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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

O espírita não é cristão.

Resposta a um email:

Estimada Irmã,

1 Quem é que lhe garante ter sido Jesus a escrever isto aquilo e aqueloutro, se toda a gente sabe que Jesus nada escreveu?. Os primeiros evangelhos foram escritos 70 (setenta anos) depois da morte de Jesus. A Vulgata como ficou conhecida já foi admitido haver nela erros de interpretação. 3 Então não coloque palavras na boca de Jesus.
2 Já que fala tanto em conhecer as escrituras sagradas por ventura sabe falar a língua em que as mesmas foram escritas? Qual a origem das sagradas escrituras?
A Irmã lembra-me um episódio ocorrido em dada altura;
4 Entendeu o pai dum aluno processar o professor porque este havia chamado macaco a Deus,(isto porque havia dito que Deus criou o homem à sua imagem, e o homem descende do macaco, não consta nas bíblia mas já todos sabemos a nossa descência) na audiência o juiz perguntou ao pai do aluno.
5 -Está escrito na bíblia que Jonas foi engolido por uma baleia, o senhor acredita nisto?
-Sim, acredito, se está na bíblia é verdade.
-Então, pergunta o juiz. Se tivesse escrito na bíblia que foi o Jonas que engoliu a baleia, também acreditava.
-Sim, acreditava se tivesse escrito na bíblia era verdade.
A Irmã está para o mesmo!
6 Se de facto acha que o Espiritismo é uma Doutrina errada esqueça. se não estiver em concordância com os desígnios Divinos (ou com as sua sagradas escritas) cairá mais cedo ou mais tarde. Porque, "Toda a árvore que não der bons frutos será arrancada e lançada ao fogo"  (Jesus)
7 Mas para grande tristeza sua, a Doutrina Espírita-Cristã, está cada vez mais enraizada na sociedade, foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como religião.
Só que é uma religião simples sem grandes festividades, nem exteriorização de poder, nem de falsa aparência e saber.
 Tente ler primeiro, analisar segundo, aprofundar terceiro, verificará que tem muito para aprender e pouco para falar!.
Aceite o meu abraço fraterno
Que Jesus ilumine o seu caminho
João Manuel

Resposta:
Respondi a este mail com o post:
http://blogespiritismo.blogs.sapo.pt/114752.html (A grande mentira do espiritismo)
E não respondi directamente, porque na altura não estava com vontade de repetir tudo aquilo que já disse e escrevi várias vezes a outros espíritas que vá-se lá saber porquê fazem sempre as mesmas perguntas e utilizam sempre o mesmo tipo de palavreado... nós somos os cultos, você a ignorante! Mais à frente mostrarei um email deste sr. onde isso é bem claro!
Mas, vou responder aqui, mais uma vez. Assim, quando voltar a receber as mesmas perguntas, ou afirmações... copio e envio.
(Usarei esta cor nas respostas)
1 Quem me garante que Jesus Cristo disse o que está escrito na Bíblia?
A minha experiência de vida. A transformação que Jesus realizou nela.
 Mas... o espiritismo não usa frases de Jesus para dar crédito a algumas mentiras? Se, não foi Ele que disse TUDO o que está escrito... poderá nunca ter dito as palavras que a doutrina espírita lhe atribui? Não é uma contradição da sua parte usar versículos da Bíblia para dar crédito a uma ideia sua ou, da doutrina que representa e agora pôr em dúvida a sua veracidade? Afinal, o que pretende? Contradizer-se?
Posso sim! Posso dizer-lhe em que línguas foi escrita a Bíblia Sagrada.
 
2 O Velho Testamento foi em Hebraico e o Novo Testamento em Grêgo.
A origem? O Velho Testamento é o Livro da Lei dos Judeus que começou a ser escrito por Moisés e o Novo Testamento começa a ser escrito após a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Mas basta fazer uma pesquisa para se informar melhor...
 
3 Quais foram as palavras que "eu" coloquei na boca de Jesus? "Necessário vos é nascer de novo?" ou "Amai-vos uns aos outros?"..." "Toda a árvore que não der bons frutos será arrancada e lançada ao fogo"  (Jesus)"
 
4 Quanto à sua descendência... se prefere acreditar que descende do macaco...
Eu sou filha de Deus criada à Sua imagem e conforme a Sua semelhança! Deus criou o homem e os animais. Perdemos a Sua imagem e semelhança quando pecamos... mas continuamos a ser homens e mulheres e não macacos!
Além disso, até hoje a "teoria de Darwin" não passa disso mesmo, uma teoria!
 
5 Acredito sim. Acredito em tudo o que está escrito na Palavra de Deus! E o que você chama de ignorância eu chamo de "minha experiência de vida com Deus" e de fé! Porque a fé é a firme convicção das coisas que se não vêem!
 
6 Se eu acho que o espiritismo é uma doutrina errada?!!!
Eu acho é que o sr. é tão inteligente, tão fantásticamente esperto que afirmou ter lido o meu blog e... só agora chegou à conclusão que eu "acho que a doutrina espírita é errada?"
Eu não acho... tenho a certeza absoluta! À luz da Palavra de Deus a doutrina espírita tem proveniência Satânica.
 
 
7 A doutrina espírita não é cristã! O facto de a ONU a reconhecer como uma "religião" que sempre foi apesar de os seus seguidores o negarem, não muda o facto de ser uma mentira. E Jesus também nos avisou para o proliferamento de seitas e religiões nos últimos tempos... religiões e seitas contrárias à Palavra de Deus e à salvação em Cristo! A doutrina espírita não reune as condições para se dizer cristã porque:
Nenhum grupo religioso pode ser considerado cristão se realmente não seguir a Cristo; se não O tiver como Senhor e Salvador (Lc 2.11; Jo 4.42; Jo 20.28); se não guardar Seus mandamentos (Jo 14.15); se não permanecer nEle e em Suas palavras (Jo 8.31); se seus adeptos não forem realmente discípulos de Jesus (At 11.26); se não crêr nEle, na Sua morte e ressurreição corporal (Mc 14.28; Jo 3.18); se não baptizar seus seguidores em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19); se não cumprir a ordenança da ceia – pão e vinho – em Sua memória (Mt 26.26-28); se não crêr nas Escrituras e em todas as palavras do Senhor Jesus (Mt 22.29; Jo 2.22; At 17.11); se não crêr que Cristo é o Verbo encarnado, o Deus que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.1, 14); se não aceitar que Ele é o Criador de todas as coisas (Jo 1.3, 10); se não crêr na Sua eternidade (Jo 1.18; 6.57; 8.19; 10.30, 38; 14.7, 9, 10, 20). Um grupo não pode ser chamado de cristão se não acreditar na divindade de Cristo (Ap 1.8); se não acreditar na Sua segunda vinda, na ressurreição dos mortos e no Juízo Final (Jo 6.40, 47, 54; 10.28. 1 Ts 4.16-17; Ap 19.20. 20.5, 11-15).

O facto de um grupo religioso fazer o bem, dar esmolas e distribuir alimentos não o caracteriza como genuinamente cristão. Nossas boas obras não nos salvam (Ef 2.8-9). Jesus disse que quem O ama guarda todos os seus mandamentos. Ele não falou em “parte” dos mandamentos. Quem ama verdadeiramente o Senhor Jesus e O tem como Senhor e Salvador é nEle que confia e busca o Seu auxílio para aliviar suas dores:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”  Mateus 11.28.
 “VINDE A MIM”. A Ele.
Jesus não sugere a possibilidade de os oprimidos irem a outras pessoas, encarnadas, desencarnadas, mortas ou vivas.
QUEM É DE JESUS OUVE A SUA VOZ: Para que um grupo religioso seja chamado de cristão precisa ensinar o perdão incondicional dos pecados àqueles que se arrependem (Mt 6.12; 9.6; 12.31; At 2.38); ensinar e crêr que na morte o espírito se separa do corpo e segue imediatamente para o mundo espiritual; ensinar que os cristãos seguirão para um lugar de paz; os que não são de Cristo, para um lugar de tormentos (Lc 16.19-31). Ao ladrão que se arrependeu, disse Jesus: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43).
O referido ladrão não passou por nenhuma estação intermediária; não houve qualquer interrupção na sua subida ao céu; não houve empecilhos, traumas, penitências, trabalho extra, caminhos difíceis. O ladrão foi directo para o Paraíso. Jesus afirmou:
“Quem crê nele (em Jesus) não é condenado; quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).
Qualquer grupo que queira seguir a Cristo deve seguir essas premissas na sua totalidade. Do contrário, é apenas uma caricatura do Cristianismo.
Como pode ver, sr. João Manuel, após ler, analisar e aprofundar... o Espírito Santo continua a mostrar-me todas as contradições e deturpações da doutrina espírita e dos seus seguidores.
Jesus já ilumina o meu caminho há muitos anos... se tal não tivesse acontecido, talvez eu me tivesse deixado envolver nas teias do espiritismo... Mas Deus tem cuidado de mim dando-me o dom de discernimento!
Deus o abençoe sr. João!

CONTRADIÇÕES BIBLICAS?

PERGUNTA

 Pedia ajuda para responder a pessoas que me enviam certos comentários sobre possíveis erros e contradições da Bíblia. Por exemplo, que em II Timóteo 3:16 diz que toda a Escritura foi inspirada por Deus e que em I aos Coríntios 7:6;12 e II aos Coríntios 11:17 é negada essa inspiração. Não há aqui contradição alguma, pois não? (Jovem Cristã)

 

RESPOSTA

Certamente que há muitas escrituras (com letra minúscula), algumas das quais até com a finalidade de atestar a posse de uma propriedade terrena. Porém, se a palavra aparece com inicial maiúscula (Escritura), eu não tenho dúvidas de que se refere ao Cânon, à Palavra de Deus, que é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir e para instruir em justiça.

Não excluo a sabedoria humana nem as experiências vividas, que também poderão funcionar no bom sentido, de modo a ajudar cada um dos pobres mortais. Porém, o que vem de Deus é de uma elevada utilidade.

Como é evidente, nestas coisas, devemos ter o máximo dos cuidados. Não podemos classificar tudo como Escritura, só porque é apresentado no mesmo livro. Por exemplo, se alguém “pegar” no Cânon, inspirado por Deus, juntar-lhe o “Livro de Mórmon” e fizer uma impressão num único volume, o que acontece? Passará este acréscimo a ser considerado também de inspiração divina? Vejamos outra situação: Se juntarem ao Livro Sagrado alguns deuterocanónicos ou apócrifos, passará a ser tudo sagrado?

Bem, neste caso específico, foi o mesmo servo de Deus que escreveu os textos aqui citados. E, seguramente escreveu muitos mais, alguns deles também dirigidos até aos próprios coríntios, mas que não foram enquadrados no Cânon do Novo Testamento.

O apóstolo Paulo, que fez referência à inspiração divina do Cânon (II Timóteo 3:16) é o mesmo que escreve aos coríntios o seguinte texto: “Digo, porém, isso como que por permissão e não por mandamento” (I Coríntios 7:6). Estava a falar dos casais e, então, acaba por emitir o seu parecer, esclarecendo bem que é apenas a sua opinião, salvaguardando o resto como revelador da autenticidade divina.

Não há mal algum quando os servos de Deus, sejam escritores ou pregadores, dão o seu parecer, desde que façam bem a destrinça entre o que é de Deus e o que é humano, da sua lavra, embora com boas intenções e dentro dos limites aceitáveis.

Os seguidores do Senhor Jesus consideraram esta carta de Paulo como inspirada. Não viram mal algum em enquadrá-la no Cânon do Novo Testamento. Também não iriam eliminá-la ou truncá-la, só pelo facto de ter ali alguns pareceres do servo de Deus, que até recebeu autorização ou permissão divina para o fazer.

Aliás, situação idêntica surge mais adiante (I Co 7:25) em que o apóstolo, em relação às virgens, torna a dizer que não tem mandamento do Senhor, mas que dá o seu parecer. Não vem mal nenhum ao mundo pelo facto de um servo de Deus emitir a sua opinião, quando muitos o fazem, sem temer Deus nem respeitar a Sua Palavra.

Voltando ao nosso texto (I Co 7:6), em que Paulo fala como que por permissão e não por mandamento: O que é que ele diz a seguir? “Queria que todos os homens fossem como eu mesmo, mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra”. É caso para perguntar:

Que mal teve este seu parecer? Não era nenhum mandamento divino ficar solteiro, mas o apóstolo achava que lhe dava muito jeito para poder ligar-se mais ao Senhor.

Nem todos poderão entrar por essa via, mas todos poderão dar graças a Deus e alegrar-se com Ele.

Ter uma esposa é muito importante, principalmente se ela também for crente no Senhor Jesus. Claro que os casados já não podem dedicar-se tanto ao Senhor, como o apóstolo Paulo, mas também têm muitas outras vantagens, pois podem ser grandemente ajudados; inclusivamente na parte espiritual!

Muitos homens e mulheres chegarão ao Céu mediante a ajuda do seu cônjuge. O apóstolo Paulo era suficientemente forte para conseguir seguir e servir o Senhor sem a ajuda de uma companheira; outros não conseguiriam.

Graças a Deus que aquele parecer não era nenhum mandamento divino!

Certamente que já lhe aconteceu de alguém estar a apresentar-lhe algo como genuíno, de uma determinada procedência, mas, a certa altura, esclarecer algo do género: “Estas não têm a mesma origem, mas também são de aproveitar!”

Evidentemente que, depois de esclarecida, a pessoa em causa compreende, aceita e acha tudo normal.

Todavia, no que concerne à Bíblia, não aceita que o apóstolo Paulo dê um conselho que não tenha o mesmo valor da Palavra inspirada. É capaz de aceitar tudo mas, quanto à Palavra de Deus, acaba por tentar apanhar todos os “grãos” passíveis de gerar alguma confusão.

Seria uma grande perda para a Humanidade eliminar esta epístola do Cânon sagrado, só porque tem alguns conselhos do apóstolo e que não vão ao contrário da Palavra de Deus. Truncar a carta, extraindo alguns versículos, também não seria um bom serviço. Acho que está tudo bem esclarecido. Queiramos nós compreender as coisas!

O apóstolo Paulo dá um bom conselho para quem conseguir fazer assim como ele e servir o Omnipotente Senhor de um modo mais completo. Para outros, como eu, será bom beneficiar da companhia de uma filha de Deus, que muito nos pode ajudar, em todos os aspectos; inclusivamente a chegar à presença do Senhor!

 

Agostinho Soares dos Santos

A FÉ TRADUZ-SE POR ACTOS REALIZADOS COM O AMOR DO SENHOR EM NÓS

A evidência da Fé está certamente manifestada na caridade (boas obras) (Gálatas 5: 6).

Muito se fala da caridade (ou falta dela), mas ignora-se que a verdadeira caridade, ou amor, só é genuína quando parte da Fé.

Se não houver fé na nossa vida, como esperar encontrar caridade nas nossas acções?

Porque a caridade não é filantropia, retórica ou simples voluntariado a favor do próximo.

Ao falarmos em testemunho do Evangelho para com os outros, tal só fará sentido se for o testemunho da Fé de Jesus em nós, ou seja, de despojamento absoluto do ego para que outros homens e mulheres vejam em nós a dedicação que conforta, anima e responde às suas necessecidades.

 

E, destas, a necessidade maior é a da alma carente de salvação.

O homem natural pode manifestar ternura, carinho, afeição, compreensão, até mesmo um certo nível de amor (filial, paternal, fraternal, etc.).

Mas o Amor que opera a partir da Fé é tudo aquilo, sim, mas muito mais.

Fala-nos de abdicação, de renúncia, de abnegação (a negação de nós mesmos).

Enquanto tal não se verificar nas nossas vidas, devemos questionar a intensidade da nossa fé no Senhor, buscando-O em oração tal como os apóstolos em Lucas 17: 5: "Precisamos de ter mais fé; ensina-nos a alcançá-la"; ou como aquele pai do menino lunático em Marcos 9: 24: "Fé tenho eu, ajuda-me a ter mais!".

Quer os apóstolos quer o citado homem criam, mas perceberam a falta em si mesmos da

"fé que se traduz por actos realizados com o Amor do Senhor em nós", Gálatas 5: 6.

Outros chamar-lhe-ão a "fé vitoriosa", aquela mesma que Jesus falou no episódio citado em Marcos 9, no versículo 23:

"tudo é possível quando se tem fé".

A obediência evidencia também a Fé.

Citando Isaías, Paulo escreveu aos Romanos (10: 16): "Senhor, quem acreditou quando lhes falei?". E explicou, pelo Espírito Santo, "Mas nem todos responderam (obedeceram) a essa voz das Boas Novas".

Não apenas a obediência da conversão dos pecados a Deus, mas aquela de quem se esforça para fazer tudo conforme a Sua santa vontade.

"Todo aquele  cujo pai é Deus escuta com alegria (para obedecer) as palavras que vêm de Deus", disse Jesus em João 8: 47 e, antes, já declarara aos "muitos dos dirigentes judaicos... que começaram a acreditar que Ele era o Messias, o Enviado de Deus":

"Serão verdadeiramente meus discípulos se viverem como vos mando", João 8: 30-32.

As citações bíblicas correspondentes à obediência como definição da Fé são inúmeras.

Noé, por exemplo, não foi apenas um "pregoeiro da justiça", mas um praticante real da mesma, o que nos leva a perceber que não há lugar na Igreja de Jesus Cristo para "cristãos  não-praticantes", como em certos estudos estatísticos por vezes se lê...

Que o Senhor nos conceda a Fé tornada notória também pela obediência, sem a qual não temos condições para O servir. "Agora obedeceram de todo o vosso coração ao ensinamento que Deus vos entregou, e encontram-se livres do vosso antigo senhor, o pecado, mas sujeitos a um novo domínio, o da justiça", Romanos 6: 17-18.

É o que o Evangelho "é anunciado por toda a parte, para que toda a gente tenha acesso à fé em Cristo e lhE obedeça", Romanos 16: 26.


A Fé é também evidência quando os que a têm são pessoas tranquilas e esclarecidas, de mentes iluminadas não por qualquer "visão" ou "luz" de origem apócrifa, mas porque crêem n'Aquele que é a "Pedra de Tropeço" e a "Rocha de Escândalo", Jesus Cristo.

"Pus uma rocha no caminho dos judeus, e muitos tropeçarão nela (isto é: em Jesus). Mas todos os que crerem nela não serão iludidos", Romanos 9: 30-33, (citando Isaías 28: 16 onde a tradução de Almeida usa a expressão "quem crê não se apresse") o que nos dá a perfeita nocão do crente tranquilo e esclarecido, porque não está iludido... Num mundo pós-moderno, como alguns designam a sociedade moderna, que adoptou para si mesmo a dúvida sistemática, em verdadeira confusão, a evidência da Fé parece obsoleta.

Porém, o contraste entre o que a possui e o que não a tem é notório. "Os que confiam no Senhor serão como o Monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre." Salmos 125: 1

Isaías torna inequívoca, pelo contrário, a situação dos que permanecem incrédulos: "Mas os ímpios são como o mar bravo, que não se pode aquietar, e cujas águas lançam de si lama e lodo. Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz", Isaías 57: 20-21.

A razão de ser do que acima fica dito está no facto de, na Fé, haver a paz que resulta da obra de Cristo no Calvário, reconciliando, pelo Seu sangue, o homem com Deus. Ora esta paz só pode reforçar, escorar, uma Fé que se afirma na "esperança da justiça" esperada, Gálatas 5: 5, na "coroa de justiça" que temos guardada porque mostramos que somos "estimulados pela esperaça da segunda vinda de Cristo", 2 Timóteo 4: 8.


Quem tem uma Fé assim, embora num mundo de sofrimento e de angustiantes vivências de milhões de seres humanos, não pode deixar de ser um crente lúcido e esperançoso.

Não aguardando respostas da sociedade dos homens, antes propondo a essa sociedade a solução perfeita para todas as dores e para a dúvida existencial:

"Conhecerão a verdade, e a verdade vos tornará livres", João 8: 32, disse Jesus "Se viverem como eu vos mando", é a premissa do crente que exterioriza a sua fé na vida que vive.

Quando se "anda em Espírito" não é possível deixar de evidenciar-se a Fé pelo "fruto do Espírito": "caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" são facetas várias de um mesmo fruto, as quais é impossível que se ocultem.

A Fé vê-se, não se diz apenas que se tem. Hoje, as pessoas preferem dizer-se "racionais" a admitirem ter fé. É isso que o mundo lhes pede a cada momento.

A tragédia de certa religiosidade invasora de muitas igrejas está aí _ São depositárias de um tesouro guardado a sete chaves, mas inútil!

Por essa razão muitos permanecem sem ver a luz do Evangelho pela vida dos membros dessas igrejas, com consequências fatais para a eternidade.

Definitivamente a Fé desqualifica a justiça do homem, a falsa religião, para salientar como insubstituível a justiça de Deus em cada pecador convertido a Ele, Filipenses 3: 9.


Também põe em destaque a pessoa de Jesus, o Justo, sendo Ele o único justificador do que n'Ele confia de todo o coração.

Sendo que a Fé na vida de cada um está sendo posta à prova a cada momento, por lutas e adversidades de vária ordem, ela produz um conjunto de qualidades essenciais para a sua manutenção _ "a tribulação que produz a paciência, esta a experiência, que por sua vez gera a esperança que não traz confusão", Romanos 5: 3-5; Tiago 1: 3. "Sendo assim esforcem-se por acrescentar à vossa fé o poder duma vida virtuosa. E além disso ainda, aumentar o vosso conhecimento das coisas espirituais. Depois ainda aprendam o que é o domínio dos vossos desejos naturais, o que vos fará perseverantes, e ainda espiritualmente dignos. E isso tornará então possível a afeição fraterna, vindo ainda a aumentar até os nossos profundos sentimentos para com as pessoas, e mostrar-lhes o amor de Deus", 2 Pedro 1: 5.

Desse conjunto vasto de efeitos da Fé há alguns que se revelam de aplicação ainda mais prática, dos quais passo a enumerar:

 

1. a compreensão de qual a vontade de Deus para as nossas vidas, 1 João 5: 14-15 _ essencial contra os enganos dos nossos próprios pensamentos e lógicas de procedimento esteriotipadas;

 

2: as orações a Deus-Pai, e apenas a Ele, só fazem sentido com Fé, mas esta não é sem o acerto dos padrões bíblicos relacionais.

As respostas às orações a um Deus de perdão só as recebemos conforme Marcos 11: 22-26 e na confiança descrita em Hebreus 4: 16 e 0: 19-23;

 

3. a Fé concede capacidade para vencer o mundo, isto é, reagir determinadamente contra a impiedade crescente à medida que os últimos tempos se completam.

Todo o universo de práticas hostis à santidade de Deus, que impede o homem de ter comunhão com Ele, de a Ele aceder por muitas orações que faça, é claramente o mundo de que nos temos que guardar, 1 João 5: 4-5.

 

Pela Fé, nada do que o Senhor considera essencial para a nossa vida nos faltará ("O Senhor é o meu Pastor", Salmo 23).

Nem que seja apenas a graça ("a minha graça te basta", ouviu Paulo), Mateus 17: 20

Os montes serão afastados da nossa vida pela Fé, se Ele entender que nos são prejudiciais.

Afinal, "a obra da Fé" será cumprida em nós pelo próprio Senhor, se a tanto estivermos determinados com humildade e perseverança, 2 Tessalonicenses 1: 11-12.

E isso é o "segredo" de uma Igreja contra a qual "as portas do inferno não prevalecerão".


Sem Fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11: 6), é impossível viver em santificação, adorar, louvar, glorificar e servir ao Senhor (por esta ordem), propósito essencial da Sua Igreja, a que Jesus "ganhou para Si" com o Seu sangue, "preço de redenção".

RECADOS DO INFERNO

Recebi este email:

Querida     Irmãzinha        Maria    Helela

Olá,   tudo    bem?

Jamais     encare    como    provocação     qualquer    artigo    que

eu    te    enviar.

Várias     vezes    te     disse   e     ratifico,    te   admiro    muito,

invejo  ( no    bom   sentido)    teu    vasto    conhecimento   Bíblico.

Sou    teu     assíduo     leitor    e    indico    teu     blog    para    muitas

pessoas,     notadamente    para    os   confrades     Espíritas.

Recentemente     "falei"      com   o    Alamar    Régis    no     msn,

comentei     sobre    ti    e   ele    me   disse    num     tom    bem   Nordestino:

"Esta    Maria     Helena      é    uma     mulher   porreta"...

 

Olá Mauro!

Para quem me insultou como esse sr., dizer que sou um mulher "porreta" só mostra que ele não é uma pessoa séria e verdadeira!

Para     que    possas      tirar    tuas     conclusões    envio-te     este    artigo

que     acho    muito    interessante,   psicografado    pelo    Chico   Xavier.

Se     quiseres     me    enviar    tua    opinião    à    respeito,    ficaria   bem

contente.

Um    abraço    com    afeto,

Mauro

 

Judas Iscariotes

Vou incluir minha opinião no texto para se tornar mais simples de entender!
Livro: Crônicas de Além-Túmulo

 

Algo vindo do "além-túmulo", só pode ser proveniente de Satanás, porque os mortos não podem comunicar-se com os vivos! No caso de Judas Escariotes que morreu sem salvação é proveniente das profundezas do Inferno. Judas enforcou-se! Nunca se arrependeu.

Vejamos o que Deus nos ensina sobre a suposta comunicação com os mortos:

 

  • Jó 7:9-10 - Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais.
  • Eclesiastes 9:5-6 - Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
  • Eclesiastes 12:7 - e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.

É permitido que se tente o contacto com os mortos?

  • Levítico 20:6 - Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.
  • Deuteronômio 18:10-11 - Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
  • Isaías 8:19-20 - Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos? A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva.
  • I Timóteo 4:1-2 - Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada.

Como pode ver, a prática do contacto com mortos (ou a sua tentativa) é contrária aos ensinamentos das Escrituras. Devemos então definir qual seria a "fonte" de informações utilizadas pelos espíritas para a definição de suas doutrinas:
- Que alguma informação chega ao médium não se deve duvidar. Mas, como os próprios espíritas confirmam, vez por outra os médiuns estão sujeitos ao controle de maus espíritos, chegando a haver reacções físicas dolorosas.
Os sintomas são os mesmos apresentados, nos dias de Jesus, por pessoas possuídas por demónios, qual sejam: prostração, espuma pela boca e outros fenómenos similares.
Sendo assim, e partindo do princípio de que a Bíblia refuta completamente a possibilidade de contacto com pessoas falecidas, devemos crer que os espíritas entram em contacto inconscientemente com espíritos malignos (demónios) alguns disfarçados de "anjos de luz".
Mas, como explicar as vezes em que o médium afirma estar em contacto com um espírito benigno? - As escrituras nos mostram que homens podem adorar a demónios sob a aparência de "deuses":

  • Deuteronômio 32:17 - Ofereceram sacrifícios aos demónios, não a Deus, a deuses que não haviam conhecido, deuses novos que apareceram há pouco, aos quais os vossos pais não temeram.
  • I Coríntios 10:20 - Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demónios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demónios.

Assim, pode-se afirmar que muitos dos fenómenos espíritas são resultantes da acção de demónios (aparentes ou disfarçados), e nunca  espíritos  de pessoas já falecidas.


Humberto de Campos & Francisco Cândido Xavier

Silêncio augusto cai sobre a Cidade Santa. A antiga capital da Judéia parece dormir o seu sono de muitos séculos. Além, descansa Getsêmani, onde o Divino Mestre chorou numa longa noite de agonia; acolá, está o Gólgota sagrado, e em cada coisa silenciosa há um traço da Paixão que as épocas guardarão como sempre. E, em meio de todo o cenário, como um veio cristalino de lágrimas, passa o Cedron silencioso, como se as suas águas mudas, buscando o Mar Morto, quisessem esconder das vistas dos homens os segredos insondáveis do Nazareno.

Foi assim, numa destas noites, que vi Jerusalém, vivendo a sua eternidade de maldições.

Os Espíritos podem vibrar em contacto direto com a História. Buscando uma relação mais íntima com a cidade dos profetas, eu procurava observar o passado vivo dos Lugares Santos. Parece que as mãos iconoclastas de Tito por ali passaram como executoras de um decreto irrevogável. Por toda parte ainda persiste um sopro de destruição e desgraça. Legiões de duendes, embuçados nas suas vestimentas antigas, percorrem as ruínas sagradas e, no meio das fatalidades que pesam sobre o império morto dos judeus, não ouvem os homens os gemidos da humanidade invisível.

Nas margens caladas do Cedron, não longe talvez do lugar sagrado onde o Salvador esteve com os discípulos, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se cativante simpatia.

- Sabe quem é este? – murmurou alguém aos meus ouvidos – Este é Judas...

- Judas?

Como Satanás é astuto... e quando o homem lhe dá ouvidos... acontecem estas mentiras! Um demónio que afirmou chamar-se Judas.

- Sim. Os Espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se repentinamente transportados aos tempos idos. Então, mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho...

Judas costuma vir à terra? Vindo directamente do Inferno? Não pode! De lá, ninguém sai. Lucas 19:

19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele.

21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.

23 E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.

24 E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.

26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.

27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,

28 pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.

29 Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.

30 E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.

31 Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.

Aquela figura de homem magnetizava-me.

Claro... quem serve o pai da traição, sente-se atraído pelos traidores... e os demónios nada mais fazem que dar-lhe corda para, tal como Judas, se " enforcarem".

Não estou ainda livre da curiosidade de repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas 

Perfeição?  De traidor?

existia um abismo. Meu atrevimento, porém, e a santa humildade do seu coração ligaram-se,

Santo e humilde? A Bíblia chama-lhe "filho da perdição... mas, claro que Satanás adorou o que ele fez...

para que eu o entrevistasse, procurando ouvi-lo:

- O Senhor é de fato o ex-filho de Iscariotes? – perguntei.

- Sim, sou Judas, respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica. Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...

- É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento a respeito da sua personalidade, na tragédia da condenação de Jesus?

- Em parte...

Nada de novo... o trabalho das trevas é negar a Palavra de Deus para que mais seres humanos sigam as pisadas de Judas. Viver a eternidade no Inferno.

Os escribas que redigiram os Evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que, acima dos meus atos, predominaram na nefanda crucificação.

Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer às aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sinedrim desejava o reino do Céu, pelejando por Jeová a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas, com a sua pureza imaculada.

Jesus Cristo é Deu s! Ele sabia claramente tudo o que iria acontecer! Ele veio ao mundo exctamente para isso. Morrer no nosso lugar! E ressuscitar ao terceiro dia. Ora, eu era um dos apaixonados pelas idéias socialistas (há... há ... há... ideias socialistas? não esperava rir-me agora...!! ) do Mestre; porém, o meu excessivo zelo pela doutrina (Doutrina de quem?? não a de Jesus!) me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória com o desprendimento das riquezas.

Ele obteve a maior de todas as vitorias! Venceu a morte! Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder (nem nunca o quis! não foi para isso que Ele deixou a glória do céu, e se tornou homem. Como Deus, Ele tinha toda a glória!), já que, em seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Foi Ele que criou o mundo... tudo no mundo lhe pertence! Planejei, então, uma revolta surda, como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado. O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica, como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que, aliás, apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.

- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?

- Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica, submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde, imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vitima da felonia e da traição, deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentindo na fronte o osculo de perdão da minha própria consciência...

- E está hoje meditando nos dias que se foram... – pensei com tristeza.

- Sim... estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas, que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal dos seus passos divinos. Vejo-o ainda na cruz, entregando a Deus o seu Destino...

Deve ser a forma que os demónios encontram de se sentirem realizados... imaginar e relembrar Jesus crucificado e morto. Mas, eles sabem que Ele ressuscitou!

Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que o abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que o ampararam no doloroso transe.

Injustiça dos que O abandonaram? Mas... Judas só O traíu...

Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor.  Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência, no tribunal dos suplícios redentores.

Rica consciência... se não se arrependeu em vida! Como os demónios são mentirosos...

Quanto ao Divino Mestre – continuou Judas com os seus prantos -, infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque, se recebi trinta moedas vendendo-o aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo, a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado...

- É verdade – concluí -, e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lo.

Judas afastou-se, tomando a direção do Santo Sepulcro, e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Cedron rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.


Eu só me pergunto como é possível alguém deixar-se iludir e enganar desta forma... Só mesmo após uma possesão, passe espírita, se pode acreditar que estas mentiras tenham algo a ver com Deus!

Pai, perdoa-lhes que não sabem o que dizem!

QUAL É A VERDADE? CRISTIANISMO OU ESPIRITISMO?

Só há UMA VERDADE!

Não há várias...

Se crê em Jesus Cristo, se acredita que há vida depois da morte, se acredita que Deus existe... leia, e escolha qual é o "Jesus" que quer seguir.

Depois de ler atentamente este estudo verificará que o Jesus Cristo do cristianismo não é o mesmo do espiritismo.


 

A RESSURREIÇÃO DE JESUS

 

O que ensina o Cristianismo:

Lemos na Bíblia as palavras que Jesus disse antes da Sua morte:

“Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia” (Mt 26.32; Mc 14.28).


“E o entregarão [o Filho do homem] aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará” (Mt 20.19).


“Derribai este templo (o corpo humano de Jesus), e em três dias o levantarei” (Jo 2.19).


“Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso” (Jo 2.22).


“Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16.21).


Após a Sua ressurreição Ele disse:

18 E, chegando-se Jesus, (depois de ressuscitar) falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.

19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

Mateus 28: 18-20

Finalmente (Jesus) apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.

15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.

20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

Marcos 16: 14-20

 

36 E, falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles (depois de ressuscitar) e disse-lhes: Paz seja convosco.

37 E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.

38 E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos ao vosso coração?

39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.

40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.

41 E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer?

42 Então, eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel,

43 o que ele tomou e comeu diante deles.

44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.

45 Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.

46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;

47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.

48 E dessas coisas sois vós testemunhas.

49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.


“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos” (Mt 28.6-7).


“Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos” (Rm 14.9).


Vejam o que o Apóstolo diz:

“E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.4);


“Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos... por Tiago, por todos os apóstolos, por mim” (vv.6,7,8).


Em tom de repreensão, prossegue:

“Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também vã a nossa fé... mas de facto Cristo ressuscitou entre os mortos e foi feito primícias dos que dormem” (vv.12-20).


 

O significado de ressuscitar:

“Fazer voltar à vida. Tornar a viver, após ter morrido” (Mini Dicionário Aurélio).


 

O que ensina o Espiritismo:

“A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição.... Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama de reencarnação. A ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos” (O Evangelho Segundo o Espiritismo (E.S.E.), Allan Kardec, cap. IV, item 4).


 

Ao contrário do que escreveu Kardec por ordem dos espíritos (demónios) liderados por Satanás, os factos, as passagens biblicas citadas, comprovam que Jesus ressurgiu dos mortos, ou seja, ressuscitou corporalmente, voltou a viver. Se os discípulos tinham alguma dúvida sobre o assunto, após a ressurreição de Jesus tudo ficou esclarecido. A partir daí, passaram anunciar, não o Cristo morto, mas o Cristo vivo:

“Aos quais também [aos apóstolos], depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus” (At 1.3).


Esses homens, os Apóstolos, falaram com a inquestionável autoridade de quem viu, ouviu e tocou:

“O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos...” (1 Jo 1.1,3).


 

As Aparições de Jesus

 

O que ensina o Cristianismo:

“E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E Jesus lhes disse: Por que estais perturbados e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo. Apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel. O que Ele tomou, e comeu diante deles” (Lc 24.37-43).


“Jesus disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).


 

O que ensina o Espiritismo:

“As aparições de Jesus depois de sua morte são narradas por todos os evangelistas com detalhes circunstanciados que não permitem duvidar da realidade do fato. Aliás, elas se explicam perfeitamente pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito, e nada apresentam de anômalo... Reconhece-se nelas [nas aparições] todos os caracteres de um ser fluídico. Aparece inopinadamente e desaparece da mesma forma; é visto por uns e por outros sob aparência, que não o fazem reconhecido, nem mesmo por seus discípulos. Sua linguagem não tem a vivacidade de um ser corporal; tem o tom breve e sentencioso... Jesus mostrou-se, pois, com seu corpo perispiritual, o que explica não ter sido visto por aqueles a quem desejava mostrar-se; se estivesse em seu corpo carnal, teria sido visto por todos, como quando era vivo” (A Gênese, Allan Kardec, 14a edição, 1985, cap XV-61, p. 300/301).

“Depois de sua ressurreição, quando ele quis deixar a Terra, não morre; seu corpo se eleva, se desvanece e desaparece sem deixar nenhum sinal, prova evidente de que esse corpo era de outra natureza que não aquele que pereceu sobre a cruz; de onde será forçoso concluir que se Jesus pôde morrer, é que tinha corpo carnal” (Ibidem, p. 303-304).

 

Não ficou bem clara a posição de Allan Kardec a respeito do corpo carnal de Jesus.

Se o corpo ressurreto “era de outra natureza”, isto é, diferente do que foi crucificado, é forçoso perguntarmos onde foi parar o corpo carnal.

Ora, o próprio autor da tese espírita declara que Jesus “tinha corpo carnal”.

Eis suas explicações: “O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte foi objeto de numerosos comentários... Uns viram neste desaparecimento um fato milagroso; outros supuseram uma remoção clandestina. Segundo outra opinião, Jesus não teria jamais revestido um corpo carnal, mas somente um corpo fluídico... e dizem que assim se explica que seu corpo, retornado ao estado fluídico, pôde desaparecer do sepulcro, e foi com este mesmo corpo que ele se teria mostrado depois de sua morte. Sem dúvida, um fato destes não é radicalmente impossível... A questão é, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se ela é confirmada ou contraditada pelos fatos” (Ibidem, cap XV-64, p.302-303).

Após mostrar-se simpatizante da idéia segunda a qual Jesus nunca teve um corpo carnal – “sem dúvida, um fato destes não é radicalmente impossível” -, o autor de A Gênese conclui que “Jesus teve, pois, como todos, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é confirmado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que assinalaram sua vida” (Ibidem, cap XV-66, p. 304).

 

Analisemos:

O Espiritismo afirma que Jesus não foi reconhecido e não foi visto em suas aparições por tratar-se de um “ser fluídico”.

O que diz o Cristianismo?

“Abriram-se-lhes os olhos [de dois discípulos a caminho de Emaús], e o conheceram...” (Lc 24.31).

Jesus depois de ressuscitar, disse aos onze discípulos: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39).

Jesus não se declara como um “ser fluídico”, um perispírito, um espírito ou um fantasma.

Jesus foi reconhecido por Maria Madalena (Jo 20.16); reconhecido por Tomé:

“Porque me viste, Tomé, creste” (Jo 20.27-29); reconhecido por alguns discípulos junto ao mar de Tiberíades:

“E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor” (Jo 21.12); e “foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos...” (1 Co 15.6).


O Espiritismo diz que a linguagem de Jesus, nas aparições, “não tem a vivacidade de um ser corporal; tem o tom breve e sentencioso...”.


 

O que diz o Cristianismo:

Jesus conversou demoradamente com os dois discípulos a caminho de Emaús (Lc 24.15-31), com seus discípulos (Lc 24.36-51), com sete discípulos que estavam pescando, ocasião em que deu várias orientações a Pedro (Jo 21.1-23).

Em nenhuma hipótese podemos considerar que não houve vivacidade nas palavras de Jesus, ou que seu tom fora breve e sentencioso.


O Espiritismo diz que Jesus mostrou-se com o seu “corpo perispiritual”. O próprio Jesus responde: “Espírito [ou perispírito] não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39).


E você?

Acredita na opinião de um homem que viveu mil oitocentos e alguns anos depois de Cristo, nega tudo o que Ele disse, e que foi influênciado por "espíritos" que à Luz da Palavra de Deus são demónios, ou no testemunho de homens que viveram com Jesus e O acompanharam?


Deus vos abençoe e que o Espírito Santo revele a VERDADE a cada coração!

PORQUE É QUE JESUS DERRAMOU SEU SANGUE NA CRUZ?

 

Profecias:

"Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação [um sacrifício que paga a culpa] em virtude da vida" (Levítico 17.11).


"Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão [perdão dos pecados]" (Hebreus 9.22).

 

 

Porque é que a crucificação foi tão traumática?

"Certamente, Ele [Jesus] tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões [pecados] e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53.4-5).


 

Sabemos que Jesus nunca pecou... de quem foram os pecados que pregaram Jesus na cruz?

"Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade [pecado] de nós todos" (Isaías 53.6).


 

A morte brutal de Cristo foi profetizada?

"Como pasmaram muitos à vista dele [Jesus] (pois o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência, mais do que a dos outros filhos dos homens)" (Isaías 52.14).


 

Obediência

Por que a crucificação de Cristo foi necessária?

"E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado [na cruz], para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (João 3.14-15).


 

O que Jesus quis dizer ao clamar "Está consumado!"?

"Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo [templo], não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreus 9.11-12).


 

Jesus é o único caminho para Deus?

"Respondeu-lhe Jesus. Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém VEM ao Pai senão por mim" (João 14.6).


 

O que Deus pensou da crucificação do Seu Filho?

"Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos" (Isaías 53.10).


 

Perdão

Qual foi o resultado do derramamento do sangue de Jesus?

"No qual [em Jesus] temos a redenção [resgate da culpa do pecado], pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1.7). Por que a crucificação de Cristo é importante? "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3.18).


 

O sacrifício individual de Cristo é suficiente para o homem ser salvo?

"E ele [Jesus] é a propiciação [satisfação da justiça de Deus] pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" (1 João 2.2).


 

O sacrifício de Cristo deve ser repetido?

"Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9.28).


 

Porque é que a cruz provoca divisões?

"Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Coríntios 1.18).


 

Sua resposta

Qual será a sua decisão em relação a Jesus?

Essa é uma pergunta que apenas você pode responder.

Deus lhe dá o privilégio de conhecer Seu plano completo de salvação.

Ele lhe oferece a vida eterna através daquilo que Jesus Cristo fez por você: Ele morreu [pelos seus pecados], foi sepultado e ressuscitou [para lhe dar nova vida].

Você admite humilde e submissamente diante de Deus que necessita de Jesus Cristo em sua vida?

"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2.9-11).


 

Como você pode responder a Jesus?

Volte (arrependa-se):

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados" (Atos 3.19).


Confie (creia):

"Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31).


Receba-O (obedeça):

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (João 1.12).

 


 

 

Extraído do Folheto A Paixão de Cristo - POR QUÊ?

 

"Fora da caridade não há salvação"

Afirma a doutrina espírita e os seus seguidores!

 

Mas, segundo a Bíblia Sagrada, que é o livro de regra e fé do cristianismo, só existe um evangelho: o de Jesus Cristo!

E só existe uma maneira do homem ser salvo da condenação eterna: aceitar Jesus como seu salvador pessoal.

Não existe salvação por obras ou méritos humanos ou por supostos processos de reencarnação.

“Porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado... Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos;  para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.” (Romanos 3:20, 23-28).

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8,9).

“Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo,” (Tito 3:5).

“Não é pelas obras, mas por meio da fé em Jesus Cristo que o homem é justificado” (Gálatas 2:16; 3:10)

 

Porque será que Kardec decidiu que os Evangelistas mentiram?

Porque será que um "evangelho" escrito por um homem que usa um nome que nem sequer é o dele, sem testemunhas, tem mais credibilidade que o Evangelho das Boas Novas da Salvação, onde todos os evangelistas testemunharam sobre o nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo?

Só vos peço que pensem...



"Quesitos" do Livro dos espíritos?

Jesus ensinou que há dois tipos de homens: os salvos (Mateus 25.31-34) e os perdidos (Mateus 7.13-14; 25.46).

Este ensino mostra a mentira contida na afirmação kardecista de que “todos os Espíritos tornar-se-ão perfeitos” (Ques. 116 do L. E.).

 

Jesus ensinou que o perdão de Deus é necessário à salvação do homem (Mateus 6.12; Lucas 23.34).

Os “mensageiros do Céu” (provenientes do inferno), todavia, ensinam que basta ao Espírito aceitar as provas de múltiplas encarnações, porque somente “submetendo-se à prova de uma nova existência” a alma pode depurar-se (L. E. Ques. 166).

 

“Em cada nova existência o Espírito dá um passo na via do progresso. E quando se houver despojado de todas as impurezas, não mais necessitará das provas da vida corpórea” (L.E. questão 168). E dizem ainda que somente depois da última encarnação o Espírito se torna feliz e puro (L.E. Ques. 170).

Com essas afirmações, Kardec anulou a natureza do perdão de Cristo, e desprezou, também, a eficácia do Seu sacrifício.

Segundo esse raciocínio, o ladrão da cruz, perdoado por Jesus, teria ido para o paraíso levando impurezas e infelicidade (Lucas 23.43).

 

Jesus ensinou que retornará não mais para trazer Boas Novas, mas para JULGAR. Como resultado desse julgamento muitos irão para o “fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25.31,32, 41,46).

Estas declarações são um xeque-mate em algumas teses kardecistas. Ele afirma que voltará. O que virá aqui fazer a “Segunda Revelação” já devidamente substituída pela “Terceira”?  Jesus diz que virá para julgar, e que esse julgamento dar-se-á em determinado momento, esclarecendo que haverá um Juízo Final.

Este ensino de Jesus Cristo não faz parte da literatura kardecista, onde se lê que “todos os Espíritos tendem à perfeição e Deus lhes fornece os meios pelas provas da vida corpórea, mas na sua justiça reserva-lhes, em novas existências, a tarefa de realizar aquilo que não puderam fazer ou acabar numa primeira prova” (L.E. Ques. 171).

 

O Senhor Jesus também falou em “fogo eterno”, ou seja, em castigo eterno num lugar previamente preparado. Ora, o kardecismo, como se sabe, não admite a existência de castigos eternos, pois a justiça da reencarnação estaria no facto de que todos terão oportunidades iguais de limpar suas imperfeições.

Segundo o raciocínio kardecista, quando o Senhor Jesus retornar para julgamento muitos espíritos estarão a meio do caminho rumo à perfeição, fazendo parte da classe dos “levianos”, “perturbadores” e “impuros” (L.E. Ques. 102-106).

 

O Senhor Jesus falou que o “fogo eterno está preparado para o diabo e seus anjos”.

Seriam estes os Espíritos imperfeitos, impuros e levianos que ainda não se aperfeiçoaram, conforme declarou Kardec?

 

O Senhor Jesus disse que: “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no unigênito Filho de Deus” (João 3.18). Disse mais: “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno” (Mateus 23.33). Como se vê, a Palavra fala em CONDENAÇÃO, sinónimo de castigo eterno, inferno e Juízo Final.

Vejam o que diz o Espiritismo:

“Os Espíritos não ficam perpetuamente nas camadas inferiores; todos eles tornar-se-ão perfeitos. Mudam de classe embora devagar” (L.E. Ques. 116).

Pelos vistos, o Senhor Jesus, quando vier, vai ter que ficar esperando eternamente.

Quem mentiu? Jesus ou os “desencarnados”?

 

O Senhor Jesus declarou que tem poder sobre o pecado. “Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados”. E pensaram os escribas:

“Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” Então disse Jesus: “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados [disse ao paralítico]: A ti te digo, levanta-te toma o teu leito, e vai para tua casa” (Marcos 2.5-12).

Fica claro que o Senhor Jesus pode perdoar e, desculpem-me pelo óbvio, quem recebe o Seu perdão fica realmente perdoado.

Mas em qual etapa da tese reencarnacionista entraria a necessidade de perdão?

Para que serviria o perdão se a perfeição fosse alcançada de qualquer modo via novas encarnações, mediante as provas de novas vidas aqui na terra?

Com seus pecados perdoados ou não, aquele paralítico não iria ser aperfeiçoado?

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