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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Um Testemunho vivo e verdadeiro

   Estimados amigos e comentadores deste blog:

   Graça e Paz de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

_ Nunca publiquei nada, nem escrevi nada que não esteja devidamente confirmado na fonte.

_ Durante as minhas pesquisas, encontrei o testemunho de uma Ex-Espírita que muito me comoveu, e que nada mais é do que a confirmação de algo que eu já tinha ouvido dizer a alguns Ex-espíritas que conheço, mas que, sinceramente, me pareciam tão sobre-naturais que me até me custava a imaginá-los.

_ Quando li o testemunho que vou publicar, enviei um email para o Pastor que conhece a pessoa e que acompanhou o caso, tendo um profundo conhecimento sobre o mesmo. Fui informada da sua autênticidade, bem como da liberdade de poder referir os nomes dos intervenientes, alguns deles muito conhecidos nos meios Espíritas. É um testemunho bastante longo, por isso estou a estudar a melhor forma de o postar.  

 

Qualquer pessoa que achar necessário ser esclarecida ou retirar dúvidas, poderá fazê-lo através do número de telefone que ficará visível no post. Preparem-se, porque acredito que quem nunca esteve envolvido no espíritismo vai ficar esclarecido e totalmente informado sobre a forma como se é envolvido e depois amarrado aos espíritos e, pelos espíritos. Acreditem que, através deste testemunho vão perceber porque é que as pessoas envolvidas no espiritismo, afirmam que o inferno é aqui... E... Para eles é-o realmente.

Deus vos abençoe!

Até já!

  

 

Kardecismo e outras formas de espiritismo

Digamos que o Espiritismo começou no dia em que Satanás incorporou a serpente no Jardim do Éden, para enganar os nossos primeiros pais, Adão e Eva.

Posteriormente, Satanás e os seus anjos (demónios) incorporaram vários seres humanos, conhecidos como "médiuns" para enganar quem os procura, dizendo que eram espíritos de pessoas falecidas.

Apesar de o Espiritismo ser muito antigo e condenado por Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento, ele teve um grande impulso a partir de 1848 com as experiências narradas pelas irmãs Fox. No século XIX, o médico francês Hipólito Léon Denizard Rivali, mais conhecido pelo pseudónimo de Allan Kardec, fez a codificação do Espiritismo, isto é, arranjou uma face pseudo-religiosa-cristã para o mesmo. Podemos dividir o Espiritismo em quatro áreas especificas face às suas práticas. São elas:

  

  • Espiritismo comum
  •    Baixo Espiritismo
  •    Espiritismo científico
  •    Espiritismo Kardecista

 

O Espiritismo Comum é aquele que é praticado pelo mais comum dos mortais. Nem muito selectivo nem muito escondido. Fazem parte do mesmo a Quiromância (adivinhação pelo exame das linhas da palma da mão), Cartomância (adivinhação pela cartas), Grafologia (estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade feito através da escrita), Hidromância (arte de adivinhar por meio da água) e Astrologia (suposta influência dos Astros na vida dos seres humanos).

 

O Baixo Espiritismo, também conhecido por Espiritismo Pagão, é o mais inculto e não usa qualquer disfarce. Tem origem nos povos da África, embora com algumas alterações introduzidas tanto no Brasil como no Haiti. Neste Baixo Espiritismo está incluído o Vodu, Candomblé, Umbanda, Quimbanda e Macumba. Naturalmente que todo o tipo de espiritismo é satânicamente negro; porém, este é negro por fora e por dentro pois o ambiente é mesmo assustador.

 

O Espiritismo Científico (que da verdadeira ciência não tem rigorosamente nada),  tal como o "Alto Espiritismo" inclui: o Ecletismo, Esoterismo e  Teosofismo. O Teosofismo, de madame Blavastsky é a elite do espiritismo, mais refinado, altruísta e dedicado às almas nobres mas, que acaba por mete-las no inferno de da mesma forma que qualquer outra forma de espiritismo.

   

 O Espiritismo Kardecista tem a ver com a codificação de Allan Kardec, o qual introduziu a crença na reencarnação. Esta modalidade admite a possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados e acredita na pluralidade dos mundos habitados. Para eles Deus está muito longe.

Acredito nisso pela simples razão de que têm o diabo muito perto, sob a forma de "guias". Os espíritas acreditam que Jesus foi um médium e reformador judeu. Eles não sabem, ou preferem ignorar, que Jesus Cristo é precisamente o oposto de "médium". Enquanto que um médium recebe os demónios, ouve-os e é usado por eles, Jesus Cristo expulsava-os de todos os mortais que estivessem possuídos pelos poderes das trevas.

 

Os espíritas afirmam que o professor francês Hipólito Rival estava convencido de ser uma reencarnação do poeta celta Allan Kardec, e que, por isso, adoptou este pseudónimo. Aí está a mania das grandezas! Tinha que ser uma pessoa importante nas vidas passadas...!!! Estou para conhecer um espírita que tenha sido trolha ou mulher a dias noutra vida.

 Porém, o pseudónimo  de Allan Kardec (desconhecido na altura), deu-lhe um certo jeito para poder continuar a escrever e a exercer a sua profissão sem qualquer problema. Com esse pseudónimo escreveu "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "A Génese", "O Céu e o Inferno", etc.

 

"O Livro dos Espíritos" deve ter sido um "best-seller" no seu tempo, e constitui a base do Espiritismo Kardecista. J. Herculano Pires, tradutor desse livro para a língua portuguesa, afirmou:

 

"Com este livro, a 18 de Abril de 1857, raiou para o mundo a era espírita...Sobre este livro se ergue todo um edifício: o da doutrina espírita. Ele é a pedra fundamental do espiritismo, o seu marco inicial. O Espiritismo surgiu com ele e com ele se propagou, com ele se impôs e consolidou no mundo..." (4)

 

Quem ler "o livro dos Espíritos" de Allan Kardec fica abismado com todas aquelas explicações. Além disso, o livro está escrito de modo de modo a tornar a sua leitura agradável com perguntas e respostas. Não haja dúvida que o autor parece saber tudo sobre o mundo das trevas. Onde terá aprendido? Certamente, foram os próprios espíritos (demónios) que lho revelaram. Porém nós, cristãos,  não precisamos que o diabo confirme as verdades que Deus já disse, nem que nos informe das mentiras que Deus nunca disse. Temos a Bíblia, a Palavra de Deus, escrita pelos Seus servos e confirmada pelo Seu Filho, Jesus Cristo!

 

Jesus expulsou os demónios; Kardec diz que devemos aceita-los e ouvi-los!

Mais: Kardec diz que os devemos invocar e dialogar com eles! Aliás, a sua doutrina tem como base a comunicação com os seres do mundo invisível. No seu livro atrás citado (o livro dos Espíritos), Kardec afirma:

 

"Diremos, portanto, que a doutrina espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os espíritos ou seres do mundo invisível" (5)

 

O século XIX constitui uma época muito importante, tanto no sentido positivo como negativo. Positivamente, procedeu-se à evangelização de África, Índia, China e outras partes do globo. No sentido negativo surgiram oposições ao verdadeiro Cristianismo, pela mão de homens como Charles Darwin, Carl Max, Allan Kardec, etc. Estes homens revolucionaram o mundo, tanto no aspecto científico, como político e religioso. Porém, tinham algo em comum: Foram usados por Satanás.

 

Kardec menciona várias descrições bíblicas, como por exemplo o Dilúvio Universal. Mais tarde, a ciência confirma as afirmações escriturísticas através das escavações dos arqueólogos Woolley e Langdon. O tradutor do "livro dos Espíritos" acrescenta uma nota de rodapé:

"Este facto vem confirmar a previsão de Kardec (N. T.)"

 

Por aqui se vê o como os espíritas são tendenciosos e fanáticos. Em lugar de dizer que a ciência confirmou a Bíblia, dizem que confirmou as previsões de Kardec. Para eles a Bíblia não tem valor algum, a não ser naqueles pontos que lhes convém ou que Kardec tenha citado. Da mesma forma que podemos afirmar que a Bíblia é o Livro de Deus e que contém apenas a verdade, podemos dizer que "O livro dos Espíritos" é um dos muitos livros do inspirados pelo Diabo com verdades e mentiras. Enquanto a Bíblia é uma resposta para a nossa necessidade, o livro de Kardec é uma pseudo-resposta para a curiosidade humana.

 

A Bíblia tem em conta o nosso bem-estar. Diz para não fazermos certas coisas, às vezes sem explicar porquê. Ela vai directa à nossa angústia e necessidade, tendo como finalidade a nossa salvação e a vida eterna. Por exemplo, a Bíblia diz para não consultar os mortos (Deuteronómio 18:11). Porquê?

_ Porque Deus já sabia antecipadamente que Allan Kardec e muitos outros espíritas iriam chamar "mortos" ou "desencarnados" aos espíritos imundos ou demónios. Assim, não há desculpa para aqueles que pensam que os demónios são pessoas que já morreram.

Ao contrário da Bíblia, "O livro dos Espíritos", com as suas explicações detalhadas, algumas que até parecem lógicas e razoáveis ao homem sem Deus, tem como objectivo imediato satisfazer a curiosidade humana e como finalidade endereçar as pessoas para a perdição eterna. Não digo que Allan Kardec tivesse esses objectivos, até acredito que ele foi enganado pelos espíritos demoníacos e que, por seu intermédio, muitos outros foram enganados também. A maioria das pessoas usadas pelo Diabo faz isso por engano, embora com grandes culpas por estarem obcecadas e não pararem para reflectir. Também há aqueles que adoram o Diabo, sabendo o que estão a fazer e os que sabem estar enganados, continuando obstinadamente, até porque a maior parte tem nisso o seu ganha-pão.

 

Para além de muitas explicações lógicas e razoáveis, o Espiritismo tem como base a comunicação com os espíritos. Promovem reuniões onde esses espíritos são invocados e se manifestam através dos médiuns. Diz Allan Kardec:

 

"Os seres que se manifestam designam-se a si mesmos, como dissemos, pelo nome de Espíritos ou Génios, e dizem, alguns pelo menos, que viveram como homens na terra. Constituem o mundo espiritual, como nós constituímos, durante a nossa vida, o mundo corporal" (6)

 

Não é o Diabo mentiroso? Não são mentirosos os seus demónios? Porquê acreditar neles? Eu acredito unicamente na Bíblia e em Jesus Cristo, o Qual expulsou muitos demónios. Diz o Senhor: "Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoireiro, nem feiticeiro; nem encantador de encantamentos, nem quem consulte os mortos" (Deut.18: 10-11).

 

Afinal, o que é que os demónios poderão dizer que Deus não tenha já dito? As mentiras diabólicas, certamente! A Bíblia proíbe a consulta dos espíritos:

 

"Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos que chilreiam e murmuram entre dentes; não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?" (Isaías 8:19)

 

O melhor é recorrer a Deus em qualquer situação. Também podemos pedir um conselho, mas a uma pessoa viva. Não interrogar os "mortos" que são demónios disfarçados. Eles estão mortos, isto é, separados de Deus e condenados à perdição. O Diabo transfigura-se em anjo de luz (2 Coríntios 11:14) e, infelizmente, há muitas pessoas que lhe dão ouvidos como a Bíblia prevê (1 Timóteo 4:1).

 

Os mortos não vêm cá novamente, nem para falar através dos médiuns nem para reencarnar. A Bíblia diz:

 

"Aos homens está ordenado morrerem uma só vez vindo depois o juízo" (Hebreus 9:27).

 

(4) Allan Kardec, "O livro dos Epíritos", Editorial Minerva, Lisboa, 1979, pág. 19

(5) Ibidem, pag. 25

(6) Ibidem, pág. 34

 

Conversa entre um Cristão e um Espírita


Amigos, Leitores e comentadores deste blog:

 

Vou partilhar com vocês uma conversa que considero muito interessante, entre um cristão que conhece Deus e a Sua Palavra, e um Espírita que conhece as partes que lhe foram dadas conhecer pelos seus mestres. chamo a sua atenção para o facto de que, apesar de haver diferenças abissais entre o que um e outro crê, ambos se respeitam e são amigos.

Parece até engraçado, mas infelizmente ficamos com uma ideia de como as mentes são "lavadas" para que:

Vendo, não vejam.

Ouvindo, não ouçam.

E lendo, não entendam.

 

Espírita: Olha o meu amigo cristão a ler a Bíblia. Se estivéssemos no tempo da Inquisição éramos queimados vivos!

Cristão: Felizmente já lá vai esse tempo.

 

Espírita: Eu admiro os cristãos pelo seu interesse e zelo pela leitura bíblica, mas é um perigo ficar-se agarrado apenas a um livro, quando afinal existem milhões deles!

Cristão: Há, realmente, muitos livros, mas nenhum como este. A Bíblia e a palavra de Deus.Aqui está toda a verdade; a vontade de Deus a nosso respeito. Tudo o que devemos fazer para sermos salvos, felizes e abençoados, encontra-se neste livro.

Claro que isso não nos impede de lermos outros livros. E há muitos livros óptimos.

 

Espírita: Como podes garantir uma coisa dessas, se afinal nada do que ai está escrito foi Deus que escreveu? A Bíblia é obra de homens e nem mesmo Jesus escreveu alguma coisa nesse Livro.

Cristão: A Bíblia é um livro único no mundo, que se distingue de todos os outros, ditos sagrados, pela ausência de absurdos. Durante o período de 1600 anos, cerca de 40 escritores, com as profissões mais variadas e culturas mais diversas, mantiveram uma linha comum, uniforme e coerente, apontando para Jesus, o bendito Filho de Deus.

A inspiração divina deste livro está bem patente em centenas de profecias, muitas das quais já cumpridas nos nossos dias. Jesus, de facto não escreveu nada; todavia todos nós sabemos que o testemunho de alguém tem muito mais valor se for contado por outras pessoas, não é verdade? Assim a vida de Jesus, as curas que executou, os Seus milagres e comportamento, têm mais significado quando contados por Mateus, Marcos, Lucas e João, para além de muitos outros cristãos. Jesus é, realmente, o Bendito Filho de Deus!

 

Espírita: Ei, calma ai. Nada de confusões. Jesus é uma pessoa e Deus e outra. Jesus não é Deus!

Cristão: Quem é Jesus então?

 

Espírita: Jesus foi um bom homem, naturalmente, que fez coisas boas e tentou ensinar-nos como devemos proceder uns para com os outros, amando-nos e entreajudando-nos...

Cristão: Jesus era um homem sincero e honesto?

 

Espírita: Claro! Isso nem se pergunta! Jesus foi a pessoa mais honesta e sincera que viveu à face da terra! 

Cristão: Então, Ele é verdadeiramente o Filho de Deus porque Ele disse que o era. Eis algumas dessas passagens bíblicas:

"Eu e o Pai somos um" (João 10:30); "Quem me vê a mim vê o Pai"(João 14:9); "O Pai está em mim e Eu nele" (João 10:38) "Ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6). Por aqui se vê claramente que ninguém pode ser salvo, ir para o Céu, sem ser através de Jesus Cristo.

 

Espírita: Achas que nós estamos preparados para ir para junto de Deus? Nada disso! Temos ainda muito que fazer. Muitas arestas para limar!

Cristão: Está escrito na Bíblia que "O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado".

 

Espírita: Essa purificação só pode realizar-se através de diversas reencarnações. Nunca ouvistes dizer que "Cá se fazem, cá se pagam"?

Cristão: Quais as bases para aceitar a teoria da reencarnação? O que é que liga uma vida actual à anterior para se poder afirmar que é a mesma pessoa? A memória não é com certeza.

 

Espírita: A própria Bíblia fala dessas reencarnações quando diz que Elias veio primeiro. E João Baptista não era outro senão o próprio Elias reencarnado.

Cristão: Conforme está escrito em II Reis 2:11, Elias foi arrebatado para o Céu num carro de fogo sem, contudo, provar a morte, portanto este caso nunca seria um bom exemplo de uma hipotética reencarnação. Todavia, como sabemos, através do Antigo Testamento a das palavras de Jesus, Elias é o símbolo dos profetas e quando Deus Se refere a alguém que prepararia o caminho de Jesus, neste caso, João Baptista, designou-o por Elias, uma vez que a sua missão era muito importante e idêntica à do antigo profeta. Quando lhe perguntaram se ele era Elias ele disse que não.

 

Espírita: Além disso Jesus também disse a Nicodemos: "Necessário te é nascer de novo". O que é isto senão a evidência de uma reencarnação?

Cristão: De facto, Nicodemos pensou, naquela altura, exactamente aquilo que tu pensas agora e até perguntou:

"Como pode um homem nascer, sendo velho? (João 3:4). Porém Jesus para dissipar quaisquer dúvidas, esclareceu nos versículos seguintes que não se referia a um nascimento físico dependente da vontade do varão ou da carne, mas sim a um nascimento do Espírito (com letra maiúscula) o que se caracteriza por uma aceitação do Senhor Jesus como único e suficiente Salvador, a qual é consubstanciada por uma mudança radical nas nossas atitudes e procedimentos. Enfim, uma nova vida que só Deus pode conceder!

 

Espírita: As reencarnações funcionam como uma purificação; melhoria do carácter do ser humano...

Cristão: Nesse caso o mundo tenderia a ...melhorar?! E, com os anos que já se passaram deveríamos estar, nesta altura, num autêntico paraíso! No entanto, sabemos que é exactamente o contrário. Cada vez há mais guerras, mais ódio, etc..

 

Espírita: As reencarnações assim como vários aspectos inerentes às mesmas, são-nos revelados de um modo inequívoco por pessoas que já estão do outro lado. Nas nossas sessões apercebemos-nos de verdades transcendentes.

Cristão: Jesus é a única verdade. Ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6). Nessas sessões espíritas às quais te referes, falais com os demónios. Deus condena tais práticas como está escrito no livro de Deuteronómio: "Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoireiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos".(Deut. 8:10-11).

Como vês todas estas práticas diabólicas estão proibidas na Bíblia.

 

Espírita: Nós não consultamos os demónios. Estou cansado de te dizer que nós apenas falamos com os espíritos das pessoas que faleceram... Com os mortos!

Cristão: Deus sabe que os demónios se fazem passar por pessoas falecidas e que muitos acreditam nessa mentira. Por isso proibiu terminantemente o seu povo de  "consultar os mortos", conforme citei anteriormente (Deut. 18:11)

 

Espírita: Isso era naquele tempo, que por dá cá aquela palha se consultava os mortos. Agora as coisas são de outra maneira!

Cristão: Deus é o mesmo e as Suas leis não foram alteradas. E quanto a esses "mortos", eles não mentem? Nunca pensaste que eles poderiam fazer-se passar por aquilo que não são?

 

Espírita: Os mortos mentem como os vivos. Já lhes tenho apanhado muitas mentiras, a fazerem-se passar por pessoas importantes, mas eu identifico-os logo!

Cristão: A maior mentira desses espíritos imundos é dizerem que são seres humanos que já viveram, quando afinal não passam de demónios, anjos perdidos e expulsos do Céu.

 

Espírita: Não há demónios. As pessoas é que ás vezes são autênticos demónios!

Cristão: Através da parábola do rico e de Lázaro, nós verificamos que os mortos não voltam cá. Se alguém actua aqui na terra para perder as pessoas são os demónios. Jesus expulsou muitos deles, incluindo aquela legião que se introduziu numa vara de porcos, precipitando-se nas águas de seguida. Como podes tu dizer agora que não há demónios?

 

Espírita: Olha, meu amigo, um dia ainda havemos de ter uma conversa destas do outro lado da vida.

Cristão: Não teremos. Se continuares a pensar dessa forma e se não te arrependeres dos teus pecados, pedindo a Jesus que te salve, certamente não nos encontraremos.

Partiremos para lugares distintos!

 

Esta é apenas mais uma conversa igual a tantas outras entre o meu irmão em Cristo, Agostinho Soares dos Santos e um colega de trabalho. As conclusões pertencem a cada um de nós, pois temos uma inteligência dada pelo Criador, e uma Bíblia que é a Palavra de Deus.

E depois, quando a morte chegar, cada um dará conta de si mesmo a Deus.

 

Fé Racional? Mas afinal o que é isto?

Olá a todos!

Graça e paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Ultimamente tenho pensado bastante nos comentários de alguns "Espíritas"que dizem possuir uma "Fé Racional"... E claro, fui procurar algo para falar sobre isso!

Na sua ânsia de "racionalizar" a Fé, Kardec invocou a ciência, mas parece ter-se esquecido (ele ou os espíritos) de que a ciência evoluiria ao ponto de o desmentir! Como já aqui comentei, a fé é ter a firme convicção das coisas que se não vêem! Logo jamais poderá ser provada cientificamente.

 

O que é a Fé?

A Bíblia diz em Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.”
Jesus é a origem da fé. A Bíblia diz em Lucas 17:5

“Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.”

 

E em Romanos 10:17

“Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.”

 


A verdadeira fé é crer no que Cristo fez por nós como escreveu Paulo na sua carta aos  Romanos 5:1

“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”

 

Fé é confiar em Deus para tudo:

“Mas o justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10:38)


Uma fé fraca pode-se tornar numa fé forte com a ajuda de Deus como nos diz  Marcos 9:24

“Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade.”

Não posso no entanto esquecer a afirmação de um dos maiores cientistas de todos os tempos, Louis Pasteur, que acreditava que a Bíblia era a Palavra de Deus  e que um dia escreveu:

_ Pouca ciência, nos afasta de Deus, muita nos aproxima!

Então, vamos tentar perceber o que há de racional nas afirmações de Kardec?

 

O espiritismo é racional?

A doutrina espírita alega basear-se num conjunto de ideias muito bem sistematizado, sendo, portanto, passível de aceitação racional. Isto precisa de uma resposta. O espiritismo procura firmar-se em três pilares principais: a comunicação com os mortos, a reencarnação e a salvação pela prática das boas obras. Todos esses pilares do espiritismo são condenados pela Palavra de Deus. Sobre a comunicação com os mortos, veja Deuteronómio 18.11-12 e Isaías 8.19,-20. A crença na salvação pela prática das boas obras é amplamente refutada nas Escrituras. Basta ler Efésios 2.8-9; 2 Timóteo 1-9 e Tito 3.5-7. Agora, abraçar a tais doutrinas do espiritismo, claramente condenadas pela Palavra de Deus, é algo racional?

Mas, há outras questões intrigantes no espiritismo. Um delas é o ensino de Allan Kardec de que há outros planetas são habitados:

 

“De todos os globos que constituem o nosso sistema planetário, segundo os Espíritos, a terra é daqueles cujos habitantes são menos adiantados, física e moralmente; Marte lhe seria ainda inferior, e Júpiter, muito superior, em todos os sentidos... Muitos Espíritos que animaram pessoas conhecidas na Terra disseram estar reencarnados em Júpiter”  (O Livro dos Espíritos, capítulo IV, 188, nota 1).

 

Os espíritos também ensinaram a Kardec que "o planeta Marte não tem qualquer satélite, que Saturno só tem um anel formado pelo mesmo material do planeta, e que algumas estrelas como Sírio são milhares de vezes maiores do que o sol" (A Gênese, capítulo VI, 27).

Ao contrário do que os espíritos ensinaram a Kardec, a ciência já descobriu que Marte possui dois satélites, que o anel de Saturno não é formado da mesma matéria do planeta e que Sírio tem um tamanho entre 13 a 15 vezes maior do que o sol.

Tudo isso é racional?

É lógico que não. A verdade é que estamos perante espíritos mentirosos. Diante das informações mencionadas acima, pode-se confiar nos espíritos que influenciaram e revelaram as doutrinas espíritas a Allan Kardec?

A resposta lógica e racional é não. Se os espíritos por trás de Allan Kardec não são confiáveis quando tratam das coisas deste mundo, muito menos o serão ao tratar de coisas espirituais, coisas relacionadas com a salvação da alma e com a vida eterna.

Os espíritos também ensinaram Allan Kardec e outros expoentes do espiritismo como Léon Denis, a atacar a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. Kardec declarou:

 

“A Bíblia contém evidentemente narrativas que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia aceitar hoje em dia” (A Gênese, IV, 6).

 

Léon Denis afirmou:

“Daí segue que não poderia a Bíblia ser considerada ‘a palavra de Deus’ nem uma revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação de narrativas históricas e legendárias, de ensinamentos sublimes, de par com pormenores às vezes triviais"

Ora, usar a Bíblia para basear algumas doutrinas e atacá-la ao mesmo tempo, é racional? Trata-se, no mínimo, de uma contradição. Seria como namorar uma jovem, desejar casar-se com ela e difamá-la.

 

  • Como é que alguém pode afirmar: " a doutrina espírita baseia-se num conjunto de ideias muito bem sistematizado, sendo, portanto, passível de aceitação racional, pois quando Allan Kardec codificou a doutrina espírita, deu-lhe um revestimento científico"?

Se toda a ciência do espiritismo é tão séria como o ensino dos espíritos sobre os planetas que acabámos de ler, creio que estamos conversados...

  • Como é que alguém pode afirmar que o espiritismo usa uma roupagem racional no mundo moderno, se as suas doutrinas dizem ter respaldo na Bíblia e são condenadas pela Palavra de Deus?
  • Porque é que as pessoas não conseguem perceber isso?

 

_ A resposta pode ser encontrada em 2 Coríntios 4.4:

 

“O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.

 

O testemunho das Escrituras Sagradas permanece. A Palavra de Deus afirma categoricamente que só Jesus Cristo pode salvar o ser humano do pecado e do sofrimento eterno (João 14.6 e Atos 4.12).

O Velho Testamento e a Igreja de Jesus Cristo Hoje!

Como cristãos, sempre nos deparamos com o dilema que envolve o uso do Antigo Testamento. Existem posições extremas a esse respeito. Há quem queira aplicá-lo literalmente na atualidade, enquanto outros o julgam ultrapassado e desnecessário. A maioria tem uma postura equilibrada nesse sentido, mas, ainda assim, não deixam de ter uma série de dúvidas sobre o assunto.

O centro do problema está em sabermos se devemos ou não obedecer à lei de Moisés. Tal matéria foi o tema da discussão dos apóstolos em Atos 15. Era necessário decidir se os gentios convertidos ao evangelho deviam ou não guardar a lei mosaica. A decisão foi que não precisavam obedecer à lei, exceto pelo aproveitamento das proibições contra a prostituição e o alimentar-se do sangue ou de animais sacrificados aos ídolos. Tais determinações foram precedidas das palavras: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...” (At.15.28). Como poderemos decidir algo diferente? Somos superiores aos apóstolos ou mais sábios que o Espírito Santo?

A lei mosaica não se aplica aos gentios porque não lhes foi dirigida (Êx.19.3). Como parte da aliança de Deus com Israel, aquela legislação lhes pertencia com exclusividade, conforme palavras de Paulo em Romanos 9.4. O apóstolo também afirmou que, como cristãos, não estamos “debaixo da Lei” (Rm.6.14-15; ICor.9.20-21; Gal.3.23; 5.18). Com a vinda de Jesus, uma nova aliança foi estabelecida, colocando fim à antiga (Heb.8.13). Assim, nem mesmo os judeus da atualidade estão obrigados à observância da lei de Moisés.

Nós, que somos salvos, estamos sujeitos à “Lei de Cristo” (ICo.9.21; Gal.6.2), que se resume no amor (Lc.10.27). Por esta causa, alguns mandamentos do VT foram repetidos no NT, sendo incluídos na Nova Aliança, pois sua essência é o amor: não matarás, não adulterarás e outros. Os mandamentos cerimoniais e civis não foram reafirmados.

Outro fator muito importante nesse sentido é a diferença cultural entre a nossa realidade e a época da Lei. Por exemplo, se alguém fizer questão de obedecer aos mandamentos relacionados à escravidão, precisará ter escravos (Dt.15.12-18). Quem quiser oferecer sacrifícios de animais, precisará reconstruir o templo em Jerusalém e reativar o ofício sacerdotal. Nota-se a impossibilidade atual do cumprimento da Lei.

Pensando apenas nestes aspectos, poderíamos até concluir pela supressão do Velho Testamento das nossas bíblias. Contudo, este seria um erro pior do que os anteriores. Por quê?

O Senhor Jesus, durante o seu ministério terreno, citou o Velho Testamento, reconhecendo-o como a Palavra de Deus (Lc.24.27). A mesma atitude foi tomada pelos autores do Novo Testamento, que reconheceram no Antigo a inspiração divina e sua permanente utilidade. Vejamos o que disse Paulo: “Tudo o que outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito” (Rm.15.4). “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, repreender, corrigir e instruir em justiça” (II Tm.3.16).

Chegamos então a um novo dilema: Se a Lei de Moisés não se aplica hoje, como podemos vê-la, juntamente com todo o Velho Testamento, como Palavra de Deus para nós?

A solução é a seguinte: ainda que não estejamos sujeitos a cada mandamento do Velho Testamento, os princípios morais e espirituais neles contidos ainda continuam válidos. A cultura mudou, o mundo mudou, mas Deus continua o mesmo. Além disso, o homem continua o mesmo no que tange à sua natureza, seus desejos e defeitos.

Por exemplo, observemos o mandamento: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nele não farás nenhuma obra...” (Êx.20.9-10). Como não estamos debaixo da Lei, não temos o dever de guardar o sábado. Quem quiser guardar que guarde, desde que não crie barreiras contra os que pensam de outra forma, desde que não queira impor isso sobre os outros, ou achar que a salvação possa depender de tal prática porque, se fosse assim, a morte de Jesus teria sido inútil. Sabendo que não precisamos guardar o sétimo dia, o que podemos aproveitar do versículo mencionado? Nele estão contidos valores espirituais e morais: a importância do trabalho (seis dias trabalharás), do descanso, do tempo para Deus e do culto, ainda que não o realizemos num dia fixo da semana. Tais princípios são importantes em todas as épocas, mas somos livres para aplicá-los de várias maneiras e não apenas pela guarda do sábado.

Nossa tarefa, portanto, no manuseio do Velho Testamento, consiste, em grande parte, em descobrir os princípios, as lições, os valores subjacentes ao texto. Algumas vezes, os próprios autores nos poupam deste trabalho. Por exemplo, os Provérbios de Salomão já são, em grande parte, princípios morais e espirituais explícitos. No caso das leis, precisaremos perguntar por quê ou para quê Deus deu cada ordem. Se conseguirmos descobrir a intenção ou propósito divino, teremos descoberto o princípio contido no texto. No caso das passagens históricas, basta verificarmos a lição que aprendemos em cada caso, não havendo necessidade de reproduzirmos a ação de seus personagens.

O Novo Testamento, por sua vez, já nos fala mais diretamente, visto que foi dirigido à igreja do Senhor Jesus. Contudo, nele também encontraremos algumas passagens vinculadas à cultura daquela época, e cujo cumprimento literal não se faz possível ou necessário hoje. Por exemplo, quando Jesus lavou os pés aos discípulos, entendemos que sua intenção não era criar um ritual para a igreja, mas sim ensinar o princípio da humildade e do serviço cristão. Quando lemos sobre o ósculo santo, podemos aprender o princípio do amor e do carinho que devemos ter com os nossos irmãos.

A compreensão de tais lições é mais importante do que a mera repetição de costumes antigos. Precisamos, dentro da nossa cultura, encontrar nossos próprios meios para expressarmos o que a palavra de Deus nos ensina. Jesus disse que os fariseus, embora fossem praticantes da letra da Lei, desprezavam seus princípios espirituais: a justiça, a misericórdia e a fé (Mt.23.23). No Sermão da Montanha, o Senhor destacou também a essência por trás do código legal: “Ouviste o que foi dito aos antigos.... Eu, porém vos digo...” E assim, ele colocava em evidência o “espírito da lei”, que são valores espirituais eternos.


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

 

Se clicar no link abaixo, poderá ouvir a música Gracias, cantada por Marcus Witt 

http://www.youtube.com/v/tLcUhV1ExDE&hl=pt-br&fs=1&"></param><param

Explicações que nada explicam

Realmente, cada um acredita no que quer, mas, perante uma tão grande mentira, não há Cristão que possa manter-se calado.

Só mesmo alguém, repito, alguém sem conhecimento da Bíblia, arranja sarna para se coçar com esta leviandade. A primeira coisa que cada um de nós se deve perguntar a si próprio é:

_ Mas afinal, se os espíritas não acreditam na Bíblia, se afirmam que ela não contém a verdade, se a tentam descredibilizar à força toda, porque insistem em retirar passagens e personagens de um Livro que não consideram verdadeiro?

_ Se foram à Bíblia buscar o Profeta Elias, e se a Bíblia conta a vida e o ministério de Elias do princípio ao fim, porque é que só consideram verdade o que  "parece" interessar-lhes? Porque é que não "aceitam" todo o relato sobre Elias?

_ Conforme veremos a seguir, mesmo retirando umas coisas e descartando outras no que à Bíblia diz respeito, no caso de Elias, a mentira é tamanha que, pasme-se, até contraria a própria doutrina Kardecista. Ora, então vamos lá desmontar mais esta mentira.

 A Bíblia Sagrada diz-nos quem era Elias: Um Profeta do Altíssimo, que andava com Deus e que Deus fez subir ao céu, numa carruagem de fogo, sem ver a morte. Então, se era um profeta de Deus, porque teria que reencarnar? Aliás, se não morreu, não poderia reencarnar de todo!

 

 O Sr. Francisco do blogue oficial espírita explica: _ Acerca do assunto tratado no post Comunicações com espíritos colocaram-nos o argumento de que Elias não morreu (foi arrebatado para o céu), logo era perfeitamente possível estar ali a falar com Jesus.

 

Eu respondo: «Só alguém totalmente desprovido de conhecimento bíblico lhe colocaria a pergunta desta forma. Moisés também estava lá. Mas, ali, não houve uma sessão espírita e sim uma revelação da glória de Cristo. A transfiguração no monte é um problema terrível para os espíritas. Segundo a doutrina espírita, é impossível que Elias tivesse aparecido ali se ele de facto reencarnou em João Baptista, mas, já lá vamos...


O  Sr. Francisco prossegue: _ Bom, vamos imaginar que sim, que Elias estava vivo... E Moisés? O Deuteronómio 34 fala da morte de Moisés e no entanto ele apareceu juntamente com Elias a Jesus e aos apóstolos.

 

Para início de conversa, quando alguém escreve "O Deuteronómio" eu penso logo numa pessoa, o que não é o caso! Deuteronómio é um livro da Bíblia. O nome hebraico deste quinto livro do Pentateuco é Deva.rím [Palavras], tirado da frase inicial do texto hebraico. O nome "Deuteronómio" deriva do título grego na Septuaginta, Deu•te•ro•nó•mi•on, que significa literalmente "segunda lei", "repetição da lei". Vem da tradução grega duma frase hebraica no Deuteronómio 17:18, mish•néh hat•toh•ráh, correctamente traduzida por "cópia da lei". A autenticidade de Deuteronómio como livro do cânon da Bíblia e de Moisés ser aquele que o escreveu acha-se bem alicerçada no facto de que Deuteronómio sempre foi reputado pelos judeus como parte da Lei de Moisés. A evidência da autenticidade do Deuteronómio, em geral, é a mesma que a dos outros quatro livros do Pentateuco. Mas, o que aconteceu no monte da transfiguração não foi uma manifestação espírita. Foi uma revelação de Deus aos dois discípulos, Pedro e João, da identidade de Jesus Cristo. É isso que Pedro nos vai dizer mais tarde numa das suas cartas. Mas, num próximo post abordaremos este assunto à luz das Escrituras.


Explic. Sr. Francisco: _ A isso também nos disseram que foram os discípulos que perceberam mal, eles pensaram que era Moisés e Elias, mas na realidade eram anjos.

 

Se é que realmente alguém disse isso, não conhece minimamente as Escrituras. Nunca ouvi tamanha parvoíce...


Explic. Sr. Francisco:  _ Com todo o respeito mas isto parece uma interpretação um pouco forçada, quando o que está na Bíblia não é de acordo com a nossa crença arranja-se uma explicação alternativa?

 

Sem dúvida, se algum cristão dissesse um absurdo desses estaria a imitar o espiritismo ao mentir ou, ao não conhecer de todo a Palavra de Deus.

Explic. Sr. Francisco: _ Se de facto eles se tivessem enganado, Jesus não os teria esclarecido imediatamente?

 

Mas... Jesus esclareceu-os! Quando Jesus disse: “Elias já veio” (Mateus 17:12) e “ele é o Elias que havia de vir” (Mateus 11:14), estava a dizer que Elias não voltaria como todos esperavam, mas que João Batista desempenhara o papel de precursor do Messias com a mesma coragem, virtude e espírito de Elias. Com estas palavras, Jesus confirmava Lucas 1:17. Situação parecida vamos encontrar em 1 Reis 2:15: “O espírito de Elias repousa sobre Eliseu”. Esta declaração foi proferida pouco tempo depois de Elias ter sido arrebatado ao céu num redemoinho (v.11). Pode-se interpretar  essa passagem de forma literal? Não. Não se tratava de uma reencarnação porque Eliseu já era nascido e crescido. Viveram os dois  na mesma época. Um não podia ser e reencarnação do outro; não se trata de possessão mediúnica, ou seja, Eliseu não incorporou o espírito de Elias, por óbvias e irrefutáveis razões. É importante observar que os discípulos interpretaram muito bem as afirmações de Jesus, pois “entenderam que lhes falara a respeito de João Batista” (Mateus 17:13). Ou seja: entenderam correctamente que Elias não veio; que quem estava ali não era Elias, mas sim o próprio João Batista".

 E, o próprio João, não teria ficado na dúvida em lugar de negar veementemente ser Elias? João 1:21: E perguntaram-lhe: «Então quê? És tu Elias?» E disse: «Não sou». «És tu profeta?» E respondeu: «Não».

 

Se partirmos do princípio espírita, João Baptista era um espírito evoluído, logo, ele teria conhecimento da sua reencarnação passada, ou, na pior das hipóteses, ficaria em dúvida, e não responderia com tanta certeza. Quando ele disse que não era profeta, estava a dizer que não era o profeta que Moisés profetizou e que os judeus esperavam.

O francês Hippolyte Leon Denizart Rivail sabia que era a reencarnação dum poeta celta chamado Allan Kardec. Ora, se a crença da reencarnação fosse assim tão difundida e aceita; se Jesus fosse um médium muito evoluído; se os apóstolos vivessem nesse clima de experiências espirituais, João Baptista, como aconteceu com Kardec, seria o primeiro a saber que era a reencarnação de alguém. No caso, até era de alguém famoso como alegam ser todos os espíritas.

 

João responde claramente aos que procuram apoio bíblico para a tese da reencarnação: EU NÃO SOU ELIAS. João era bastante sincero e firme nas suas declarações. Se ele realmente tivesse dúvidas, ou não soubesse, certamente responderia: Eu não sei se sou Elias. Ora, um profeta que anuncia a vinda de um Salvador até então desconhecido (alguém que não conheceis); que teve a humildade de sair de cena no momento em que Jesus iniciou o seu ministério (João 3.30); que conhecia a missão que lhe fora confiada,  de preparar os corações para receber as Boas Novas (Isaías 40:3); um profeta cheio do Espírito Santo (Lucas 1:15); que recebeu o reconhecimento público de Jesus (Mateus 11:11),  só poderia responder com absoluta convicção. Devemos crer nas suas palavras, ou seja, que ele não era, nem nunca foi Elias.

 

Explicando de vez a questão do espírito de Elias, temos um texto semelhante no Velho Testamento. 2 Reis 2:15   "Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra".

 

O texto diz: "o espírito de Elias repousa sobre Eliseu." Isto quer dizer que Eliseu estava no espírito de Elias, com o mesmo ímpeto que Elias, com o mesmo ministério, semelhante a Elias, e não que Eliseu possuía o espírito de Elias, porque isto era absolutamente impossível. Temos outro exemplo de arrebatamento na Bíblia, provando que esse tipo de fenómeno independe da morte, e que Deus faz o que quer, como quer, segundo a Sua vontade. Génesis 5:24   "E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou". 



Explic. Sr. Francisco:  _ E se Elias não morreu, onde esteve ele durante aquele tempo todo em carne e osso? No Céu?

 

Então perguntaremos também: _ Para onde foi Jesus Cristo quando subiu ao céu depois de ressuscitar? Estevão viu-o no céu antes de morrer.

E o ladrão que estava ao lado d'Ele durante a crucificação? O que se arrependeu, e ao qual Jesus Cristo disse: "Na verdade, na verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso"?



Explic. Sr. Francisco: _ Mais uma vez chamamos a atenção que respeitamos todas as opiniões e crenças, mas esses argumentos e interpretações da Bíblia não nos parecem razoáveis.

 

Fantástico! Estes argumentos e interpretações da Bíblia, que não lhes parecem razoáveis?

Então, e parece-lhes razoável, perante os ensinamentos espíritas que, quem apareceu no monte da transfiguração tenha sido Elias em lugar de João Baptista que já tinha morrido? Se tal for verdade, a doutrina espírita entra em clara contradição consigo mesma. Senão vejamos:

 

Por ocasião da transfiguração de Jesus, quando apareceram Moisés e Elias (Mateus 17:3) João Batista já havia morrido, pois fora decapitado por ordem de Herodes (Mateus 14:10). Ora, João era quem deveria aparecer ali, e não Elias, segundo a tese reencarnacionista. Na questão 150 do Livro dos Espíritos lê-se que:

 

"a alma tem um fluído que lhe é próprio, colhido na atmosfera de seu planeta, e que representa a aparência de sua última reencarnação”.

 

Então, a última aparência daquela alma, que em determinado momento recebeu um corpo humano e se chamou Elias, seria a de João Batista. O que significa dizer que, sob o ponto de vista da própria teoria espírita, João Batista nunca foi Elias reencarnado. E agora, Sr. Francisco?


Será que ainda restam dúvidas sobre esta confusão criada ao tentar credibilizar uma mentira usando a Bíblia?

Fico à espera de uma resposta convincente para esta impossibilidade.

O que se passa aqui



Estimados amigos, e leitores deste blog:
Gostaria de tecer aqui algumas considerações sobre os comentários dos "Espíritas" que têm largado aqui os seus insultos, suposições, e claro... As suas mentiras.
Lamento profundamente que muitos de vocês, que não gostam de entrar em discussões, sejam obrigados a ler todos os tipos de afrontas e de escárnio contra a os cristãos e contra a Bíblia, mas, acredito que é assim que alguns começam a abrir os olhos e a ver o carácter dos espíritas.
Hoje, decidi retirar daqui todos os comentários sobre os Adventistas do Sétimo Dia, porque, não sendo eu Adventista, não posso responder como tal num blog que pretende desmascarar o espiritismo quando se diz cristão. Mas, no blog "esferafemininamentira", eu já tinha  referenciado, a 8 de Agosto de 2009,  no post "Confronto doutrinário", o que penso dos "Adventistas do Sétimo Dia".

"_ Confronto Doutrinário das Seitas
O QUE ELES DIZEM A RESPEITO DE:
Adventismo: _ Deus _ Crêem na Trindade. Entretanto, há evidências que no início do movimento não eram trinitários.
JESUS: Jesus é o arcanjo Miguel. Possui uma natureza pecaminosa, não concluiu a obra de redenção na Cruz. Está fazendo um tal de “Juízo Investigativo”.
BÍBLIA: Os livros de EG White são considerados inspirados por Deus e têm o mesmo peso da Palavra de Deus. O livro O Grande Conflito é considerado uma obra prima.
SALVAÇÃO: Tentando corrigir o erro de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 - sobre o Templo em Jerusalém, o Sr. Hiram Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou mesmo em 1844, não para a terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo a terra, e esse lugar não poderiam ser outro senão o “santuário celeste”. Chegaram a essa conclusão por não haver templo ou santuário no suposto dia marcado para a volta de Cristo (EG White; “O Conflito dos Séculos”; Ed. Casa Publicadora, Santo André – SP; 1935., pág. 247,248,249). Ora, segundo eles, quando Cristo entrou no santuário celeste, a porta foi fechada (EG White; Mensagens Escolhidas, vol I, Ed. Casa Publicadora, Tatuí – SP, 2001., pág. 63). Cristo está fazendo um “juízo investigativo”, examinando tudo e mostrando ao Pai Celestial aqueles que têm os méritos de gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se não aceitarem as doutrinas da Igreja Adventista, não têm chance de se salvar, pois a verdade está com eles.
ALGUMAS HERESIAS: Sono da alma e aniquilamento dos ímpios. Juízo Investigativo. Legalismo e sectarismo, etc..."

Perante isto é fácil constactar o ridículo das afirmações dos espíritas que apenas procuram desviar as atenções das mentiras que tentam fazer passar, usando mais mentiras e gritando-as até que pareçam verdades para aqueles que não estiverem um pouquinho mais desatentos, ou que já se encontrem de alguma forma envolvidos com as leituras recomendadas por eles, que, pelos vistos, os transforma nisto que todos temos visto:
_ Mal educados
_ Ofensivos
_ De linguagem torpe
_ Mentirosos
_ Caluniadores
_ Arrogantes

Todos estes atributos estão de acordo com a doutrina que praticam, o Espiritismo Kardecista. Allan Kardec usou abusivamente passagens da Bíblia Sagrada para depois a deturpar (como temos visto claramente), e tentar passar um imagem falsa da Palavra de Deus. Palavra essa, que tendo sido usada como um suporte para as alucinações de Kardec, acabaria fatalmente por revelar as deturpações e as mentiras que ele inventou. Jesus Cristo disse: "que o Diabo é mentiroso e pai da mentira e que os praticam a mentira são seus filhos". Quem se diz Cristão e afirma seguir a doutrina de Jesus Cristo, não mente. Se mente não segue a doutrina de Jesus Cristo.
Nunca disse que sou perfeita, sou humana e como tal falha mas, aqui, nunca julguei ninguém, nunca insultei ninguém, nunca confundi as doutrinas com as pessoas que as seguem, porque o julgamento pretence a Deus!

Deus não criou as "religiões". Deus ofereceu-nos a caminho para a Salvação, Jesus Cristo!
Mas, eu creio que nada que fazemos com, e por amor a Jesus Cristo, cai em saco roto. Em tudo há um propósito de Deus, eu creio e procuro cumprir na minha vida os ensinos da Sua Palavra:

1 Coríntios:15: 58 _ "Portanto, meus amados irmäos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho näo é väo no Senhor".
16: 13 _ "Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. 14 Todas as vossas coisas sejam feitas com amor".
Gálatas 5: 1 _ "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e näo torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidäo".
Efésios 6: 10-15 _ "No demais, irmäos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque näo temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparaçäo do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno".
Filipenses 1: 27 _ "Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ánimo pela fé do evangelho. 28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdiçäo, mas para vós de salvaçäo, e isto de Deus".
1 Pedro 5: 8-10 _ "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leäo, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas afliçöes se cumprem entre os vossos irmäos no mundo. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá".

Quanto às perguntas e aos extensíssimos comentários repetidos até à exaustão, que procuram descredibilizar a Bíblia Sagrada, e pior do que isso, transmitir uma imagem errada de Deus, como aliás todas as obras de Allan Kardec, que apresenta um Deus fabricado conforme a sua vontade, infinitamente bom, mas sem ser justo, continuem a acompnhar este blog e, que o Espírito Santo possa revelar-vos a verdade.


Quanto a mim, peço a Deus que me ajude a ter discernimento espiritual, e que me dê capacidade para perdoar, e para não me deixar arrastar para discussões inúteis e sem dignidade! O meu desejo é conseguir fazer o que Jesus ordenou em Mateu 6: 6:

Näo deis aos cäes as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, näo aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.

Este "despedaçar" passa por nos deixarmos arrastar e sermos dominados pela ira, baixando ao nível que os espíritas aqui têm utilizado. Mas, pela graça de Deus, não o irão conseguir. A paz de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo esteja convosco!

 
Publicada por Maria Helena em 1:29
 
 

 

Resposta à Resposta

Estimados amigos e comentadores deste blog:

Não vou escrever por palavras minhas as respostas às respostas que o Sr. André Afonso deu à Cláudia Lima quando questionado pela mesma sobre algumas das questões que o post "Perguntas aos Espíritas" colocou aqui. Creio que, para falar da doutrina espírita, não há ningúem melhor do que alguém que viveu na "doutrina" durante 16 anos. O Sr. Maurício Braga, que, creio ter ontem feito um comentário neste espaço, tem um testemunho de como encontrou o Jesus Cristo Bíblico e não o jesus que a doutrina espírita alega seguir. Espero que retirem as vossas próprias conclusões e, que a Cláudia Lima, que costuma seguir este blog, possa também entender!

 

 
Porque não sou mais espírita
Por: Maurício Carlos da Silva Braga

O testemunho de alguém que encontrou o evangelho segundo a Bíblia.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9: 27, 28.

“No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupõe inúmeras mortes do homem.”


Por mais de 16 anos, o advogado Maurício Braga freqüentou uma instituição espírita. Tornou-se um instrutor da doutrina.
Um dia, precisando de subsídios para suas aulas religiosas, buscou a ajuda de alguém que realmente conhecia a Bíblia.
Resultado: ele encontrou a Cristo nas páginas sagradas da Palavra de Deus e hoje é um cristão dedicado a pregar o evangelho aos seus ex-irmãos da fé.
Aqui, ele dá o seu testemunho e mostra as crenças e os equívocos fundamentais do espiritismo. O testemunho, não é um ataque desrespeitoso, é acima de tudo, um convite amigável para um estudo sério da Bíblia e um posicionamento diante da verdade eterna. “A Bíblia contém a verdade divina, lógica e imutável”, diz Maurício. Confira você mesmo o evangelho original.


=> Porque não sou mais espírita
Por: Maurício Carlos da Silva Braga
A busca do Conhecimento

Ao longo demais de dezesseis anos, eu freqüentei uma instituição espírita chamada Seara Bendita, de linha kardecista (seu iniciador foi Allan Kardec). O kardecismo difere de outras linhas da umbanda e quimbanda. Embora essas denominações também creiam que os espíritos sejam pessoas desencarnadas, elas tem atuação e objetivos diferenciados e possuem alguns tipos de cerimônia ou rituais o que o kardecismo não tem. No kardecismo há uma preocupação muito grande com o estudo do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” , assim como a doutrina espírita, codificada em uma serie de livros, todos, de acordo com o espiritismo, “ditados por espíritos” a Allan kardec (e outros).

Comecei a frequentar a referida instituição porque entendi, num primeiro momento, que era uma doutrina baseada na Bíblia. As palestras abordavam bastante os evangelhos (embora sob a interpretação do espiritismo), assim como “o mundo dos espíritos” , dentro de uma ótica de aparente “justiça divina”.

Fiz diversos cursos de estudo da doutrina e, nos últimos três anos, já estava sendo expositor, ou seja, dando aulas. A aula era composta de duas partes: a primeira (de uns vinte minutos) era a parte evangélica, que tinha como base o livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”; e a segunda (de uns quarentas minutos) era a parte doutrinaria que abordava toda a explicação do que e o espiritismo, suas características e aspectos, fundamentando-se nas centenas de livros “psicografados” por dezenas de médiuns.

Ao longo daqueles dezesseis anos, aprendi na instituição espírita e ensinava aos freqüentadores dos cursos o seguinte:

1. As encarnações e reencarnações teriam por escopo o burilamento do ser humano ao longo dos séculos. A cada reencarnação aprenderíamos um pouco mais, nascendo ora como homem, ora como mulher, ricos e pobres, dotados de maiores ou menores recursos de inteligência e situação socioeconômica, com possibilidades variadas, enfim, caminhando dessa forma, em direção ao aprimoramento de nosso espírito, que seria nossa real essência e corpo, ate atingir a perfeição.

2. Viveríamos em estados e mundos diferentes. O mundo espiritual seria composto de esferas diversas, de acordo com padrões vibracionais e estágios diferenciados de elevação ou atraso espiritual.

3. Pela “lei do carma” (causa e efeito), sempre que tinhamos um problema ou passávamos por sofrimentos, na verdade, estávamos resgatando, na maior parte das vezes, um mal cometido em vidas passadas.

4. O espiritismo seria o “Consolador” prometido por Jesus (João 14:16)

Pois bem, no inicio de 2000, fui designado para ministrar aulas da parte evangélica e senti que elaborar os ensinamentos apenas com base no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo estava sendo insuficiente. Tentei robustecer as explicações com os textos da Bíblia, mas tive um pouco de dificuldade de entender, por causa da sua linguagem, que me parecia um tanto complexa.

Procurei então o auxilio de alguns expositores mais antigos da instituição espírita (não obstante o fato de que eu já contava com 16 anos de casa). Mas, com surpresa, constatei que nenhum deles tinha conhecimento da Bíblia, ate porque, no seu próprio dizer, não tinham o habito de lê-la e estudá-la. Estudavam apenas o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Na época, eu sabia que meu irmão Mauro Braga, era um profundo estudioso da Bíblia havia quatro anos, pelo menos. Contatei-o para que me indicasse alguém que pudesse me dar estudos bíblicos. Ele indicou um amigo e irmão da fé, Moises, que passou a me dar estudos bíblicos na minha casa. Isso durou uns quarenta dias. Depois, comecei a freqüentar a classe bíblica da Igreja Adventista do Tatuapé, onde meu próprio irmão Mauro Braga dava aulas, como o faz ate hoje. Trata-se de uma classe bíblica, onde ocorre o estudo da Palavra de Deus toda quarta-feira, das 08 as 09 horas, ao longo do ano inteiro.

Deixei muito claro, desde o inicio, que queria estudos bíblicos com o objetivo aberto e determinado de enriquecer minhas aulas na instituição espírita Seara Bendita, com o que Moises e Mauro concordaram. E importante frisar que eu me encontrava satisfeito e plenamente convicto do espiritismo. Ou seja, não estava em busca de alguma verdade nova ou algo que pudesse preencher qualquer vazio em mim. Meu interesse era apenas completar minhas aulas.

Pois bem, desde os primeiros estudos da Bíblia, sempre escutei atento e em silencio, não apenas para evitar entrar em polemicas ou questionamentos,mas também porque queria estar afastado de qualquer conceito preconcebido. Tinha, com efeito, a intenção sincera de ouvir, refletir e aprender, antes de pretender discordar de alguma interpretação que destoasse dos fundamentos espíritas.

No entanto, após dois meses de aulas, comecei a perceber conflitos entre os textos bíblicos e os ensinamentos da doutrina espírita. Isso nada tinha haver com interpretação, mas com a própria essência dos princípios. Sentia-me um tanto desconfortável, pois era difícil compreender e aceitar a existência de tais conflitos. Afinal, não e fácil abalar convicções formadas ao longo de dezesseis anos, calcadas na certeza da plena sintonia entre o espiritismo e a Bíblia.

A principio, tentei me convencer de que a Bíblia teria uma linguagem figurada, agora complementada ou explicada pela doutrina espírita. No entanto, as divergências, como eu disse, atingiam o fundamento, o cerne, não comportando interpretações, mas apresentando conceitos opostos. O que estaria certo?

Tive de refletir bastante para chegar a seguinte conclusão: se a doutrina espírita estava alicerçada na Bíblia, então ao derrubar a vigência das palavras da Bíblia como fundamento da doutrina, isso derrubaria a própria doutrina. Seria como se tirasse o chao de onde a casa estava construída. Já a recíproca não era verdadeira, ou seja, renegar a doutrina espírita não implicava em abater a Bíblia,mas, ao contrario, dar-lhe a perfeita aplicação.

O aprofundamento do estudo da Bíblia me trazia uma clareza de fundamentos lógicos muito fortes, um encadeamento perfeito dos planos e da justiça de Deus, plenamente delineados por meio das profecias, que aniquilam a possibilidade da tese espírita.

Alem disso, se mais de 95% das profecias já haviam se tornado realidade, com provas cientificas, por que os últimos 5% também não se realizariam? E, como veremos adiante, a realização dos últimos 5% acaba de fulminar irremediavelmente a doutrina espírita.

Convido você para estudarmos juntos a Palavra de Deus e chegarmos a conclusão de onde esta a verdade.

Confronto Com a Bíblia

A doutrina espírita esta fundamentada em cinco princípios:

1) Reencarnação

2) Estado do homem após a morte

3) Lei do carma

4) Médiuns

5) Evolução

Creio que o melhor método e seguirmos os princípios básicos do espiritismo para confrontá-los com os textos bíblicos Se os conceitos primordiais da doutrina espírita não encontrarem base bíblica, principalmente no que tangem aos ensinamentos de Jesus, então tal doutrina não tem como provir de Deus.

Reencarnação

De acordo com a doutrina espírita, o espírito do homem seria imortal e a desencarnação seria o desprendimento do espírito de seu corpo. Para o espiritismo, o corpo se decompõe, enquanto o espírito se dirige as esferas do plano espiritual que sejam adequadas ao seu estagio atual de desenvolvimento. Nessas esferas vibracionais, o espírito passaria um período mais ou menos curto, de acordo com a necessidade de aprendizado e preparação de sua nova encarnação. O objetivo das reencarnações seria promover o burilamento do espírito, que, com as experiências de varias vidas, iria evoluindo ate atingia a perfeição.

Logo de inicio, em Gênesis, surge a primeira grande controvérsia, não somente do espiritismo mas do próprio Universo. No inicio da criação, em dialogo com o homem, Deus disse “De toda arvore do jardim comeras livremente, mas da arvore do conhecimento do bem e do mal não comeras; porque, no dia em que dela comeres, certamente morreras” Gn. 2:17
Em seguida, referindo-se a esse mesmo dialogo, Satanás disse: “E certo que não morrereis.” Gn. 3:4

Ora, se Deus afirma que certamente (e não provavelmente) morreremos, quem pode contestar essa certeza? Mas a pedra fundamental do espiritismo é de que não morreremos, mas apenas desencarnaremos. Continuaremos vivos, encarnando e desencarnando, indefinidamente, até atingirmos a perfeição!

Aqui devemos ressaltar que a perfeição é um atributo exclusivo de Deus. E não se diga que o termo “perfeição empregado pelo espiritismo é relativo ou figurado, pois não existe perfeição parcial. Ou é ou não é perfeição.

Há então, como claramente podemos ver, um sério conflito entre o que o espiritismo prega e as palavras proferidas no principio por Deus. A afirmação “não morrereis” contém o princípio da imortalidade da alma.

Em Ezequiel 18:4, a Palavra do Senhor adverte que “a alma que pecar essa morrerá”.
Note-se que o profeta não se refere ao corpo físico, mas especifica expressamente a alma, definindo-a como mortal.

Quem é imortal então? De acordo com a Bíblia, só Deus é imortal. Paulo diz, em I Timóteo 6:15 e 16, que Deus é “o Único que possui imortalidade”.

Hebreus 9: 27 e 28 é ainda mais contundente, quando trata do sacrifício de Jesus, dizendo que, de uma só vez, com Sua morte, Ele pagou por nossos pecados: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.

No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem.

Pior ainda, para essa teoria, quando analisamos a continuação do versículo: “vindo, depois disso, o juízo”. Ora, como ampla e detalhadamente explicado na Bíblia, se após uma única morte há um único juízo (em três fases), que definirá o destino de todas as pessoas, então como se coadunar a tese de múltiplas mortes e reencarnações, até que o espírito atinja a perfeição?

Pela doutrina espírita, não há uma só morte, mas várias e indefinidas, assim como não há um só juízo, mas vários, de certa forma, já que após cada desencarnação há uma definição do novo destino ou da nova vida que o espírito vai seguir em direção a uma almejada perfeição.

A prevalecer tal entendimento, o ensino bíblico é praticamente inutilizado, do mesmo modo que o próprio sacrifício de Jesus é anulado. Como explicar a promessa de Jesus de que voltará uma segunda vez para resgatar os justos vivos e mortos?

Se a própria pessoa pudesse pagar por seus pecados (através do “resgate”, ou lei do carma, em novas reencarnações), como sugere o espiritismo, e se por suas obras crescesse até adquirir o direito ao convívio com Deus por atingir a perfeição, então Jesus, de acordo com essa tese, não quitou nossos pecados com Sua morte na cruz, não é nosso intercessor único junto ao Pai e não virá nos buscar no dia da execução do juízo, até porque nem juízo final haveria.

Se a tese do espiritismo pudesse prevalecer, o santuário terrestre e, principalmente, o celeste (imprescindível estudar esse assunto na Bíblia), com todo o seu profundo significado de sacrifício de um ser inocente e puro (Jesus) para saldar os pecados do homem (preconizando a primeira vinda de Jesus), viraria uma “história de mentira”.

Quem estudar a Bíblia verá com seus próprios olhos a profundidade, a verdade e a benção contidas nos rituais do antigo santuário terrestre, criado por ordem expressa de Deus em benefício da salvação do ser humano, como prenuncio de que só através de Jesus encontraremos o perdão dos nossos pecados.

Há ainda a promessa de Jesus de que ressuscitará os crentes no “último dia” (João 6:54), deixando claro e expresso que haverá ressurreição e não reencarnação, bem como que haverá um “último dia”, um ponto final em uma única existência. Isso novamente lança por terra a possibilidade de reencarnações até as perfeição.

Uma vez mais, entre tantas, Jesus é explícito: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:29

Denota-se, com profunda ênfase, que haverá apenas uma ressurreição e apenas um juízo para cada pessoa. É importante frisar que esses são ensinamentos do próprio Jesus Cristo, que se encadeiam com todo o plano de salvação revelado na Bíblia. Daí a evidência da farsa do espiritismo e sua premeditada, sutil e ardilosa intenção de desviar-nos do plano de salvação engendrado para nós por nosso Criador. Mais adiante veremos o que está escondido por trás dessa tragédia.

E a morte, o que é então? Diz Eclesiastes 12:7: “e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.”

O corpo volta ao pó, e o fôlego da vida retorna a Deus. O Criador apenas retira da pessoa a vida que lhe havia emprestado ao nascer.

Tomemos uma lâmpada perfeita, pronta para iluminar, como exemplo. Quando a eletricidade (energia) chega a ela, produz luz. Desliguemos a corrente. O que acontece? A lâmpada se apaga, pois ela não tem luz própria. Para onde foi a luz? Apagou-se. Não existe mais. A energia voltou a usina geradora e a lâmpada vira um corpo inerte.

Pois bem, o ser humano (alma) é como a lâmpada. Ele precisa de energia divina, ou seja, o fôlego da vida para torná-lo alma (pessoa) vivente. Se essa energia é cortada, ele morre. A luz se apaga. A alma vivente perece, não existe mais. O princípio luminoso voltou à grande Usina Geradora, que é Deus (“e o espírito volte a Deus, que o deu”).

Estado do homem após a morte

Após a morte, segundo a doutrina espírita, o espírito permaneceria num estado chamado de “erraticidade”, onde ele ficaria imantado ao local ou esfera compatível com seu estado de evolução. Tal doutrina ensina que existiriam, no plano espiritual, cidades compostas de estruturas próprias e características para abrigar tais espíritos desencarnados, que se preparam para as novas encarnações. De acordo com sua necessidade de aprendizado e crescimento espiritual, receberiam programações de vida, genes, potencialidades, enfim, para suportar as provas e expiações por que teriam de atravessar em sua próxima vida (encarnação).
Vejamos o que a Bíblia diz acerca do que fazem ou sabem os mortos:
“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Ec. 9: 5-6

“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio;” Sl. 115:17

A elucidação bíblica é diametralmente oposta à doutrina espírita. Os mortos não sabem coisa alguma e não ficam aguardando reencarnações. Eles tão-somente aguardam o dia da execução do juízo, quando ressuscitarão para a vida ou para a condenação.
“Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados. Logo, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. ICo 15:16-18
Aqui podemos constatar claramente que a tese da reencarnação não encontra base bíblica, mas ao contrário, contestação bíblica.
A Palavra de Deus expressa que Cristo ressuscitou,
e não que “reencarnou”. E ressuscitou para voltar uma segunda vez, com o objetivo de resgatar, buscar os justos vivos e mortos, como revela a Bíblia.
Essa passagem bíblica pode explicar aos que não acreditam que, se não fosse possível a ressurreição dos mortos quando da volta de Jesus, também não seria possível crer na possibilidade da nossa salvação ou daqueles que morreram acreditando nessa verdade.
O princípio da “reencarnação” traz em seu interior a negação da verdade cristocêntrica. Este talvez seja o seu maior e mais disfarçado perigo: pregar que o ser humano não precisa de Cristo para se salvar, mas apenas de si próprio; que ele, por meio das suas próprias obras, pode evoluir e chegar à perfeição; que Cristo não resgatou nossos pecados, mas o próprio homem os resgata através das suas reencarnações; que Cristo não é o caminho, a verdade e a vida, mas sim as reencarnações o são!

Lei do Carma

De acordo com a lei do carma, também chamada de “causa e efeito”, todas as nossas ações ficariam como que gravadas em nossa “ficha espiritual”, de forma que tudo o que passamos em nossa vida atual seria resultado, direto ou indireto, de nossas ações em supostas vidas anteriores. Nossas más atitudes gerariam conseqüências que deveriam ser resgatadas. Exemplo: se um ser humano têm deficiência em uma das mãos, seria provável conseqüência de mau uso de sua mão em vida anterior.
É de se crer que um assunto tão importante e decisivo em nossa vida deveria ser objeto de abordagem na Bíblia, até como forma de consolação para suportarmos nossas mazelas. E, com efeito, o é, só que em sentido oposto, contrariando a lei do carma preconizada pelo espiritismo.
Lemos em João 9:1-3 “E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.”
Ora, esta seria uma grande oportunidade para Jesus confirmar que a cegueira de nascença daquele homem teria sido imposta por Deus como conseqüência de atos anteriores dele próprio, até porque, aparentemente, não há causa para tal mal, já que veio desde seu nascimento. No entanto, Jesus deixa claro que o inocente pode ser atingido pelo pecado, sim, mas não por uma determinação de Deus.
Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”
Deus perdoa o pecado mas não elimina suas conseqüências.
Êxodo 34:7 “que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.”
Gálatas 6:7 “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”
Os males são conseqüência do pecado e Deus apenas não interfere, porque Ele marcou um dia em que vai intervir definitivamente e decisivamente: o dia do juízo final.

Médiuns

O que seriam os médiuns, segundo o espiritismo?
Seriam os intermediários entre os espíritos desencarnados e as pessoas.
Pela doutrina espírita, todos seríamos médiuns, cada qual com seu dom, cujo estado de desenvolvimento seria diversificado. As pessoas serviriam para intermediação de espíritos diversos. O espiritismo chega a dizer que há quase uma necessidade, em certos casos, de “desenvolver” esses dons ou essa mediunidade, mediante o estudo e o trabalho nas casas espíritas.
Partindo da premissa que a atuação dos médiuns serviria para interpretar ou traduzir o que os espíritos nos têm a transmitir, e na hipótese de que complementassem, explicassem, esclarecessem as mensagens celestes, lembrassem os ensinamentos do Mestre Jesus, obviamente deviam receber toda benção divina e ter um tratamento específico na Bíblia.
Outra vez, assim ocorre. Realmente, os médiuns têm um tratamento específico na Bíblia. Note que em algumas versões a palavra “necromante” é traduzida como “médium”.
Levítico 19:31 ”Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”
Levítico 20:6 “Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.”
Levítico 20:6 “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles.”
Deuteronômio 18: 10-12 “Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.”
Isaías 8:19 ” Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?”
Como claramente se pode depreender, se Deus abomina os médiuns dessa forma, obviamente é porque as manifestações é porque as manifestações mediúnicas são provenientes do mal. Não se discute, assim, a existência em si das manifestações mediúnicas, mas sim sua origem e autoria.
Com efeito, não há uma passagem na Bíblia sequer que seja silente quanto aos médiuns, mas todas atacam frontalmente. Como aceitar então uma doutrina cuja prática depende de um fundamento abominado expressamente por Deus?

Evolução

O espiritismo, como visto, ensina que a morte não existe, que o espírito do homem é imortal e que atravessa encarnações indefinidas em direção à perfeição.
A seguinte máxima do espiritismo bem define sua forma de ver a evolução do espírito: “O espírito nasce no mineral, dorme no vegetal, se agita no animal e acorda no homem.” Ela dá a entender que o espírito usaria vestes de diferentes naturezas em suas peregrinações evolucionistas.
Mas, em Eclesiastes, nos defrontamos com a verdade incontestável de que os homens não são uma encarnação em fase mais adiantada do que os espíritos dos animais,mas ambos morrem uma só vez, retornando ao pé.
Eclesiastes 3:19-20 “Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.”
A Bíblia é precisa em esclarecer que o homem foi criado originalmente p[ara não morrer, mas para viver eternamente na presença de Deus. Mas, com o pecado, vieram a dor, o sofrimento e a morte.
Como por um homem o pecado entrou no mundo, por um Homem (Jesus) o perdão veio ao mundo.
Basta primeiro crer
em Jesus e, após isso, seguir Seus passos, fazer Sua vontade, cumprir Seus mandamentos, para viver eternamente com Deus.

Outras Contradições

É importante abordarmos alguns outros aspectos da doutrina espírita que contrariam a Bíblia.
Para começar, os livros doutrinários do espiritismo ensinam que o diabo não existe, mas apenas espíritos obsessores influenciando e causando o mal. O espiritismo tenta nos induzir a um erro grosseiro, bastando lembrar que a Bíblia menciona centenas de vezes a existência do diabo ou Satanás e seus demônios.
Como exemplo, citamos a passagem em que os discípulos pedem a Jesus que explique a parábola do joio do campo, e o Mestre esclarece, com todas as letras, cada uma das figuras utilizadas na parábola. “E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos.” Mateus 13:37-39
Ainda como demonstração de absurdo dessa tentativa ilusória, é importante ler Mateus 4:1; 25:41; Lucas 4:2, 8-12; João 6:70; e:44; 13:2; Efésios 4:27; 6:11; II Timóteo 2:26; Tiago 4:7; I João 3:8; Judas 9; Apocalipse 2:10; 12:9
E nem se pense em dizer que “diabo” e “Satanás” sejam “figuras imaginárias” ou “personagens ilustrativos”, porque a Bíblia é muito vasta e explicativa acerca da origem do pecado e todo o desenvolvimento do mal engendrado pelo anjo caído Lúcifer, também chamado Satanás. O Antigo e o Novo Testamentos são ricos em demonstrar a influência e o trabalho de Satanás como ser individual, existente e concreto, mantenedor do mal e do sofrimento humano, auxiliado pelos outros anjos caídos, os demônios.
Os anjos do bem e os anjos do mal (demônios) não são “espíritos desencarnados”, como ensina a doutrina espírita. Eles têm outra natureza. Na verdade, anjos são seres criados por Deus, superiores ao homem em força e poder (II Pedro 2:11). Dotados de livre-arbítrio como o homem, eram todos bons e muitos se tornaram maus segundo as escolhas que fizeram.
O site da Federação Espírita Brasileira, convidando o usuário a conhecer o espiritismo, faz uma série de considerações que foram compiladas da doutrina espírita, merecendo destaque alguns de seus pontos mais importantes:
Segundo os espíritas, o espiritismo:

  • É o conjunto de princípios e leis revelados pelos espíritos superiores, contidos nas obras de Allan Kardec.
  • Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus.
  • Revela o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena, qual a rezão da dor e do sofrimento.
  •  

    É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou.

    Ora, a Bíblia contém todas as leis reveladas por Deus, sejam de natureza física, espiritual ou ética.
    Quantos às leis físicas, por exemplo, a Bíblia chega ao ponto de especificar os alimentos q devemos ou não ingerir para ter saúde e bem-estar. Leia Levítico 11.
    Quanto às leis espirituais ou éticas, a maior, mais abrangente, imutável e eterna está em Êxodo 20: Os dez Mandamentos. Note-se que os quatro primeiros tratam-se da nossa relação com Deus, e os seis últimos da nossa relação com outras pessoas.
    É importante lembrar que a lei maior, apesar das vãs tentativas humanas, permanece inalteradas, imutável e em plena vigência.
    Assim é que Jesus disse acerca do cumprimento da lei: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5: 17-20
    Em Lucas 16:17 “É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.”
    Está evidente, pois, que não há lei nova a ser revelada. É pior ainda quando se altera a lei original e verdadeira (como, por exemplo, a versão espírita sobre a origem e o destino do ser humano através das reencarnações, em contradição com Hebreus 9: 27-28).
    O que dizer então, de “conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus?” Deus fala de Si e por Si. Ninguém mais. E somente na Bíblia! Ele é Eterno, Imutável, Único, Onipotente. Quanta irreverência falar em conceitos “novos” a respeito de Deus!
    Por fim, a alegação de ser o “Consolador prometido por Jesus” é derrubada pela própria complementação do texto inserido no site e nos fundamentos da doutrina espírita: “que veio no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou”. E destaquemos que Jesus indentificou o Consolador em João 14:26 “Mas o Consolador, o Espírito Santo...” O Espírito Santo é parte da Divindade; é Deus, portanto!
    Assim, não há que se falar em “espíritos superiores”. Leiamos I Coríntios 2:11-13 “Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.” Esta passagem mostra que o Espírito Santo é o próprio Espírito de Deus.
    Agora vejamos o quq ensina I Coríntios 12:1-11 “Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados. Portanto vos quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.”
    O Consolador é, assim, Deus sob a forma do Espírito Santo. Fica definitivamente esclarecido que o Consolador não é uma doutrina (o espiritismo) ou um conjunto de espíritos (espíritos superiores, obecessores, ou de outras diversas escalas) mas, um só e o mesmo: Espírito Santo (Deus).
    Voltemos agora a João 14:26 11 “Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.”
    Complementando, lemos em João 16:7-16 “Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele, recebendo do que é meu, vo-lo anunciará. Um pouco, e já não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis.”
    Jesus Cristo expressamente identifica o Consolador e Sua missão. É o Espírito Santo, que tem a missão de lembrar o que Jesus nos disse a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Nessa passagem, Jesus deixa claro que o Consolador não falaria de si mesmo, ou seja, não traria leis e conceitos novos, mas diria tudo o que ouviu de Jesus, anunciando o juízo que há de vir.
    O espiritismo não pode, portanto, ser o Consolador, na medida que, ao invés de lembrar o que Jesus ensinou, contraria, muda, altera, cria conceitos e leis novas! Muito pior: o espiritismo ensina que Jesus seria “um espírito muito evoluído”, governador do planeta Terra”. Esta parte da doutrina é extremamente grave e antibíblica, pois tenta reduzir o Filho de Deus à condição de mero “espírito evoluído”.
    A Bíblia é por demais expressa quando, inúmeras vezes, faz a declaração de que Jesus é Deus, parte da Divindade e não meramente um “espírito evoluído”. “Eu e o Pai somos um.” Disse Jesus (João 10:30)
    Como poderia o Consolador ser o espiritismo? É absurdo!
    Quem poderia tentar reduzir a divindade de Jesus, senão o inimigo, o diabo, Satanás?
    Quem poderia ter interesse em induzir-nos a pensar que por nossas próprias obras (reencarnações) obteríamos a salvação e chegaríamos a uma imaginária e irreal “perfeição” (perfeito só Deus), senão o inimigo, o diabo, Satanás?
    Quem poderia engendrar uma forma sutil de nos desviar do plano de salvação elaborado por Deus antes da criação da humanidade, senão o inimigo, o diabo, Satanás? Esse plano foi meticulosamente anunciado nos rituais do santuário e consumado na morte de Jesus na cruz, evidenciando que o modo de salvação é a fé em Jesus. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6.

 Obs: O motivo pelo qual não tenho comentado no respectivo blog [o blog de espiritismo] as respostas dadas aos temas abordados aqui, é porque os espíritas me impediram de o fazer a partir do momento que deixaram de ter argumentos e capacidade de resposta a perguntas que apenas exigiam: "Sim" ou "Não".  Cada um é responsável pelas suas decisões! Aqui, procurarei sempre dar voz a todos aqueles que quiserem manifestar a sua opinião e tentarei responder a todos com educação.

O que é o Espiritismo?

1. INTRODUÇÃO
 

"Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem não crê em Deus, o faz mentiroso, porque não crê no Testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho. E o Testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna e esta vida está em seu Filho. Quem possui o Filho, possui a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida." (1Jo 5:10-12)

O objectivo deste estudo "O que é o espiritismo?" é resgatar, e procurar trazer de volta para os caminhos de Cristo, todos aqueles  que, desconhecendo totalmente o Evangelho de Jesus Cristo e o poder de Deus, foram e são enganados pelos conceitos das doutrinas espíritas; e que hoje, mergulhados na escuridão das trevas, vítimas da ausência de Deus, acreditam, inocentemente, que seguem o mesmo caminho de Jesus, quando, na realidade, cultuam os espíritos das trevas, aqueles que, por sua soberba e liderados por Lúcifer, Príncipe das Trevas, foram derrotados por Deus e assim afastados definitivamente da Sua glória e da Sua presença.


Quando alguém é picado por uma serpente, é medicado com o antídoto extraído da própria serpente. Assim, também foi concebido este estudo: utilizamos citações dos próprios livros doutrinários do espiritismo e, fundamentados nas revelações da própria Palavra de Deus, a Bíblia, apresentamos as falsas interpretações espíritas.

"... quem não crê em Cristo, o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho... "

Disso temos certeza: pelos conceitos doutrinários contidos nos livros consultados, nem Allan Kardec, nem Carlos Embassahy, nem Luís de Matos, nem os demais autores espíritas, acreditaram no testemunho que Deus deu a respeito do seu Filho Jesus. Por isso, com relação aos ensinamentos bíblicos, esses homens não merecem crédito nem seguidores, pois afrontaram directamente a Deus.
Neste momento, rogamos de coração ao nosso Deus e Pai, que, pela acção do Espírito Santo, conceda discernimento aos doutrinadores que ainda vivem, para que eles confessem em público a Jesus, como único caminho que nos conduz ao Pai, e peçam também perdão a Deus pelo estrago espiritual que já provocaram em milhares de almas, pois só assim participarão um dia do Reino de Deus e da Sua Eterna Glória. Amém.

2. A ORIGEM DO ESPIRITISMO
 

O pensamento religioso budista da Índia, dissensão do hinduísmo e do Bramanismo, baseia-se no SAMSARA, isto é, o ciclo infinito de nascimentos, mortes e reencarnações dos seres vivos no mundo transitório. A retribuição das acções cometidas, boas ou más, ou seja, o KARMA, é que determina o lugar de cada reencarnação, numa escala hierárquica que inclui seres humanos, deuses e demónios infernais, fantasmas, animais, plantas e minerais.
Segundo o Budismo, a vida é, ao mesmo tempo, a continuação de vidas anteriores e a preparação de vidas futuras, onde o reencarnado pode passar por diversos estágios onde receberá, passivamente, o fruto dos seus actos.

A única salvação deste ciclo infinito, é chegar a um estado chamado Nirvana (evasão da dor). Mas, somente a minoria sábia pode saltar do Samsara para a salvação, enquanto a maioria dos seres continuará no seu ciclo infinito.

A influência da filosofia oriental, principalmente o pensamento ateísta-agnóstico do Budismo, foi o caminho espiritual que inspirou muitas formas religiosas no oriente e no ocidente, onde o homem é apresentado como um ser iludido pelas paixões e interesses mundanos, podendo entretanto alcançar níveis de perfeição que o libertem da seqüência de reencarnações que o prendem à vida.

Assim sendo, em meados do século XIX, a corrente espírita iniciada nos Estados Unidos e consolidada na França, através da codificação de Allan Kardec, coincide não só com as concepções do mundo de inspiração hindu, como também com as seitas concebidas na antigüidade, uma vez que a preocupação em manter contactos com os espíritos dos mortos fazia parte das práticas religiosas dos egípcios, caldeus, gregos e romanos. Naquela época já se praticava a "magia branca" e a "magia negra". Quando alguém procurava entrar em contacto com os espíritos dos mortos na intenção de ser beneficiado ou influenciado por eles, havia a "magia branca" e, se o objectivo fosse fazer mal a alguém, a "magia negra".

O Egipto, país que deu ao mundo como herança macabra o "Livro dos Mortos", também é a base dos conceitos espíritas actuais, pois possui em toda a sua arte, literatura, ciência e religião, profundas influências nas crenças espíritas.

3. O QUE É ESPIRITISMO
 

A crença de que os espíritos dos mortos "se comunicam" com os seres humanos, constitui a base da doutrina espírita. O que hoje se chama Espiritismo, na antiguidade e na Bíblia, é conhecido como Necromancia. O que hoje se chama "médium", na antiguidade e na Bíblia, é conhecido como necromante, feiticeiro (a), pitonisa. O que hoje conhecemos por centro espírita, na Bíblia e também na antiguidade, era conhecido por tenda ou caverna.

A comunicação com os mortos na busca incessante de "evolução" espiritual no além, onde os espíritos 'tomam emprestado" o corpo das pessoas, e a prática da caridade e orientação nos ensinamentos espíritas, enquanto os próprios "espíritos" aguardam o momento da sua reencarnação, para, através do sofrimento, pagar os erros cometidos em outras encarnações ou para se aperfeiçoarem através da prática da caridade, constituem a base dos ensinamentos apresentados ao mundo pelo ex-professor francês León Hippolyte Denizart Rivail, maçon do grau 33, junto à Grã-Loja Escocesa Maçónica de Paris (segundo se le em "As Grandes Religiões" - Ed. 1 9737 50 vol., pág. Y,. 916). Talvez venha daí a profunda influência dos princípios maçónicos sobre a doutrina do kardecismo.

León Hippolyte adoptou o nome de Allan Kardec, que, em 1857, ao lançar o "Livro dos Espíritos", deu início à doutrina espírita, pois essa obra passou a ser considerada como uma espécie de "bíblia" do espiritismo. Pouco tempo após seu lançamento, milhares de pessoas começaram a interessar-se pela existência dos espíritos e a tentar "entrar em contacto" com eles.

Kardec escreveu mais seis livros, todos eles considerados fundamentais para a doutrinação espírita: "O que é Espiritismo", o "Livro dos Médiuns", "Céu e Interno", o "Evangelho Segundo o Espiritismo", "A Gênese" e "Obras Póstumas".

4. EVOLUÇÃO DO ESPIRITISMO NO BRASIL 
 

Vários são os factores apontados pelos estudiosos como a causa da aceitação, da evolução e da propagação das práticas espíritas no Brasil. Entre esses factores, destacam-se:

a) A crendice e a superstição reinantes em milhares de brasileiros que encontram nos amuletos, talismãs, patuás, rezas fortes, etc., quase sempre pendurados no pescoço ou em algum lugar de destaque em suas casas, verdadeiros protetores de todo e qualquer mal.

b) A herança recebida da crendice e superstição dos colonizadores portugueses, responsáveis pelo sincretismo religioso, fruto da união das crenças dos escravos africanos com os seus ídolos e vodus, e da adoração excessiva e paganizante das imagens e crendices para aqui trazidas.

c) Lastimável quadro de pobres e indigentes que vivem à margem da sociedade e que, em troca dos recebimentos de favores vindos de actividades filantrópicas, tais como a distribuição de alimentos em vias públicas, visitas e assistência a creches, abrigos para idosos, etc., aceitam a doutrina espírita, enquanto as suas necessidades básicas são saciadas.

Por outro lado, aqueles que realizam essas actividades, não as consideraram uma consequência expontânea de amor ao próximo ou de um acto de justiça, como Jesus Cristo nos ensinou. A intenção é a de se "aperfeiçoarem" através dessas práticas e assim reduzirem os seus sofrimentos nas "encarnações" futuras. Daí a grande diferença entre caridade e filantropia.

Porém, entre os factores também estudados, dois merecem destaque como sendo os responsáveis no poder de persuasão para atrair novos seguidores. São eles:

a) "Você é médium: preciso desenvolver sua mediunidade."

É o que repetem milhares de espíritas a pessoas curiosas, oprimidas, doentes ou possessas, que procuram terreiros e centros espíritas em busca de "ajuda". Este é o grande laço do passarinheiro, segundo a Palavra de Deus no Livro dos Salmos 91.3.


b) "A saudade dos parentes falecidos."

Muita gente fica curiosa ao ouvir dizer que um parente seu "baixou" durante uma sessão espírita e, "incorporado" num médium, confessou que desejaria conversar com alguns parentes vivos. Há inclusivé casos de famílias inteiras, movidas pela curiosidade e pelo desconhecimento total do Evangelho de Cristo, que se tornaram praticantes do espiritismo depois de receberem um desses "recados do além".

Os mortos não voltam. É o que nos revela a Bíblia. Se os mortos voltassem Deus não teria permitido que na Bíblia fossem registradas as palavras de David em II Sm 12:22-23:

"Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: quem sabe o Senhor se compadecerá de mime continuará viva a criança? Porém agora que é morta, porquê jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim."

Se constasse entre os desígnios de Deus a liberdade dos mortos se comunicarem com os vivos, e vice-versa, ou a possibilidade da reencarnação, não estaria também registado na Bíblia:

 

"Aos mortos está ordenado morrerem uma só vez e, depois, o juízo." (Hb 9:2 7)

A Bíblia, através do 1 Samuel 28, relata-nos um caso de necromancia envolvendo o rei Saul e a pitonisa de Endor, no qual Saul é morto como castigo de Deus por ter consultado uma necromante, que predisse a sua morte e a de seus filhos para o dia seguinte, onde seriam mortos pelos filisteus. Quando analisamos os capítulos seguintes do Livro de Samuel, observamos que as predições da pitonisa ou médium foram uma farsa:

a) Em 1Sm 31:14, narra o suicídio de Saul. Logo, ele não foi morto pelos filisteus.

b) 0 1Sm 31.8 desfaz a predição da pitonisa, pois assim narra este texto: "Sucedeu pois que, vindo os filisteus no outro dia a despojar os mortos, acharam Saul e seus três filhos caídos no monte Gilboa".

c) Em I Sm 31:2, narra que os filisteus mataram Jônatas, Abinadab e Melquisua, Filhos de Saul. Não foram todos os filhos de Saul que morreram, conforme predisse o "espírito" à pitonisa.

d) Pois assim está escrito em II Sm 2:8-9:
"Entretanto Abner, Filho de Ner, chefe do exército de Saul, tomou Isboset, filho de SauI, e levou-o a Maanaim, onde o declarou rei sobre Benjamim, Efraim.....e todo o Israel."

Só a Deus cabe o dom da revelação através do Espírito Santo, a todo aquele que Ele quiser revelar, segundo a Sua vontade, para honra e glória do Seu nome.
Tem muita gente enganada acerca do espiritismo. Os doutrinadores espíritas, para atraírem pessoas que não conhecem o poder de Deus pela leitura da Bíblia, falam em Nome de Jesus e afirmam que Espiritismo e Cristianismo são a mesma coisa. Dizem, inclusivé, que jamais se afastam dos ensinamentos de Jesus.

Isto constitui uma afronta a Deus, pois Ele mesmo nos revelou em 1Timóteo 4.1: "Mas o Espírito diz expressamente que nos últimos tempos alguns apostarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios."

A verdade é que Allan Kardec codificou todo um sistema de doutrinas contrárias ao ensinamento bíblico e ao próprio Jesus Cristo. Todas as doutrinas espíritas, sem exceção, negam a verdade contida na Bíblia. Milhares de pessoas,  que ainda não foram alcançadas pela mensagem do Evangelho de Cristo e que permanecem angustiadas e decepcionadas por não verem os seus desejos e necessidades saciados, segundo os seus anseios particulares,  que ainda se encontram mergulhadas na superficialidade dos seus velhos conceitos sobre Deus, deixam-se envolver em correntes ou tendências espíritas existentes neste mundo e ainda continuam, infelizmente, a alimentar-se, como na Parábola do Filho Pródigo, das bolotas que os porcos comiam (ver Lucas 15:16) e deixam de lado o imenso e glorioso banquete celestial que Deus nos oferece. Porém, muitos deles, no fundo dos seus corações, mesmo que o  neguem, continuam com o seu espírito faminto e desejosos do verdadeiro Pão da Vida que desceu do Céu - Jesus Cristo.
O inimigo de nossas almas, cuja existência é negada pelos espíritas, aquele que, segundo a Palavra de Deus,  foi derrubado _ ele e seus anjos_ do alto da sua soberba (Isaías 14:12-15),continua a manter milhares de seres humanos mergulhados na confusão e na escuridão das práticas espíritas, pois ele também quer ser cultuado como Deus.

5. DIVISÃO DO ESPIRITISMO 
 

O Espiritismo, tanto o de origem europeia, codificado por Allan Kardec, como o de origem africana ou indígena, ou seja: candomblé, umbanda, xangô, pajelança e outros, são conjuntos de ensinamentos contrários à Bíblia. Os que se entregam a essas práticas, procuram, por diversos meios , entrar em contacto com os espíritos de pessoas falecidas, movidas pela curiosidade e pelo desejo de "conversar" com elas e obter informações sobre acontecimentos "futuros". No seio do cristianismo, os cristãos, segundo suas convicções e expressão de fé estão distribuídos por várias denominações: episcopal, pentecostal, luterana, batista, etc. Não considero a ICAR cristã, mas sim Católica Romana.

No seio do Espiritismo isso também é válido. Os espíritas também se distribuem, não por denominações, mas por correntes ou doutrinas. O Espiritismo é dividido em cinco grupos principais:

Umbanda: conhecido também como baixo espiritismo.  É o nome da actual macumba que tem a sua origem nos escravos bantos, vindos da África.
Quimbanda: é a famosa magia negra. É também conhecido como espiritismo do livro de São Cipriano da capa preta.
Xangô:  é outra forma de espiritismo afro-brasileiro.
Babaçuê: espiritismo de origem africana, influenciado pela pajelança .
Pajelança: ritual indígena realizado pelo pajé da tribo. À semelhança das sessões espíritas,na pajelança também ocorre o transe, as incorporações de espíritos e as mensagens.
Catimbó: feitiçaria de origem europeia, influenciada pelos indígenas e pelos africanos.

Kardecismo: conhecido também como alto espiritismo. Este grupo compreende:

Kardecista Puro: segue as doutrinas de Allan Kardec.
Ruteirista e Ubaldista: seguem as doutrinas de João Batista Roustang e de Pietro Ubaldi, respectivamente.
Emmanuelista: é influenciado pelos 'ensinamentos' de Emmanuel, o espírito guia [demónio] de Chico Xavier.
Ramanista e Paganizante: seguem os ensinamentos do espírito guia [demónio] Ramatis e a tendência espírita liderada por Carlos Embassahy, respectivamente.

Outras tendências: conforme o "líder" ou "espírito guia", como Yokanam, tia Neiva, etc.

Grupo Exoterista - divide-se nas seguintes organizações:

Rosacruz, Teosofia, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento,
Organizações diversas tais como:
Ordem dos Iluminados, Legião da Boa Vontade, Ordem Esotérica do Mentalismo,Gnosticismo, Logosofia e Cultura Racional Superior.

Grupo científico - espiritismo voltado para o estudo da paranormalidade.

Os Kardecistas não admitem ser confundidos com os umbandistas. Mas a verdade é que Umbanda e Espiritismo são a mesma coisa.

A própria Federação Espírita Brasileira reconheceu essa igualdade. Eis o que foi escrito em seu órgão oficial de informação "O Reformador", em sua edição de julho de 1953, pág. 149:

"Baseados em Kardec, é-nos lícito dizer: todo aquele que crê nas manifestações dos espíritos é espírita- ora, o umbandista nelas crê. Logo umbandista é espírita, mas nem todo espírita é umbandista, porque nem todo espírita aceita práticas de umbanda."

Eis os pontos comuns entre o Espiritismo e a Umbanda:
a) comunicado com os espíritos dos mortos, os "desencarnados";
b) a reencarnação;
c) sofrimento, como base para a evolução no progresso espiritual;
d) a prática da "caridade", que acelera esse progresso.

As pessoas que se esforçam para praticar boas obras e para se desenvolver na mediunidade, crendo que morrerão e reencarnarão diversas vezes e depois passarão a viver em outros mundos como "guias de luz", ficarão bastante surpresos com o que o próprio Deus nos revela em Efésios 2:8-9:

"Porque pela Graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem de obras para que ninguém se glorie."

Esses falsos "santos" ou entidades que baixam em centros espíritas, além de encher o espírito do ser humano de confusão e engano, fazem pesadas exigências a quem os procura em busca de "favores", que sempre terminam levando as pessoas à escravidão espiritual e, o que é muito pior, essas pessoas, se não se arrependerem e abandonarem as suas práticas que Deus abomina,  jamais verão a Sua face, pois não terão a vida eterna, segundo a  promessa divina.

Assim, Deus revela-nos em Deuteronómio 18:10-13:
"Não se achará diante de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de serpentes, nem necromantes, nem mágico, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa, é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus, os lança diante de ti. Perfeito serás como o Senhor teu Deus."

E Deus ainda nos revela em Levítico 20:6:
"Assim disse o Senhor: se alguém se dirigir aos espíritas ou aos advinhos para se relacionar com eles, voltarei o meu rosto contra ele e o eliminarei do meio do meu povo"

6. O PENSAMENTO ESPÍRITA SOBRE A BÍBLIA
 

Nas suas argumentações, os doutrinadores espíritas, geralmente numa linguagem reverente, citam textos bíblicos na ânsia de provar que as suas doutrinas encontram apoio nos textos bíblicos e, como tal,  também se constituem parte do cristianismo. Porém, são capazes de negar imediatamente que a Bíblia é um livro inspirado por Deus e de rotulá-la como velha e ultrapassada, quando alguém cita um, ou alguns dos muitos textos bíblicos que condenam as práticas e as doutrinas espíritas. Jamais haverá igualdade ou paralelismo entre conceitos brâmanes, hindus, budistas, espíritas e demais correntes, frutos da criação da limitada mente humana, com as reveIações contidas nas palavras do próprio Deus único e Verdadeiro, através da Bíblia.

Sabemos porém, que existem espíritas sinceros que, entregues inocentemente a essas práticas, acreditam que estão a obedecer à vontade de Deus e a observar os seus mandamentos, quando na realidade negam o próprio Deus e desprezam o seu amor e a sua misericórdia. Infelizmente, são pessoas totalmente enganadas, pois supõem que Kardec tenha respeitado, durante todo o seu trabalho como codificador do espiritismo, a autoridade da Bíblia como a expressão da Palavra de Deus. A realidade, porém, é outra. Eis o que escreveram e pregaram as expressões máximas do espiritismo:

a) Na página 87 do livro "A Gênese", diz Kardec:
"A Bíblia, evidentemente, encerra fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia hoje aceitar e outros que parecem estranhos e derivam de costumes que já não são nossos."

b) Na página 308 do livro "Obras Póstumas", Kardec ainda ratifica:
"O espiritismo é a única tradição verdadeiramente cristã e a única verdadeiramente divina e humana."

Que afronta a Deus! Como é que isso pode ser verdade, se o espiritismo nega inspiração das Sagradas Escrituras, a Santíssima Trindade, a divindade de Jesus, como Filho único de Deus, a possibilidade de perdão dos pecados, a existência de Céu e Inferno, o juízo Final, a Ressurreição e outras verdades bíblicas?

Para as pessoas incrédulas, que não conhecem as Escrituras, é "mais fácil" tornarem-se espíritas, pois o espiritismo torna as coisas mais fáceis e cómodas porque, ensinando que Deus não criou o homem à sua imagem, mas sim uma multidão de espíritos atrasados, imperfeitos e necessitados de "evolução" - negando assim o texto bíblico do livro de Gêneses 1:27 - mostra, através da "reencarnação", uma estrada repleta de chances para todos se aperfeiçoarem e "apagarem" as más acções cometidas em existências anteriores. Sobre esta heresia,a Bíblia diz-nos :

"O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a Luz do Evangelho da Glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." (2 Coríntios 4:4)

c) No seu livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Kardec, depois de declarar que os dez mandamentos são de carácter divino por pertencerem a todos os tempos e países - e só por este motivo seriam divinos! - nega a inspiração divina do Pentateuco, afirmando sobre o restante dos escritos mosaicos:

 

"Todas as outras leis que Moisés decretou, obrigado que seria a conter, pelo temor, um povo, em seu natural, turbulento e indisciplinado só a idéia de um Deus terrível para impressionar criaturas ignorantes [...] (FEB, edição de 1979, págs. 56 e 57)

Será que realmente as opiniões blasfemas e irreverentes de Allan Kardec sobre a Bíblia nos ajudam a crer que ele realmente acreditava em Deus?

d) Ainda no livro "A Gênese", página 386, Kardec ataca também os evangelistas, afirmando que eles "ter-se-ão possivelmente enganado, quanto ao sentido das palavras de Jesus, ou dado interpretação falsa aos seus pensamentos... "

e) No livro "À Margem do Espiritismo" (FEB, 3ª edição, 1981, pág. 214), do espírita Carlos Imbassahy, fundador da corrente Paganizante, do Kardecismo, lemos:

"Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Não aceita os seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. A discussão, no terreno em que se acha, seria óptima com católicos, visto como católicos e protestantes baseiam seus ensinamentos nas escrituras. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo."

Este é realmente um espírita autêntico, pois tem consciência do seu paganismo, do seu ateísmo, e assim assume essa sua postura, que é verdadeira e comum a todos os espíritas: contrária a todo e qualquer ensinamento bíblico, pois ignora o poder de Deus e sua infinita misericórdia.

Na França, León Denis, sucessor de Kardec na continuação e divulgação de suas idéias, escreveu vários livros, dentre eles, o "Cristianismo e Espiritismo" muito lido e apreciado pelos espíritas. Vale ainda salientar que este doutrinador espírita francês, pelas suas publicações, recebeu o título de "o filósofo inconfundível do espiritismo". Eis o que ele escreveu em "Cristianismo e Espiritismo" em sua 5ª edição, pág. 130:

"A Bíblia não pode ser considerada produto da inspiração divina." Ela é "de origem puramente humana, semeada de ficções e alegorias, sob as quais o pensamento filosófico se dissimula e desaparece ao mais das vezes."


f) finalmente , eis o que foi publicado pela FEB - Federação Espírita Brasileira - através do seu órgão oficial "O Reformador" no fascículo de janeiro de 1953, na página 13, sobre a Bíblia:

"Do Velho Testamento, já nos é recomendado somente o Decálogo, e do Novo Testamento apenas a moral de Jesus; já consideramos de valor secundário, ou revogado e sem valor algum, mais de 90% do texto da Bíblia."


É esta a religião que muitos doutrinadores brasileiros diz ser cristã, que é "simplesmente a volta ao cristianismo primitivo , sob as mais precisas formas", conforme afirmaram Kardec e vários de seus continuadores?

Os espíritas devem tomar consciência de que a Bíblia não é um simples livro repleto de curiosidades e factos históricos, mas sim a Palavra de Deus. A verdade nela contida permanecerá como o firmamento do céu, como bem  expressou o salmista no Salmo 119:151-152:

"Tu estás perto, ó Senhor, e todos os teus mandamentos são a verdade. Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu."

Os espíritas devem também saber que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça." (2Tm 3:16). São injustas, enganosas e inspiradas pelo demónio as afirmações que põem em dúvida a inspiração divina da Palavra de Deus:

"porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:21)

CONCEPÇÕES ESPÍRITAS
1 - A SANTÍSSIMA TRINDADE VISTA PELO ESPIRITISMO

Segundo o espiritismo, Deus não passa de um ser incapaz de julgar as suas criaturas com justiça, pois Ele tolera sempre o pecado e procura dar um "jeitinho", através da "reencarnação", de "passar a mão" sobre a cabeça de todos, perdoando-lhes. Este é o tipo de Deus em que o diabo quer que a humanidade creia.

Quanto à existência da Santíssima Trindade, os espíritas negam ou simplesmente ignoram, como faz Allan Kardec. Assim foi publicado no Jornal Espírita, na edição de Março/1953-Rj:

"Há mais do que uma pessoa em Deus?" Obtendo como resposta: "Não, a razão nos diz que Deus é um ser único, indivisível; que o Pai celeste é um só para todos os filhos do Universo."

Aí está a negação da Santíssima Trindade. O espírita Rangel Veloso, no seu livro "Pseudos Sábios ou Falsos Profetas", Ed. 1947, pág. 34, espressa-se assim ao declarar ter ouvido em centro espírita a concepção panteísta de Deus:

"Deus é uma folha de papel, rasgadinha em milhões, bilhões e não sei quantas mais divisões. Lançados esses pedacinhos de papel no Universo, cada pedacinho de papel representa um homem e um ser existente, e todos reunidos, formando o todo, é Deus."

Este não e o Deus que nós, cristãos, conhecemos ao longo de toda a história da humanidade. Não é o mesmo Deus que nos revelou através de Moisés e que disse: "Eu sou o que sou". (Êxodo 3:14)

 

2. A CRIAÇÃO DO HOMEM E O PECADO ORIGINAL
 

Em Génesis 1:26 aprendemos que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança.

No "Livro dos Espíritos", Allan Kardec, na pág. 112, lê-se que o ser humano não foi criado segundo o que afirma a Bíblia, mas que: "Deus criou todos os espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento."

Infelizmente os seguidores de Kardec assimilam esta afronta a Deus, inspirada por Satanás, e, mergulhados na escuridão, seguem os passos do seu doutrinador. 

Curiosamente, o próprio Kardec no seu livro "A Gênese", Ed. 1985, à pág. 60, define assim  os atributos de Deus:

"Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, omnipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso."

Como poderá o cristão conceber essa sua definição enganosa, se ele mesmo declarou que Deus nos criou como espíritos atrasados, sujeitos a tantos vexames e aspectos ridículos no caminho da perfeição?

3. O QUE O ESPIRITISMO DIZ SOBRE OS ANJOS
 

Para o espiritismo não existem anjos nem demónios, como nos ensinam as Sagradas Escrituras.

Segundo o "Livro dos Espíritos" questões 128 a 131, os anjos seriam espíritos evoluídos puros, ou seja: Deus criou-os inicialmente ignorantes e rudes (homens), e no difícil caminho do aperfeiçoamento, passaram pelos reinos mineral, vegetal e animal, entraram no corpo de macacos, evoluíram até chegarem ao estado de seres humanos, e depois de reencarnarem inúmeras vezes, tornaram-se espíritos de luz. Isto significa dizer que  Nero, Herodes, Hitler e outros terríveis homens sanguinários um dia serão anjos ... E até os demónios terão outras oportunidades de estar novamente diante do trono de Deus, se o que Kardec escreveu neste livro expressasse a verdade.

4. O DIABO SEGUNDO O ESPIRITISMO
 

Quanto à existência de Satanás e seus anjos, Kardec explica que eles seriam tão somente espíritos atrasados, impuros, mas que um dia chegarão à perfeição, tornando-se "anjos de luz". No "Livro dos Espíritos", questão 131, referindo-se a Satanás, Kardec escreveu: "evidente que se trata da personificação do mal sob a forma "alegórica", ou seja: o Príncipe das Trevas, como a ele se refere a Bíblia, não passaria, segundo Kardec, de uma invencionice, de uma fantasia. Isso também significa dizer, segundo Kardec, que todas as expulsões de demónios feitas por Jesus, segundo os Evangelhos, são simples alegorias.

É precisamente isto que o demónio gosta de ouvir. Afinal, com a sua malícia e com a sua forma ardilosa de agir, ele também quer ser adorado como Deus.

5. PARA O ESPIRITISMO, NÃO EXISTE CÉU NEM INFERNO
 

Kardec, no seu "Livro dos Espíritos", questões 1016 e 1017, diz que o céu seria: "os planetas habitados pelos espíritos evoluídos."

A sua preocupação em negar a existência do céu e do inferno chegou a tal ponto que escreveu o livro "O Céu e o Inferno", onde, com argumentações infundadas e fantasias diabólicas, nega a todo custo a sua existência. Kardec concluiu assim o seu pensamento:

"Assim podemos dizer que trazemos em nós mesmos o nosso inferno e o nosso paraíso, e que encontramos o nosso purgatório em nossa encarnação, em nossas vidas corpóreas ou físicas."

Não é assim que Deus nos ensinou. Após a sua ressurreição, Jesus foi para o Reino de Deus. Voltou para o lugar onde sempre esteve desde antes da criação do mundo. Está na casa do Pai, para onde nós também iremos um dia, segundo a Sua Promessa. Nisso cremos, porque Deus é fiel e cumprirá tudo o que nos prometeu o seu Filho Jesus.

Apesar dos espíritas crerem que a lei do karma determina as vidas sucessivas e que ninguém prestará contas, de uma vez por todas a Deus, pelas faltas cometidas, eles só concebem a existência do castigo após a morte de duas maneiras: ou reencarnando, para sofrer numa nova existência, ou sofrendo como espírito errante, no espaço. Esses são espíritas que "precisarão de luz", e de praticar "caridade" através do corpo dos médiuns, que, enganosamente, se entregam à possessão demoníaca. Kardecistas, umbandistas e demais componentes do espiritismo defendem essas idéias.

Porém, Deus não pensa assim. Só no Novo Testamento, Jesus faz 15 referências ao lugar do tormento eterno. Eis duas delas:

"... temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo" (Mateus 10:28)
"... como escapareis da condenação do inferno?" (Mateus 23:33)

6. JESUS VISTO PELO ESPIRITISMO


Aparentemente, o espiritismo diz acreditar em Jesus e apoiar-se nas suas doutrinas. Se isso é verdade, então, porque é que León Denis, no seu livro "Cristianismo e Espiritismo", na pág. 88, prega que cada um é responsável pela sua própria salvação?

"Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada exterior a nós poderia fazê-lo."

O espiritismo não reconhece a Jesus como o único caminho que nos conduz ao Pai, nem reconhece que Ele morreu na cruz para nos salvar dos nossos pecados. Eis o sentido, nas palavras do próprio Allan Kardec, no qual o espiritismo admite que Jesus é o Filho de Deus:

"Digamos que Jesus é Filho de Deus, como todas as criaturas, que ele chama a Deus Pai, como nós aprendemos a tratá-lo de nosso Pai. É o filho bem amado de Deus, porque, tendo alcançado a perfeição, que aproxima de Deus a criatura, possui toda a confiança e toda a perfeição de Deus. Ele se diz Filho Único, não porque seja o único predestinado a desempenhar aquela missão na terra."

Assim, agindo com inspiração maligna, Kardec nega a divindade de Jesus, considerando-o apenas mais um homem que evoluiu, reencarnando-se muitas vezes.

Ainda sobre Kardec, é assim que ele ainda define Jesus no seu livro "A Gênese", Ed. 1949, à página 294: " [...] Ele era um médium de Deus."

Ou seja, Kardec, falando em nome do Espiritismo que ele próprio codificou, considera que o próprio Deus encarnado também é um espírito que evoluiu até alcançar a perfeição. Heresia!
Não é isso que Deus nos ensina. Eis aqui uma das revelações bíblicas sobre Jesus, em Atos 4.12:

"E não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos."
 

A REENCARNAÇÃO
 

Segundo vários historiadores, a mais antiga fonte histórica onde se encontram referências à reencarnação estão nos Vedas - escritos filosóficos e religiosos dos hindus. Esta doutrina de reencarnação é bem mais recente do que a doutrina de consulta aos mortos: ela foi inventada pelos sacerdotes que oficiavam os rituais prescritos nos Vedas e que foi introduzida entre o povo pela classe dos brâmanes. Esses sacerdotes inventaram a história de vidas sucessivas com o propósito de inspirarem respeito às outras classes sociais da índia, para que assim fossem mantidos como superiores a fim de protegerem os seus privilégios. Quando falavam sobre as suas próprias encarnações anteriores, os brâmanes faziam com que sua autoridade fosse antiquíssima aos olhos do povo. Eles ensinavam que, de reencarnação em reencarnação, tinham chegado à posição em que se encontravam. E o povo acreditava e mantinha um profundo respeito por eles. Sidarta Gautama, o Buda (iluminado), agarrou nessa idéia do bramanismo e acrescentou-lhe outro detalhe: só os sábios é que escapam do círculo de nascimentos e mortes, deixando de reencarnar, e atingem o Nirvana, ou seja, a quietude, a serenidade perpétua - o estado de nada.

Segundo essa doutrina da reencarnação concebida pelo budismo (o espiritismo é um dos seus segmentos), deve conclui-se que Deus não passa de um Ser de ilimitada tolerância, pois tolera o pecado e não pune os pecadores. Portanto, roubar, matar adulterar, prostituir-se, mentir e blasfemar não passam de experiências mal sucedidas nesse longo caminho de aprendizado. Tal como ensina o budismo, também no espiritismo se considera que essas ações não devem ser cometidas, mas, caso alguém venha a cometê-las, na próxima encarnação deverá expiá-las. Então, Herodes, Nero, Hitler e outras monstruosidades que já existiram na história, um dia serão "anjos de luz". Não é assim que Deus nos ensina. Eis o que nos afirma a Bïblia em Romanos 14:14: "Assim cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus."

Negar a reencarnação é anular o espiritismo.

Carlos Embassahy, no seu livro "O Mundo Espírita", Ed. 1953, na pág. 01, escreveu:

"A importância da reencarnação é capital. Sem essa doutrina, o espiritismo perderia toda sua base filosófica... sem a reencarnação, estaríamos diante de um completo vazio."

Por sua vez, Allan Kardec expressou-se assim sobre a reencarnação no seu livro "A Gênese", Ed. 1985, pág. 30:

"A reencarnação é uma das mais importantes leis reveladas pelo espiritismo."

A doutrina espírita da reencarnação ensina que nossa vida actual neste mundo é repetição de outras existências vividas noutros corpos, ou seja, o estabelecimento de soluções em parcelas, de pendências comportamentais. No "Evangelho Segundo o Espiritismo", pág. 67, Kardec afirma que a "reencarnação é a volta da alma à vida corpórea, mas em um outro corpo especialmente formado para ela e que nada tem de comum com o antigo."

De acordo com esta exposição, observamos que a reencarnação foi concebida como doutrina ou lei do espiritismo, segundo as expressões utilizadas por dois dos seus mais respeitados doutrinadores.

No Cristianismo, aprendemos que a Ressurreição não é lei nem doutrina. É uma realidade que nos foi revelada e vivida pelo próprio Filho de Deus, Jesus Cristo. O seu próprio túmulo está vazio, porque Deus não morre. O texto bíblico mais antigo a que os espíritas se apegam para "provar" a sua teoria reencarnacionalista está em Jó 1:20-21, que assim nos revela:

"Então se levantou Jó, rasgou o seu manto e rapou a cabeça. Depois, caindo prostrado por terra, disse: Nu saí do ventre da minha mãe e nu voltarei; o Senhor deu, o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor."

Os doutrinadores espíritas, após esta leitura superficial da Bíblia, apegam-se à expressão de Jó: "... e nu voltarei" para tentar provar que o próprio Jó acreditava na reencarnação e por isso cria que: após a morte voltaria nu ao ventre de sua mãe, tal como nascera.

Ora, esse argumento auto anula-se, quando nos reportamos á pág. 67 do "Evangelho Segundo o Espiritismo", já citado acima, e à própria questão 201 do "Livro dos Espíritos", de Kardec, que ensina:

"O espírito que animou o corpo de um homem poderá animar o de uma mulher numa nova existência, e vice-versa? - Sim, pois são os mesmos espíritos que animam os homens e as mulheres."

Entre os vários textos bíblicos a que os espíritas recorrem para tentar provar as suas doutrinas sobre a reencarnação, está o diálogo havido entre Jesus e Nicodemus, registrado em João 3:1-21, que é freqüentemente usado entre eles, como prova de que Jesus, ao dizer a Nicodemus que lhe era necessário nascer de novo, estava a ensinar a reencarnação.

Os espíritas, porém, ignoram que no texto original deste Evangelho de João, é utilizada a palavra grega anothen, traduzida como nascer de novo, mas que o seu significado literal é nascer do alto, nascer de cima, nascer de Deus. Portanto, não se refere a um nascimento após um processo biológico, e sim através da operação do Espírito Santo de Deus no interior do homem. E isto nada tem a ver com a reencarnação.

Finalizando, se a doutrina da reencarnação fizesse parte dos ensinamentos de Jesus Cristo, certamente à pergunta de Nicodemus - "Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura voltar ao ventre materno e nascer uma segunda vez?" - Jesus teria respondido: "Isto é possível Nicodemus. Basta você reencarnar."
Mas a resposta de Jesus foi: "Na verdade, na verdade te digo, quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus."

Os doutrinadores espíritas com seus ensinamentos, tentam, a todo custo, demonstrar que pertencem ao Cristianismo como uma das suas ramificações. Daí a ânsia constante desses seguidores do budismo  (o espiritismo é apenas um dos seus segmentos), em recorrer à Palavra de Deus, que  ignoram nas suas doutrinas, para tentar um paralelo ou harmonia entre os seus conceitos, o que nos deixa transparecer, claramente, as suas grandes dúvidas ou hesitações naquilo que tanto pregam.

Caros amigos e visitantes deste blog:

Este, bem como outros post's aqui publicados, não pretente julgar, muito menos condenar os praticantes do espíritismo, pelos quais devemos ter compaixão e orar a fim de que possam ter revelação de Deus, mas sim para mostrar o que diz a doutrina espírita que se afirma cristã, mas que à luz do Evangelho de Jesus Cristo se revela um novelo de mentiras sem fim...

Esta é a minha humilde conclusão, mas, a Salvação é individual. Compete a cada um de nós seguir o caminho que escolher. Deus nunca obrigou ninguém a segui-Lo.
Se, porém, como cristã continuar a ser abordada por um espírita e sentir nele o espírito de afronta e de galhofa, irei, com amor e sabedoria, responder educadamente ou calar-me e não entrar no  jogo da afronta, como também Jesus se calou diante de Pilatos ao ser por ele indagado sobre o que era a Verdade, que Ele tanto nos revelou nos Evangelhos. Pois assim também Jesus nos ensinou:

"Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis aos porcos as vossas pérolas, para que não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem." (Mateus 7:6)

Louvado seja o santo nome de Deus e do seu Filho Jesus,  que nos concedeu o Espírito Santo, presença constante em nossas vidas.

Amém !
 

Adaptado do texto do Autor: Aguinaldo José Duarte

Não deis aos cães as coisas santas ...

Estimados amigos e leitores:

Hoje foi um dia cheio de acontecimentos!!!

Senmti-me obrigada a moderar os comentários neste blog... Mas, tenho sido bombardeada, aqui e na minha caixa de correio, para deixar o blog com comentários livres. Todos insistem em dizer que não há nada melhor para se conhecer as pessoas do que deixá-las mostrar aquilo que realmente são naquilo que escrevem e na forma como comentam! Confesso que até eu me tenho surpreendido com a falta de educação que reina no meio Espírita, e digo "meio Espírita" porque agora tenho a confirmação de que é um comportamento generalizado que vem dos seus mais conceituados "médiuns".

   Pela primeira vez, compreendi que a única arma que têm para lutar contra a Verdade do Evangelho de Jesus Cristo, é partir para o insulto e para o julgamento sumário de quem tem idéias próprias, e não uma mente espiritualmente cega e activamente usada por Satanás.

Todo aquele que não aceita a doutrina de Kardec, é brindado com os mais rasgados elogios, entre os quais, o mais suave é "cérebro de minhoca"...     Depois de ter feito uma pesquisa na net sobre o "médium" a que me refiro, fiquei elucidada sobre o tipo de pessoa que é. No Brasil,  qualquer um que use uma pastinha é chamado de doutor e, se tiver uns trocados é elevado à categoria de Sr. Doutor. Há canudos à venda para apresentar como prova (ao exemplo do que acontece por cá)! Peço desde já desculpa a todos aqueles que realmente estudaram e se formaram, mas lá, como cá, há de tudo.

   Também recebi  2 comentários que não sei se se dirigiam directamente a mim, ou a algum outro comentador deste blog, mas que, da mesma forma que o primeiro que a figura me endereçou, é boçal e uma amostra do nível cultural e, da educação desse indivíduo. Isto tudo claro, segundo os meus padrões de análise e a educação que os meus pais me deram.

Hesitei em torná-los públicos, mas quando vi que o "dito cujo" havia criado um blog só para falar de mim e  do meu blog, achei que devia retribuir a consideração, com a criação deste post! Decidi também que, como Cristã, seguidora da Doutrina de Jesus Cristo, devo obedecer ao que Ele nos ensinou em Mateus 7:6:

"Näo deis aos cäes as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, näo aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem."

Não adianta continuar a dar pérolas a quem  ainda não se deu conta de que é cego, pobre e nu! Leiam os comentários de alguém que se promove como "benfeitor dos pobres" e tirem as vossas próprias conclusões...

Vejam qual a semelhança que encontram entre este "médium" e um Cristão verdadeiro:

  

Alamar Régis Carvalho, deixou um comentário ao comentário O espiritismo e suas mentiras sobre a Bíblia Prepotência e desrespeito pelos Cristãos 1ª parte às 14:07, 2009-09-07.

Comentário:
Desculpe, mas a sua pequineza mental é algo notável porque qualquer pessoa RACIONAL que leia as bobagens que você aqui escreve. Repito que qualquer um que defende essa absurda tese de que a Terra é o centro do universo, que as estrelas foram criadas como se fossem "luzinhas" para iluminá-la a noite, é uma pessoa absolutamente analfabeta por desconhecer uma realidade que nos aponta mais de 100 bilhões de galáxias, cada uma com mais de 200 bilhões de Sóis (no mínimo), dentro. Se você tivesse condições de saber o que significa um ANO LUZ, tivesse condições de saber quantos anos Luz seriam necessários para atravessar só a Via Láctea, uma das menores Galáxias, soubesse que existem estrelas distantes a BILHÕES DE ANOS luz da Terra, teria até vergonha de escrever o que escreve e não diminuiria tanto a Deus, o quanto diminui com essa cultura religiosa fanática, estreita, baseada numa fé cega, sem a menor condição de contestar argumentos baseados em lógica e em fé RACIONAL. Na cabeça de pessoas, como você, os dinossauros não existiram, o homem de Neanderthal não existiu, a arqueologia e a paleontologia não existem... enfim, só existe o que cabe dentro da sua cabeça de minhoca. Portanto, fica difícil demais continuar a debater com mente tão estreita, por mais consideração que você mereça de todos nós, assim como todo analfabeto merece respeito. Passe bem e procure conhecer verdadeiramente O QUE É DEUS, e saia dessa coisa ridícula de definir QUEM é Deus. Que ele e JESUS lhe protejam e abram a sua mente. Falei em JESUS, e não em JE$U$.

Alamar Régis Carvalho alamar@redevisao.net www.redevisao.net 

 

Gente:
Essa criatura é vazia demais, é absolutamente acéfala, sem a menor condição de raciocínio. Uma criatura, com uma cabeça dessa, pequena demais, não tem nem idéia do que seja ANO LUZ. Imagine alguém conduzir um diálogo com uma criatura desta falando em 100 bilhões de galáxias, cada uma com mais de 200 bilhões de galáxias dentro, sendo que a nossa via Láctea é uma das menores. Imagine na cabeça de uma topeira dessa, o gigantesco tempo, em anos luz, que seria necessário para atravessar a nossa Via Láctea, onde o sistema Solar é um mero detalhezinho. Como é que pode ter condição de falar em estudo dos outros, uma criatura dessa que acha que este grãozinho de areia, chamado Terra, é o centro do Universo e que as estrelas foram criadas para iluminá-lo.
Não há a menor condição de debater com uma cabeça de minhoca dessa. Não é questão de ofender não, é questão de defini-la como ela realmente é. Caso se radicalismo e fanatismo religioso extremo, caso de fé cega absoluta, sem a menor condição de raciocinar. Não percamos tempo. Abração a todos.

Alamar Régis Carvalho - www.redevisao.net
alamar@redevisao.net

 

Claro que eu não vou defini-lo... Ele já se definiu muito melhor do que eu algum dia o faria.

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