A BÍBLIA RESPONDE
PERGUNTA 51
A BÍBLIA RESPONDE
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PERGUNTA 51
A BÍBLIA RESPONDE
PERGUNTA 50
A BÍBLIA RESPONDE
Uma verdade muito preciosa com respeito ao nosso Senhor é que ele é como nós em todas as coisas, excepto no pecado (Hb. 4:15). Que ele é como nós significa que ele teve nossa natureza humana em adição à sua natureza divina. Ele é tanto Deus como homem numa pessoa.
Quando falamos da natureza humana de Cristo, existem várias verdades importantes enfatizadas, especialmente cinco. Ele tinha uma natureza humana real, completa, sem pecado e fraca, e uma natureza humana central procedente da linha do pacto.
Cada uma dessas verdades é da maior importância possível para a nossa salvação.
Que Cristo tinha uma natureza humana real precisa ser enfatizado contra o ensino – de alguns na igreja primitiva e algumas seitas hoje – que Cristo somente apareceu na forma de um homem, mas não tinha de facto um corpo humano real, de carne e sangue, e nem uma alma humana real como nós temos. Sua humanidade, é dito, era somente uma aparência – algo como um anjo aparecendo na forma de um homem.
Mas se Cristo não tinha uma natureza humana real, nossa salvação não é real também. Se sua natureza humana era somente uma aparência, assim também o seu sofrimento e morte, e a nossa salvação. A realidade da nossa salvação depende da realidade de sua natureza humana. Hebreus 2:14, 15 diz:
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão”.
A Bíblia ensina a realidade da natureza humana de Cristo não somente enfatizando o facto que ele era como nós em tudo, mesmo em ser tentado (Hb 4:15), mas em muitas outras formas também. A realidade de sua natureza humana é ensinada em todas aquelas passagens que falam de Jesus nascendo, crescendo, aprendendo, obedecendo, comendo, bebendo, ficando cansado, chorando, sofrendo e morrendo. Todas elas nos falam que ele era realmente um homem, como nós em todas as coisas. Duvidar da realidade de sua agonia no Getsêmani, sua dor na negação de Pedro e traição de Judas, e sua agonia ao ser abandonado na cruz, é duvidar não somente de sua honestidade, mas também da nossa salvação por meio desses sofrimentos.
Cristo é, portanto, osso dos nossos ossos e carne da nossa carne (Ef 5:30), capaz de nos representar diante de Deus, e dar sua vida como um sacrifício pelos nossos pecados. Ele, sendo homem, pôde pagar pelo pecado do homem e nos levar a Deus.
[ENCARNAÇÃO] Ronald Hanko - A Natureza Humana Real de Cristo
PERGUNTA 49
A BÍBLIA RESPONDE
Olhemos agora para a quarta grande verdade sobre a natureza humana de Cristo: que aquele que agora tem uma natureza humana glorificada, teve uma natureza humana fraca enquanto na terra. Sua natureza humana, além de real , completa e sem pecado , era fraca .
Porque Cristo tinha uma natureza humana fraca, durante seu tempo de vida terreno ele esteve sujeito a todos os males resultantes do pecado, embora não ao próprio pecado. Ele esteve sujeito à doença, fome, sofrimento, dor, fraqueza e até mesmo à morte, assim como nós. Ele foi “tocado com o sentimento das nossas fraquezas” (Hb. 4:15, KJV).
Romanos 8:3, que diz que Cristo veio em semelhança da carne do pecado, também ensina essa verdade. Visto que o versículo não pode significar que ele mesmo era pecador, o mesmo pode se referir apenas ao facto que ele estava sujeito a todos os males que o pecado trouxe sobre nós, a saber, às fraquezas da nossa carne do pecado.
Cristo, então, não veio em semelhança da carne sem pecado . Ele não era como Adão, que após ser criado desfrutou de toda a glória e esplendor do seu primeiro estado. Ele foi feito como nós, que perdemos aquele estado e recebemos não somente a depravação e culpa, mas também a maldição de Deus.
Essa é uma verdade importante. Enfermidade, sofrimento, dor e morte são resultados do nosso pecado e da maldição de Deus sobre nós. Cristo ter suportado as nossas fraquezas é parte dele ter sido feito maldição para nós. Ele tomou todas as nossas fraquezas sobre si, tomando nossa maldição e afastando-a de nós. Que conforto para nós, portanto, são todas as suas fraquezas!
Isaías disse tudo isso quando profetizou de Cristo e o chamou de “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is. 53:3, RA). Seus sofrimentos, disse Isaías, deveriam ser explicados assim: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si… ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniqüidades ”. Por seu sofrimento, dor e tristeza “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (vv. 4,5).
Não foi apenas a morte de Cristo que teve poder expiatório, mas também o sofrimento que ele suportou durante toda a sua vida sobre a terra. Ele confessou isso quando disse: “Porque a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos, de suspiros; a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem” (Sl. 31:10).
Existe conforto adicional para nós nas aflições e sofrimentos de Cristo; elas significam que ele conhece nossas provações e sofrimentos por experiência própria. Ele passou por elas, e não podemos dizer que ninguém pode entender verdadeiramente nossas provações. Cristo entende!
Dessa forma, também, as fraquezas, dores, tristezas e sofrimentos do nosso Salvador são parte da nossa salvação.
Que não apenas contemplemos e vejamos que não existe nenhuma dor como a sua (Lm. 1:2), mas creiamos nisso!
[ENCARNAÇÃO] Ronald Hanko - A Natureza Humana Fraca de Cristo
PERGUNTA 48
A BÍBLIA RESPONDE
[ENCARNAÇÃO] Ronald Hanko - A Natureza Humana Completa de Cristo
PERGUNTA 47
A BÍBLIA RESPONDE
4 Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando procura ser conhecido. Já que fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
5 Pois nem seus irmãos criam nele.
6 Disse-lhes, então, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo; mas o vosso tempo sempre está presente.
7 O mundo não vos pode odiar; mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
8 Subi vós à festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo.
9 E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia.
10 Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não publicamente, mas como em secreto.
Nas suas argumentações, os doutrinadores espíritas, usando geralmente uma linguagem reverente, citam textos bíblicos na ânsia de provar que suas doutrinas encontram apoio nos textos bíblicos e assim também se constituem parte do cristianismo.
Porém são capazes de negar imediatamente que a Bíblia é um livro inspirado por Deus e de rotulá-la como velha e ultrapassada, quando alguém cita um ou alguns dos muitos textos bíblicos que condenam as práticas e doutrinas espíritas.
Jamais haverá igualdade ou paralelismo entre conceitos brâmanes, hindus, budistas, espíritas e demais correntes, frutos da criação da limitada mente humana, com as revelações contidas nas palavras do próprio Deus, único e Verdadeiro, através da Bíblia.
Sabemos porém, que existem espíritas sinceros que, entregues inocentemente a essas práticas, supõem estar obedecendo à vontade de Deus o observando seus mandamentos, quando na realidade estão negando o próprio Deus e desprezando seu amor e sua misericórdia.
Infelizmente são pessoas totalmente enganadas, pois supõem ter Kardec respeitado, durante todo o seu trabalho como codificador do espiritismo, a autoridade da Bíblia como a expressão da Palavra de Deus.
A realidade, porém, é completamente outra. Eis o que escreveram e pregaram as expressões máximas do espiritismo:
a) Na página 87 do livro "A Gênese", diz Kardec:
"A Bíblia, evidentemente, encerra factos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia hoje aceitar e outros que parecem estranhos e derivam de costumes que já não são nossos."
b) Na página 308 do livro "Obras Póstumas", Kardec ainda ratifica:
"O espiritismo é a única tradição verdadeiramente cristã e a única verdadeiramente divina e humana."
Que afronta a Deus! Como isso pode ser verdade, se o espiritismo nega inspiração das Sagradas Escrituras, a Santíssima Trindade, a divindade de Jesus, como Filho único de Deus, a possibilidade de perdão dos pecados, a existência de Céu e Inferno, o juízo Final, a Ressurreição e outras verdades bíblicas?
Para as pessoas incrédulas, que não conhecem as Escrituras, é "mais fácil" tornarem-se espíritas, pois o espiritismo torna as coisas mais fáceis e cómodas porque, ensinando que Deus não criou o homem à sua imagem e sim uma multidão de espíritos atrasados, imperfeitos e necessitados de "evolução" - negando assim o texto bíblico do livro de Gêneses 1:27 - mostra, através da "reencarnação", uma estrada repleta de chances para todos se aperfeiçoarem e "apagarem" as más acções cometidas em existências anteriores".
Sobre esta heresia, nos diz a Bíblia:
"O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a Luz do Evangelho da Glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." 2Co 4:4)
c) Em seu livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Kardec, depois de declarar que os dez mandamentos são de carácter divino por pertencerem a todos os tempos e países - e só por este motivo seriam divinos! - nega a inspiração divina do Pentateuco, afirmando sobre o restante dos escritos mosaicos: "Todas as outras leis que Moisés decretou, obrigado que seria a conter, pelo temor, um povo, em seu natural, turbulento e indisciplinado só a idéia de um Deus terrível para impressionar criaturas ignorantes...
(FEB, edição de 1979, págs. 56 e 57)
Será que realmente as opiniões blasfemas e irreverentes de Allan Kardec sobre a Bíblia nos ajudam a crer que ele realmente acreditava em Deus?
d) Ainda no livro "A Gênese", página 386, Kardec ataca também os evangelistas, afirmando que eles "ter-se-ão possivelmente enganado, quanto ao sentido das palavras de Jesus, ou dado interpretação falsa aos seus pensamentos... "
e) No livro "À Margem do Espiritismo" (FEB, 3ª edição, 1981, pág. 214), do espírita Carlos Imbassahy, fundador da corrente Paganizante, do Kardecismo, lemos:
"Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Não aceita os seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. A discussão, no terreno em que se acha, seria óptima com católicos, visto como católicos e protestantes baseiam seus ensinamentos nas escrituras. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo."
Este é realmente um espírita autêntico, pois tem consciência do seu paganismo, do seu ateísmo, e assim assume essa sua postura, que é a verdadeira do espírita: contrária a todo e qualquer ensinamento bíblico, pois ignora o poder de Deus e sua infinita misericórdia.
Na França, León Denis, sucessor de Kardec na continuação e divulgação de suas idéias, escreveu vários livros, dentre eles, o "Cristianismo e Espiritismo" muito lido e apreciado pelos espíritas. Vale ainda salientar que este doutrinador espírita francês, por suas publicações, recebeu o título de "o filósofo inconfundível do espiritismo". Eis o que ele escreveu em "Cristianismo e Espiritismo" em sua 5ª edição, pág. 130:
"A Bíblia não pode ser considerada produto da inspiração divina." Ela é "de origem puramente humana, semeada de ficções e alegorias, sob as quais o pensamento filosófico se dissimula e desaparece ao mais das vezes."
f) finalmente , eis o que foi publicado pela FEB - Federação Espírita Brasileira - através do seu órgão oficial "O Reformador" no fascículo de janeiro de 1953, na página 13, sobre a Bíblia:
"Do Velho Testamento, já nos é recomendado somente o Decálogo, e do Novo Testamento apenas a moral de Jesus; já consideramos de valor secundário, ou revogado e sem valor algum, mais de 90% do texto da Bíblia."
É esta a religião que muitos doutrinadores brasileiros diz ser cristã, que é "simplesmente a volta ao cristianismo primitivo , sob as mais precisas formas", conforme afirmaram Kardec e vários de seus continuadores?
Os espíritas devem se conscientizar de que a Bíblia não é um simples livro repleto de curiosidades e factos históricos e sim a Palavra de Deus. A verdade nela contida permanecerá como o firmamento do céu, como bem se expressou o salmista no Sl 119:151-152:
"Tu estás perto, ó Senhor, e todos os teus mandamentos são a verdade. Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu."
Os espíritas devem também saber que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça." (2Tm 3:16). São injustas, enganosas e inspiradas pelo demônio as afirmações que põem em dúvida a inspiração divina da Palavra de Deus:
"porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo."
(2Pd 1:21)
A seguir:
CONCEPÇÕES ESPÍRITAS
A SANTÍSSIMA TRINDADE VISTA PELO ESPIRITISMO