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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Necessitados de salvação

 
Alguém que não é regenerado não tem Cristo, não tem Deus!
O homem na sua condição natural não quer saber de Deus!
O homem não tem poder algum para se auto-regenerar ou colaborar com Deus nesse sentido...

O carácter do cristão

O CARÁCTER DO CRISTÃO

João 8.31, 32

“Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele cre­ram: Se vós per­ma­ne­cer­des na minha pala­vra, ver­da­dei­ra­mente sois meus dis­cí­pu­los; e conhe­ce­reis a ver­dade, e a ver­dade vos libertará.”

 

Ques­tão:

Em vir­tude das pala­vras do Senhor, em epí­grafe, como pode­re­mos ser reco­nhe­ci­dos como ver­da­dei­ros dis­cí­pu­los de Cristo?
O Dici­o­ná­rio de Por­tu­guês da Texto Edi­tora con­tém a seguinte expli­ca­ção a res­peito do carácter: (do Lat. cha­rac­ter < Gr. cha­rak­tér), (pl. carac­te­res), s. m., “cunho espe­cial que dis­tin­gue as coi­sas entre si; marca; impres­são; índole; reso­lu­ção; fir­meza; pro­pri­e­dade; expres­são ajus­tada; natu­reza; sen­ti­men­tos; fei­tio moral; especialidade…”

Con­texto bíblico:

Come­ce­mos pela defi­ni­ção lin­guís­tica do vocá­bulo. Carác­ter é um cunho dis­tin­tivo de qual­quer coisa ou pes­soa. É a sua pró­pria marca iden­ti­fi­ca­tiva. Ora, o Senhor Jesus asse­gu­rou que se alguém per­ma­ne­cer na Sua Pala­vra é iden­ti­fi­cado como um ver­da­deiro dis­cí­pulo Seu. Ele tem a marca do seu Mes­tre impressa no íntimo do seu ser e é cla­ra­mente mani­festa a todos. Por isso dirão que é um ver­da­deiro segui­dor de Cristo, pois a Sua marca está visível.

A este res­peito, o Senhor demons­trou quem era seu pai e sua mãe desta forma: “Ele, porém, lhes res­pon­deu: Minha mãe e meus irmãos são estes que ouvem a pala­vra de Deus e a obser­vam.” (Lc 8:21).

E quem guarda a Pala­vra de Deus torna-se morada de Deus em Espí­rito, como disse Jesus: “Se alguém me amar guar­dará a minha pala­vra; e meu Pai o amará, e vire­mos a ele e fare­mos nele morada.” (Jo 14:23).

O Senhor deu-nos algu­mas indi­ca­ções de indi­ví­duos sem carác­ter, ou de carác­ter duvi­doso, as quais incluí­mos a seguir: “Bem sei que sois des­cen­dên­cia de Abraão; con­tudo, pro­cu­rais matar-me por­que a minha pala­vra não encon­tra lugar em vós. Eu falo do que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que tam­bém ouvis­tes de vosso pai.” (Jo 8:37, 38).

Todos sabe­mos que Pedro afir­mou que jamais nega­ria o Senhor, mas quando che­gou a hora da ver­dade mani­fes­tou a sua falta de carác­ter: “E, tendo pas­sado quase uma hora, outro afir­mava, dizendo: Cer­ta­mente este tam­bém estava com ele, pois é gali­leu. Mas Pedro res­pon­deu: Homem, não sei o que dizes. E ime­di­a­ta­mente estando ele ainda a falar, can­tou o galo.” (Lc 22:59, 60).

Pode­mos incluir tam­bém a hipo­cri­sia como falta de carác­ter pelo que o Senhor disse a res­peito da bene­fi­cên­cia: “Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trom­beta diante de ti, como fazem os hipó­cri­tas nas sina­go­gas e nas ruas, para serem glo­ri­fi­ca­dos pelos homens. Em ver­dade vos digo que já rece­be­ram a sua recom­pensa.” (Mt 6:2).

A res­peito da ora­ção e do jejum diz o Senhor: “E, quando orar­des, não sejais como os hipó­cri­tas; pois gos­tam de orar em pé nas sina­go­gas, e às esqui­nas das ruas, para serem vis­tos pelos homens. Em ver­dade vos digo que já rece­be­ram a sua recom­pensa. Quando jeju­ar­des, não vos mos­treis con­tris­tra­dos como os hipó­cri­tas; por­que eles des­fi­gu­ram os seus ros­tos para que os homens vejam que estão jeju­ando. Em ver­dade vos digo que já rece­be­ram a sua recom­pensa.” (Mt 6:5, 16).

Somos ainda adver­ti­dos pelo Senhor a res­peito da falta de jus­tiça: “Pois eu vos digo que, se a vossa jus­tiça não exce­der a dos escri­bas e fari­seus, de modo nenhum entra­reis no reino dos céus. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno.” (Mt 5:20, 37).

E não evi­tou adver­tir a res­peito da enga­nosa apa­rên­cia exte­rior da seguinte maneira: “Assim tam­bém vós, exte­ri­or­mente, pare­ceis jus­tos aos homens, mas por den­tro estais cheios de hipo­cri­sia e de ini­qui­dade.” (Mt 23:28). 

Igual­mente, o após­tolo Paulo mani­festa a falta de carác­ter nos seguin­tes ter­mos: “Pelo que dei­xai a men­tira, e falai a ver­dade cada um com o seu pró­ximo, pois somos mem­bros uns dos outros.” (Ef 4:25).

E o após­tolo João usa as expres­sões seguin­tes: “Nisto são mani­fes­tos os filhos de Deus e os filhos do Diabo: quem não pra­tica a jus­tiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão. Filhi­nhos, não ame­mos de pala­vra, nem de lín­gua, mas por obras e em ver­dade.” (1 Jo 3:10, 18).

Obser­ve­mos agora as carac­te­rís­ti­cas gerais de indi­ví­duos com carác­ter. Paulo exalta os cris­tãos de Tes­sa­ló­nica com estas pala­vras de apreço: “E vós vos tor­nas­tes imi­ta­do­res nos­sos e do Senhor, tendo rece­bido a pala­vra em muita tri­bu­la­ção com gozo do Espí­rito Santo. De sorte que vos tor­nas­tes modelo para todos os cren­tes na Mace­dó­nia e na Acaia.” (1 Ts 1:6, 7).

E acon­se­lha os de Éfeso a imi­tar o Pai celes­tial: “Sede pois imi­ta­do­res de Deus como filhos ama­dos, e andai em amor, como Cristo tam­bém vos amou e se entre­gou a si mesmo por nós, como oferta e sacri­fí­cio a Deus, em cheiro suave.” (Ef 5:1, 2).

 

Con­clu­são:

A melhor maneira de imi­tar o o carác­ter do Pai é atra­vés da prá­tica do amor, da jus­tiça e da ver­dade. Estas três carac­te­rís­ti­cas são a marca genuína de Deus e os com­po­nen­tes bási­cos do carác­ter dos cris­tãos. Qua­tro dos após­to­los aconselham-nos a estar reves­ti­dos com o amor, a ver­dade e a jus­tiça: “Já que ten­des puri­fi­cado as vos­sas almas na obe­di­ên­cia à ver­dade, que leva ao amor fra­ter­nal não fin­gido, amai-vos arden­te­mente uns aos outros de cora­ção.” (1 Pd 1:22). “Estai, pois, fir­mes, tendo cin­gi­dos os vos­sos lom­bos com a ver­dade e ves­tida a cou­raça da jus­tiça.” (Ef 6:14). “Vocês devem criar o hábito de falar e agir como pes­soas que hão-de ser jul­ga­das pela lei da liber­dade.” Tg 2:12

(Tra­du­ção da Inter­na­ti­o­nal Stan­dard Version).

Por que Deus não salva todos?

 

Para responder essa pergunta, primeiro, precisamos responder outra famosa questão:

Deus deseja salvar a todos?

Creio que a resposta bíblica é um sonoro “Não!”, pois se Ele quisesse, definitivamente, todos seriam salvos[1] :

Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado (Jó 42:2). Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? (Dn 4:35). No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. (Sl 115:3; cf Ef 1:11).

Sabemos que Deus faz tudo que quer e que nada pode impedi-lO de cumprir Seus propósitos. Logo, se o plano dEle para a humanidade fosse levar todos os homens à salvação, Ele assim faria e nada – nem mesmo a escolha dos homens – impediriam Sua vontade.

Resumo meu argumento assim:

1. Deus faz tudo o que quer;
2. Nem todos serão salvos;
3. Logo, Deus não quer salvar todos.

Assim, aquele que discordar da afirmativa 3 só terá motivos para isso se considerar ou o ponto 1 e/ou o ponto 2 como errados. No primeiro caso, estamos tratando com alguém que nega a Onipotência de Deus; no segundo estamos tratando com um universalista – e em ambos os casos, temos estamos tratando com um herege.

Alguém pode tentar argumentar que Deus só pode fazer o que é logicamente possível e, com isso, tentar insinuar que Ele não poderia obrigar pessoas a livremente serem salvas. Eu concordo plenamente com esse conceito de onipotência: Deus só pode criar o que é logicamente possível – não existem coisas como um solteiro-casado, um círculo-quadrado ou um triângulo de dois lados; assim, Deus não pode criar essas coisas. Assim sendo, se o homem tem livre-arbítrio, Deus não pode fazer com que eles sejam salvos. Concordo, mas isso só leva a questão um pouco mais “para trás”: Se Deus queria que todos fossem salvos, por que Ele criou um mundo com livre-arbítrio? Se o propósito de Deus é a salvação de todos, ele poderia ter criado os homens literalmente impecáveis – assim como será nos céus. Então, se Deus deu um poder de decisão para o homem, essa é uma grande prova que Ele não desejava que todos fossem salvos.

Então:

1. Deus sabia que nem todos seriam salvos se Ele entregasse o livre-arbítrio para o Homem;
2. Deus entregou livre-arbítrio ao Homem;
3. Logo, Deus não quer salvar todos.

Eu não acredito que a premissa 2 seja verdadeira, mas para os que acreditam, cabe a eles negar a primeira premissa para provar que a conclusão (3) está errada. Agora, deixe fazer algumas considerações sobre este tema.

Muitos ficam fortemente escandalizados quando estão frente a declarações como estas. Somos acostumados a pensar que o Plano Áureo de Deus no universo é o benefício do homem. Por exemplo, muitos daqueles que pregam sobre missões fazem um desserviço por motivar as pessoas com uma paixão pelo homem, ao invés de uma paixão por Deus que transborda aos outros. Como diz John Piper:

“As missões não representam o alvo fundamental da igreja, a adoração sim. As missões existem porque não há adoração, ela sim é fundamental, pois Deus é essencial e não o homem”[2] .

Não é raro ouvirmos alguns filósofos, ao defenderem que vivemos no melhor mundo possível que Deus poderia criar, atribuírem isso a levar o maior número de pessoas a Cristo. William Lane Craig, em um debate com o famoso ateu Christopher Hitchens, declarou:

“O propósito de Deus para a história humana é trazer o número máximo de pessoas, livremente, ao Seu Reino para encontrar salvação e vida eterna”. Essa declaração parece óbvia e inegável, mas a pergunta que faço é: o que a Bíblia diz sobre isso?

Qual a resposta bíblica concernente ao propósito-mor de Deus para a humanidade?

Observando toda a Escritura, só posso concordar que a resposta para esse questionamento seria que, como diz John Piper, “o alvo principal de Deus é manter e demonstrar a glória do seu nome”[3], o que também é expresso por Jonathan Edwards: “A grande finalidade das obras de Deus, expressas na Bíblia de modo diverso, é, de fato, apenas uma; e essa finalidade única é mais apropriada e compreensivelmente chamada de A Glória de Deus”[4] . Essas não são apenas opiniões pessoais, mas considerações pautadas numa gama imensa de textos bíblicos[5] , como Isaias 48:

Por amor do meu nome retardarei a minha ira, e por amor do meu louvor me refrearei para contigo, para que te não venha a cortar. Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição. Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem (v. 9-11).

Essas são palavras fortes:

“Por amor do meu nome… por amor do meu louvor… Por amor de mim, por amor de mim… como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem”. Se é por amor dEle próprio que Deus age, como podemos pôr os homens como o fim principal das ações do Senhor? Acho que um texto que mostra de um modo claro como o propósito final de Deus não é salvar o maior número de pessoas possível é Mateus 11:

Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. [...] E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje (v. 21,23).

Existe um ensino que, devido ao atual crescimento da filosofia molinista[6] , tem se propagado: se o Evangelho não chegou a um determinado lugar, é porque Deus sabia que aquelas pessoas não creriam na pregação. Creio que essa é uma explicação superficial.

No texto citado, Jesus diz que se milagres tivessem ocorridos em Tiro, Sidom e Sodoma, eles teriam se arrependido e o julgamento não teria sido necessário. Deus sabia o que fazer para que eles cressem e Ele não fez. O mesmo acontece com os Fariseus. Veja a explicação de Jesus para o porquê de ele usar parábolas:

E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas, para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados (Mc 4:11,12).

Creio que não podemos entender isto satisfatoriamente se não tivermos em mente que o propósito final de Deus não é o homem, mas Ele próprio. Deus fará tudo para o louvor de Sua glória (Ef 1:6,12,14) e não para que o homem seja beneficiado. O problema é que nós pensamos que Deus deveria, sim, salvar aqueles homens e muitos outros que existiram no mundo. Como pode Deus deixar que homens pereçam se Ele podia salvar quem Ele bem entender? Isso não seria injusto ou malévolo?

Primeiro, precisamos lembrar que Deus tem toda a sabedoria.

Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém (Rm 11:33-36).

Como podemos questionar ou acusar a Deus?

Ele age como acha melhor para Seu Supremo propósito e nós, como seres desconhecedores dos intentos de Deus, não podemos questioná-lo.

“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição?” (Rm 9:19-22).

Segundo, nossos padrões de justiça não podem ser aplicados a Deus.

Se nós tivéssemos a oportunidade de salvar alguém da perdição do Inferno e não o fizéssemos, estaríamos cometendo um pecado terrível. Isso é certo. O erro está em tentar aplicar isto a Deus. Sabemos que o Senhor manda que não nos vinguemos, mas Ele vinga-se; Ele manda que não matemos, mas Ele mata; Ele manda que perdoemos todos, mas Ele não fará isso.

Isso seria hipocrisia? Logicamente, não.

Ele não é um homem nos dando regras que Ele próprio não segue, Ele é um Deus Soberano que não tem nossa mesma natureza e, por isso, vive em padrões que não podemos viver.

Sobre este ponto, precisamos considerar a justiça de Deus em não salvar todos.

Muitos consideram que Deus deve salvar os homens e que Ele seria injusto em não fazê-lo. O que nos esquecemos de considerar é que o ser humano é mal e depravado (!), sendo merecedor do inferno.

O livro de Provérbios diz claramente que aquele que justifica o ímpio é abominável ao Senhor (17:15), assim, se Deus simplesmente perdoasse os homens, Ele estaria cometendo uma abominação. É unicamente porque a culpa dos filhos dEle foi castigada em Cristo que podemos ser salvos de um modo justo, pois nossos pecados não ficaram impunes.

Assim, se Deus escolhe deixar alguém continuar seguindo sua própria vontade (que é a de ir contra Deus, segundo Rm 8:5-8), Ele não está sendo injusto, pois os ímpios irão para onde escolheram ir: para longe de Deus.

Terceiro, Deus quer manifestar Sua glória tanto na salvação quando na condenação dos homens. Paulo explicita isso de um modo que poucos pregadores modernos têm coragem:

“Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer [...]. E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição?” (Rm 9:14-18,22).

Resumindo: Deus não salva todos porque a salvação dos homens não é Seu propósito final. Sua glória é o propósito final de tudo. Assim, Ele planeja manifestar Sua majestade tanto na salvação quando na condenação. Ele não é injusto em fazer isso porque nossos padrões não são aplicáveis a Ele e os homens merecem ir mesmo para o inferno.

 

Referências

[1] Alguns tentam usar I Tm 2:3-4 para defender que Deus quer salvar a todos. O problema aqui é que esses se esquecem de considerar o contexto da argumentação de Paulo, em que ele fala sobre homens de todos os tipos, e não todos os homens. Argumentei mais sobre isto em “Em Defesa da Expiação Eficaz”, que pode ser lido em teologiaevida.com
[2] PIPER, John. Alegrem-se os Povos: A Supremacia de Deus em missões. Editora Mundo Cristão, 2001.
[3] Idem.
[4] EDWARDS, Jonathan. The Dissertation Concerning the End for Which God Created the Worlf, The Works of Jonathan Edwards, vol. 1, organizado por Sereno Dwight (Edinburgo: Banner of Truth Trust), p. 119.
[5] Outros textos que embasam esta consideração são: Ef 1:4-6,12,14; Is 43:6,7,25;49:3; Jr 13:11; Sl 25:11;106:7,8; Rm 1:22,23;3:23,25,26;9:17,22,23;11:36;15:7; Êx 14:4,17,18; Ez 20:14;36:22,23,32; 2 Sm 7:23; 1 Sm 12:20-22; 2 Rs 19:34;20:6; Jo 5:44;7:18;13:31,32;16:14;17:1,24; Mt 5:16; 1 Pe 2:12;4:11; 1 Co 6:20;10:31; Fp 1:9,11; At 12:23; 2 Ts 1:8-10; Hc 2:14 e Ap 21:23.
[6] O Molinismo é a doutrina que afirma que Deus sabe o que qualquer pessoa livremente faria em qualquer situação onde Ele a criasse e, com isso, põe as pessoas em certas situações para influenciá-las até o limite de aquelas pessoas cederem ou não a tal influência.

Por Yago Martins © Voltemos ao Evangelho.

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10 Razões para Orar as Escrituras

 

Aqui estão algumas das razões porque você deve orar e meditar sobre verdades bíblicas.

1. Verdades Bíblicas Salvam.
. . Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, agindo assim, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem. (1 Timóteo 4: 16)

2. Verdades Bíblicas nos livram de Satanás.
. . E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará. (João 8: 32)

3. Verdades Bíblicas transmitem graça e paz.
. . Graça e paz lhes sejam multiplicadas, pelo pleno conhecimento de Deus e de Jesus, o nosso Senhor. (2 Pedro 1: 2)

4. Verdades Bíblicas santificam.
. . Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (João 17: 17)

5. Verdades Bíblicas servem o amor.
. . Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção. (Filipenses 1: 9)

6. Verdades Bíblicas protegem do erro.
. . Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e che-guemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro (Efésios 4: 13-14)

7. Verdades Bíblicas são a esperança do céu.
. . Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. (1 Coríntios 13: 12)

8. Verdades Bíblicas serão resistidas por alguns.
. . Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. (2 Timóteo 4: 3)

9. Verdades Bíblicas, manejadas corretamente, são aprovadas por Deus.
. . Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade. (2 Timóteo 2: 15)

10. Verdades Bíblicas: Continue crescendo nelas!
. . Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém. (2 Pedro 3: 18)

- John Piper

Agradecemos a tradução do vídeo ao pessoal do Orthodoxia.
Texto extraído de Desiring God Blog e traduzido por Vinícius M. Pimentel

35 razões para não pecar

1 – Porque um pequeno pecado leva a mais pecados.

2 – Porque o meu pecado evoca a disciplina de Deus.

3 – Porque o tempo gasto no pecado é desperdiçado para sempre.

4 – Porque o meu pecado nunca agrada a Deus; pelo contrário, sempre O entristece.

5 – Porque o meu pecado coloca um fardo imenso sobre os meus líderes espirituais.

6 – Porque, no devido tempo, o meu pecado produz tristeza em meu coração.

7 – Porque estou fazendo o que não devo fazer.

8 – Porque o meu pecado sempre me torna menor do que eu poderia ser

9 – Porque os outros, incluindo a minha família, sofrem conseqüências por causa do meu pecado.

10 – Porque o meu pecado entristece os santos.

11 – Porque o meu pecado causa regozijo nos inimigos de Deus.

12 – Porque o meu pecado me engana, fazendo-me acreditar que ganhei, quando, na realidade, eu perdi.

13 – Porque o pecado pode impedir que eu me qualifique para a liderança espiritual.

14 – Porque os supostos benefícios de meu pecado nunca superam as conseqüências da desobediência.

15 – Porque o arrepender-me do meu pecado é um processo doloroso, mas eu tenho de arrepender-me.

16 – Porque o pecado é um prazer momentâneo em troca de uma perda eterna.

17 – Porque o meu pecado pode influenciar outros a pecar.

18 – Porque o meu pecado pode impedir que outros conheçam a Cristo.

19 – Porque o pecado menospreza a cruz, sobre a qual Cristo morreu com o objetivo específico de remover o meu pecado.

20 – Porque é impossível pecar e seguir o Espírito Santo, ao mesmo tempo.

21 – Porque Deus escolheu não ouvir as orações daqueles que cedem ao pecado.

22 – Porque o pecado rouba a minha reputação e destrói o meu testemunho.

23 – Porque outros, mais sinceros do que eu, são prejudicados por causa do meu pecado.

24 – Porque todos os habitantes do céu e do inferno testemunharão sobre a tolice deste pecado.

25 – Porque a culpa e o pecado podem afligir minha mente e causar danos ao meu corpo.

26 – Porque o pecado misturado com a adoração torna insípidas as coisas de Deus.

27 – Porque o sofrer por causa do pecado não tem alegria nem recompensa, ao passo que sofrer por causa da justiça tem ambas as coisas.

28 – Porque o meu pecado constitui adultério com o mundo.

29 – Porque, embora perdoado, eu contemplarei novamente o pecado no Tribunal do Juízo, onde a perda e o ganho das recompensas eternas serão aplicados.

30 – Porque eu nunca sei por antecipação quão severa poderá ser a disciplina para o meu pecado.

31 – Porque o meu pecado pode indicar que ainda estou na condição de uma pessoa perdida.

32 – Porque pecar significa não amar a Cristo.

33 – Porque minha indisposição em rejeitar este pecado lhe dá autoridade sobre mim, mais do que estou disposto a acreditar.

34 – Porque o pecado glorifica a Deus somente quando Ele o julga e o transforma em uma coisa útil; nunca porque o pecado é digno em si mesmo.

35 – Porque eu prometi a Deus que Ele seria o Senhor de minha vida.

 

Renuncie seus direitos
Rejeite o pecado
Renove sua mente
Confie em Deus

 

Copyright: © CCW www.ccwtoday.org / Editora FIEL 2009. www.editorafiel.com.br

Permissões: O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Sabia que:

 

“Um cristão é alguém que reconhece a Jesus como o  Cristo, o Filho do Deus vivo, como Deus manifestado em carne, que nos  amou e morreu por nossa redenção. É também uma pessoa afetada por um  senso do amor deste Deus encarnado, a ponto de ser constrangida a fazer  da vontade de Cristo a norma de sua obediência e da glória de Cristo o  grande alvo em favor do qual ela vive”.

Como não viver por Aquele  que morreu nossa morte, para que vivamos por sua vida?

Ser um cristão é  ser constrangido pelo amor de Cristo.
 

 

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