ser humano numa escravizante dependência dos espíritos, levando-o à desorientação e ao desespero.

É por isto que a Bíblia condena o espiritismo.

 acacp

Quer Saber o futuro, o que irá acontecer?

A única fonte fidedina sobre o que irá acontecer até o ao dia do Senhor, ou melhor, até Jesus Cristo voltar, é a Palavra de Deus!

   Sim, porque Ele vai voltar como Senhor!

   Para reinar com os salvos!

   Foi Ele quem o afirmou, não eu!

   No Evangelho de Mateus cap. 24, Jesus disse quais seriam os sinais da Sua volta e o que precisaríamos fazer para não sermos enganados por satanás.

   A cada dia aparecem novas "filosofias" que tentam escamotear a existência de satanás, vendendo um deus humano, uma força, algo, infinitamente bom segundo a sua concepção humana de Deus. Esquecem-se que Deus é soberano e que abomina o pecado, que eles dizem não existir porque assim não precisam de o deixar.

   Estamos a "um passo" do arrebatamento e aí sim, muitos vão reconhecer que "afinal aqueles loucos tinham razão" mas... Será tarde! Ouça, ou melhor, leia o que Jesus disse:

 

   Mateus 24

1 ¶ E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
2 Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.
3 E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
4 ¶ E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
9 Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
10 Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
14 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda;
16 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;
17 E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;
18 E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.
19 Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
20 E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;
21 Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
22 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
23 Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;
24 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
25 Eis que eu vo-lo tenho predito.
26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.
28 Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.
29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
32 ¶ Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
33 Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
36 Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
37 E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
39 E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
40 Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;
41 Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.
42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
43 Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
44 Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.

    

Cada um acredita no que quer, ou no que lhe dá jeito.

 Eu creio em Jesus Cristo!  

 

Maria Helena.

 Texto da Bíblia Sagrada

Comunicação com os espíritos

Ao falar do valor da alma, acima do valor do corpo, Jesus declarou:

"E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e corpo" (Mateus 10:28)


Ora, se devemos ter cuidado com o nosso corpo, se quando estamos doentes procuramos o melhor médico de que dispomos, não deveríamos, com muito mais atenção, cuidar da nossa alma que sobrevive à morte do corpo?

Mas não é isso que tem acontecido. A maioria das pessoas não se importa com o que possa acontecer com a sua alma depois da morte. Assim, adoptam certas crenças que as levarão a perder as suas almas e os seus corpos na geena eterna 

 

"E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo." Apocalipse 20:15
 

Evocação de mortos

Uma prática muito difundida no Brasil, e também em Portugal, é a mediunidade, ou seja, a suposta comunicação entre mortos e vivos por meio de um médium. Essa doutrina é ensinada por Allan Kardec (e muitos outros), conhecido como o codificador do Espiritismo. Os que conhecem essa doutrina e a analisam à luz da Palavra de Deus, declaram que, na verdade, não se trata de espíritos de mortos que se comunicam com os médiuns, mas, sim, de demónios que se manifestam nas sessões quando se evocam os espíritos.

Allan Kardec explica como se dá a evocação dos mortos:

“Em nome de Deus Todo-Poderoso, peço ao espírito de tal que se comunique comigo; ou, então, peço a Deus Todo-Poderoso permitir ao espírito de tal comunicar-se comigo... Não é menos necessário que as primeiras perguntas sejam concebidas de tal forma que a resposta seja simplesmente sim ou não, como, por exemplo: ‘Estás aí?’, ‘Queres responder-me?’, ‘Podes me fazer escrever?’” etc... (1)

Quem é quem?

Um grande problema aflige os espíritas: é possível identificar os espíritos que baixam nas sessões, evocados em nome de Deus? São eles realmente os espíritos das pessoas evocadas? Allan Kardec reconhece esse problema de grande importância para a validade da evocação. E declara:

“O ponto essencial temos dito: saber a quem nos dirigimos (2)”.

Segundo Kardec, “o ponto essencial” é identificar o espírito que fala pelo médium.

 Allan Kardec diz mais: “A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático.

"É impossível, com frequência, esclarecê-la, especialmente quando são espíritos superiores antigos em relação à nossa época. Entre aqueles que se manifestam, muitos não têm nome conhecido para nós, e, a fim de fixar nossa atenção, podem assumir o nome de um espírito conhecido que pertence à mesma categoria. Assim, se um espírito se comunica com o nome de São Pedro, por exemplo, não há mais nada que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um espírito do mesmo nível  por ele enviado." (3)

Assim, fica claro que não se pode identificar o espírito que se manifesta para dar notícias ou instruções. Kardec pergunta e os espíritos respondem: 


“Os espíritos protectores que tomam nomes conhecidos são sempre e realmente os portadores de tais nomes?”.

“Não. São espíritos que lhes são simpáticos e que muitas vezes vêm por ordem destes (4) ”.

Então, como é que fica uma pessoa convidada pelos espíritas, e levada pela saudade, que vai ao centro para ter notícias de um parente falecido, por exemplo: um pai, uma mãe, irmão ou irmã?

E o problema não é só esse. Ainda que o médium seja uma pessoa honesta e digna de toda a confiança, quem é que pode afirmar com segurança que o tal espírito que se manifesta por meio dele é o da pessoa evocada?

Como julgar se um espírito é fulano ou beltrano, como diz ser? Pode ser que seja, pode ser que não seja, mas também pode ser um espírito substituto.

Allan Kardec reconhece a dificuldade e desabafa:

“A questão da identidade dos espíritos é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do espiritismo; é que, com efeito, os espíritos não nos trazem nenhum documento de identificação e sabe-se com que facilidade alguns dentre eles assumem nomes de empréstimos (5) ”

Pode-se confiar nos médiuns?

Allan Kardec declara que é duvidoso crer na honestidade dos médiuns, o que aumenta ainda mais o problema para aqueles que admitem que ele existe.

Jesus Cristo afirmou que o Diabo é pai da mentira (João 8:44), logo nenhum espírito mentiroso procede de Deus, mas sim do Diabo. E, se um mente... Todos mentem porque a Luz e as trevas não se misturam. 

“Os médiuns de mais altos merecimentos não estão isentos das mistificações dos espíritos mentirosos. Em primeiro lugar, porque nenhum médium é suficientemente perfeito para não apresentar ponto vulnerável que pode dar acesso aos maus espíritos." (6)

Espíritos levianos

O problema fica mais grave ainda quando as seguintes palavras de Kardec são levadas em consideração: “Esses espíritos levianos pululam ao nosso redor, e aproveitam todas as ocasiões para se imiscuírem nas comunicações; a verdade é a menor de suas preocupações, eis porque eles sentem um prazer maligno em mistificar aqueles que têm fraqueza, e algumas vezes a presunção de acreditar neles, sem discussão” (7)

Apreciemos mais um problema levantado por Kardec: “Um facto que a observação demonstrou e os próprios espíritos confirmam é o de que os espíritos inferiores com frequência usurpam nomes conhecidos e respeitados. Quem pode, assim, garantir que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fenelon, Napoleão, Washington etc., tenham de facto animado essas personalidades? Tal dúvida existe até entre alguns fervorosos adeptos da doutrina espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos espíritos, porém indagam como pode ser comprovada sua identidade” (8).

As aparências enganam

De facto, os espíritos que se manifestam nas sessões espíritas apresentam-se sob a aparência de espíritos puros, iluminados, “com linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade” e para enganar, como admite o próprio Kardec:

“É extremamente fácil diferenciar os bons dos maus espíritos. Os espíritos superiores usam com frequência linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, isenta de qualquer paixão inferior, a mais pura sabedoria transparece dos seus conselhos, que visam sempre o nosso aperfeiçoamento e o bem da humanidade. Há falsários no mundo dos espíritos como neste; não é, portanto, senão uma presunção de identidade que só adquire valor pelas circunstâncias que a acompanharam... Para aqueles que ousam perjurar em nome de Deus, falsificar uma assinatura, um sinal material qualquer não pode oferecer-lhe obstáculo maior. A melhor de todas as provas de identidade está na linguagem e nas circunstâncias fortuitas” (9).

Repete Allan Kardec: “Pode-se colocar como regra invariável e sem exceções que a linguagem dos espíritos é sempre proporcional ao grau de sua elevação” (10).

Kardec torna-se tão específico que chega a admitir que se um espírito pode “falsificar uma assinatura”, que pode chegar ao extremo de imitar as próprias expressões de Jesus. “Dir-se-á, sem dúvida, que se um espírito pode imitar uma assinatura, ele pode igualmente imitar também a linguagem. Isto é verdadeiro, temos visto os que assumiram afrontosamente o nome do Cristo e, para melhor enganarem, simulavam o estilo evangélico e prodigalizavam a torto e a direito estas palavras bem conhecidas: ‘Em verdade, em verdade, eu vos digo...’. Quantos médiuns tiveram comunicações apócrifas assinadas por Jesus, Maria ou um santo venerado” (11)

O cristão e o estado intermediário

Nós, cristãos, cremos que a alma sobrevive e permanece em estado inteligente e consciente no intervalo entre a morte e a ressurreição do corpo. Entendemos que a alma é uma entidade consciente e inteligente que habita no corpo e que se separa do corpo por ocasião da morte física:

 

E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos, como eles foram” (ACF) (Ap 6.9-11, ver também Lc 12.4-5)



Algumas vezes, as palavras alma e espírito são empregadas como sinônimas para falar da parte imaterial do homem que sobrevive à morte da matéria, o corpo. Quando isso acontece, os termos alma e espírito têm o mesmo sentido. Alguns exemplos bíblicos:

 

“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (ACF) (Ec 12.7).

“E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (ACF) (At 7.59).

 

Os textos de Eclesiastes 12.7 e Atos 7.59 falam da sobrevivência do espírito enquanto que Apocalipse 6.9-11 e Lucas 12.4-5 abordam a sobrevivência da alma como a parte imaterial do homem que sobrevive à morte do corpo, com consciência e inteligência - o “eu” do ser humano.

 

“Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está?” (ACF) (1Co 2.11).

Depois da morte física o cristão vai estar com Cristo no céu.

“Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (Porque andamos por fé e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (ACF) (2Co 5.6-8).

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (ACF) (Fp 1.21-23).

 

O estado intermediário do incrédulo

O incrédulo vai para o Seol-Hades (inferno), e lá permanece em estado consciente de tormento. Hades indica o lugar da alma no intervalo entre a morte do corpo e a ressurreição do corpo, e aparece dez vezes no Novo Testamento. 

 

“... e morreu também o rico e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.” (ACF) (Lc 16.22-25).


Seol-Hades indica o lugar da alma, enquanto o corpo vai para a sepultura (em hebraico, kever, kevurah e, em grego, taphos, mnema e mnemeion). Geena indica o lugar do corpo e da alma depois da ressurreição do Juízo final.


“E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre e o fogo nunca se apaga”. (ACF) (Mc 9.43).

“Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados”. (ACF) (2Pe 2.9). 

 

Espíritos malignos

Se os espíritos dos cristãos evangélicos vão para o céu (2Co 5.6-8) e os espíritos dos incrédulos, para o Seol-Hades (inferno), e lá permanecem sem poder sair (Lc 16.24-28), só há uma alternativa para o que acontece nas sessões espíritas: a presença dos espíritos malignos! Os espíritas não acreditam em demónios:

“Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra? Se houvesse demónios, seriam obras de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente votados ao mal?” (12)

Mas, isso não significa que eles não existem.

Nomes e características de Satanás

O diabo existe! Também existem os demónios que cumprem suas ordens. A Bíblia mostra a existência e trabalho deles.

Diabo - significa sedutor, acusador dos irmãos:

 

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (ACF) (Ap 12.9).


Satanás - indica que o diabo é inimigo, o grande adversário de Deus e dos filhos de Deus:

 

“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. (ACF) (1Pe 5.8).



Príncipe deste mundo - Satanás governa os homens e os governos humanos:

 

“Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência”. (ACF) (Ef 2.2).



Pai da mentira - a mentira é uma de suas táticas. Não é apenas o mentiroso, mas o pai da mentira:

 

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (ACF) (Jo 8.44).

 

Anjo de luz - ele disfarça-se de anjo de luz por meio dos seus ministros:

 

“E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (ACF) (2Co 11.14-15).

 

A Bíblia proíbe evocação aos mortos

A Bíblia é o livro, dentre outros, que nos dá a história do espiritismo. Em Êxodo ela mostra que os antigos egípcios foram praticantes de fenômenos espíritas, quando os magos foram chamados por Faraó para repetir os milagres operados por Moisés. Quando Moisés apareceu diante desse monarca com a divina incumbência de tirar o povo de Israel da escravidão egípcia, os magos repetiram alguns dos milagres de Moisés (Êx 7.10-12, 8.18).

Mais tarde, já nas portas de Canaã, Deus advertiu o povo de Israel contra os perigos do ocultismo. A mediunidade, por exemplo, era uma prática abominável aos seus olhos (Dt 18.9-12). O castigo para quem desobedecesse aos mandamentos de Deus nesse particular era a morte:


“Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles”. (ACF) (Lv 20.27, ver também Êx 22.18).

 

A Bíblia também indica que as pessoas com ligações com espíritos familiares e feiticeiras são amaldiçoadas por Deus:


“Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR”. (ACF) (Lv 19.31).

“Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo” (ACF) (Lv 20.6).

 

O rei Saul, antes da sua apostasia, quando ainda estava na direção de Deus, baniu os praticantes de várias modalidades do espiritismo (lSm 28.3-9). Mais tarde, o recto rei Josias agiu da mesma forma (2Rs 23.24-25). O profeta Isaías também se dirigiu aos antigos espíritas que vaticinavam para o povo de Israel dizendo-lhes que essa prática era inútil e detestável aos olhos de Deus:


“Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles!” (ACF) (Is 8.19-20). 

 

Jesus, a solução!

Caro leitor, muitos motivos e intenções têm levado as pessoas a se enveredar pelos caminhos da mediunidade. Quase sempre esse rumo é tomado pela obsessão da saudade de alguém que partiu deste mundo. Sabemos que é indescritível a dor causada pela perda de um ente querido e, de facto, a separação abrupta das pessoas que amamos resiste ao conformismo da situação, mas não existe solução para esta adversidade no espiritismo.

Jesus é e tem a solução! Cristo venceu a morte e, por isso, pôde declarar:

 

“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”. (ACF) (Jo 11.25).

Para os seus seguidores, a morte não é nada mais do que tirar uma linda flor do deserto e plantá-la no jardim do paraíso. Pense nisso e considere, ainda, que, além da explícita reprovação bíblica, o próprio mentor do espiritismo, Allan Kardec, demonstrou a impossibilidade de confiar que os espíritos, que se manifestam nas sessões espíritas, sejam fulano ou beltrano. Não se deixe enganar pela emoção!

Não se deixe guiar pelos seus próprios caminhos! A advertência bíblica é bem oportuna: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele sãos os caminhos da morte.” (ACF) (Pv 14.12).

 

 

Notas 
1 O livro dos médiuns, p. 224, edição de 1987, Instituto de Difusão Espírita.

2 O livro dos espíritos, p. 42, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

3 O que é o espiritismo, p. 318, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

4 O livro dos espíritos, p. 150, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

5 O livro dos médiuns, p. 461, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

6 O que é o espiritismo, p. 316, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

7 O livro dos médiuns, p. 402, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

8 O livro dos espíritos, p. 41, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

9 O livro dos médiuns, p. 464, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

10 O livro dos médiuns, p. 465, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

11 O livro dos médiuns, p. 464, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

12 O livro dos espíritos, pp. 72 e 74, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda. 

Ministério acacp

 

 "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." João 14: 6

Quem Foi Allan Kardec?

Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.Publicado em :06- 07- 2009

 

Allan Kardec

Foi, em Lyon, França, no dia 3 de Outubro de 1804, que nasceu aquele que mais tarde viria a usar o pseudónimo de Allan Kardec (“Obras Completas” –Editora Opus, p. 1, 2ª edição especial, 1985).

Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu às 19 horas, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail, magistrado, juiz, e Jeanne Duhamel, sua esposa, moradores de Lyon, rua Sala, 76 (“Obras Completas.” Allan Kardec. Editora Opus, p. 1).


 Os seus primeiros estudos foram feitos na sua terra natal e completou a sua bagagem escolar na cidade de Yverdun (Suíça), onde estudou sob a direcção do famoso mestre Pestalozzi, de quem recebeu grande influência. Inúmeras vezes, quando Pestalozzi era solicitado pelos governos, para criar institutos como o de Yvernun, confiava a Denizard Rivail o trabalho de o substituir na direção da escola. Tirou o bacharelato em letras e ciências e doutorou-se em Medicina, após completar todos os estudos médicos e defender brilhantemente a sua tese.

Conhecia e falava correctamente alemão, inglês, italiano e espanhol; tinha conhecimentos também de holandês expressava-se com alguma facilidade nesta língua. Foi isento do serviço militar e, depois de dois anos, fundou, em Paris, na rua Sèvres 35, uma escola idêntica à de Yverdun. Fez sociedade com um tio (irmão da mãe), para esse empreendimento, o qual entrava como sócio capitalista. Encontrou destaque no mundo das letras e do ensino que frequentava em Paris, vindo a conhecer a senhorita Amélie Boudet, que conquistou o seu coração. Ela era filha de Julien Louis Boudet, antigo tabelião e proprietário, e de Julie Louise Seigneat de Lacombe. Amélie nasceu em Thias (Sena), em 23 de novembro de 1875. Denizard Rivail casou-se com ela no dia 6 de fevereiro de 1832. A senhorita Amélie Boudet era nove anos mais velha do que Rivail. O seu tio, que era sócio na escola que fundaram, era viciado no jogo e acabou por levar a instituição à falência. Fechado o instituto, Rivail liquidou as dívidas, fez a partilha do restante, e cada um recebeu a quantia de 45 mil francos. O casal Denizard aplicou odinheiro no comércio de um dos seus amigos mais íntimos. Este realizou maus negócios, e foi outra vez à falência, nada deixando aos credores. Rivail trabalhou duro, aproveitou a noite para escrever sobre gramática, aritmética, livros para estudos pedagógicos superiores; ao mesmo tempo que traduzia obras inglesas e alemãs. Em sua casa organizava cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia. Escreveu: “Curso Prático e Teórico de Aritmética”, segundo o Método de Pestalozzi, com modificações, dois tomos em 1824; “Plano proposto para a melhoria da educação pública”, que assina como discípulo de Pestalozzi e em que expõe processos pedagógicos avançados em 1828. Escreveu os seguintes livros: “Qual o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”, “Memória sobre estudos clássicos”, premiado pela Academia Real das Ciências, de Arras, em 1831; “Gramática francesa clássica” em 1831; “Manual dos exames para os certificados de habilitação: soluções racionais das perguntas e dos problemas de Aritmética e de Geometria”, em 1846; “Catecismo gramatical da língua francesa” em 1848; “Programa dos cursos ordinários de Química, Física, Astronomia e Fisiologia” em 1849; “Ditados normais (pontos) para exames na Municipalidade (Hotel-de-Ville) e na Sorbonne” (1849), obra escrita com a colaboração de Lévi-Alvarès. Escreveu ainda: “Questionário gramatical, literário e filosófico”, em colaboração com Lévi-Alvarès. Segundo informa André Moreil, várias de suas obras são adotadas pela Universidade da França. Era membro de inúmeras sociedades de sábios, especialmente da Academia Real d’Arras.

A PRIMEIRA INICIAÇÃO DE RIVAIL NO ESPIRITISMO

Ainda jovem, no ano de 1823, Denizard Rivail demonstrava grande interesse pelo magnetismo animal, um movimento da época, também chamado de mesmerismo, porque fora criado pelo médico alemão Francisco Antonio Mesmer (1733-1815), que morava em Paris desde 1778. No ano de 1853, quando as mesas girantes e dançantes vindas dos Estados Unidos invadiram a Europa, os adeptos do mesmerismo ou magnetistas de Paris, quiseram explicar com as suas teorias magnéticas este curioso fenómeno. No final do ano de 1854, o magnetista Fortier notificou a Rivail o fenómeno das mesas dançantes que se comunicavam, dizendo-lhe: Sabe o senhor da singular propriedade que acabam de descobrir no magnetismo? Parece que não são unicamente os indivíduos que magnetizam, mas também as mesas, que podemos fazer girar e andar à vontade. No ano de 1855,  o Sr. Carlotti encontrou um antigo amigo seu que tornou a falar-lhe desses fenómenos cerca de uma hora e com muito entusiasmo, o que fez despertar novas idéias. No fim da conversa, Carlotti disse a Rivail: "Um dia serás um dos nossos". Ao que Rivail respondeu: "Não digo que não. Veremos mais tarde." (“Obras Póstumas. Obras Completas.” Editora Opus, p. 1160, 2ª edição especial, 1985).

Em Maio de 1858, Rivail foi à casa da Sra. Roger e encontrou-se com o Sr. Fortier, seu magnetizador. Estavam presentes ali o Sr. Pâtier e a Sra. Plainemaison que lhe explicaram aquelas manifestações. Rivail foi convidado a assistir às experiências que se realizavam na casa da Sra. Plainemaison, na rua Gange-Batelière, nº 18. O encontro foi marcado para terça-feira às oito horas da noite. Foi ali, pela primeira vez, que Rivail presenciou o fenómeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não houve teve mais dúvidas. Numa das reuniões da Sra. Plainemaison, Rivail conheceu a família Baudin, que morava na rua Rochechouart, que o convidou para ir a sua casa para assistir às sessões semanais que se realizavam ali. Ele aceitou o convite e, desde então, Rivail passou a ser muito assíduo nas reuniões (“Obras Completas”, p. 1160).

Uma noite, por intermédio de um médium, o seu espírito pessoal revelou-lhe que eles tinham vivido juntos noutra existência, no tempo dos Druidas, nas Gálias, e que o seu nome era Allan Kardec (“Obras Completas.” Editora Opus, 2ª edição, 1985 p. 1).

Em 1856, Kardec frequentava sessões espíritas que eram feitas na rua Tiquetone, na residência do Sr. Roustan e da Srta. Japhet. No dia 25 de Março desse ano, na casa do Sr. Baudin, que tinha uma filha que era médium, Rivail aceita a revelação de ter como guia um espírito familiar chamado: A Verdade. Ficará a saber mais tarde que se trata do Espírito Santo, o Espírito da Verdade, que Jesus havia prometido enviar. 


 Kardec reuniu todas as informações que tinha sobre o espiritismo, codificou uma série de leis e, no dia 18 de Abril de 1857, publicou uma obra com o nome: Le Livre des Espirits (O Livro dos Espíritos). Este livro alcançou grande repercussão, e a primeira edição esgotou rapidamente. A obra foi reeditada no ano de 1858, e neste mesmo ano, em Janeiro, ele publica a Revue Spirite (Revista Espírita), o primeiro órgão espírita da França, cuja existência ele  justificou assim: "Não se pode contestar a utilidade de um órgão especial, que mantenha o público a par desta nova ciência e o premuna contra os exageros, tanto da credulidade excessiva, como do ceticismo. É essa lacuna que nos propusemos preencher com a publicação desta revista, no intuito de oferecer um veículo de comunicação a todos aqueles que se interessam por essas questões e de vincular por um laço comum aqueles que compreendem a doutrina espírita sob seu verdadeiro ponto de vista moral, ou seja, a prática do bem e da caridade evangélica para com o próximo (Espiritismo Básico. Pedro Franco Barbosa, 2ª edição, FEB, p. 53).

E em 1º de Abril funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Editou ainda outros livros: “O Livro dos Médiuns”, que surgiu na primeira quinzena de Janeiro de 1861, considerado como a obra mais importante sobre a prática do espiritismo experimental. Em 1862, publicou “Uma Refutação de Críticas contra o Espiritismo”; em abril de 1864, “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”, que mais tarde foi alterado por o “Evangelho Segundo o Espiritismo”, com explicações das parábolas de Jesus, aplicação e concordância da mesma com o espiritismo. Kardec interpreta os sermões e as parábolas de Jesus, manipulando-os para que concordem com seus ensinos e com as crenças espíritas e animistas que sempre existiram. No dia 1 de Agosto de 1865, lançou uma nova obra com o título: “O Céu e o Inferno” ou a “Justiça Divina Segundo o Espiritismo”; em Janeiro de 1868, a “Gênese, os milagres e as predições segundo o espiritismo”, com a qual completa a codificação da doutrina espírita e o nome de Allan Kardec passa a figurar no Novo Dicionário Universal, de Lachâtre, como filósofo.

Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec – morreu em Paris, na rua Santana, 25 (Galeria Santana, 59), no dia 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, sucumbindo à rotura de um aneurisma. A senhora Rivail contava  74 anos quando seu esposo morreu. Sobreviveu até 1883, morrendo em 21 de Janeiro, com a idade de 89 anos sem deixar herdeiros diretos.

Fonte:
-ICP, Série Apologética, Vol. 2

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Ministério Cacp

 

 

A origem do homem

DIZ O ESPIRITISMO:

"Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim for, afecte a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura dos primeiros espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. VESTIU-SE ENTÃO DAS PELE DE MACACO, sem deixar de ser espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem" (A Gênese, Allan Kardec, FEB, Rio de Janeiro, 1985, 28a ed., p. 212).


Allan Kardec, como se vê, ficou muito impressionado com a teoria evolucionista do seu contemporâneo inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), e resolveu incluí-la na codificação do Espiritismo. Os seus adeptos seguiram-lhe os passos.

O espírita Alexandre Dias, no livro Contribuições para o Espiritismo (2a ed., Rio de Janeiro, 1950, a partir da p. 19), além de corroborar o pensamento kardecista, acrescentou que, antes de serem macacos, os homens foram um mineral qualquer, ou seja, uma pedra ou um tijolo. Não apenas isso: "A espécie humana provém material e espiritualmente da pedra bruta, das plantas, dos peixes, dos quadrúpedes, do mono (macaco). E, de homem, ascenderá a espírito, a anjo, indo povoar mundos superiores..." (Leopoldo Machado, Revista Internacional do Espiritismo, 1941, Matão, SP, p. 193).

"A espécie humana não começou por um só homem. Aquele a quem chamais Adão não foi o primeiro nem o único a povoar a Terra" (Livro dos Espíritos, Allan Kardec, resposta à pergunta número 50).

A PALAVRA DO CRISTIANISMO:

A teoria da selecção natural das espécies é contrária ao que ensina a Bíblia Sagrada e nunca passou de uma teoria que a ciência nunca conseguiu provar.
Esta teoria diabólica que incorpora o pensamento panteísta (Deus é tudo em todos) é a negação do Deus criador de todas as coisas.

"NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA". É assim que se inicia o primeiro livro da Bíblia, Génesis, escrito por Moisés.

Com a Sua palavra, Deus criou a luz, as águas, o firmamento, a parte seca (a terra), a relva e as árvores frutíferas para "darem frutos segundo a sua espécie"; depois produziu os astros luminosos para iluminarem a terra; produziu os peixes e as aves, segundo as suas espécies; produziu Deus os animais domésticos, répteis e animais selvagens conforme a sua espécie.

"Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os animais domésticos, sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra. Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente. Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. Viu Deus que tudo o que tinha feito, e que era muito bom" (Gênesis 1 e 2).

O Novo Testamento confirma: "Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Timóteo 2.13).

Como vimos, depois de fazer a terra e os céus, Deus criou as matas, as árvores frutíferas, os animais, e por fim, o homem. O sopro de Deus no homem formado do pó representa que a vida é um dom de Deus e que o homem foi criado para ser moralmente semelhante a Deus, como expressão do seu amor e glória; para ter comunhão permanente com Ele.

Portanto, não tem respaldo nas Escrituras a afirmação de que a alma humana encontrou morada primeiro nos animais, e que o homem é consequência de uma selecção natural das espécies. O Senhor Jesus legitima o livro de Génesis, ao dizer: "Não leste que no princípio o Criador os fez macho e fêmea"?

Como poderia a alma humana, nascida do sopro de Deus, instalar-se no macaco, criado antes do homem?

  • Porque é que Kardec afirma que espiritismo e cristianismo ensinam a mesma coisa?
  • Proselitismo, engodo, mentira, hipocrisia ou leviandade?
  • Moisés teria escrito uma asneira?
  • Mas como pode ser isso, se o espiritismo diz que Moisés foi a Primeira Revelação de Deus?

Se as revelações de Deus não sabem o que dizem e mentem, a Terceira Revelação, o espiritismo, seria uma excepção?

 


 
Cacp