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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Uma sessão espírita (2)

Espíritos levianos

O problema da natureza dos espíritos fica mais grave ainda se tivermos em conta as seguintes palavras de Kardec e, lhes dermos o crédito que devemos dar... porque se o auto-designado descodificador dos espiritismo afirma isto:

“Esses espíritos levianos pululam ao nosso redor, e aproveitam todas as ocasiões para se imiscuírem nas comunicações; a verdade é a menor de suas preocupações, eis porque eles sentem um prazer maligno em mistificar aqueles que têm fraqueza, e algumas vezes a presunção de acreditar neles, sem discussão” O livro dos médiuns, p. 402, Allan Kardec – Obras completas, 2ª edição, Opus Editora Ltda.

 

Vamos analisar mais um problema levantado por Kardec: “Um fato que a observação demonstrou e os próprios espíritos confirmam é o de que os espíritos inferiores com freqüência usurpam nomes conhecidos e respeitados. Quem pode, assim, garantir que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fenelon, Napoleão, Washington etc., tenham de fato animado essas personalidades? Tal dúvida existe até entre alguns fervorosos adeptos da doutrina espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos espíritos, porém indagam como pode ser comprovada sua identidade” O livro dos espíritos, p. 41, Allan Kardec– Obras completas, 2ª edição, Opus Editora Ltda.

 

As aparências enganam

Os espíritos que se manifestam nas sessões espíritas apresentam-se sob a aparência de espíritos puros, iluminados, “com linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade” e para enganar, como admite o próprio Kardec: “É extremamente fácil diferenciar os bons dos maus espíritos (não é o que parece). Os espíritos superiores usam com freqüência linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, isenta de qualquer paixão inferior, a mais pura sabedoria transparece dos seus conselhos, que visam sempre o nosso aperfeiçoamento e o bem da humanidade. Há falsários no mundo dos espíritos como neste; não é, portanto, senão uma presunção de identidade que só adquire valor pelas circunstâncias que a acompanharam... Para aqueles que ousam perjurar em nome de Deus, falsificar uma assinatura, um sinal material qualquer não pode oferecer-lhe obstáculo maior. A melhor de todas as provas de identidade está na linguagem e nas circunstâncias fortuitas” O livro dos médiuns, p. 464, Allan Kardec – Obras completas, 2ª edição, Opus Editora Ltda.

 

Repete Allan Kardec: “Pode-se colocar como regra invariável e sem exceções que a linguagem dos espíritos é sempre proporcional ao grau de sua elevação” Choca-me pensar que um médium, alguns deles com um nível cultural baixíssimo não tem capacidade para interpretar, muito menos descodificar essa linguagem tão "digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, isenta de qualquer paixão inferior, a mais pura sabedoria"... atira-se barro à parede... e não é que muito desse barro pega?

O pior é quem fica sujeito e carrega estes espíritos demoníacos na sua vida, a começar pelo proprio médium... cegueira espiritual!

Quando um cego, conduz outro cego... costumam cair os dois no abismo!

Kardec torna-se tão específico que chega a admitir que se um espírito pode “falsificar uma assinatura” pode chegar ao extremo de imitar as próprias expressões de Jesus. “Dir-se-á, sem dúvida, que se um espírito pode imitar uma assinatura, ele pode igualmente imitar também a linguagem. Isto é verdadeiro, temos visto os que assumiram afrontosamente o nome do Cristo e, para melhor enganarem, simulavam o estilo evangélico e prodigalizavam a torto e a direito estas palavras bem conhecidas: ‘Em verdade, em verdade, eu vos digo...’. Quantos médiuns tiveram comunicações apócrifas assinadas por Jesus, Maria ou um santo venerado”

Que só foram descobertos por quem os conheceu e com ele coviveu na época em que viveram, ou seja outros espíritos que também poderiam estar a mentir e... não os conhecer de lado nenhum? Ou... ninguém conseguiu descobrir quem eram na realidade os mentirosos? Ou será que um simples teste de ADN fácilmente comprova essa falsidade ideológica? Sendo esta uma doutrina "científica"... não é uma hipotese descabida de todo... ou será?

 

O cristão e o estado intermediário

Nós, cristãos, cremos que a alma sobrevive e permanece em estado inteligente e consciente no intervalo entre a morte e a ressurreição do corpo.

Entendemos que a alma é uma entidade consciente e inteligente que habita no corpo e que se separa do corpo por ocasião da morte física:

“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos, como eles foram” (Ap 6.9-11, ver também Lc 12.4-5)

 

Algumas vezes, as palavras alma e espírito são empregadas como sinónimas para falar da parte imaterial do homem que sobrevive à morte da matéria, o corpo.

Quando isso acontece, os termos alma e corpo têm o mesmo sentido. Alguns exemplos bíblicos:

“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12.7).

“E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7.59).

Os textos de Eclesiastes 12.7 e Atos 7.59 falam claramente da sobrevivência do espírito enquanto que Apocalipse 6.9-11 e Lucas 12.4-5 abordam a sobrevivência da alma como a parte imaterial do homem que sobrevive à morte do corpo, com consciência e inteligência - o “eu” do ser humano. “Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está?” (1Co 2.11).

Depois da morte física o cristão vai estar com Cristo no céu. “Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (Porque andamos por fé e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (2Co 5.6-8). “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.21-23).

 

Continua