Como explica que Deus...
Desde o início deste blog, que muitos espíritas fazem comentários como este: Como explica que Deus haja proibido o assassinato (Êxodo 20:13) e mandasse matar todos os homens de Mediã (Números 31:7)?
Sabemos que estes comentários têm como único objectivo achincalhar a Palavra de Deus e julgar o Criador.
Mas, como eu creio que a Palavra de Deus nunca volta para trás vazia, pedi a colaboração do meu amigo, escritor e irmão na fé Agostinho Soares dos Santos, no sentido de elucidar quem de facto desejar conhecer o Senhor e ser salvo. Deus o continue a abençoar poderosamente!
RESPOSTA
Se alguma entidade, nação ou Estado determina a proibição de uma certa prática, é lógico que também estabeleça as penalizações, coimas ou castigos para os infractores. E depois, na aplicação da justiça, poderá utilizar algum processo idêntico àqueles que são proibidos ao comum dos mortais.
Por paradoxal que pareça, em muitos casos, acaba-se por aplicar um castigo quase igual ao crime praticado. Por exemplo, os Estados proíbem o rapto, sequestro ou detenção forçada de pessoas. Quem assim proceder, não se admire se lhe fizerem da mesma maneira, isto é, se o privarem da liberdade, mantendo-o numa prisão durante um certo tempo que, normalmente, será superior àquele em que ele aprisionou os outros!
O cidadão comum está proibido de praticar certos actos, mas o Estado, não! E quem diz o Estado, poderá também referir Deus, o Qual está acima e para além de todas as instituições! O Criador não tem de dar contas a ninguém! Os Estados ainda podem ser condenados a pagar alguma indemnização; o nosso Deus… nunca!
O assassinato é considerado um crime grave, proibido em todo o mundo, que exige sanções adequadas, conforme a legislação em vigor.
Os Estados que possuem a prisão perpétua ou pena de morte, irão, certamente, aplicar estas condenações máximas no caso de crimes graves, ou muito graves, onde se inclui o assassinato. Terão legitimidade para o fazer? E se fosse Deus, poderia aplicar uma sanção deste tipo?
Em situações humanas e terrenas poderá haver as mais diversas opiniões. Poder-se-á dizer que o juiz foi injusto ou que a lei está mal feita. No caso divino não devemos nem podemos pronunciar-nos. Admiro muito a frase de Betuel e Labão acerca de levarem Rebeca
para ser esposa de Isaque: “Do Senhor procedeu este negócio; não podemos falar-te mal ou bem” (Génesis 24:50).
Certamente que o Criador de todas as coisas e pessoas poderá decidir o que se deverá fazer nesta ou noutra situação. Os Estados possuem a legitimidade que lhes dão os povos, mas o Senhor é o Proprietário de tudo.
Os reis deste mundo poderão herdar os tronos dos seus antepassados e os presidentes e governantes serem eleitos por sufrágio
universal, mas Deus é o Senhor de tudo o que criou. Mais do que a herança de tronos ou legitimidade democrática, obtida nas urnas, é o poder, a glória e honra que pertencem ao Criador do Universo!
Deus mandou matar todos os midianitas (Números 31:7). Teria razões para isso? É uma questão de analisar o que eles fizeram e a responsabilidade pelas mortes que causaram. Se lermos o capítulo 25 de Números ficamos com uma ideia da calamidade que os midianitas provocaram. Diz o versículo 9 que, por causa deles, morreram 24 mil! Portanto, os midianitas não eram inocentes. Qualquer tribunal terreno tê-los-ia condenado.
Para além do crime havia o pecado de fazer tudo para levar Israel a pecar! Os midianitas sabiam que o pecado levava Israel à morte e destruição. Sim, o pecado leva-nos à perdição e condenação eterna.
Um outro assunto que devemos ter em conta é que Deus não disse, acerca dos midianitas, para os enganar, ludibriar e matar à traição. Eles foram mortos em campo de batalha. Os soldados que são enviados para a frente de combate não são criminosos, excepto se cometerem crimes de guerra. De igual modo, o carrasco que executa a condenação estabelecida em tribunal, legalmente constituído, não é nenhum criminoso!
Não podemos comparar aquilo que o Estado faz com aquilo que o homem comum não pode fazer. Não estamos em pé de igualdade com o Estado e muito menos com o Senhor Todo-Poderoso!
Assassinar uma pessoa é considerado crime pelo Estado, onde estamos inseridos e pecado pelo Senhor, Criador de todas as coisas e pessoas. Todos nós, seres humanos individuais, estamos proibidos de cometer tal acto. O mesmo não se aplica a Deus que poderá executar justiça em determinadas situações; inclusivamente, em relação aos assassinos.
A justiça terrena falha, é tardia e, por vezes, injusta. Quanto à justiça divina, podemos crer que ela não falha.
O Justo Juiz sabe tudo a nosso respeito e actua em conformidade. Não tenho dúvida alguma que, no caso de Jesus Cristo não ter pago os nossos erros e pecados na cruz do Calvário, todos nós seríamos condenados!
Para além de Santo e Justo, o nosso Deus é bom e amoroso. Ele tem um plano para nos salvar da condenação eterna através de Seu Filho.
Para evitarmos essa condenação é necessário concordar com o plano divino e aceitar Jesus como único e suficiente Salvador!
Sabemos que estes comentários têm como único objectivo achincalhar a Palavra de Deus e julgar o Criador.
Mas, como eu creio que a Palavra de Deus nunca volta para trás vazia, pedi a colaboração do meu amigo, escritor e irmão na fé Agostinho Soares dos Santos, no sentido de elucidar quem de facto desejar conhecer o Senhor e ser salvo. Deus o continue a abençoar poderosamente!
RESPOSTA
Se alguma entidade, nação ou Estado determina a proibição de uma certa prática, é lógico que também estabeleça as penalizações, coimas ou castigos para os infractores. E depois, na aplicação da justiça, poderá utilizar algum processo idêntico àqueles que são proibidos ao comum dos mortais.
Por paradoxal que pareça, em muitos casos, acaba-se por aplicar um castigo quase igual ao crime praticado. Por exemplo, os Estados proíbem o rapto, sequestro ou detenção forçada de pessoas. Quem assim proceder, não se admire se lhe fizerem da mesma maneira, isto é, se o privarem da liberdade, mantendo-o numa prisão durante um certo tempo que, normalmente, será superior àquele em que ele aprisionou os outros!
O cidadão comum está proibido de praticar certos actos, mas o Estado, não! E quem diz o Estado, poderá também referir Deus, o Qual está acima e para além de todas as instituições! O Criador não tem de dar contas a ninguém! Os Estados ainda podem ser condenados a pagar alguma indemnização; o nosso Deus… nunca!
O assassinato é considerado um crime grave, proibido em todo o mundo, que exige sanções adequadas, conforme a legislação em vigor.
Os Estados que possuem a prisão perpétua ou pena de morte, irão, certamente, aplicar estas condenações máximas no caso de crimes graves, ou muito graves, onde se inclui o assassinato. Terão legitimidade para o fazer? E se fosse Deus, poderia aplicar uma sanção deste tipo?
Em situações humanas e terrenas poderá haver as mais diversas opiniões. Poder-se-á dizer que o juiz foi injusto ou que a lei está mal feita. No caso divino não devemos nem podemos pronunciar-nos. Admiro muito a frase de Betuel e Labão acerca de levarem Rebeca
para ser esposa de Isaque: “Do Senhor procedeu este negócio; não podemos falar-te mal ou bem” (Génesis 24:50).
Certamente que o Criador de todas as coisas e pessoas poderá decidir o que se deverá fazer nesta ou noutra situação. Os Estados possuem a legitimidade que lhes dão os povos, mas o Senhor é o Proprietário de tudo.
Os reis deste mundo poderão herdar os tronos dos seus antepassados e os presidentes e governantes serem eleitos por sufrágio
universal, mas Deus é o Senhor de tudo o que criou. Mais do que a herança de tronos ou legitimidade democrática, obtida nas urnas, é o poder, a glória e honra que pertencem ao Criador do Universo!
Deus mandou matar todos os midianitas (Números 31:7). Teria razões para isso? É uma questão de analisar o que eles fizeram e a responsabilidade pelas mortes que causaram. Se lermos o capítulo 25 de Números ficamos com uma ideia da calamidade que os midianitas provocaram. Diz o versículo 9 que, por causa deles, morreram 24 mil! Portanto, os midianitas não eram inocentes. Qualquer tribunal terreno tê-los-ia condenado.
Para além do crime havia o pecado de fazer tudo para levar Israel a pecar! Os midianitas sabiam que o pecado levava Israel à morte e destruição. Sim, o pecado leva-nos à perdição e condenação eterna.
Um outro assunto que devemos ter em conta é que Deus não disse, acerca dos midianitas, para os enganar, ludibriar e matar à traição. Eles foram mortos em campo de batalha. Os soldados que são enviados para a frente de combate não são criminosos, excepto se cometerem crimes de guerra. De igual modo, o carrasco que executa a condenação estabelecida em tribunal, legalmente constituído, não é nenhum criminoso!
Não podemos comparar aquilo que o Estado faz com aquilo que o homem comum não pode fazer. Não estamos em pé de igualdade com o Estado e muito menos com o Senhor Todo-Poderoso!
Assassinar uma pessoa é considerado crime pelo Estado, onde estamos inseridos e pecado pelo Senhor, Criador de todas as coisas e pessoas. Todos nós, seres humanos individuais, estamos proibidos de cometer tal acto. O mesmo não se aplica a Deus que poderá executar justiça em determinadas situações; inclusivamente, em relação aos assassinos.
A justiça terrena falha, é tardia e, por vezes, injusta. Quanto à justiça divina, podemos crer que ela não falha.
O Justo Juiz sabe tudo a nosso respeito e actua em conformidade. Não tenho dúvida alguma que, no caso de Jesus Cristo não ter pago os nossos erros e pecados na cruz do Calvário, todos nós seríamos condenados!
Para além de Santo e Justo, o nosso Deus é bom e amoroso. Ele tem um plano para nos salvar da condenação eterna através de Seu Filho.
Para evitarmos essa condenação é necessário concordar com o plano divino e aceitar Jesus como único e suficiente Salvador!