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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Diferença entre CRISTÃOS e HIPÓCRITAS _ Perseverança na fé

Perseverança na Fé Fil. 3:14

É fácil falar sobre a vida Cristã, mas é difícil vivê-la.

É cómodo levar Cristo no peito, mas é incómodo ter peito para levar Cristo.

Não é o que dizemos à multidão sobre a nossa fé que importa a Deus, mas o que a fé de uma pessoa a faz ser. 

Uma maneira de distinguir os Cristãos verdadeiros dos hipócritas é olharmos o fim da confissão. A perseverança na fé é uma marca importante da Bíblia que mostra os que realmente têm a graça de Deus nas suas almas.

Jesus fez da obediência a marca característica, quando Ele determinou que aquele que entrará no reino dos céu é "aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mat. 7:21).

Porém, obedecer às regras da Palavra de Deus para que qualquer um seja aceito por Deus não é a vontade de Deus.

Atingir o reino dos céus através de obras, quaisquer que elas sejam, nunca foi e nunca será vontade de Deus (Rom 11:6; Efés 2:8,9).

 

Cristo não ensinou que pelas obras o pecador é justificado, nem que as obras o ajudam manter-se justificado.

A justificação eterna é dada pela obra de uma só pessoa: Jesus Cristo!

I Ped 3:18, "... Cristo padeceu uma vez pelos pecados ... para levar-nos a Deus ..."; 

I Tim 2:5,6, "... um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.";

João 14:6, "... ninguém vem ao Pai, senão por Mim.".

Jesus quer ensinar-nos que aquele que é dEle fará as obras que agradam ao Pai.

Só aquele que depende completamente de Cristo Jesus para a sua salvação eterna é que vai ter o amor que estimula a obediência contínua segundo a vontade de Deus (João 14:5; 15:1-8).

 

Se qualquer um faz qualquer obra para ser justificado ou para se manter justificado, será igual àqueles a quem Deus dirá: "Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade." (Mat. 7:23).

Esses acharam que as obras determinaram e provaram a sua justificação.

Jesus ensina-nos que não são somente as obras que provam a condição do coração, mas a razão pela qual as obras são feitas. Aquele que, por já ser uma nova criatura em Cristo, e por amor a Deus, obedece a Palavra de Deus, tem nele o que fará tal obediência eternamente. Esse perseverará continuamente e será aceito no reino dos céus. Aquele que, por razão de emoção, filosofia, intenção nobre, pressão por terceiros ou por causa de uma doutrina falsa, obedece a Palavra de Deus, não tem nele o que fará a obediência à Palavra de Deus eternamente.

Esse desistirá um dia e mostrará a sua condição real. Jamais, esse tinha ou terá direito de ser aceito no reino dos céus. Tiago ensina tal lição de Jesus e, pela inspiração do Espírito Santo, diz: "Aquele porém que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, este tal será bem aventurado no seu feito" (Tiago 1:25).

Tendo um entendimento claro do que Cristo quer ensinar em Mat. 7:21, podemos regozijar-nos melhor na verdade de Mat. 10:22, "... aquele que perseverar até ao fim será salvo."

O salvo, o possuidor verdadeiro, é o único que tem a graça de Deus por Jesus Cristo de continuar até ao fim apesar das aflições, perseguições, torturas, tentações ou da morte diária à carne.

O salvo irá perseverar "até o fim" (Mat. 24:9-13; I João 2:18,19).

É a graça superabundante de Deus que capacita o Cristão a operar segundo a vontade de Deus, "até ao fim" (I Cor 15:10; II Cor 1:12; I Ped 5:10).

É por Cristo que o salvo pode fazer o que deve na vontade de Deus (Fil. 4:13; Judas 25).

É Deus que efectua que o verdadeiro sempre triunfa em Cristo (II Cor 2:14-17; Fil. 2:13).

Por ser habitado pelo Espírito Santo, o salvo será poupado no dia do julgamento (I Cor 3:14-16).

 

O hipócrita, porém, é levado para a destruição. Ele depende da sua própria força mental, espiritual e física para ‘viver’ a vida aparentemente Cristã.

Podemos observar que a mente é poderosa, mas não Toda-poderosa (Mat. 6:27; Luc 12:25,26).

Mais cedo ou mais tarde, os hipócritas ficarão cansados, decepcionados, e afastar-se-ão ou de outra maneira cessarão a tentativa de ter uma vida consagrada conforme a vontade de Deus (Próv. 12:7).

Há muitos na Bíblia que têm aparência, mas não perseveram.

Esses são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, os quais "a escuridão das trevas eternamente se reserva".

Pela falta de perseverança revelaram que eram, realmente, os hipócritas  II Ped 2:

12 Mas estes, como criaturas irracionais, por natureza feitas para serem presas e mortas, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,

13 recebendo a paga da sua injustiça; pois que tais homens têm prazer em deleites à luz do dia; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em suas dissimulações, quando se banqueteiam convosco;

14 tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecar; engodando as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na ganância, filhos de maldição;

15 os quais, deixando o caminho direito, desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça,

16 mas que foi repreendido pela sua própria transgressão: um mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.

17 Estes são fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade, para os quais está reservado o negrume das trevas.

18 Porque, falando palavras arrogantes de vaidade, nas concupiscências da carne engodam com dissoluções aqueles que mal estão escapando aos que vivem no erro;

19 prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção; porque de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo.

20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo pleno conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior que o primeiro.

21 Porque melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado.

22 Deste modo sobreveio-lhes o que diz este provérbio verdadeiro; Volta o cão ao seu vômito, e a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal.
 

Como é o nosso caminhar? 

É pela graça de Deus?

O próprio Deus capacita-nos a morrer na carne para a Sua glória? 

O amor a Deus incentiva-o à obediência à Palavra de Deus custe o que custar?

Ou, será que existe outra razão (tradição, expectativa familiar ou religiosa, vã glória, etc.) que nos incentiva ter aparência convincente de um crente? 

Podemos enganar a nós mesmos e aos outros, mas não a Deus.

Ele sabe os que são dEle (II Tim 2:19). O Cristão verdadeiro perseverará.

Será que nós temos essa marca característica? SÓ por Cristo essa nova natureza vem!

Chama-se novo nascimento!

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