Porque cresce o espiritismo _ 1ª parte
São vários os factores apontados para a aceitação, evolução e propagação das práticas espíritas. Entre esses factores, destacam-se:
1) _ As crendices e superstições que, por herança, milhares de pessoas cultivam e que passam por encontrar nos amuletos, talismãs, patuás, rezas fortes, e imagens , quase sempre pendurados no pescoço, ou, em algum lugar destacado dentro de casa, verdadeiros protectores de todo e qualquer mal.
Esta herança é recebida das crendices e superstições responsáveis pelo sincretismo religioso, fruto da união das crenças dos escravos africanos com seus ídolos e vodus, e da adoração excessiva e paganizante das imagens e crendices do catolicismo Romano, que não têm suporte na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, que a maioria das pessoas desconhece, nunca leu, (até porque a Igreja de Roma proibiu a sua leitura durante muitos anos, afirmando ser de difícil entendimento), nem procura conferir se lá está escrito o que algumas seitas dizem estar, e qual o contexto em que estão, se estão.
2) _ O número elevado de pobres e indigentes que vivem à margem da sociedade, marginalizados pela própria, e que, em troca dos favores vindos das actividades filantrópicas, tais como a distribuição de alimentos na via pública, visita, assistência e alguns donativos a creches, lares para idosos, entre outros, aceitam os ensinamentos espíritas, enquanto as suas necessidades físicas são saciadas, sem sequer pensarem nas consequências espirituais. Claro que, aqueles que realizam essas actividades, não o fazem como consequência expontânea de amor ao próximo ou de um acto de justiça, como Jesus Cristo nos ensinou, mas com a intenção de se aperfeiçoarem através dessas práticas e assim reduzirem os seus sofrimentos nas «encarnações» futuras. Essa é a grande diferença entre caridade e filantropia.
Entre estes factos, dois merecem destaque porque são responsáveis pelo poder de persuasão em atrair novos seguidores:
a) _ "Você é médium: preciso desenvolver sua mediunidade."
É isto que repetem milhares de espíritas a pessoas curiosas, oprimidas, doentes ou possessas, que procuram terreiros e centros espíritas em busca de ajuda, ou até em situações como a que vivi. Tive uma experiência pessoal neste tipo de abordagem quando vivi três anos da minha vida no Nordeste do Brasil, mais propriamente em Boa-Viagem, Recife.
Um dia, eu estava no meu posto de trabalho, no Shoping Center Recife, na Boutique "Germanos", quando uma senhora que eu nunca vira antes se dirigiu a mim e me disse:
_ Você tem morada aberta (mediunidade)! Quer desenvolver?
Graças a Deus eu já conhecia a Palavra de Deus e as armadilhas de Satanás! Respondi-lhe prontamente:
«_ Não. Deus está no controle da minha vida! Só Ele desenvolverá em mim a Sua vontade!» Ela foi embora.
Isto é o que a Bíblia menciona como "o grande laço do passarinheiro" e do qual promete livrar os Seus filhos:
"Pois Ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa". (Salmos 91:3)
b) _ A saudade dos parentes falecidos.
Muitos ficam curiosos ao ouvir dizer que o espírito de um parente falecido "baixou" durante uma sessão espírita e, incorporado num médium, revelou ter o desejo de conversar com alguns familiares vivos. Há casos de famílias inteiras, movidas pela curiosidade e desconhecimento total do Evangelho de Cristo, que se tornaram praticantes do espiritismo depois de terem recebido um desses "recados do além".
Os mortos não voltam. É o que nos revela a Palavra de Deus. Se os mortos voltassem Deus não teria permitido que na Bíblia fossem registradas as palavras de David em 2 Samuel 12: 22-23:
"Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: quem sabe o Senhor se compadecerá de mim e continuará viva a criança? Porém agora que é morta, porquê jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim."
Se constasse entre os desígnios de Deus a liberdade dos mortos se comunicarem com os vivos e vice-versa, ou a possibilidade de reencarnação, não estaria também registrado na Bíblia:
"Aos mortos está ordenado morrerem uma só vez e, vindo depois, o juízo." (Hebreus 9:2 7)
Então, se os mortos (espíritos de pessoas que morreram), não voltam... Quem é que baixa nas sessões espíritas e possui os médiuns?
Recebi uma mail de um "espírita" onde ele diz que ressurreição e reencarnação são a mesma coisa... Mas todos sabemos que não é!
Ressuscitar: É voltar da morte no mesmo corpo, como Lázaro, que apesar de se encontrar morto à uns dias, Jesus ressuscitou. E como o próprio Jesus Cristo, que ressuscitou no mesmo corpo, mostrando inclusivé a Tomé as marcas do calvário.
Reencarnar: é o espírito de alguém que morreu, regressar num outro corpo... E isto não faz parte da doutrina de Jesus Cristo! Nem da Bíblia Sagrada e dos ensinos do Velho Testamento!
Continua: