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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Ressurreição ou reencarnação? 1

Leitura: 1 Co 15.12 Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que näo há ressurreiçäo de mortos?
13 E, se näo há ressurreiçäo de mortos, também Cristo näo ressuscitou.
14 E, se Cristo näo ressuscitou, logo é vä a nossa pregaçäo, e também é vä a vossa fé.
15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, näo ressuscitou, se, na verdade, os mortos näo ressuscitam.
16 Porque, se os mortos näo ressuscitam, também Cristo näo ressuscitou.
17 E, se Cristo näo ressuscitou, é vä a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 E também os que dormiram em Cristo estäo perdidos.
19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
20 Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
21 Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreiçäo dos mortos veio por um homem.
22 Porque, assim como todos morrem em Adäo, assim também todos seräo vivificados em Cristo.

Reencarnação e ressurreição são duas formas de falar da mesma questão: a vida depois da morte. A Bíblia fala muitas vezes de ressurreição, mas nunca em reencarnação. Não se pode acreditar nas duas coisas, porque são doutrinas opostas.

 

Reencarnação - é uma crença que tem origem no hinduísmo. Fundamenta-se na convicção de que os bons são premiados e os maus são castigados. Eles crêem que as pessoas voltam a nascer, enquanto não alcançarem a perfeição. São ciclos de vida que se sucedem. Acreditam que as pessoas renascem mais perto ou mais longe da perfeição. Depende se são premiadas ou castigadas pelo seu comportamento anterior.
No Ocidente, o maior divulgador da reencarnação é o espiritismo de Allan Kardeck. Reencarnação é a volta do espírito ao plano material. Quando o homem morre, o corpo desce à sepultura e o espírito segue para o mundo espiritual, para depois retornar à vida terrena, em novo corpo, tantas vezes quantas sejam necessárias. O objetivo desse retorno “é fazê-los chegar à perfeição” e proporcionar um “melhoramento progressivo da Humanidade”. “As reencarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito” (Quesitos 132, 167 e 169 do Livro dos Espíritos). A doutrina espírita afirma que o espírito retorna ao corpo também para cumprir uma missão especial. O espiritismo classifica os espíritos em quatro categorias: imperfeitos, bons, superiores e puros. Podendo o espírito galgar sozinho as “categorias espirituais” através das boas ações e sucessivas reencarnações.

 

Ressurreição - significa a vivificação do corpo morto, não importa quanto tempo esteja nesse estado. É o reencontro do espírito com o corpo original (Rm 8.11; 1 Ts 4.16-17). Sob inspiração divina, o apóstolo Paulo declara: “Cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também cremos que aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele” (v.14). A redenção dos cristãos abrange o corpo (Rm 8.23).
O Senhor Jesus ensinou que o injusto, quando morre, vai para um lugar de tormentos. O justo, para um lugar de paz. Tal ensino está na parábola do rico e Lázaro (Lc 16.19-31). Todos ficam aguardando a ressurreição. Exemplos na Bíblia Sagrada contrapõem-se à doutrina da reencarnação. Ao ladrão que se arrependeu, Jesus prometeu que estaria no mesmo dia ao paraíso (Lc 23.43), em vez de reencarnar muitas vezes até se tornar perfeito. Jesus perdoou seus pecados e lhe garantiu a vida eterna. Os judeus não criam em reencarnação, e sim na ressurreição dos mortos (Lc 9.7-8 e Mc 6.14-16).

Não quero mais ser "Evangélico no Brasil" e sim CRISTÃO! 2

   Por isso não me chamem de “evangélico”, pois este termo antigamente implicava ter comportamentos e atitudes baseadas no Evangelho de Cristo. Mas hoje isso virou um termo jocoso e maldoso. Não quero mais compactuar com pastores que vendem e compram igrejas (isso mesmo!) como se fossem propriedades privadas, investimentos financeiros visando o lucro. Não quero mais saber deste evangelicalismo sem ética, sem doutrina e sem moral que está mandando milhares para o inferno. Chega deste evangelho de faz-de-conta, em que Jesus é apresentado como um “amigão”, mas nunca como Senhor. Chega deste “evangelho” sem cruz, sem vergonha e mentiroso. Com certeza, Pedro está certo quando afirma inspirado pelo Espírito Santo: “... Tais homens têm prazer na luxúria à luz do dia... enganam os inconstantes e têm o coração exercitado na ganância. São malditos. Eles se desviaram, deixando o caminho reto e seguindo o caminho de Balaão, filho de
Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2Pedro 2:13-15).

E agora? Onde estão os apóstolos que pedem dinheiro e se envolvem com as maracutaias religiosas? Onde estão aqueles que oram pelo dinheiro sujo e pedem em nome de Deus que os abençoe? Onde estão aqueles que vendem igrejas com membros e tudo mais? Que pedem “trízimo” (não estou brincando), ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo? Onde estão os profetas com suas “profetadas” e palavras “ungidas”? Onde está a Igreja que diz proclamar em alta voz que o Brasil é do Senhor Jesus? Ouçamos Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que transformam trevas em luz e luz em trevas, e ao amargo em doce, e o doce em amargo!... Por isso a ira do SENHOR acendeu-se contra o seu povo, e o SENHOR estendeu a mão contra ele e o feriu...” (Isaías 5:20,25a).

Aqui não é um julgamento. Que ninguém me venha com a falácia de “Não julgueis para não serdes julgados”, pois isso é um simplismo de que se aproveitam muitos daqueles que são desonestos e usam a Bíblia para justificar suas más acções. Diante da injustiça não podemos nos calar, seja ela de um evangélico ou não. Não me chamem de evangélico, pois não quero este evangelho mercadológico. Quero apenas ser cristão, quero apenas seguir a Cristo e viver para Ele.

 

 

"Não se iludam! O Jesus do Cristianismo é este: 
 O Jesus do Cristianismo Evangélico, ou não, andou sobre as águas; transformou água em vinho; curou leprosos, cegos e paralíticos; perdoou pecados; multiplicou pães e peixes; expulsou demónios; predisse sua própria ressurreição ao terceiro dia, Ressuscitou e ainda afirmou que “todo o poder me é dado no céu e na terra” (Mt 28.18).


E este não é o Jesus desses pastores que enxovalham o Seu nome, nem do Espiritismo que nega categóricamente a Sua divindade."

A palavra Evangélico significa que:  CRÊ, PREGA e PRATICA o Evangelho de Jesus Cristo, caso não o faça... não é "Evangélico" é mentiroso, convencido e não CONVERTIDO. Maria Helena


Todo orestante texto pertence a: Gilson Souto Maior Junior, é pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e professor de Antigo Testamento e Hebraico da Faculdade Teológica Batista de Bauru - Fateo


 

Não quero mais ser "Evangélico no Brasil" e sim CRISTÃO! 1

   Depois de inúmeros comentários deixados aqui pelos defensores do Espiritismo Kardecista, e depois de visitar o blog da Manuela que me levou a vistar o da Maria Helena Castro onde encontrei isto:

 

"Testemunhos...

 
Deixei de ser evangélico. Decidi ser cristão.
Brevemente...
 
Não sei porque é que o individuo em questão deixou de ser "evangélico" se é que o foi algum dia, talvez se tenha esquecido de olhar Só para Jesus e tenha olhado para o vizinho, talvez nunca tenha nascido de novo, talvez tanta coisa... 
   Ao ler isto, senti que devia publicar um post sobre o assunto. Não sem antes esclarecer, mais uma vez, que um Espíritia que Segue a doutrina espírita Kardecista ou outra qualquer doutrina reencarcionista, não é cristão. Porquê? Porque: Não acredita no Unigénito Filho de Deus, o Messias prometido, o Salvador da humanidade Jesus Cristo que ressuscitou dos mortos!
 Vejamos o que é ser cristão.
(1) “Cristão [do gr. Christhos, messias] – Aquele que vive de conformidade com os ensinamentos de Cristo. Não basta crer em Cristo para ser cristão; é necessário, antes de tudo, executar os mandamentos deixados por Ele. Os melhores cristãos são os que se parecem com Cristo. Foi em Antioquia que os seguidores de Cristo passaram a ser conhecidos como cristãos - At 11.26” (Dicionário Teológico, Claudionor C. de Andrade).
(2) “Cristão [Do lat. Chrstianu] – Do, ou relativo ou pertencente ao cristianismo. Que o professa. Aquele que professa o cristianismo, que é sectário dele” (Dicionário Aurélio). “Cristão– Seguidor de Cristo - At 11.26” (Dicionário da Bible Online).

Em síntese, ser cristão é crer que Jesus é o Filho de Deus, o Verbo que estava no princípio com Deus e que era Deus, e que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.1,2,14; 3.18); é ser obediente aos Seus mandamentos (Jo 14.21); é ensinar o Evangelho que Ele nos ensinou (Mt 28.19-20); é crer que a Bíblia registra com fidelidade o Seu Evangelho (Jo 14.26); é crer que a Bíblia é a única regra de fé e práctica (Jo 17.17; Rm 10.17; 2 Tm 3.16-17).
 
 
 
E o espiritismo não acredita nisto! Por isso, mesmo querendo desesperadamente ser reconhecido como CRISTÃO, não o é!
Após este esclarecimento passemos à palavra "Evangélico" que muitos dizem ser, mas pouco fazem, além de passar uma ideia errada dos verdadeiros Cristãos Evangélicos que vivem o que pregam e pregam o Evangelho de Jesus Cristo! Maria Helena
 

Não quero mais ser "evangélico no Brasil" é o título desta matéria:

 (Em Portugal, infelizmente, principalmente após a vinda da Igreja Universal do Reino de Deus que se auto-proclama "Evangélica" e não o é, muitos começaram a medir todos os Evangélicos pela mesma bitola... mas devido à regulamentação da Aliança Evangélica as coisas estão mais controladas... apesar de haver muitos lobos vestidos de cordeiro e muita gente a roubar os fiéis. O Dr. Fritz, um médium espírita, também provocou a morte a muita gente, e nem por isso dizemos que todos os Espíritas são assassinos!)

 

Publicado em 2009

Gilson Souto Maior Junior
Jornal da Cidade

Não estou brincando! A indignação toma conta de meu ser, pois não dá mais. Evangélico no Brasil virou sinónimo de movimento financeiro religioso, algo meio sem ética – ou totalmente se preferir – em que se rouba e depois ora pedindo perdão a Deus. O “mensalão” de Brasília revela não apenas o que há de pior na política brasileira, mas algo cheira mal na fé evangélica também (ou plagiando o filme, “Fé de mais não cheira bem”). Como é possível alguém orar e dizer que o “financiador” é uma bênção para a cidade? A verdade é que hoje a cristandade está com a síndrome de Geazi, servo do profeta Eliseu (2Reis 5:20-27). Correndo atrás dos tesouros de Naamã, a cristandade gananciosa (2Reis 5:20) mente e camufla situações para justificar os seus pecados (2Reis 5:22); pior, esconde o pecado (2Reis 5:24), mostrando a hipocrisia em que vivem (2Reis 5:25). Desta vez foi a gota d’água, ver um pastor, que é deputado distrital – o que já é incoerente, pois ou é pastor ou deputado – e o presidente da Câmara, orando e pedindo a Deus pelo gestor das
fraudes, chamando-o de “instrumento de bênção para nossas vidas e para a cidade”. Para a cidade de Brasília eu não sei, mas parece que o gestor financeiro do mensalão foi uma “bênção” para outros.

Não é apenas isso (ou tudo isso), mas a Igreja Evangélica no Brasil virou um monstrengo, uma colcha de retalhos, que mistura “alhos com bugalhos”, Bíblia com água sal e óleo ungido. Os pastores deixaram de ser homens de reconhecida piedade para serem executivos da fé; jogaram no lixo a orientação de Paulo para serem ministros de Cristo, que se ocupassem da leitura da Escritura, “à exortação e ao ensino” (1Timóteo 4:12,13), para serem ministros de si
mesmo, onde a “escritura” agora é auto-ajuda, e a exortação e o ensino viraram barganha de promessas. Não me escandalizo mais, pois o que sinto é uma revolta contra aqueles que “seguiram pelo caminho de Caim, e por causa do lucro se lançaram no erro de Balaão...” (Judas 11).

Continua no Próximo Post

 

E você? Vai querer ficar para dizer como foi?

 

 

O agir de Deus e o cumprimento da Sua Palavra não depende da nossa vontade, do que acreditamos ou deixamos de acreditar...

A Sua misericórdia tem se estendido até aos dias de hoje!

E o que temos feito da graça de Deus?

Quanto tempo mais vai atribuir a Deus a responsabilidade de uma decisão que só você pode tomar? Só você pode decidir onde vai passar a eternidade!

Saiba que... de um momento para o outro, num abrir e fechar de olhos...

A igreja do Senhor será arrebatada.

Eu não quero ficar para contar como foi...

E você?

As astutas ciladas do diabo 7

  É por isso que no V. T. o teste do profeta não era só confirmar se a profecia se cumpria (Dt. 18), mas o teste do verdadeiro profeta (Dt. 13), era se a profecia dele se cumpria e após isso ele dizia "vamos e sirvamos ao Senhor". Era o teste da ortodoxia do profeta, não apenas se a profecia se cumpria, pois a Bíblia está cheia de casos de homens malignos que faziam coisas maravilhosas (Balaão, Judas, etc.). Através da história eclesiástica nós temos visto como esses demónios têm tido parte em todo misticismo que tem aparecido.
         Não percamos de vista que há uma batalha dos espíritos malignos  contra a Igreja e queremos ficar alerta contra as armas do diabo.

Uma das armas dele é fazer pessoas bem intencionadas perderem o equilíbrio teológico. Ele faz isso para que as pessoas tomem certos pontos secundários e façam deles os pontos centrais produzindo um desequilíbrio. Como exemplo temos expulsão de demónios, curas, que são coisas que Deus pode fazer, e o diabo toma estas coisas, tira-as do seu lugar, que é um lugar secundário no N. T., e as traz como ponto central de vários movimentos, produzindo um desequilíbrio, que faz com que aquilo que é central seja obscurecido ou seja completamente ignorado, pois o seu lugar foi ocupado por algo secundário. Um exemplo disso é a questão social que é uma questão boa, necessária e legítima. O que acontece? Pessoas pegam esta questão que não é a central da Igreja, embora faça parte da sua actuação, e a trazem para a linha de frente dando tanta ênfase que a função principal da Igreja fica obscurecida e até negligenciada. Aí está estabelecido um desequilíbrio que leva ao erro, porque são poucos os que são capazes de dizer: "Bem, isto está sendo enfatizado, mas não quer dizer que as outras verdades também não sejam necessárias". Poucos dizem isso e geralmente as pessoas vão pelo que está mais visível, concentrando-se naquilo e esquecendo o resto. Ou até mesmo, e, digo isso com muito temor, é possível tomar coisas boas e legítimas como os dons do Espírito Santo e trazê-los como o centro de determinado movimento, ao ponto de que as doutrinas centrais, como a pessoa e obra de Cristo, Sua redenção, Sua glória, Seus atributos, Sua obra de salvação no mundo, sejam ignorados ou recebam uma atenção mínima, produzindo igrejas desequilibradas teologicamente e produzindo crentes que só vivem em torno disso. Isso é um erro religioso da mesma forma, pois existe um desequilíbrio onde a verdade não é apresentada em todas as suas formas harmónicas. Creio que o diabo usa pessoas absolutamente sinceras para trazer desequilíbrio e confusão para dentro da Igreja. O diabo faz esse tipo de coisas! Nós precisamos de discernimento.


        Pergunta final: O que tudo isso tem a ver conosco? Que devemos  fazer? O erro religioso é tremendamente perigoso, mesmo que os líderes achem que não há nenhum perigo. A evidência da Bíblia nos mostra-nos o contrário, diz-nos que o erro religioso, o ensino desequilibrado é prejudicial para as almas da Igreja pois afasta o povo da verdade, corrompe a fé e as consciências. A verdade doutrinária deve ser buscada, perseguida, zelada pelo povo de Deus e defendida com as armas legítimas. O erro religioso conduz à prática religiosa errada e desequilibrada. Se você acredita no erro, sua prática será errada e no final vai oprimi-lo, atormentar e afligir. Só a verdade liberta, só ela traz paz verdadeira e crescimento. O Espírito Santo não abençoa o erro. O Espírito Santo é chamado na Bíblia de o Espírito da Verdade. Por isso só abençoará a verdade. Como resistir à queda no erro? Não há um caminho fácil e digo isso com clamor. Com todo respeito aos irmãos que estão bem intencionados e desejam declarar que o erro religioso está banido, declarar que os espíritos enganadores, de mentira e de heresias sejam amarrados. Àqueles que dizem amarrar o diabo eu digo que não há substituto para se tomar a armadura de Deus especialmente o cinto da verdade. Você pode "amarrar" quantos demónios queira, mas se você não estiver amarrado à verdade e comprometido com ela de nada vai adiantar, só vai iludir-se.
         A  Igreja só tem uma defesa contra o erro religioso. É tomar toda a armadura de Deus, vestir-se da verdade, tomar a couraça da justiça, que vem da pare de Deus, empunhar a Palavra a a espada do Espírito. Não há outras armas. Isso significa estudo profundo da Palavra, e meditação nela. Que a Igreja tome uma posição contra o erro religioso e resista a esta tendência moderna de reunir tudo debaixo dessa "salada", desse evangelicalismo disforme que temos nos nossos dias. A Igreja tem de zelar por isso, e cada crente faz parte desta luta. Exija ao seu pastor que pregue sermões firmes fundamentados na Escritura, que exija do seu presbitério, do seu professor, que seja criterioso nas suas leituras escolhendo bons livros, que participe de bons congressos e não daqueles que nada têm a ver com a Escritura; exija critério, trabalho e sacrifício. Não há outro caminho. É isso que diz a Escritura: tomar a couraça da justiça e o cinto da verdade para poder resistir às astutas ciladas do diabo.
         Só existe uma maneira de não se cair  vítima de uma mentira e ser enganado por ela. É você se voltar para o estudo da Escritura debaixo da orientação de alguém que conheça a Palavra, que tenha o propósito

(1) de iluminá-lo

(2), de ajudá-lo

(3). Minha súplica a você: hoje comece um estudo sério da Escritura, leia a Bíblia com atenção, com devoção; peça orientação ao Espírito Santo e a ajuda de alguém capacitado para isso. Mas não pense que você é capaz de discernir por você mesmo. O inimigo é muito mais poderoso do que você, muito mais subtil. Você precisa de ajuda, peça-a a Deus.

 

Autor: Augustus Nicodemus Lopes

 

As astutas ciladas do diabo 6

Jesus antecipou tudo o que acontece hoje na Igreja e no mundo.
         Hoje, se perguntarmos às pessoas onde isso  está acontecendo nas igrejas históricas, receberemos a resposta de que nada disso está acontecendo. Elas não vêem nada de errado e acham que tudo está bem. Mas a verdade é bem diferente. Penso que, quando Jesus disse que haveria falsos mestres e falsos profetas fazendo sinais e prodígios que, se possível, enganaria os próprios eleitos, Ele não estava querendo brincar com nossos sentimentos, mas estava querendo dar-nos um alerta genuíno e verdadeiro e que esse tipo de coisa deveria acontecer na história da Igreja. Às vezes a palavra de Jesus não tem sido levada tão a sério como nós pensamos. Em Actos 20:29-30, o apóstolo Paulo exorta aos presbíteros da Igreja de Éfeso a se cuidarem dos falsos ensinos que certamente haveriam de entrar. Ele diz:

 
"Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles".   Atos 20.29-30

Eles têm um propósito: arrastar os discípulos atrás deles. Querem formar seguidores, arrastar os discípulos falando coisas pervertidas.
         As cartas de Paulo e as dos demais apóstolos foram  escritas exactamente para combater o erro religioso do primeiro século. Se não houvesse preocupação, nós não teríamos as cartas pastorais. Muitas vezes estamos esquecidos disto e de que os apóstolos, quando se sentaram para escrever, se dirigiam a problemas específicos das igrejas e na maioria dos casos a questão era o erro religioso. Na maioria das vezes estavam preocupados com mentiras que surgiam. A carta aos Colossenses, por exemplo, foi escrita pelo apóstolo Paulo para combater a entrada do gnosticismo naquela região de Colossos. Uma heresia que danificou a Igreja até o terceiro século. O apóstolo João escreve as suas três cartas com este mesmo propósito para combater o gnosticismo incipiente no primeiro século. Judas escreve a sua carta para exortar a Igreja a combater pela "fé que uma vez foi dada aos santos". A segunda carta de Pedro tem o mesmo propósito. Paulo, quando escreve a Epístola aos Gálatas, tem um objetivo que é mostrar à Igreja que, na hora em que a Igreja deixa de crer na graça do Evangelho, a Igreja deixa de ser Igreja. Paulo escreve aos Gálatas para combater o legalismo religioso. Hoje toleramos prácticas legalistas dentro da Igreja, mas Paulo achou tão importante a sã doutrina que ele escreve aos Gálatas com esse propósito. O mesmo acontece com II Coríntios, Paulo tem este mesmo propósito pois havia falsos apóstolos na igreja de Corinto que ensinavam coisas estranhas. Vejam a preocupação dos apóstolos com a sã doutrina, sabendo que o diabo pode corromper a mente dos crentes e afastá-los da simplicidade do Evangelho (II Coríntios).
         O diabo sempre usa pessoas que estiveram activas. Em todas as gerações a  Igreja tem enfrentado falsos profetas e falsos ensinos. Foi o que aconteceu com o Unitarianismo, o liberalismo teológico, o modernismo, evangelho social, evangelho da cura e prosperidade etc., para não dizer das heresias que a igreja enfrenta desde o período patrístico. Este tem sido sempre o embate da Igreja.
         O erro religioso é muito subtil. Qual a maneira como o diabo age na  vida das pessoas, qual sua tática subtil nessa área?


        Primeiro:  É fazer com que o erro venha disfarçado de verdade.

        Segundo: O diabo torce a verdade de Deus como fez  lá no Jardim do Éden (Gn 3:1-6). Nós vemos como ele distorceu a Palavra de Deus para levar a mulher a desviar-se do mandamento de Deus. Esta é a característica de todo o falso mestre. Têm sempre uma interpretação distorcida da Escritura.

O diabo manifesta-se  como anjo de luz. Paulo fala-nos em I Co 11:13-15 exactamente dessa transfiguração de anjo de trevas em anjo de luz. No nascimento de cada seita sempre existe uma revelação. Cada um dos fundadores de seitas, hoje, reivindica que teve uma revelação de Deus. Foi o que fez Joseph Smith, fundador do mormonismo.


         Que faremos com tudo isso? Como devemos  lidar com estas coisas? Até mesmo as operação de curas, de milagres e de prodígios são efetuadas por demónios para dar autoridade à mentira, para lhe dar credibilidade, porque esta foi a arma que a Igreja Católica usou para dar credibilidade ao seu ensino na idade medieval. Assim surgiram os milagres dos santos, de determinada santa, que estes eram mediadores entre o homem e Deus. Dessa forma o prodígio era apresentado como autenticação do ensino propagado. Da mesma forma vemos isso hoje. Muitos, para provar seu ensino, fazem sinais e maravilhas. Assim o espiritismo tem ganho muitos adeptos. No espiritismo  vêem-se coisas sobrenaturais e isso é como que uma prova de que tudo é verdade, e de facto coisas extraordinárias acontecem. Concluímos que há demónios operadores de sinais, capazes de produzir esses tipos de fenômenos. Em II Ts 2:9:

 
"Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira".  II Ts 2:9

  Esses sinais e prodígios da mentira são chamados assim, não porque eles não sejam verdadeiros, pois de facto são, mas porque têm o propósito de levar as pessoas a crerem na mentira. O alvo é levar as pessoas a crerem no erro que está por trás, no erro que está junto a estas manifestações. 
 

"...com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos" (II Ts 2.10).
 Ps: Gostaria de convidar-vos a vistar o blog da Manuela, e a acompanhar o trabalho que ela se propôs fazer. O que li até agora... é muito bom e o mais importante, verdadeiro à luz das Escrituras Sagradas.!
 
 
 
 
 

 

Achados arqueológicos confirmam veracidade da Palavra de Deus

“Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na Antigüidade”. (Gênesis, 6: 4).

 

http://jesusnovavida.blogs.sapo.pt/35207.html

 

Moisés e a travessia do Mar Vermelho

 

http://jesusnovavida.blogs.sapo.pt/30985.html

 

As astutas ciladas do diabo 5

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos  alguns apostarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demónios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a própria consciência..."  I Timóteo 4


         Paulo fala aqui de espíritos enganadores e de demónios  que são capazes de produzir doutrina. Não pensem que o diabo não conhece teologia, conhece muito mais do que nós, mesmo que tenhamos Ph. D. em teologia. A verdade é que ele nos supera. Sabe muito bem tudo, melhor do que qualquer teólogo na face da terra porque ele testemunha desde a criação do mundo todo o processo e evolução da verdade. O diabo como pai do erro religioso usa através de espíritos enganadores o engano religioso. O maior laboratório teológico de todo mundo são as portas do inferno, lá no gabinete de Satanás, são produzidos o erro religioso, a heresia religiosa, o engano e confusão religiosa. Produzem falsos sinais e prodígios porque o diabo sabe que o homem facilmente se impressiona com isso e para dar autoridade à mentira que ele deseja difundir, ele a autentica através de coisas extraordinárias, de sinais e prodígios. Ele faz assim e até dá uma falsa sensação de paz e alegria. Eu ainda não encontrei um membro de qualquer seita religiosa que seja claramente herética, que não diga que tem paz, pelo contrário, todos afirmam que têm paz profunda, alegria e senso de realização profundos. Se você conversar com estas pessoas ouvirá que é assim. Lembro-me de um rapaz, em um acampamento e que era de uma seita. Conversei com ele e o abordei sobre o assunto, começando erradamente e perguntado se ele tinha paz. Eu esperava que ele dissesse que não tinha, mas sua resposta foi oposta, pois afirmou que tinha muita paz e que estava feliz na sua seita, nos seus ensinos; que antes não tinha paz, mas agora tinha. Então, minha abordagem caiu por terra porque eu não estava ciente de que estas seitas ensinam e fornecem às pessoas uma certa sensação de bem-estar, de paz e alegria.
         O que  quero dizer primeiramente é que a Bíblia nos ensina que o diabo age directamente na Igreja através desses espíritos enganadores que produzem doutrina; espíritos de mentira que difundem o erro religioso. Como eles fazem isso? Demónio não escreve livro de teologia. Ele age através de homens e mulheres que se prestam a esse tipo de coisa. Há dois tipos de pessoas que são usadas para difusão do erro até mesmo na Igreja.


         Primeiro há o tipo sincero. São  pessoas absolutamente sinceras mas que vieram a cair vítimas do erro dentro da própria Igreja. Em segundo lugar há aquele que de certa forma caiu na rede do erro religioso. Isso aconteceu no século passado com um pastor que viveu logo após o grande pastor baptista Charles Spurgeon na Inglaterra. Ele practicamente sucedeu Spurgeon, e era pastor da Igreja Presbiteriana. Seu nome era Edward Irving. Começou como assistente do grande teólogo Chalmers e quando Chalmers morreu, Irving assumiu o púlpito da Igreja e, em menos de um ano, triplicou o número dos que assistiam à Igreja, porque Irving tinha tudo para ser um sucesso a nível de Inglaterra, até mais do que Spurgeon. Era bonito, tinha dons de eloqüência extraordinários, era um grande pregador, tinha uma mensagem apaixonada, viril, definida e pregava o que precisava ser pregado. Ele era calvinista e pregava como toda a ênfase. No início do seu ministério atraia multidões, até de outras localidades que iam a Londres para ouvir Irving. Mas ele foi depois chamado de o precursor do movimento carismático que  só veio a existir em 1906. Edward Irving começou uma associação com os Irmãos de Plymouth que era um grupo que tinha umas idéias estranhas sobre escatologia (volta secreta de Cristo). Ele defendia que a volta de Cristo estava totalmente "às portas", que era iminente e que Cristo estava para voltar em um ano ou dois (claro que não aconteceu) e antes seriam restaurados à Igreja todos os dons apostólicos como estavam narrados no N. T., inclusive o dom de apóstolo e de profeta. Dessa forma Irving abriu as portas da sua Igreja para que se formasse um grupo que ficou conhecido como os doze apóstolos; abriu também as portas para um grupo que se tornou conhecido como "os profetas", que à semelhança dos antigos profetas do A. T. se levantavam e vaticinavam sobre a vida das pessoas.

Irving não se considerava propriamente um apóstolo nem um profeta, embora permitisse o falar em línguas na sua congregação apesar de ele mesmo não as falar e de não ter como as interpretar. Ao mesmo tempo que isso acontecia, Irving começou a mudar a sua pregação e ensinava que Cristo quando encarnou assumiu uma natureza pecaminosa, que Cristo tinha de facto uma natureza pecaminosa e que Ele não só tinha assumido a fraqueza da natureza humana, mas também o próprio pecado da natureza humana. Os problemas surgiram para Irving e o presbitério disciplinou-o por heresia. Dessa forma ele saiu e fundou a Igreja Apostólica, por causa dos "apóstolos" e finalmente esses apóstolos tomaram conta da Igreja e expulsaram o próprio Irving da igreja à qual era dera início. Irving morreu antes dos 40 anos de idade doente, com pneumonia orando para que Deus o curasse e sem saber por que Deus não o estava curando, pois ele defendia que o dom de cura havia sido restabelecido na igreja e que Deus curava exactamente da mesma forma como curou no período apostólico.
        Irving era sincero. Mas não basta ser  sincero, é necessário estar firmado na Escritura, na Palavra de Deus. Infelizmente nosso povo é muito impressionável. Basta que alguém conte seu testemunho, que teve esta ou aquela revelação e as pessoas logo lhe dão crédito. Mas tudo isso não é prova da verdade. Uma pessoa pode sentir-se muito bem e mesmo assim estar errada.
         Mas há, em segundo  lugar, aqueles que têm a mente cauterizada, que sabem que estão dizendo mentiras, mas não se importam, e que têm fins lucrativos. Paulo disse que estes pensam que piedade é fonte de lucro, homens apóstatas dentro da Igreja e que sabem que estão dizendo a mentira.
         Nós vemos que no V.  T. os falsos profetas e profetisas surgidos de dentro do povo de Deus, foram usados pelo diabo para tentar destruir o Seu povo. Jeremias se levantou contra os falsos profetas que diziam falar da parte de Deus quando profetizavam paz para o povo. Jeremias sozinho dizia que não havia paz, nenhuma paz, mas que Deus estava irado com o povo. Os falsos profetas levavam o povo cada vez mais para baixo da ira santa de Deus. Balaão foi um exemplo disso. A história da Igreja nos revela homens com a mente cauterizada, com fins e propósitos de lucro pessoal, sem se importarem com a verdade, com Deus e a Igreja. Eles querem popularidade, querem ter o seu lucro. Jesus nos alertou contra esse tipo de gente em Mateus 24:24:

 
"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos".  Mateus 24.24


 

O que vende

 

Numa antiga banda desenhada do Charlie Brown, no primeiro dia de aulas do novo ano lectivo, é pedido aos alunos que escrevam uma composição sobre o regresso às aulas. A Lucy escreveu: «As férias são boas, mas é bom voltar à escola. Não há nada melhor e mais desafiante do que a educação, e eu estou ansiosa por um novo ano em que poderei expandir o meu conhecimento». A professora ficou satisfeita e elogiou a Lucy pela sua composição. No final da banda desenhada, a Lucy inclina-se para o Charlie Brown e segreda-lhe: «Depois de algum tempo, começas a aprender o que vende». A tentação de pregar «o que vende» está sempre connosco. Paulo avisa a igreja de Corinto para que estejam alerta contra quem pregue «... outro Jesus... outro espírito... outro evangelho...»


Tal como Jonas, somos chamados a pregar para pessoas que preferiam ouvir algo diferente. Mas fugir não resultou para Jonas, e não resultará para nós «...o Senhor mandou ao mar um grande vento...e o navio estava para quebrar-se.» (Jonas 1:4). Se tiver de o fazer, o Senhor irá naufragar os nossos planos para nos fazer ir onde temos de ir e dizer o que Ele nos chamou para dizer. Um pastor recentemente percebeu que a sua mensagem estava a atrair grandes multidões, mas não estava a transformar pessoas em discípulos, então mudou de direcção. A primeira coisa que Deus ordenou a Jonas que dissesse quando chegasse a Nínive foi: «Arrependam-se». O evangelho faz duas coisas: conforta os aflitos e aflige os que estão confortáveis. A verdade que nos liberta far-nos-á sentir mal, antes de nos fazer sentir bem. O objectivo de Deus não é o nosso conforto, é construir em nós a personalidade de Cristo para que o mundo seja atraído para Ele.

 

 

 

http://jesusnovavida.blogs.sapo.pt/

As astutas ciladas do diabo 4

Por que tantas pessoas inteligentes ouvem  a mensagem do evangelho mais de uma vez e não conseguem compreender e aceitar, ou ser movidas a decidir-se?

A resposta é uma só: que os poderes malignos e tenebrosos que ocupam nosso mundo e o dominam, cegam o entendimento dos incrédulos; fecham os olhos e não lhes permitem ver o que é óbvio, o que é claro. O diabo faz isso.


         Em terceiro  lugar: outra coisa que ele faz para impedir a propagação do evangelho é desfazer a obra da Palavra de Deus. Em Lucas 8, Jesus conta na parábola do semeador que algumas sementes caem à beira do caminho e os pássaros as levam. Isso significa que as pessoas que crêem no evangelho, pelo menos no interesse inicial, são roubadas pelo diabo na Palavra. O diabo rouba-lhes a Palavra. Jesus compara a actividade daqueles pássaros, tirando a semente e impedindo que ela germine, à obra do maligno, do diabo, tirando o que é plantado no coração das pessoas para que elas não venham a crer na verdade do evangelho. Isso o diabo faz de várias formas. Distrai a atenção do ouvinte que escuta a mensagem evangelística; ou quando a pessoa sai, o efeito é anulado, pois logo em seguida, encontra com alguém que o desencaminha e o que ouviu é "arrebatado" do seu coração, e a Palavra não produz efeito.
         Quando o diabo não consegue que isso ocorra, quando  ele não consegue impedir que o evangelho seja divulgado, usa outra estratégia que é difundir o erro religioso para causar confusão. Já que não pode impedir que o evangelho puro avance, pelo menos causa confusão na mente das pessoas, dentro e fora da Igreja. Por isso, como pai da mentira, é também o pai do erro religioso. Em Mateus 13 Jesus nos conta a parábola do joio. Esta parábola é importante, pois nela temos uma descrição da obra do maligno em difundir o erro religioso e perturbar a vida da igreja.

 

"outra parábola lhes propôs dizendo: O  reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no campo; mas enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso."  (Mt  13:24-28)


         Ele dá a explicação a partir do versículo 36:

 

"Então, despedindo as  multidões, foi Jesus para casa. E chegando-se a Ele os seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo. E Ele respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino (os que seguem a Jesus); o joio são os filhos do maligno; o inimigo que semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, os ceifeiros são os anjos" (36-39).


         Jesus está dizendo que é dentro do  reino de Deus, no progresso do reino de Deus, na Igreja, que o diabo tem colocado seus agentes difusores da mentira, que aqui Jesus chama de filhos do maligno, o joio, que é uma erva daninha amarga, distinta do trigo apenas quando ambas chegam a certa idade. Isso fazia-se quando alguém tinha ódio a outro, no oriente, naquela época e, em lugar de colocar fogo na plantação do inimigo, vingava-se de forma pior: semeava joio no meio do trigo pois no início não se percebia a diferença. O joio quando começa a crescer é muito semelhante ao trigo, e só depois, mais tarde, se vê a diferença, mas é quase impossível fazer a distinção apropriada e só se percebia a desgraça na hora da ceifa, quando não se tinha mais o que fazer. Essa era a vingança: semear o joio no meio do trigo. É exactamente isso que o diabo faz ao semear no reino de Deus, a mentira e o erro religioso e colocando no meio da igreja pessoas que lhe pertencem. O desejo é confundir, contaminar, para que não se possa fazer a colheita correcta. Esta é estratégia do diabo. Ele confunde as pessoas com uma variedade de ensinos. Corrompe a verdade bíblica em cada geração e divulga o erro na Igreja. Estas são suas astutas ciladas.


         Pensemos mais nestas ciladas do diabo. Quais os  instrumentos que Satanás usa? Paulo em I Timóteo capítulo 4, menciona os agentes diretos do diabo nesse propósito.

 

1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostataräo alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demónios;
2 Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
3 Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com açöes de graças;

 


 

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