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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Não se Esqueça da Ressurreição

 

Em 1874, um ministro batista chamado Robert Lowry redigiu um dos mais comoventes hinos e que muito exaltou a ressurreição de Jesus Cristo – “Fundo, no túmulo, Ele deitou”. Note como estes versos contrastam a impotência da morte e do sofrimento com o poder da ressurreição de Cristo:

 

Fundo, no túmulo, Ele deitou, Jesus, meu Salvador;

À espera do dia seguinte, Jesus, meu Senhor!

Em vão observam o leito de Jesus, meu Salvador;

Em vão, eles selam o morto, Jesus, meu Senhor!

A morte não pode deter sua presa, Jesus, meu Salvador;

Ele rompeu as barreiras, Jesus, meu Senhor!

 

A morte, o mais terrível inimigo do homem, não tem poder para reinar sobre o Senhor da vida. Essa verdade tem significado para você e para mim, aqui e agora, no vigésimo primeiro século. Você pode ver isto na parte mais emocionante e comovente do hino de Lowry, o refrão que pontua cada estrofe.

 

Do túmulo, Ele ergueu-se,

Com um poderoso triunfo sobre seus inimigos,

Ele ergueu-se, como um conquistador,

Vencendo o domínio da escuridão

Ele vive para sempre, com seus santos a reinar.

Ele levantou-se! Ele levantou-se!

Aleluia! Cristo ressuscitou!

 

Você vê nestas linhas o que a ressurreição de Jesus significa para você? Se você é um cristão, pode se regozijar no facto de que Cristo levantou-se dos mortos como um conquistador, um campeão que vive para sempre, para reinar “com seus santos”. Isso se refere à promessa baseada em nosso batismo na morte e ressurreição em Cristo – é a nossa esperança e a razão e base de tudo o que cremos.

Mas, e se não houve a ressurreição? E, se a ressurreição de Jesus Cristo é apenas um mito do primeiro século a ser ignorado ou marginalizado como uma questão secundária? As implicações dessa abordagem são devastadoras para o cristianismo.

Chamo sua atenção ao que Paulo escreveu em 1 Coríntios 15.16-19, de modo que você possa ver o que acontece quando esquece a ressurreição.

Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.

Sem dúvida, se Jesus ainda está no túmulo, se Ele é perpetuamente o sofredor e nunca, o conquistador, então você e eu estamos desesperadamente perdidos. E, embora esse não seja o caso, quero focalizar no hipotético “e, se” que Paulo presume temporariamente, em 1 Coríntios 15.

 “E, se a ressurreição fosse um mito? E, se Jesus Cristo ainda estivesse morto e no túmulo?”

Em primeiro lugar, vocês ainda estariam em seus pecados, sob a tirania da morte, juntamente com o mais vil e incrédulo pagão. Se Jesus não ressuscitou dos mortos, então, o pecado ganhou a vitória sobre Ele e continua a ser vitorioso sobre você também. Se Jesus permaneceu no túmulo, então, quando você morrer haverá de permanecer morto. Além do mais, visto que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), se você tivesse de permanecer morto, a morte e a punição eterna seriam o seu futuro.

A razão de confiarmos em Cristo é para perdão de pecados. Porque é do pecado que precisamos ser salvos. “Cristo morreu pelos nossos pecados” e “foi sepultado, e… ressuscitou ao terceiro dia” (1 Co 15.3-4).

Se Cristo não ressuscitou, sua morte foi em vão, sua fé nEle seria sem sentido, e seus pecados ainda seriam contados contra você e não haveria nenhuma esperança de vida espiritual.

Segundo, se não há ressurreição, então, “ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram” (v. 18). Isso significa que todos os santos do Antigo Testamento, todos os santos do Novo Testamento, e todos os santos desde que Paulo escreveu estaria sofrendo em tormento neste exacto momento. Isso incluiria o próprio Paulo, os outros apóstolos, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Moody, e os santos de fé e oração que você conheceu – todo e qualquer crente, em todas as eras, também estaria no inferno. Sua fé teria sido em vão, seus pecados não teriam sido perdoados, e seu destino seria a condenação.

À luz das outras consequências, a última é bem óbvia: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos homens”. Sem a ressurreição de Cristo, a salvação e as bênçãos que ela traz, o cristianismo seria sem sentido e lamentável. Sem a ressurreição não teríamos o Salvador, o perdão e o evangelho, jamais teríamos a fé significativa, nem a vida, e nunca poderíamos ter esperança por alguma dessas coisas.

Esperar em Cristo somente nesta vida seria ensinar, pregar, sofrer, sacrificar-se, e trabalhar inteiramente por nada. Se Cristo ainda está morto, então Ele somente não tem habilidade de salvar você no futuro, mas Ele também não pode lhe ajudar agora.

 

Se Ele não estivesse vivo, onde estaria sua fonte de paz, alegria ou satisfação hoje? A vida cristã seria uma galhofa, uma farsa, uma piada cruel e trágica. Os cristãos sofreriam e até morreriam porque a fé seria apenas tão cega e patética quanto a daqueles “crentes” que seguiram Jim Jones e o Templo do Povo, David Koresh e as Raízes Davídicas, e Marshall Applewhite e a seita do Portão do Céu.

Se o cristão não tem um Salvador, senão Cristo; um Redentor, senão Cristo; e um Senhor, senão Cristo; e, se Cristo não é ressurreto, se Ele não está vivo; nesse caso, a nossa vida cristã é sem vida. Nós nada teríamos para justificar nossa fé, nosso estudo bíblico, nossa pregação ou testemunho, nossa adoração e serviço de culto a Ele, e nada para justificar nossa esperança nesta vida ou na próxima. Nós nada mereceríamos, senão a compaixão reservada para os tolos.

Mas, Deus sim ressuscitou “dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4.24-25). Porque Cristo vive, nós também viveremos (Jo 14.19). “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados” (At 5.30-31).

Não somos dignos de pena, pois Paulo imediatamente encerra a terrível secção “e, se”, dizendo: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20). Como Paulo disse, no final de sua vida, “sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito [i.e. sua vida] até aquele Dia” (2 Tm 1.12).

Aqueles que não esperam somente em Cristo para salvação são verdadeiros tolos; eles são os que precisam ouvir seu testemunho compassivo sobre o triunfo da ressurreição de Cristo. Então, não esqueça a ressurreição; regozije-se nela e glorie-se nela, pois Ele ressuscitou de fato.

Traduzido por: Wellington Ferreira

Copyright: © John MacArthur Jr © Editora FIEL 2009.

Traduzido do original em inglês: Don’t forget the ressurrection. Com a permissão do ministério Grace to You.

Permissões da Editora Fiel: O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

O FLUIR DA RESSURREIÇÃO

 

Jesus abriu à força a porta que estava fechada desde a morte do primeiro homem. Ele encontrou, enfrentou e derrotou o Rei da Morte. Tudo é diferente porque ele fez isso. (C. S. Lewis)

John Piper – O fluir da Páscoa: uma teologia inteira da Ressurreição em um capítulo

Ele ressuscitou! E como é grande o transbordar daquele único evento. Foi cósmico. Sim! da parte de Deus Pai, a morte teve todo efeito que era para ter. E foi o início da existência eterna do Deus-Homem em um corpo novo e glorioso em que Ele finalmente iria reinar sobre a terra para sempre. E muito, muito mais.

Há toda uma teologia da ressurreição e seus resultados em 1 Coríntios 15.

Aqui vai um resumo. Que cada um destes penetre. Saboreie cada um. Em seguida, inicie a sua nova semana (o resto da sua vida) abundantes na obra de Deus lhe chama, ” sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”.

1. Cristo morreu por nós e ressuscitou.

Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1 Coríntios 15:3-4)

 

2. Ele confirmou a Sua ressurreição por grandes aparições públicas.

Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.. (1 Coríntios 15:6)

 

3. Porque Cristo ressuscitou, nós não permanecemos em nossos pecados.

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. (1 Coríntios 15:17)

 

4. Porque Cristo ressuscitou, nossas vida cheias de aflições não são lamentáveis.

Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. (1 Coríntios 15:19)

 

5. Nós que confiamos em Cristo seremos ressuscitados dentre os mortos na segunda vinda de Cristo.

Porque, assim como todos [sua posteridade] morrem em Adão, assim também todos [sua posteridade] serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. (1 Coríntios 15:22-23)

 

6. Cristo reina agora invencivelmente sobre o universo.

Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. (1 Coríntios 15:25-26)

 

7. O nosso corpo ressurreto será incorruptível, glorioso, poderoso e espiritual.

Semeia-se o corpo [o nosso corpo da ressurreição] em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. (1 Coríntios 15:42-44)

 

8. Vivos ou mortos, nos serão dados novos corpos em um instante na vinda de Cristo.

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (1 Coríntios 15:51-52)

 

9. A morte não tem mais seu aguilhão e será tragada na vitória.

E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? (1 Coríntios 15:54-55)

 

10. Cristo sofreu pelo pecado e satisfez a lei por nós.

Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Coríntios 15:56-57)

 

11. Portanto, faça uma grande quantidade de obras que exalte a Cristo, porque nenhuma é em vão.

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. (1 Coríntios 15:58)

 

Por John Piper © Desiring God. Website: desiringGod.org

Tradução: voltemosaoevangelho.com

Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

JESUS CRISTO RESSUSCITOU!!!

 

 

O túmulo vazio de Cristo foi o berço da igreja. (W. Robertson Nicoll)

 

O túmulo de Jesus está vazio

De todas as doutrinas do Cristianismo, nenhuma é mais central que a ressurreição corporal dos mortos de Jesus Cristo. De maneira clara, se Jesus afirmou ser salvador, mas permaneceu morto em um túmulo após uma crucificação brutal, suas declarações eram, e são, vazias. Entretanto, se Jesus de fato ressurgiu dos mortos, então suas declarações sobre deidade, a penalidade de nossos pecados que ele levou em nosso lugar na cruz e suas afirmações sobre a eternidade são comprovadas.

Sem ressurreição, sem futuro

Sem a ressurreição, os cristãos não têm salvador e são deixados sem esperança de uma ressurreição futura, uma vez que o próprio Cristo não ressuscitou. Paulo escreve em 1 Coríntios 15.14,17: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé… E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados”. Com essa base apenas, é correto dizer que Paulo via a ressurreição como o eixo central da fé cristã.

Através da história da igreja, a verdade da ressurreição tem sido atacada de todos os ângulos. Novos livros e programas de televisão parecem questionar a verdade da ressurreição ao reciclar velhas teorias sobre o que aconteceu ao corpo de Jesus. Uma vez que a ressurreição é crucial ao Cristianismo, os cristãos devem estar preocupados em dar uma defesa apologética dela.

Relatos historicamente confiáveis

O primeiro passo para defender a ressurreição dos detratores é estabelecer o fato de que os eventos históricos aconteceram como transmitidos pelos Evangelhos. Como William Lane Craig notou em seu livro Reasonable Faith, “a questão é se as narrativas evangélicas são relatos historicamente confiáveis ou lendas “.

A ressurreição pode ser defendida demonstrando que os relatos evangélicos são:

1. Autênticos – eles foram escritos pelos autores que afirmam terem escrito

2. Puros – eles não foram alterados de sua forma original

3. Verdadeiros – os apóstolos não estavam enganados nem eram enganadores

Mesmo Bart Ehrman, o notório crítico do Novo Testamento, diz que “podemos dizer com certa confiança que alguns dos discípulos afirmaram ter visto Jesus vivo”.

Não apenas um túmulo vazio

Em seu impressionante livro The Resurrection of the Son of God, NT Wright estabelece o fato de que os eventos históricos aconteceram como transmitidos nos Evangelhos. Ele traça um mapa de antigas crenças sobre a vida após a morte tanto no mundo Greco-romano quanto no mundo judaico. Então, ele enfatiza o fato de que a crença dos cristãos primitivos sobre a vida após a morte pertencia firmemente a um contexto judaico, embora introduzisse algumas mutações novas e definições mais definidas. Isso, junto com outras características do cristianismo primitivo, força o historiador a ler as narrativas de Páscoa nos Evangelhos não simplesmente como racionalizações tardias da espiritualidade cristão primitiva, mas como relatos de dois eventos verdadeiros: o túmulo vazio de Jesus e suas aparições.

Os relatos dos Evangelhos são historicamente confiáveis, não meras lendas mitológicas embelezadas pelo tempo.

Uma defesa da ressurreição deve dar evidências para a validade histórica dos eventos descritos no Novo Testamento e deve mostrar como a ressurreição de Jesus provê a melhor explicação para esses dados históricos. Nesse texto, focaremos o túmulo vazio de Jesus Cristo.

O túmulo vazio

Uma das partes mais fáceis sobre os dados da ressurreição é estabelecer o fato de que o túmulo está vazio. Porque a localização da sepultura de Jesus era conhecida por aqueles que viviam em Jerusalém, teria sido difícil que as pessoas acreditassem na pregação apostólica da ressurreição de Cristo se não houvesse um túmulo vazio. O enterro de Jesus é largamente atestado em testemunhos primitivos e independentes, tanto bíblicos quanto extrabíblicos.

Além disso, como é frequentemente notado, as mulheres não eram consideradas testemunhas confiáveis na cultura judaica do primeiro século, portanto seria tolice que os autores tivessem construído ficcionalmente um relato envolvendo mulheres a fim de ganhar credibilidade.

Mateus 28.11-15 fala de um mito que se espalhou, entre os judeus, a respeito do corpo de Cristo. Aparentemente, os judeus estavam dizendo que os discípulos roubaram o corpo de Cristo. Isso é significante porque os judeus não negaram que o túmulo estava vazio, mas, pelo contrário, procuraram uma explicação alternativa para a ressurreição. O túmulo vazio é um fato histórico largamente comprovado.

Só o túmulo de Cristo estar vazio não significa necessariamente que a ressurreição aconteceu. De fato, existem quatro hipóteses alternativas para a ressurreição que têm se desenvolvido pelos anos.

Teoria da conspiração

Primeiro, alguns oferecem a hipótese da conspiração, que diz que os discípulos roubaram o corpo de Cristo e continuaram a mentir sobre sua aparição a eles. Nesse relato, a ressurreição foi uma farsa.

Essa hipótese não é apoiada normalmente entre os acadêmicos modernos por muitas razões:

1. A hipótese não leva em consideração que os discípulos acreditavam na ressurreição. É altamente improvável que numerosos discípulos estariam desejosos de dar suas vidas defendendo uma invenção.

2. É improvável que a ideia da ressurreição tivesse passado pelas mentes dos discípulos. O estudioso William Lane Craig escreve: “Se seu Messias favorito tivesse sido crucificado, então, ou você iria para casa ou você conseguiria outro Messias. Mas a ideia de roubar o corpo de Jesus e dizer que Deus o ressuscitou dos mortos é dificilmente algo que teria passado pela mente dos discípulos”.

3. Essa hipótese não consegue explicar as aparições pós-ressurreição de Cristo.

Morte aparente

A segunda hipótese que tenta explicar a ressurreição é a hipótese da morte aparente. Esse ponto de vista diz que Jesus não estava completamente morto quando foi retirado da cruz. No túmulo, Jesus foi reanimado e escapou, convencendo, assim, os discípulos de sua ressurreição.

Esse posto de vista é difícil de sustentar por algumas razões:

1. É improvável que um homem semimorto tivesse sido capaz de se levantar para caminhar, quanto mais mover a pedra que selava o túmulo, sobrepujar os guardas romanos e fugir.

2. Essa teoria não consegue explicar a alegação dos discípulos quanto à ressurreição de Cristo, pois se eles o tivessem visto depois que ele foi reanimado, teriam simplesmente pensado que ele nunca morreu.

3. É tolice pensar que os romanos, que aperfeiçoaram a arte de matar, teriam deixado alguém escapar por não assegurarem que ele estivesse morto.

4. Finalmente, dada a tortura física descrita nos relatos evangélicos, é altamente improvável que Jesus pudesse ter sobrevivido.

Túmulo errado

Terceiro, a hipótese do túmulo errado sugere que as mulheres perderam-se em seu caminho e acidentalmente tropeçaram sobre o protetor de um túmulo vazio. Quando ele diz “Jesus não está aqui”, as mulheres estavam tão desorientadas que elas correram e, mais tarde, o relato delas foi desenvolvido em um mito da ressurreição.

Como as outras teorias, virtualmente quase ninguém sustenta essa posição. Existem pelo menos três razões:

1. Primeiro, essa teoria não explica as aparições pós-ressurreição e é ilegítimo pensar que um erro simples teria levado um judeu do primeiro século a pensar que uma ressurreição tenha acontecido.

2. À luz da evidência primitiva disponível a respeito da localização do túmulo de Jesus, é quase impossível que as mulheres pudessem ter confundido sua localização.

3. Essa hipótese enfatiza que o protetor do túmulo disse que Cristo não estava ali, mas ignora a frase seguinte: “Ele ressuscitou!”.

Corpo removido

Quarto, alguns propõem a hipótese do corpo removido para explicar a ressurreição de Jesus. Essa teoria diz que José de Arimateia pôs Jesus em seu próprio túmulo, porém, mais tarde, o moveu para o cemitério dos criminosos. Os discípulos não estavam cientes de que o corpo de Jesus foi movido e, portanto, inferiram erroneamente que ele tinha ressuscitado dos mortos.

Devido à natureza espúria dessa teoria, virtualmente nenhum acadêmico moderno a sustenta:

1. Essa teoria não pode explicar as aparições pós-ressurreição de Cristo ou a origem da fé cristã.

2. É duvidoso que José não tenha corrigido o erro dos discípulos ao simplesmente mostrar onde ele pôs o corpo de Jesus.

3. O cemitério dos criminosos, muito provavelmente, era bem próximo ao local da crucificação, portanto faria pouco sentido que José não tivesse simplesmente enterrado Jesus ali, em primeiro lugar. De fato, era contra a lei judaica permitir que um corpo fosse movido depois que já tivesse sido enterrado.

A ressurreição realmente aconteceu

À luz dessas hipóteses falhas que tentam contestar a ressurreição, quem deseja negar a ressurreição de Cristo é deixado com o mistério inexplicável do túmulo vazio após três dias da morte de Cristo.

 

Por Justin Holcomb © Resurgence. Website: theresurgence.com

Tradução: Josaías Jr. Website: iPródigo

Morte por amor 50 razões pelas quais Jesus Cristo veio morrer por Amor

"Quem na verdade contemplou a cruz de Cristo não pode jamais falar de casos sem esperança." (G. Campbell Morgan)


 Antes de você ler o texto abaixo, sinto a necessidade de fazer um pedido:

Não leia este texto como mera informação. Leia de uma forma que quando você chegar no final você possa dizer em adoração:  “Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças” (Apocalipse 5:12).

Ore, antes de começar, para que o Espírito Santo faça tal obra em seu coração.

 

  1. Para absorver a ira de Deus (Gálatas 3:13; Romanos 3:25; 1 João 4:10)
    02. Para agradar ao Pai Celeste (Isaías 53:10; Efésios 5:2)
    03. Para aprender a obediência e ser aperfeiçoado (Hebreus 5:8; Hebreus 2:10)
    04. Para alcançar seu própria ressurreição dos mortos (Hebreus 13:20-21)
    05. Para mostrar a riqueza do amor de Deus e graça para os pecadores (Romanos 5:7-8; Efésios 1:7)
    06. Para mostrar seu próprio amor para connosco (Efésios 5:2; Efésios 5:25; Gálatas 2:20)
    07. Para cancelar as exigências legais da lei contra nós (Colossenses 2:13)
    08. Para tornar-se um resgate por muitos (Marcos 10:45)
    09. Para o perdão dos nossos pecados (Efésios 1:7; Mateus 26:28)
    10. Para fornecer a base para nossa justificação (Romanos 5:9; Romanos 3:24; Romanos 3:28)
    11. Para completar a obediência que se torna nossa Justiça (Filipenses 2:8; Romanos 5:19; 2 Corintios 5:21; Filipenses 3:9; Romanos 8:34)
    12. Para tirar a nossa condenação (Romanos 8:34)
    13. Para abolir a circuncisão e rituais como a base da salvação (Gálatas 5:11; Gálatas 6:12)
    14. Para nos trazer a fé e nos manter fiéis (Marcos 14:24; Jeremias 32:40)
    15. Para nos fazer santos, inocentes, e perfeitos (Hebreus 10:14; Colossenses 1:22; 1 Corintios 5:7)
    16. Para nos dar uma consciência limpa (Hebreus 9:14)
    17. Para obter para nós todas as coisas que são boas para nós (Romanos 8:32)
    18. Para nos curar de doenças físicas e morais (Isaías 53:5; Mateus 8:16-17)
    19. Para dar a vida eterna a todos aqueles que nele crêem (João 3:16)
    20. Para livra-nos do mal presente era (Gálatas 14)
    21. Para nos reconciliar com Deus (Romanos 5:10)
    22. Para trazer-nos a Deus (1 Pedro 3:18; Efésios 2:13)
    23. Para que possamos pertencer a Ele (Romanos 7:4; 1 Corintios 6:19-20; Atos 20:28)

  2. 24. Para nos dar acesso confiante ao Lugar Santíssimo (Hebreus 10:19)
    25. Para se tornar para nós o lugar onde encontramos Deus (João 2:19-21)

 26. Para trazer o sacerdócio do Antigo Testamento ao fim e se tornar o Sumo e Eterno Sacerdote (Hebreus 7:23-27; Hebreus 9:24-26; Hebreus 10:11-12)
27. Para se tornar um sacerdote simpático e auxiliador (Hebreus 4:15-16)
28. Para nos libertar da futilidade de nossos ancestrais (1 Pedro 1:18-19)
29. Para nos libertar da escravidão do pecado (Hebreus 13:12; Apocalipse 1:5-6)
30. Para que possamos morrer para o pecado e viver para a justiça (1 Pedro 2:24)
31. Para que possamos morrer para a Lei e dar frutos para Deus (Romanos 7:4)
32. Para que possamos viver para Cristo e não para nós mesmos (2 Corintios 5:15)
33. Para fazer a Cruz nossa única vanglória (Gálatas 6:14)
34. Para que possamos viver pela fé nEle (Gálatas 2:20)
35. Para dar ao casamento seu sentido mais profundo (Efésios 5:25)
36. Para criar um povo zeloso por boas obras (Tito 2:14)
37. Para chamar-nos a seguir seu exemplo de humildade e amor sacrificial (1 Pedro 2:19-21; Hebreus 12:3-4; Filipenses 2:5-8)
38. Para criar um grupo de seguidores crucificado (Lucas 9:23; Mateus 10:38)
39. Para nos livrar da escravidão do medo da morte (Hebreus 2:14-15)
40. Para estarmos com ele logo após a morte (1 Coríntios5:10; Filipenses 1:21,23; 2 Corintios 5:8)
41. Para garantir a nossa ressurreição dos mortos (Romanos 6:5; Romanos 8:11; 2 Timóteo 2:11)
42. Para despojar principados e potestades (Colossenses 2:14-15; 1 João 3:8)
43. Para liberar o poder de Deus no Evangelho (1 Corintios 1:18; Romanos 1:16)
44. Para destruir a hostilidade entre as etnias (Efésios 2:14-16)
45. Para resgatar pessoas de toda tribo, língua, povo e nação (Apocalipse 5:9)
46. Para reunir todas as suas ovelhas ao redor do mundo (João 11:51-52; João 10:16)
47. Para nos resgatar do Juízo Final (Hebreus 9:28)
48. Para ganhar a sua alegria e a nossa (Hebreus 12:2)
49. Para que Ele pudesse ser coroado de glória e honra (Hebreus 2:9; Filipenses 2:7-9; Apocalipse 5:12)
50. Para mostrar que o pior mal foi intentado por Deus para o bem (Atos 4:27-28)

CHEGA DE MENTIRAS

Uma resposta aos seguidores da doutrina espírita que por aqui têm comentado:

Todos nós já vivemos o suficiente da vida para percebermos que ninguém é convencido contra a sua vontade, quando não quer.

Segundo o Evangelho a ressurreição de Jesus Cristo é um facto que projecta e sustenta a fé.

A Fé cristã não é uma fé abstracta, baseada num conjunto de declarações, de dogmas, de doutrinas desvinculadas da realidade histórica.

O Evangelho é a afirmação histórica da existência de Deus entre nós em Jesus Cristo, da Sua morte em nosso lugar e da Sua ressurreição.
O Espírito Santo pelo apóstolo Paulo é de tal modo radical que chega ao ponto de afirmar categóricamente que se Jesus Cristo não ressuscitou então a nossa fé cristã é vã, não tem qualquer valor, é destituída de razão de ser e de implicações práticas no presente e no futuro, e a única alternativa que daí resulta é viver uma vida centrada no comer e no beber que amanhã morreremos e acaba-se tudo. (I Coríntios 15: 12-21)
Ninguém assistiu à ressurreição de Jesus Cristo, porque ninguém estava dentro do túmulo quando Ele ressuscitou.

É um contra-senso pretender colocar em causa a ressurreição de Jesus só porque não existiam testemunhas oculares.

Também é um absurdo pretender negar a ressurreição de Jesus só porque tal realidade não é comum.
Jesus Cristo distinguiu-Se do todos os restantes seres humanos, precisamente porque Ele era muito mais do que um ser humano. Ele era Deus entre nós!

A Bíblia, pela escrita do apóstolo Paulo e outros Evangelistas, enumera um vasto número de testemunhas que tiveram encontros com Jesus ressurrecto, que O viram, tocaram Seu corpo transformado, conversaram e comeram com Ele.

Kardec nega todo este ensino da Palavra de Deus e vocês atrevem-se a dizer que ele elucida os textos Bíblicos?
Não! Kardec nega o Jesus Cristo Bíblico e o cristianismo que Se Lhe seguiu!

Kardec nega tudo o que os Evangelistas escreveram e vivenciaram.
Influenciado pelos "espíritos" que na verdade são demónios a serviço de Satanás, Kardec criou uma mentira demoníaca que conduz os seus seguidores ao inferno, caso não se arrependam em vida e deixem todas as práticas que Deus abomina!

 

 


 

FACTO OU FICÇÃO?

A ressurreição de Cristo

1 Ora, eu vos lembro, irmãos, o evangelho que já vos anunciei; o qual também recebestes, e no qual perseverais,

2 pelo qual também sois salvos, se é que o conservais tal como vo-lo anunciei; se não é que crestes em vão.

3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras;

4 que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras;

5 que apareceu a Cefas, e depois aos doze;

6 depois apareceu a mais de quinhentos irmãos duma vez, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormiram;

7 depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos;

8 e por derradeiro de todos apareceu também a mim, como a um abortivo.

9 Pois eu sou o menor dos apóstolos, que nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus.

10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo.

11 Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes.

A ressurreição dos mortos

12 Ora, se se prega que Cristo foi ressucitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos?

13 Mas se não há ressurreição de mortos, também Cristo não foi ressuscitado.

14 E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não são ressuscitados.

16 Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado.

17 E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados.

18 Logo, também os que dormiram em Cristo estão perdidos.

19 Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima.

20 Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.

21 Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.

22 Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.

23 Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.

24 Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder.

25 Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés.

26 Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte.

27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.

28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

29 De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles?

30 E por que nos expomos também nós a perigos a toda hora?

31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias.

32 Se, como homem, combati em Éfeso com as feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.

33 Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.

34 Acordai para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.

O novo corpo ressurrecto

35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? e com que qualidade de corpo vêm?

36 Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

37 E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como o de trigo, ou o de outra qualquer semente.

38 Mas Deus lhe dá um corpo como lhe aprouve, e a cada uma das sementes um corpo próprio.

39 Nem toda carne é uma mesma carne; mas uma é a carne dos homens, outra a carne dos animais, outra a das aves e outra a dos peixes.

40 Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.

41 Uma é a glória do sol, outra a glória da lua e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.

42 Assim também é a ressurreição, é ressuscitado em incorrupção.

43 Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder.

44 Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.

45 Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente; o último Adão, espírito vivificante.

46 Mas não é primeiro o espíritual, senão o animal; depois o espiritual.

47 O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu.

48 Qual o terreno, tais também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais.

49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial.

50 Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção.

51 Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,

52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53 Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

54 Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória.

55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?

56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

57 Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.

58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

Dois Paradoxos na Morte de Cristo

 

 

 

 

Não é de surpreender que o maior acontecimento da história mundial seja complexo.


1) Por exemplo, sendo que Jesus Cristo é homem e Deus em uma única pessoa, sua morte foi a morte de Deus?

Para responder a essa questão, precisamos falar das duas naturezas de Cristo, uma divina e uma humana. Desde 451 AD, a definição calcedônica das duas naturezas de Cristo em uma pessoa tem sido aceita como o ensino ortodoxo das Escrituras. O Concílio de Calcedônia afirmou,

Nós (…) ensinamos que se deve confessar (…) um só e o mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, a ser reconhecido em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis, sendo que a distinção das naturezas não é de modo algum anulada pela união, antes a propriedade de cada uma é preservada, concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Deus, o Verbo, o Senhor Jesus Cristo.

A natureza divina é imortal (Romanos 1.23; 1 Timóteo 1.17). Ela não pode morrer. Isso é parte do que significa ser Deus. Portanto, quando Cristo morreu, foi sua natureza humana que sofreu a morte. O mistério da união entre a natureza humana e a divina na experiência da morte não nos é revelado. O que sabemos é que Cristo morreu, e que no mesmo dia ele foi ao paraíso (“Hoje estarás comigo no paraíso,” Lucas 23.43). Sendo assim, parece ter havido consciência na morte, de modo que a união contínua entre a natureza humana e a divina não precisasse ser interrompida, ainda que Cristo tenha morrido somente em sua natureza humana.

 

2) Outro exemplo da complexidade do evento da morte de Cristo é a forma como o Pai a experimentou.

O ensino evangélico mais comum é que a morte de Cristo foi que ele experimentou a maldição do Pai. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gálatas 3.13).

A maldição de quem? Poder-se-ia suavizar a questão, dizendo, “a maldição da lei.” Mas a lei não é uma pessoa para que possa amaldiçoar. Uma maldição só é uma maldição de fato se houver alguém que amaldiçoe. A pessoa que amaldiçoa por meio da lei é Deus, que escreveu a lei. Portanto, a morte de Cristo pelo nosso pecado e por nossa transgressão da lei foi a experiência da maldição do Pai.

É por essa razão que Jesus disse, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46).

Na morte de Cristo, Deus lançou sobre ele os pecados do seu povo (Isaías 53.6), os quais odiava. E em ódio por esse pecado, Deus deu as costas a seu Filho carregado de pecados, e o entregou para sofrer todo o poder da morte e da maldição. A ira do Pai foi derramada sobre Cristo em nosso lugar, de forma que sua ira para conosco foi “propiciada” (Romanos 3.25) e removida.

Mas aqui está o paradoxo. Deus aprovou profunda e alegremente o que o Filho estava fazendo naquela hora de sacrifício.

De facto, Ele havia planejado tudo aquilo, junto ao Filho. E seu amor pelo Deus-Homem, Jesus Cristo, sobre a terra se deve à mesma obediência que levou Cristo à cruz. A cruz foi o ato de coroação de Jesus, por sua obediência e amor. E o Pai aprovou e se alegrou profundamente nessa obediência. Por isso, Paulo faz esta maravilhosa declaração: “Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Efésios 5.2).

A morte de Jesus foi um perfume para Deus.

Assim, temos aqui mais uma gloriosa complexidade. A morte de Cristo foi a maldição de Deus e a ira de Deus; contudo, e ao mesmo tempo, foi agradável a Deus e um doce perfume.

Embora tenha dado as costas ao Filho e o tenha entregado para morrer carregado com o nosso pecado, ele se deleitou na obediência, no amor e na perfeição do Filho. Portanto, temamos maravilhados, e olhemos com uma trêmula alegria para a morte de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Não há acontecimento maior na história. Não há nada maior para as nossas mentes considerarem, ou para nossos corações admirarem. Mantenha-se próximo à morte de Cristo. Tudo o que há de importante e de bom está reunido nela. Ela é um lugar sábio, importante e feliz para se estar.

 

Por John Piper © Desiring God. Website: desiringGod.org

Tradução por: Jonas Braga. Disponibilizado por: gospeltranslations.org

Certeza da salvação com o novo nascimento.

 

 


 

Resgatado, Ressuscitado e Chamado (Capítulo 6)

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos [...] Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;. [...] sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais. (1 Pedro 1:3,15,18)

1) Ele nos resgatou do pecado e da ira por meio do sangue de Cristo, pagando o débito, para que pecadores tivessem vida eterna.

2) Ele ressuscitou a Jesus dentre os mortos, para que a união com Jesus concedesse vida eterna, vida que nunca passa.

3) Ele nos chamou das trevas para a luz e da morte para a vida, por meio do evangelho, e nos deu olhos para ver e ouvidos para ouvir. Ele fez a luz da glória de Deus na face de Cristo brilhar em nosso coração, mediante o evangelho, e nós cremos. Aceitamos a Cristo como o tesouro que Ele realmente é.

 

Neste capítulo Piper, expondo o texto de 1 Pedro 1:13-25, mostra a relação entre a cruz, a ressurreição, o chamado eficaz e a certeza da salvação com o novo nascimento.

 

 

Por Meio do Lavar Regenerador (Capítulo 7)

Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (Tito 3:3-7)

Observe com cuidado que Paulo não disse: esta salvação não se deva obras de legalismo. Ele disse: esta salvação — este novo nascimento — não se deve a obras de justiça. São excluídas não somente as suas piores obras e suas piores motivações, mas também as suas melhores obras e melhores motivações. Elas não o fizeram nascer de novo e não o fazem permanecer nascido de novo. É o contrário, o ser nascido de novo é que dá origem às suas melhores obras e motivações,

Essa é uma das razões por que não acho que o “o lavar regenerador”, citado no versículo 5, se refere ao batismo. Nem a circuncisão na Antiga Aliança, nem o batismo na Nova Aliança, nem as coisas boas que fazemos, nem mesmo as ordenanças nos fazem nascer de novo. A bondade de Deus, o seu amor, a sua misericórdia absolutamente gratuita esses são os fatores que explicam o nosso novo nascimento. Não é a circuncisão, nem o batismo, nem obra alguma de justiça praticada por nós. O novo nascimento surge e traz consigo os atos de justiça, e não o contrario.

 

Neste capítulo Piper, expondo Tito 3:1-8, mostra o sentido maior do termo regeneração (regeneração de toda criação) e explica que o novo nascimento se dá mediante o lavar regenerador e renovador,  a benignidade, filantropia e misericórdia de Deus e não os nossas obras. Ele também aborda o assunto da Regeneração Batismal (falsa doutrina que ensina que nascemos de novo quando somos batizados nas águas) neste capítulo e no capítulo 2. Lembrando que o capítulo 2 está disponível para leitura online gratuita [leia no final da postagem]. No vídeo abaixo, ele explica um pouco a respeito deste assunto:

 

 

Finalmente Vivos! from Editora Fiel on Vimeo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porque precisamos nascer de novo?

 

 

http://voltemosaoevangelho.com/blog/

 

1. Sem o novo nascimento, não teremos a fé salvífica, mas apenas incredulidade (Jo 1.11-13; 1 Jo 5.1; Ef 2.8-9; Fp 1.29; 1 Tm 1.14; 2 Tm 1.3).

Quando Deus nos faz nascer de novo, a fé salvífica é despertada, e somos unidos a Cristo. “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 Jo 5.1). O versículo não diz: será nascido de Deus. Antes, diz: é nascido de Deus. Nossa primeira fé é a centelha de vida que vem por meio do novo nascimento.

 

2. Sem o novo nascimento, não seremos justificados, e sim condenados (Rm 8.1; 2 Co 5.21; Gl 2.17; Fp 3.9).

Quando o novo nascimento desperta a fé e nos une a Cristo, somos justificados – ou seja, somos tornados justos – por meio da fé. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). O novo nascimento desperta a fé, que olha para Cristo a fim de obter justiça, e Deus nos imputa a justiça fundamentado apenas em Cristo, tão-somente por meio da fé.


3. Sem o novo nascimento, não seremos filhos de Deus, e sim filhos do diabo (1 Jo 3.9-10).

Quando o novo nascimento desperta a fé e nos une a Cristo, todos os obstáculos legais que nos impediam de ser aceitos por Deus são removidos por meio da justificação. Assim, Deus nos adota em sua família e nos conforma à imagem de seu Filho. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1.12-13). Nascemos de novo, da parte de Deus, não da vontade do homem. Cremos em Cristo, e O recebemos, e Deus nos torna seus herdeiros legais e seus filhos espirituais.

 

4. Sem o novo nascimento, não produziremos frutos de amor por meio do Espírito Santo, produziremos frutos de morte (Rm 6.20–21; 7.4–6; 15.16; 1 Co 1.2; 2 Co 5.17; Ef 2.10; Gl 5.6; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2; 1 Jo 3.14).

Quando o novo nascimento desperta a fé e somos unidos a Cristo, e toda a condenação é substituída pela justificação, e o Espírito de adoção entra em nossa vida, Ele produz o fruto do amor. Considere Gálatas5.6: “Em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor”; e 1 João 3.14: “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos”. Onde existe novo nascimento, existe amor.

 

5. Sem o novo nascimento, não teremos a alegria eterna na comunhão com Deus; pelo contrário, teremos miséria eterna, juntamente com o diabo e seus anjos (Mt 25.41; Jo 3.3; Rm 6.23; Ap 2.11; 20.15).

Finalmente, quando o novo nascimento desperta a fé, nos une a Cristo (que é a nossa justiça) e outorga o poder santificador do Espírito Santo, estamos no caminho estreito que conduz ao céu. E o auge das alegrias celestes será a eterna comunhão com Deus. “E a  vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). O clímax da alegria de nossa nova vida é o próprio Deus.

 

Tudo isso é o que perderemos se não nascermos de novo. A razão por que temos de nascer de novo não é somente que sem o novo nascimento estamos mortos, mas também que sem ele perdemos para sempre tudo que é bom. Foi por isso que Jesus disse: “Importa-vos nascer de novo” (Jo 3.3, 7).

 

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