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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

O que é o novo nascimento?


 

Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada. (1 Pedro 1:22-25)


Esta é a verdade (imensamente importante, se você ama alguém ou alguns milhares de pessoas e deseja vê-las nascer de novo para uma viva esperança): se pessoas têm de nascer de novo, isso acontecerá pelo ouvir a Palavra de Deus, centrada no evangelho de Jesus Cristo. Elas serão regeneradas “mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente…”a palavra que vos foi evangelizada”.

A obra de Deus e a obra que você realiza andam juntas deste modo:


- Deus produz o novo nascimento mediante a semente da Palavra, o evangelho.

- Deus realiza o novo nascimento por meio da sua pregação do evangelho às pessoas.

- Deus regenera as pessoas mediante as notícias a respeito de quem Cristo é e do que Ele fez na cruz e na ressurreição.

- Deus concede vida nova a corações mortos por meio das palavras que você transmite, quando fala o evangelho.


As pessoas nascem de novo depois de ouvir essas notícias,  jamais nascem de novo sem ouvi-las [1]. “A fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10.17).

Então, quando perguntamos: o que devemos fazer para ajudar as pessoas a nascer de novo?

A resposta bíblica é clara: fale às pessoas as boas-novas, com um coração amoroso e uma vida dedicada a servir.

Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus.

Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.

 

No capítulo 14, Piper começa falando sobre nossa reação diante da verdade de que é Deus que causa o novo nascimento. Se você fica desmotivado e se sentindo inútil ao saber dessa verdade bíblica, então você precisa ler este capítulo. Após, tanto no capítulo 14, como no 15, Piper mostra como se encaixam duas gloriosas verdades: o papel de Deus na realização do novo nascimento é decisivo e, o nosso papel, essencial. No capítulo 15, ele dá, também, 10 encorajamentos para aqueles que falam do Evangelho. E não, isso não é só para evangelistas e pastores, mas seria muito bom se estes lessem esse livro para não caírem em decisionismo (o evangelho do poder da decisão humana e não da graça soberana de Deus).

 

 

Veja o vídeo abaixo e entenda melhor como nossa participação no novo nascimento é essencial:

 

O que é a regeneração? from Editora Fiel on Vimeo.

 

 

 

 

 


 

Jesus mentiu sobre a existência dos demónios? Não...


Neste texto publicado há uma visão espírita, que no meu entendimento, está equivocada...

 
Jesus mentiu sobre a existência dos demónios? NÃO!
Os grandes erros que se cometem ao falar sobre os assuntos, ideias, conceitos e experiências, quer sejam de cunho científico, filosófico ou epistemológico estão baseados na nossa falta de informação e nossa limitação.
Por isso que sempre que possível menciono que não sou dono da verdade e não pretendo ser, mas busco a racionalidade e a lógica, tentando, dentro do possível abandonar as paixões. Mas sou humano.
Tenho certeza que a intenção da pessoa que escreveu este artigo sobre o exorcismo (expulsão de demónios) não era chamar Jesus de mentiroso! Mas chamou!
Ao dizer que os demónios não existem, demonstrando desconhecimento da verdadeira forma do reino espiritual e ignorando as escrituras que muitas vezes os espíritas mencionam para defender suas propostas, o postulante chama Jesus de mentiroso.
Em Mateus 8:16 temos o seguinte texto: “Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com a sua palavra expulsou os espíritos, e curou todos os enfermos; ” e ainda em 8:28: “Tendo ele chegado ao outro lado, à terra dos gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho. ”.
Ora se Jesus, que é referência para o mundo cristão e não cristão, afirma a existência destes seres, nós que cremos jamais poderíamos dizer que não existem!
A esta pessoa recomendo as leituras sobre anjos como consta neste sítio: http://www.fimdostempos.net/anjos_demonios_luta_trevas.html, leiam e façam seu próprio juízo.
Os espíritas dizem que creem numa forma de crescimento no reino do sobrenatural que está defendido segundo conceitos proselitistas, ou seja, defende mas não explica racionalmente o porquê de tais posturas.
A base de conhecimento espírita é mais nova do que a base de conhecimento cristão, todos sabem disto, e Alan Kardec e outros autores se basearam na Bíblia em muitos de seus conceitos e ideias para defendê-las.
Há neste facto uma incoerência visto que ora se aceita ora se rejeita o conteúdo de um livro que é sagrado e único na sua intenção de ensinar e formar.
A Bíblia é a Palavra de Deus e com seus 40 autores o contexto e objetivo é único:
Salvar o Homem! De quê?
Do seu caminho de pecado.
 
Permita contextualizar alguns pontos importantes para este artigo.
Os anjos foram criados antes dos homens, creio nesta forma porque sou criacionista, a mais de 5.000 anos atrás. Partes destes anjos desviaram do caminho original e rebelou-se contra Deus. Estes são hoje comumente chamados de demónios. Portanto os demónios, que são espíritos e podem ver, ouvir e sentir tudo no reino natural, já existem há muito tempo. E sabem de minha vida, de sua vida, e da vida de cada pessoa que consulta os médiuns, curandeiras, espíritas, xamãs, etc.
Conhecem a Bíblia muito mais do que qualquer um de nós, porque tiveram mais tempo para isso, e viveram nos tempos das ocorrências.
Estes mesmo demónios podem falar com os homens e interferir na sua percepção do real.
Este relato me permite dizer que ao psicografar ou consultar o reino espiritual, as pessoas seriam enganadas por estes espíritos!
Sim, porque eles podem ver tudo, inclusive dentro do seu ser biológico. Sabem que você tem uma marca, tem uma cicatriz, tem uma doença, o nome de seus pais, filhos e demais parentes... Sabem!
 
Partindo deste principio posso afirmar que estes “consultores” do reino espiritual estão sendo enganados, assim como Saul (Rei judeu dos tempos anteriores ao Reinado de Davi).
Ao relatar a vida de uma pessoa morta com propriedade e detalhes é CORRECTO AFIRMAR que esta pessoa poderia estar sendo instruída por anjos maus? Sim.
Mas qual seria a intenção maligna de um ser espiritual ao fazer tal coisa?
O grande entendimento espírita é a vida carnal cíclica, que consiste na possibilidade de “reencarnar” várias vezes. Para eles, portanto haverá no futuro chance para que possa melhorar o seu comportamento, a sua vida o seu relacionamento com as pessoas. Você será um “espírito superior” a cada ciclo. Esta é a grande falácia!
Não das pessoas, mas dos demónios (espíritos maus) de que haverá tempo para melhorar!
A falácia de que não importa o que você faça agora (embora as pessoas espíritas sempre digam que deve ser uma vida de doação e bondade) você poderá melhorar depois.
Com isto os limites humanos para convívio, honestidade e ética se esfacelam e na possibilidade de um futuro diferente em outra vida as pessoas: traem, mentem, matam, etc.
E para disfarçar estes atos fazem doações e muitas vezes fingem bom comportamento na sociedade.
Paulo afirma que não são obras que te salva, mas a fé em Cristo Jesus.
E não é por merecermos, mas pela misericórdia de Deus.
Perdoem-me pelo intenso teor teológico e cristão neste artigo, mas não haveria como ser diferente, visto que o assunto é espiritual e subjectivo.
A minha fé cristã tem por base os conceitos teológicos cristãos coerentes e cuja base é a Bíblia.
A história antiga encontra reflexo na Bíblia em muitos relatos e profecias.
Porém os escritos e conceitos espíritas não se casam com o ideário científico em nenhum momento.
Não há como provar que as vidas passadas têm reflexo nas vidas presentes. Nem como verificar se os conceitos espíritas podem ser verdadeiros, sem se utilizar de flexibilidades apaixonadas pela receituário filosófico espírita.
Porém, não que tal coisa faça diferença para mim que sou cristão, a história cristã e os seus conceitos foram, parcialmente, confirmados com postulados científicos. Os demónios existem e, infelizmente, tem destruído a vida de muitas pessoas que se deixam enganar por pessoas que são influenciadas por estes seres.
Quando se apresenta um texto negando a existência de um ser que influencia uma gama de pessoas é racional que este grupo, influenciado, lute contra as práticas das quais eles reclamam.
Estas práticas – exorcismo – são contrárias e mostram, exactamente, como agem os anjos maus sobre a vida dos desavisados.
Negá-las, as práticas de exorcismo, não farão que perca seu valor e autenticidade.
É como agem os ateus, negam a Deus, mas jamais sua negativa anulará a presença e poder de Deus sobre o universo.
Que a luz do Espírito Santo os ilumine e lhes dê muita Paz.

Postado por Marcos Moreira

Uma resposta ao Sr. Marcos André

Deixo aqui mais esta resposta aos "espíritas" que usam versículos da Bíblia para a descredibilizar influenciados por doutrinas de homens com o objectivo de afastarem o ser humano da Salvação que só é possível em Jesus Cristo!

Sr. Marcos André, outras respostas como esta podem se encontradas no blog.

Não precisa de repetir mais do mesmo nos seus comentários... eles já foram cá deixados por quase todos os que vieram antes de si, encontram-se visíveis e devidamente "desmontados" perante a Palavra de Deus.

 

PERGUNTA: A Bíblia diz que Deus matou todos os animais dos egípcios com uma forte pestilência, da qual nenhum sobreviveu. (Êxodo 9:3-6). Depois, segundo o mesmo livro, Deus matou todos os animais dos egípcios com uma chuva de granizo (Êxodo 9:19-21, 25). Mas, eles não haviam já morrido com a pestilência? Não haverá aqui alguma contradição?

 

RESPOSTA: Se repararmos bem, logo no início desta leitura, citada pelo leitor (Ex 9:3), diz o seguinte:

“Eis que a mão do Senhor será sobre o teu gado, que está no campo…” e no versículo 6, na concretização da praga, diz que todo o gado morreu.

Para mim, presumo que foi todo o gado dos egípcios que estava no campo, como se diz no início do texto e conforme o aviso de Deus. Se antes da praga Deus avisou que iria matar todo o gado dos egípcios que estivesse no campo… é lógico pensarmos que foi exactamente esse gado que morreu!

Acredito na Palavra de Deus; não apenas na narração dos factos mas também nas promessas ou avisos do que iria (ou irá) acontecer no futuro. Naturalmente que o gado, ou até mesmo os seres humanos, que estiverem recolhidos, estarão, em princípio, mais protegidos.

Às vezes é uma protecção aparente, como aconteceu na morte dos primogénitos, porque aí a protecção era o sangue dos cordeiros e não os telhados e as paredes das casas. Porém, nem sempre é assim.

Se é uma praga que vem de cima, como neve, chuva ou saraiva, certamente que haverá mais protecção dentro de casa. Como todos nós sabemos, há sempre gado que não está no campo. Antigamente era assim, e ainda hoje, o gado recolhe à noite, não significando que no dia seguinte, logo de manhã, vá tudo para lá novamente. Estou habituado às coisas dessa maneira e devo dizer que fiquei admirado quando, em 1990, visitei os Açores e vi as vacas sempre ao ar livre. Fiquei admirado, mas admito que haja outros pontos do globo onde isso possa acontecer.

Acredito sinceramente que todo o gado no campo morreu. O outro, que lá não estava, deverá ter escapado, ficando como candidato a morrer na praga seguinte.

Aliás, as pragas seguintes vinham sempre agravar os efeitos das pragas anteriores, actuando sobre algo que tivesse sobrevivido. Quando se preparava a praga de granizo, o Senhor avisou para se recolher todo o gado do campo, a fim de escapar da mesma. Diz assim o texto bíblico: “Todo o homem e animal que for achado no campo e não for recolhido a casa, a saraiva cairá sobre eles e morrerão” (Ex 9:19).

Tudo leva a crer que fora do campo os animais estariam seguros, tanto numa como noutra praga.

 

Para mim, faz sentido que houvesse procedimentos idênticos em relação à morte dos animais nas duas situações, pois Deus avisa antecipadamente.

Alguém poderá dizer que é lógico escapar à saraiva, uma vez que ela vem de cima. Se os animais estiverem protegidos por telhados… não serão afectados. Também poderíamos pensar que a peste não entraria naqueles que estivessem fechados! Só Deus sabe!

Se fosse uma peste normal e não uma praga de origem divina, certamente que os animais estariam mais protegidos nos currais.

Assim, só podemos basear-nos naquilo que Deus diz. E o que Ele disse foi para recolher os animais e as pessoas, porque quem estivesse no campo morreria. Felizmente, há sempre quem tema o Omnipotente e a Sua Palavra.

Segundo a Bíblia, nesta situação, houve servos de faraó que respeitaram a Palavra do Senhor e retiraram os seus servos e os seus animais para as casas e assim escaparam. Porém, outros não o fizeram e morreram (Vs 20 e 21).

O grande e Poderoso Senhor sempre avisa antes de terem lugar os desastres e as calamidades, apontando a maneira de escapar das mesmas.

No que se refere à eternidade, a Bíblia também fornece indicações precisas; o único processo de escapar à condenação eterna é aceitar o Salvador Jesus, que veio buscar e salvar o que se havia perdido.

Foi Ele que pagou os nossos pecados!

É bom respeitar Deus e ter em atenção o que Ele diz. Nem todos O respeitam e aceitam as Suas palavras, mas todos têm a possibilidade de o fazer.

A Bíblia é a Palavra de Deus. Os servos do Senhor escreveram a realidade, despreocupadamente, sem terem em mente alguns ajustamentos, a fim de darem a ideia de tudo parecer verdade.

Ao contrário dos outros livros, em que, na primeira análise parece tudo muito certinho e depois se encontram erros enormes, a Bíblia pode não transmitir essa ideia inicial.

Porém, depois de uma análise profunda, constata-se que está tudo correcto! A verdade bíblica vem sempre à superfície, independentemente de haver alguém que persista em procurar pequenas deficiências ou contradições na Palavra de Deus!

 

Agradecimento:

Mais uma vez agradeço ao irmão Agostinho Soares dos Santos a sua fantástica colaboração!

CÉU E INFERNO! PURGATÓRIO?

CÉU E INFERNO! PURGATÓRIO?

“Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? “ Rm 11.34

A Bíblia é um Livro que nasceu no coração de Deus, ditada a homens pelo Espírito Santo e contém uma mensagem de cunho totalmente espiritual, direcionada a um povo em especial, eleito, escolhido pelo próprio Deus para viverem uma realidade diferenciada dos demais povos.

Os ensinamentos dados pelo Espírito Santo, jamais devem serem questionados. São na verdade para serem cumpridos no dia-a-dia.

Infelizmente, no decorrer dos milénios, muitos homens criaram teses e, ou, teorias teológicas que deturparam a palavra santa, incluindo ensinamentos falsos e danosos.

A existência do Purgatório é um bom exemplo.

O lugar denominado Purgatório, segundo o catolicismo, não é um nível intermediário entre o Céu e o Inferno, mas um local de purificação onde ficam as almas das pessoas que morreram em estado de graça _ isto é, salvas _, mas que ainda precisariam preparar-se para ter condições de ver Deus nos Céus.

A sua existência foi teorizada no pontificado do Papa Gregório I, em 593, com base no livro de 2º Macabeus 12.42-46 (livro Apócrifo e que consta na versão católica da Bíblia, mas não no original das Escrituras).

Em 1439, no Concílio de Florença, a doutrina foi aprovada e confirmada depois, em 1563 no Concílio de Trento.


A Palavra Divina, Bíblia Sagrada, na sua totalidade apresenta-nos apenas dois destinos eternos, são eles: Céu e Inferno.

E encontram-se na dimensão espiritual.

O Céu é destinado àqueles que perseveraram nas doutrinas determinadas por Deus e o Inferno aos desobedientes às verdades bíblicas.

Medite nestes textos:

a) "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno." Dn 12.2;


b) "Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos."Lc 16.19-31;


c) "Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?... Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos... Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer; e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra, a dos peixes. Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres. Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor. Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória." 1Co 15.12,21,35-42;

 

d) "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;" 1Ts 4.16

 

Em lugar algum, a Bíblia faz referência ao purgatório e ou à existência de um local de purificação pós-morte.

1 – Céu:

Na visão dos judeus achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era originário deste céu, para o qual voltou após a ressurreição ("Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.11) e em breve retornará a terra ("Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro." 1Ts 4.16).

Paulo foi levado a este céu ("Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe)" 2Co 12.2).

A falta de entendimento sobre as coisas espirituais, até mesmo, pela incapacidade do homem em compreender a “dimensão espiritual” na qual o Senhor se encontra, bem como, o Seu reino; faz surgir diversas idéias extremamente pobres sobre o paraíso.

 

Entre elas: - O céu é um lugar vazio, todos ficarão “boiando” no espaço, numa eternidade cansativa;

- O homem será desprovido de entendimento e vontade;

- A memória será apagada, inclusive, perdendo-se a identidade pessoal;

- Não reconheceremos uns aos outros; - entre outras.

É preciso compreender que o Senhor Deus vive numa “dimensão” a espiritual, totalmente diferente desta na qual vivemos, física e dependente do tempo.

O Pai está numa região onde as coisas existem, numa pobre comparação, tão palpável quanto as existente aqui neste planeta; porém, numa magnitude incompreensível à mais brilhante das mentes humanas.

Paulo diz: “... arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras indizíveis, as quais não é lícito ao homem referir”. 2Co 12.4.

É necessário que nossa mente esteja aberta e que cresça a idéia de quão magnífico é o Senhor, Suas obras são poderosas e perfeitas.

O céu é um paraíso, maravilhoso demais para ser descrito por palavras humanas, preparadas exclusivamente para os que permaneceram firme nas promessas de Salvação.

Nos céus seremos eternamente felizes, estar diante do Todo Poderoso e contemplar a Sua glória e amor será o nosso prazer.

A contemplação da glória do Senhor Jesus nos fará entender a extensão do sacrifício e o quanto Ele nos amou; em nosso peito arderá o desejo de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis ao Rei dos Reis.

 

O Céu é prometido àqueles que são fiéis às ordenanças de Deus e aceitaram a Sua graça.

a) “Na casa de meu Pai há muitas moradas." Jo 14.2

b) “Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono.” Is 66.1

 

O Céu é:

a) Lugar eterno: "Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2Co 5.1;

"O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino." Sl 45.6;

"O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações. O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras." Sl 145.13.

 

b) Alto lugar: "Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos." Is 57.15

 

c) Lugar de paz, sem fome, sem tristeza, dores e choro: "Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima." Ap 7.16,17

Não é simbólico ou um estado de espírito. É real, não posso descrevê-lo, é impossível, maravilhoso demais!

 

Foram levados para esse lugar em vida:

a) Enoque: "Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus." Hb 11.5

 

b) Elias: "Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho." 2Rs 2.11

 

c) Senhor Jesus que retornou: "Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1:11.

 

Foram arrebatados e contemplaram os céus:

a) Estevão: "Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus." At 7:55,56

 

b) Paulo: "Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir." 2Co 12.1-4

 

c) João: "Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno." Ap 1:10-18 2

 

Inferno: A existência do Inferno é incontestável!

O verdadeiro Servo é aquele que está na presença do Pai, não pelo medo do inferno, mas sim, pelo prazer e satisfação de honrar e glorificar ao Senhor Deus.

Na Bíblia as palavras: Geena, Hades, Tártaro (grego) e Sheol (hebraico), são traduzidas pela palavra Inferno.

O Inferno é descrito como:

a) Castigo eterno: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna." Mt 25.46

 

b) Fogo eterno: "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mt 25.41

 

c) Chamas eternas e Fogo devorador: "Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?" Is 33.14

 

d) Fornalha acesa: "Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes... Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes." Mt 13.41,42,49,50

 

e) Lago de fogo: "E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." Ap 20.15

 

f) Fogo e enxofre: "Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro." Ap 14.9,10

 

g) Fogo que não se apaga: "A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível." Mt 3.12

 

h) Lugar de punição: "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;" 2Pe 2.4

 

i) Lugar de tormento: "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23

 

PURGATÓRIO:

Trata-se de uma invenção do catolicismo, criada pelo papa Gregório I, em 593. O Concílio de Florença, realizado em 1439 a aprovou e foi confirmada no Concílio de Trento, em 1563. Sua sustentação está no livro de 2º Macabeus 12.42-46 (livro apócrifo.)

Não há na Bíblia textos que afirmam a existência do purgatório, na realidade, a Palavra de Deus mostra com clareza a existência de apenas dois destinos eternos, o Céu e o Inferno, que são selados com a morte.

Ouça as Palavras de Cristo: "E Jesus terminou assim: —Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna." Mt 25.46

O malfeitor crucificado ao lado do Senhor Jesus, tomado pelo arrependimento, recebeu a remissão dos pecados e a promessa da eminente ida para os céus.

Cristo não disse: Passe uma temporada no purgatório, purifique-se e venha aos céus!

As palavras do Senhor foram: “...em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lc. 23:43. A Bíblia Sagrada nos afirma: “O sangue de Jesus Cristo, nos purifica de todo o pecado.” 1 Jo 1:7

A purificação dada por Cristo é suficiente para restaurar por completo nossa vida, transformando-nos em "Novas Criaturas":

"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." 2Co 5:17


Só pela graça do Senhor Jesus somos salvos, por meio da fé e jamais exclusivamente pelas obras de justiça que possamos fazer.

Leia: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Ef 2:8,9;


"Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Rm 10:9-13;

 

"Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei." Rm 3:20-28;

 

"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." Rm 5:1-9.

 

A Bíblia não deixa dúvidas quanto à forma de Salvação.

Lembre-se:

Se temos consciência da existência de Deus, Jesus, Espírito Santo, diabo, demónios, anjos, céus, inferno, salvação, condenação, etc. ela veio através das páginas da Bíblia, não há outra fonte que possa trazer à existência tal realidade.

Portanto, é preciso que nos encaixemos nas verdades da Bíblia quanto à salvação.

Não é uma atitude sábia trocarmos as informações bíblicas por teses e ou teorias teológicas criadas com fins duvidosos; o purgatório é um bom exemplo da acção humana.

Deixe o Espírito Santo de Deus envolver a tua vida!

 

Elias R. de Oliveira

FANÁTICO DA GRAÇA

A graça consiste na acção divina a nosso favor independentemente dos nossos méritos que em boa verdade são inexistentes. A graça conjuga-se com amor e aceitação incondicionais, com perdão e reconciliação.

Dependemos da graça e à medida que vamos sendo absorvidos e dominados por ela vamos descobrindo que não há nada mais sublime e maravilhoso na vida, melhor dizendo, descobrimos que a essência da vida reside e tem a sua plenitude precisamente nela.

Sou um fanático da graça divina. À medida que os anos passam e as experiências se acumulam, vou aprofundando e solidificando a convicção de que dependemos em absoluto da graça de Deus para sermos feitos Seus filhos e para vivermos enquanto tal.

Não há evangelho e não há cristianismo em que o âmago, o cerne não estejam na graça de Deus para connosco a partir de Jesus Cristo, na Sua vida, na Sua morte, na Sua ressurreição, no derramamento do Seu Espírito e na promessa da Sua segunda vinda em glória.

Se queremos ver uma renovação do impacto do cristianismo na vida dos homens e das mulheres, das crianças, dos adolescentes e dos jovens, nas estruturas morais e éticas da sociedade, precisamos concentrar a nossa atenção na graça que Deus nos estende através do Seu Filho para uma nova vida.

Oremos para que o nosso Deus e Pai amoleça os nossos corações de forma a sermos sensíveis à Sua graça. Estamos embotados nos nossos sentidos e na nossa mente para podermos ser tocados e arrebatados pelo verdade e pela graça que Jesus Cristo nos trouxe, exprimiu, comunicou, viveu e consumou.



Tomaremos como base da nossa comunicação o texto de abertura do Evangelho escrito pelo apóstolo João e o texto do segundo capítulo da carta aos Efésios escrito pelo apóstolo Paulo, que desde já passamos a citar:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.

Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber: a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo o homem.

Estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigénito do Pai.

João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: O que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim. Porque todos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque e lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus: o Deus unigénito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” (Jo 1:1-18).



“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora actua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.

Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor como que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para connosco, em Cristo Jesus.

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Ef 2:1-10).



A graça da revelação.

Centramos a nossa apresentação na Bíblia como Palavra de Deus que contém a revelação total e final para nós, porque ela mesma é a base fundamental do entendimento da graça. Sendo ela mesma parte da graça de Deus para connosco, só através dela podemos tomar conhecimento acerca da graça como forma de Deus se relacionar connosco e nós nos podermos relacionar com Ele e uns com os outros.

Consideramos que é essencial manter e se possível aprofundar a importância e o valor decisivo da Bíblia na vivência cristã, fazer dela o alicerce do nosso pensamento e da nossa acção, estruturar as nossas convicções a partir do seu conteúdo afastando os fantasmas do fundamentalismo e da intolerância.

Apesar de todo o respeito que nutrimos por todas as correntes de opinião, por todas as filosofias e por todas as correntes religiosas quaisquer que sejam, isso não belisca nem compromete a nossa convicção de que a revelação divina se encontra nos textos da Bíblia Sagrada. É a ela que nos dirigimos para saber de facto Quem Deus é e qual o Seu plano e desígnio para a nossa vida. Apesar de admitirmos que Deus se nos revela através de tudo o que nos rodeia e nos envolve, e até de podermos divisar essa revelação em nós mesmos, na nossa capacidade de nos interrogarmos e de reflectirmos sobre as nossas interrogações, ainda assim consideramos que o fio-de-prumo de todas essas evidências se encontra na revelação escrita. O que fica ou o que vai além não merece a nossa confiança.

Não partilhamos a ideia de que precisamos conseguir qualquer compromisso com a cultura dominante ou com as várias expressões religiosas. Também somos claros em afirmar que o referencial pelo qual avaliamos a verdade das ideias sobre Deus é precisamente o que a Bíblia nos diz. Não partilhamos da opinião de que todas as ideias ou pontos de vista sobre Deus sejam igualmente válidos. Consideramos que tudo o que o homem possa imaginar ou dizer sobre Deus só é aceitável quando validado pela revelação bíblica.

Isto não significa que não possamos empenharmo-nos em entender de forma rigorosa e objectiva o que pensa sobre Deus e sobre a vida em geral qualquer corrente religiosa, e que porventura não encontremos alguns paralelismos. Estes todavia não são argumento para tomarmos o todo pela parte, nem a parte pelo todo. O crivo pelo qual avaliamos a validade das ideias sobre Deus restringe-se unicamente ao texto da Bíblia.

Também não deixa de ser verdade que o conhecimento da cultura em que nos movemos é importante para comunicarmos e expressarmos a fé. Gostaríamos todavia de deixar aqui uma nota no sentido de termos consciência de que precisamos aproximarmo-nos da Bíblia com humildade de quem quer aprender e não com a arrogância e sobranceria de quem sabe tudo e é juiz na matéria.





A revelação da graça.

Deus não se limitou a falar. Deus veio ao nosso encontro. Não temos apenas um livro entre as mãos. Deus faz parte da nossa própria História.

A vida é uma marca constante de todo o texto bíblico. Ao longo de toda a Bíblia Deus se nos vai revelando no concreto da História, através de homens e mulheres de carne e osso, através das suas famílias e tribos, através dos povos e nações que constituíram às quais não faltam os grandes impérios que marcaram a antiguidade.

Mas a vida que por excelência nos é apresentada é a vida do próprio Deus na forma humana em Jesus Cristo. É através dele que a graça e a verdade tomam forma.

Não quer dizer que elas sejam uma absoluta novidade porque podemos encontrar a sua presença ao longo de toda a trajectória na acção divina até Cristo. Mas é em Jesus que ela atinge o seu apogeu na demonstração da presença divina, na Sua pessoa, nas Suas palavras e nos Seus actos em concreto.

A graça de que o Filho de Deus é portador expressa-se de forma muito particular nos Seus encontros pessoais, de onde destacamos o encontro com Nicodemos e com a mulher samaritana.

Cada pessoa foi tratada por Cristo na sua singularidade própria. Não encontramos um esquema único ao qual se subordinava cada um dos encontros mencionados nos evangelhos.

Entre Nicodemos e a mulher samaritana vão muitas diferenças que a cultura do tempo acentuava. O primeiro deles procurou-O, o outro foi procurado. Em boa verdade podemos dizer que de uma forma ou de outra todos eles, bem como cada um de nós, somos procurados quando procuramos e talvez procuremos, sem saber que estamos a ser procurados. Em qualquer dos casos cada um deles recebeu toda a atenção da parte do Mestre. Cada um deles foi acolhido incondicionalmente e de forma directa conduzida ao cerne da vontade e do propósito de Deus, no qual reside o desígnio da criatura humana.

A Nicodemos, homem religioso, Jesus afirmou categoricamente: “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (Jo 3:3).

À mulher samaritana Jesus declarou entre outras coisas: “Se conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” (Jo 4:10).

A revelação da graça que atinge a sua plenitude na pessoa de Jesus Cristo tem a sua essência na forma como Ele se aproxima das pessoas, como Ele as acolhe, como responde às suas questões mais íntimas, como Ele descobre os mais profundos segredos do ser humano sem machucar e sem destruir, como Ele confronta com a verdade sem condenar, como Ele vai em busca dos mais desamparados e marginalizados, como Ele toca nos totalmente excluídos e indesejados, como Ele denuncia a justiça própria e a arrogância espiritual, como Ele desmonta a hipocrisia e a falsa sinceridade, como Ele fica em silêncio diante dos falsos argumentos e das dúvidas que escondem apenas o orgulho e a sobranceria.

Como me sinto longe de poder entender o que significou naquele tempo Jesus se ter deixado aproximar pelos leprosos e de os ter tocado, de se ter deixado adorar por eles, de os ter acolhido e ouvido nas suas mais profundas necessidades.

Como me sinto distante de poder entender o que significou Jesus ter acolhido os publicanos e pecadores e ter sido acusado de ser amigo deles.

Como tenho dificuldade em perceber o que representou naqueles dias ter falado com mulheres, de ter sido anunciado por elas, de ter perdoado os pecados de uma adúltera, de ter sido tocado por uma mulher com um fluxo de sangue.

Como se torna difícil conseguir alcançar tudo o que naqueles dias significou tomar nos seus braços as crianças, abençoá-las e tomá-las como modelo em relação ao Reino de Deus.

Como se torna difícil entender o que representou a recusa de Cristo na cruz, face aos insultos e desafios dos religiosos que requeriam que dela saísse para que n’Ele cressem.

Como se torna difícil entender a Sua atitude para com um dos malfeitores crucificado ao Seu lado.

A graça não é um conceito abstracto, meramente doutrinário ou teológico, vai muito além de qualquer conteúdo filosófico e só é percebido nesse relacionamento restaurado de Deus com as Suas criaturas tal e qual como elas se encontram, sem condições prévias, sem qualquer merecimento.

E é com base nessa graça que começa a maior de todas as transformações, no coração do homem e da mulher, para uma nova vida que se expressa num relacionamento pessoal com o Criador e com cada uma das Suas criaturas qualquer que seja a sua raça, condição social, língua ou cultura a caminho de uma sociedade em que toda a injustiça será expurgada.

A parábola do filho pródigo há-de permanecer como a história mais singela e mais eloquente acerca do amor do Pai não entendido por nenhum dos seus filhos, mas que se revela em cada uma das etapas e para o qual não existe substituto. Fomos criados para o amor.

O filme “Bruce o Todo-Poderoso” coloca para mim a maior de todas as questões: “Como é possível fazer com que alguém nos ame?” Deus em Cristo fez tudo o que haveria para fazer – o maior de todos os argumentos reside na cruz.





A graça da criação.

A revelação de que somos criação especial de Deus dá-nos uma perspectiva totalmente diferente da nossa essência e existência. Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, uma imagem e semelhança que acolheu o próprio Deus na Sua encarnação. Deus nos fez à sua imagem e Deus se encarnou à nossa imagem.

Não existimos para o nada. A nossa vida não é um absurdo.

Qualquer que seja a forma pela qual Deus trouxe à existência tudo o que existe certamente que ela se conjuga e harmoniza com o amor. Não consigo percebê-la como resultado da lei do mais forte, mas como manifestação e expressão de amor.

Não é possível à luz do Evangelho entender o Paraíso por vir a partir da lei do mais forte, mas da vitória da graça e da verdade que em Jesus se tornaram carne.

Retirar Deus da origem de todas as coisas, por muito capazes que sejam as explicações dadas pela ciência, é abandonar o homem e a humanidade a um vazio que nada pode preencher. Não que recusemos o papel da ciência, mas consideramos que ele só faz sentido à luz da existência de Deus.

Retirar o amor de Deus do acto da criação é comprometer toda a história da salvação.





A graça da própria lei.

A graça conduz-nos à obediência e expressa-se através da própria obediência. Não há verdadeiro amor onde a desobediência e a rebeldia campeiam.

Os princípios éticos e morais que Deus nos deu têm a Sua maior força persuasiva na graça. A observação da lei que não nos impele ao reconhecimento da nossa falência perante a santidade divina, redunda em legalismo. É pela graça que alcançamos vida. As regras são importantes mas sem graça tornam-se em geradoras de morte e desolação.

Como é continuamente actual a história que Jesus contou acerca do fariseu e do publicano que subiram ao templo para orar. Em meio à contabilidade das virtudes e dos méritos enunciados pelo fariseu bem como da condenação do publicano, não encontrou justificação, paz com Deus. Por seu turno o publicano, face a todo o seu fracasso reconhecido e assumido na busca sincera de perdão, foi justificado.

Deus não pactua com o pecado humano, com os vícios e com os crimes, mas ama incondicionalmente cada um dos prevaricadores e recebe-os de braços abertos quando respondem afirmativamente ao Seu amor.





A graça da salvação.

A verdade genuína e transparente do evangelho que o torna efectivamente evangelho, ou seja “boas novas”, é que ela é uma graça que Deus nos estende e que nós abraçamos pela fé.

A maior parte das vezes a religião é movida pelo medo, pela culpa, pela condenação.

O evangelho é movido pela graça divina, pelo Seu amor incondicional, pela Sua aceitação.

Como é nevrálgico que entendamos e vivamos isto, tornando-nos portadores desta verdade.

O apóstolo Paulo que conheceu profundamente o que a religião do medo e do legalismo representa tornou-se, depois do seu encontro com Cristo, um incansável proclamador da graça divina.

Tanto hoje como ontem a cruz de Cristo é escândalo e loucura. Admitir que Deus tenha requerido de si mesmo o sacrifício de Jesus Cristo para que pudéssemos ser reconciliados, satisfazendo plenamente a Sua justiça em amor, é inaceitável para algumas mentalidades. No entanto é precisamente aqui que a graça atinge a Sua verdadeira dimensão e essência.

Neste caso como em qualquer outro ficamos com a teologia do próprio Espírito Santo, em vez da teologia de qualquer outra fonte, por mais interessante e simpática que seja.

Não é nossa função ser politicamente correctos quando se trata da maneira como Deus age e trata com a nossa condição humana. Ao contrário de vermos aqui uma caricatura de Deus, vemos o brilho maior da Sua essência. Em vez de vermos qualquer paralelismo com crenças primitivas, vemos a diferença abissal da maneira como Deus vê o nosso estado e o trata.

De todas as expressões de Cristo na cruz salientamos aquela em que triunfalmente declara “Está consumado”. Nada mais precisamos de acrescentar. Não necessitamos de nenhum outro mediador, nem Salvador. Jesus é totalmente suficiente. Tudo ficou definitivamente concluído. Somos reconciliados com Deus através do que Jesus realizou a nosso favor. Qualquer tentativa de acrescentar seja o que for é uma ofensa.

O inferno é no fundo tentar pagar o que já foi pago, tentar realizar o que já foi realizado, tentar conquistar o que já foi conquistado, tentar merecer o que não pode ser merecido.

O que afasta definitivamente o homem de Deus não são os pecados, mas o pecado da recusa da sua generosa salvação graciosamente oferecida e apenas recebida pela fé.





A graça na vivência individual.

Se a graça é uma realidade absoluta no relacionamento de Deus para com o homem precisamos aprofundar as suas implicações na nossa vivência em relação a nós mesmos, a forma como nos vemos e entendemos, a maneira como lidamos com as pessoas que nos envolvem.

Na medida em que formos tomados pela graça divina, na medida em que tivermos disso consciência, na medida em que a experiência da graça for dominante, estaremos habilitados para assumirmos a graça como elemento estruturante da nossa existência.

Alcançados pela graça, relacionados com Deus com base na graça, para podermos estender essa graça uns aos outros.

Amor incondicional, aceitação, perdão e serviço são uma necessidade premente. Diante de uma sociedade em que o egoísmo, a competição e o consumismo são geradores de exclusão, marginalidade, perturbações emocionais e doenças psíquicas, só a graça pode trazer cura e libertação.

O texto do julgamento em que Jesus ressalta o tratamento que Lhe damos quando vestimos os nus, alimentamos os esfomeados, visitamos os doentes e os presos, conduz-nos a pautar a nossa vida pela mesma graça com que fomos agraciados, pelo mesmo perdão com que fomos perdoados, o mesmo amor com que fomos amados e o mesmo serviço com que fomos servidos. Deus tomou a iniciativa e uma vez tocados, transformados e nutridos pelo Seu amor, pela Sua graça, pelo Seu perdão e pelo Seu serviço, convoca-nos a todos a vivermos pessoal e individualmente desta maneira.

Como será diferente a nossa sociedade se vivermos desta forma na nossa família, no nosso círculo de amigos e vizinhos, para com o próximo do qual nos aproximamos.

A parábola que Jesus contou conhecida como do “Bom Samaritano” encerra, de uma forma inexcedível para cada um dos tempos e dos espaços, a resposta a qualquer tentativa de segregação e xenofobia a partir da fé. O nosso próximo não é apenas aquele que fala a nossa língua, que veste as nossas marcas, que partilha a nossa cultura, que frequenta os nossos ambientes, mas aquele de quem nos aproximamos e o melhor modelo foi identificado por Cristo mais facilmente entre os proscritos samaritanos do que entre os religiosos judeus.





A graça na dimensão política.

Diante da dimensão política parece-nos que a dimensão da ética individual vai perdendo terreno. Consideramos que a graça chama-nos a revalorizar a pessoa humana, o indivíduo e o relacionamento.

Mesmo assim a política constitui-se como um desafio a que temos de responder percebendo de que forma é que a graça pode ser introduzida e valorizada.

De que forma é que a graça pode pontuar as relações sócio-económicas, o mercado de trabalho, a relação entre os Estados e as Nações.

Uma das formas por onde começar seria eventualmente o perdão das dívidas dos países pobres aos países ricos.

Que diferença a graça pode fazer face às desigualdades sociais? De que modo a graça pode levar-nos a agir na distribuição da riqueza produzida? De que forma a graça pode influir nos orçamentos dos Estados de molde a que a solidariedade fale mais alto do que a corrida aos armamentos?





Graça multiplicada até que Jesus volte.

Crescemos na medida em que somos inundados pela graça e a comunicamos a outros.

Dois mil anos já se passaram desde que o Verbo divino cheio de graça e verdade andou entre nós e nos mostrou o Pai, deixando-nos a promessa de que voltaria e que até lá reproduzíssemos o Seu exemplo e o Seu ensino.

A esperança de que voltará é, também ela, uma das facetas da graça, que não nos permite capitular perante as arremetidas continuadas do egoísmo em cada um de nós. Acreditamos que novos céus e nova terra em que habitarão a justiça, só serão possíveis até que Ele volte e temos uma convicção profunda da sua iminência. Mas até que tal ocorra temos a incumbência de viver na graça, promovendo a justiça e a solidariedade entre os homens, numa convocação permanente ao arrependimento e à conversão a Jesus Cristo.

Eu sou um fanático da graça de Deus!







Samuel R. Pinheiro

www.samuelpinheiro.com

Os espíritos do espiritismo são de Deus?

Os espíritos do espiritismo são de Deus?

Abril 11, 2011 por: http://pedraangular.wordpress.com/2011/04/11/os-espiritos-do-espiritismo-sao-de-deus/ 

 

1 Jo 4 : 6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro."

 

Leitor: “Meus irmãos uma coisa que eu percebi foi todos dizerem que os espiritos são demónios, Paulo de Tarso disse para observarmos se o espírito vem de Deus ou não, bom se todos os espiritos são demónios então qual seria o sentido dos demónios falarem o nome de Jesus? no livro dos espíritos Allan Kardec pergunta “Qual é o nosso modelo e guia” a resposta vem “Jesus”, ora qual é afinal objetivo desses demónios? será que eles(demónios) se preocupariam em envagelizar? será que eles se preocupariam em dizer perdoai até o nossos inimigos? Será que os demónios diriam "fora da caridade não ha salvação"? pois bem meus amados através disso vemos que o espiritismo é unica religião que consegue converter o mal para o bem…. enquanto que até hoje nenhuma conseguiu...

Então não é através de um espírito inferior que todos os espíritos serão condenados não é mesmo? …”

 

Mensagem: Maravilhoso esse comentário.

É verdade que nem todos os espíritos são demónios, existe UM maravilho e doce ESPÍRITO SANTO DE DEUS. 

E, os anjos de Deus algumas vezes são tratados como espíritos (entes espirituais).

Quanto às outras perguntas, interessantíssimas, as respostas são: SIM!

Fariam e diriam. Aliás, fazem e dizem.

Como já estamos conversando (conferir http://pedraangular.wordpress.com/2008/10/14/ex-espirita-conta-como-deus-a-chamou-vale-a-pena-ler/#comment-269), você vai entender que a acção dos demónios está bem explicada na Bíblia, e você vai entender ainda mais que a intenção do diabo não é que você tenha uma vida boa ou ruim, que você seja caridoso ou não, que você alimente alguém hoje ou não. 

Nenhuma destas práticas é a verdadeira intenção de Satanás. Sua maior intenção é carregar você para o lago que arde em fogo e enxofre junto com ele, essa é sim a  sua maior intenção.

Entenda, o diabo crê, ele sabe e acredita que Jesus Cristo é Deus, e que existe uma vida eterna e um juízo final.

Ele sabe que uma eternidade de sofrimento o aguarda.

Se você não quer acompanha-lo nesse sofrimento eterno, você tem que aceitar a salvação, porque a Bíblia diz que TODOS PECARAM E POR ISSO DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS.

Mas, porque Deus é maravilhoso, um Pai de amor, enviou Seu Filho, o único JUSTO, para, por Seu sangue derramado na cruz, todos aqueles que  pecarem e se arrependerem,  sejam salvos.

Quando você faz a caridade, biblicamente, você não está sendo salvo por isso.

Biblicamente, pensando em 2 pesos e 2 medidas, você com uma acção boa, estaria “anulando” uma ruim, isto é só uma suposição e uma mentira do diabo, não é ensino de Jesus.

O que a Bíblia ensina é que se você pecou, destituído está, mesmo que tivesse somente 1 pecado, e 1000 acções caridosas que agradassem a Deus.

 

Pela Sua misericórdia e graça, Deus enviou Aquele que é sem PECADO para receber a dor do pecado de todos nós, para que através dEle pudessemos ser salvos. 

Ou seja, se cometeu 1.000.000 de pecados e antes de morrer reconheceu Jesus como Senhor e Salvador, capaz de lhe perdoar os pecados, e de te aceitar em Seu Reino, como fez o ladrão na cruz, tal como ele, você será salvo.

E isso, a salvação, o diabo não quer que tenhamos, e não está muito disposto a correr riscos, aliás, ele sempre foge dos riscos.

 

O que ele pode fazer então?

O homem tem consciência do que é certo e errado, de moral, de ética (na verdade, nem todos, mas os que tem, é necessário saber tratar com estes). 

O homem também conhece as suas limitações, as suas dificuldades, e precisa de explicação para elas.

A partir daí fica bem simples, encaixar as pecinhas, e traçar um plano, de como carregar homens com ele, fazendo que não saibam que isso está acontecendo, homens como eu era e como você é.

A Bíblia diz que Deus existe, e o diabo até tentou combater isso com outros deuses, conseguiu que muitos se perdessem.

A Bíblia diz-nos que é IMPOSSÍVEL chegarmos a Deus se não for por intermédio de Cristo, então Satanás passsou a combater a existência de Cristo, proporcionar a idéia de mitos de outros que teriam sido como ele, filho de (deuses) que nascera de uma virgem, morto aos 33 anos, ressureto ao terceiro dia, etc etc.

Como foi ficando difícil, mudar a idéia de que Cristo é Deus, ele começou a inventar doutrinas de Cristo como um simples homem e fabuloso Mestre.

A Bíblia ensina que quem nos convence do pecado, para que sintamos o arrependimeno e para depois entendermos da Justiça e Juízo de Deus por intermédio de Cristo, é o Espírito Santo ou Espírito de Verdade.

Foi o que aconteceu com os apóstolos, e continua acontecendo pelos séculos afora.

O diabo criou a ideia de que existiam outros "mediadores" entre Deus e os homens, entre eles Maria, Paulo, Pedro, etc etc, mas a Bíblia ensina que Jesus é o único Mediador.

Com o advento de Martinho Lutero, e o retorno à igreja primitiva, isto deixou de funcionar em parte, e o alvo de Satanás passou a ser o Espírito de Verdade.

Para tanto, foi (re)criado o espiritismo, primeiro, sendo baseado em: Religião, Filosofia e Ciência, apesar de nós sabemos que se tenta fundamentar mais nos últimos 2, mas a "religião" estaria no consolador prometido, personificado no espiritismo através do espírito de verdade, através de uma das obras do pentateuco de Kardec: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

 

Desta forma, é defendida a acção dos demónios como espíritos perturbadores ou como espíritos errantes em busca da evolução através de um trabalho fraterno, da caridade dos homens, também através de um compromisso com o que foi chamado de mediunidade pelo pé da "ciência", onde o homem passava a ver de forma frutífera a acção destes espíritos através de seus corpos. 

Desta forma, eles passaram a pregar tudo, menos que:

Jesus Cristo é Deus, o Verbo Divino que se fez carne, e em semelhança de homem foi obediente até a morte, e morte de Cruz, e que ao terceiro dia ressuscitou (em carne), e recebeu o nome, que é sobre todo o nome nos céus e na terra, e embaixo da terra, ao qual todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor, e o Salvador, que pela confissão e aceitação disso, recebemos a vida eterna, e nossos pecados são perdoados, pela GRAÇA de DEUS (cf. Fp 2; Rm 10).

 

No dia que você ouvir esses espíritos pregando isso, ou pregações através de uma palavra de Cristo você pode ser curado de toda possessão, obssessão, para sempre, e sem ter que ficar trabalhando por eles, aí sim você me pergunta porque eles fariam isso.

Aliás, você citou a bíblia perguntando se o espírito é de Deus ou não.

Algumas vezes a Bíblia trata os seres espirituais como espíritos, temos então os anjos, os espíritos dos homens, seres viventes, etc.

Mas adorei ter perguntando sobre isso, porque vamos ler o que a bíblia diz:

1 João 4: 2 Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3 E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.

O que diz o espiritismo sobre a vinda de Jesus Cristo, diz que foi em carne?

Prega que Jesus ressuscitou ao 3º dia?

Prega que é só Ele que nos pode salvar? 

Prega que se aceitarmos a Maravilhosa graça de Deus somos salvos? 

O que diz o espiritismo sobre a volta de Jesus? Acredita?

Quem diz o espiritismo que Jesus é? 

 

Ao estudar a Bíblia eu posso dizer que os espíritos apregoados pelo espiritismo não são de Deus, mas antes, são espíritos do anticristo.

A Bíblia não me deixou uma terceira opção, nem uma semi-opção. Ou é uma coisa, ou é outra.

Fico muito feliz pelas perguntas, e aí está o rascunho da resposta.

Para finalizar, muitos dizem que qualquer religião leva a Deus, e que ser caridoso leva a Deus. Reencarnar e evoluir sempre, tal é a lei, levaria a Deus. Mentira. 

 

Para mim, e para este espaço na internet, a lei é a palavra de Deus, que me concede vida ou morte, benção ou maldição.

Ela diz: escolhe pois a vida, para que vivas tu e a tua descendência!

Prego isso, não para provocar discusão ou por teologia, mas porque amo a cada um de vocês, não como amigos, ou como familiares terrenos, mas como aqueles que o Pai ama e quer juntos, por toda a eternidade, vivendo o que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, jamais penetrou ao coração humano!

Regozijo-me com as vidas transformadas, assim como a minha foi.

O Senhor tem me dado a alegria de ouvir isso, de tantos, que não conheço, não sei a raça, não sei a cara, não sei se são intelectuais ou humildes no aprendizado, mas que em suas necessidades foram sarados, curados, transformados, e hoje têm confiança, como diz ao final deste capítulo, no juízo final.

E tudo isso sem precisar renascer em outros corpos, mas renascendo da água e do espírito!

Religião ou filosofia alguma traduz o mal em bem, mas o meu Senhor, Jesus Cristo, Ele sim, consegue fazer com que aquele que abundou no pecado, superanbundará na graça (Rm 5:20).

Isso sim é uma realidade, e só Jesus Cristo (mestre sim, mas também SENHOR E SALVADOR) faz.

A propósito, experimente pedir aos "espíritos" que confessem que Jesus Cristo veio em carne e, terá a prova de que eles não são provenientes de Deus!

 

Em Cristo Jesus,

Ricardo de Magalhães Cruz ricardo.dmc@gmail.com 

Haverá aqui alguma contradição?

Mais uma resposta a uma "pergunta" que um espírita me colocou:

 

PERGUNTA: Deus não foi conhecido por Abraão, Isaac e Jacob pelo nome de Jahveh (Êxodo 6:2-3). Todavia, como lemos em textos anteriores, o nome do Senhor já era conhecido (Génesis 4:26). Haverá aqui alguma contradição?

 

RESPOSTA: De facto, Deus revelou-Se a Abraão (Gn 17:1) a Isaac (Gn 35:11) e a Jacob (Gn 48:3) como Deus Todo-Poderoso (El -Shaddai) e não com o nome mais sublime, mais excelso, como aconteceu relativamente a Moisés (Ex 6:2-3).

Deus possui vários nomes e pode revelar-Se de várias maneiras a cada um dos mortais.

Acerca dos nomes de Deus podemos dizer que logo no início da Bíblia, aparece a palavra Elohim, quando diz que “no princípio criou Deus os céus e a Terra” (Gn 1:1).

Este nome de Deus surge mais de duas mil vezes em todo o Antigo Testamento. Há outros nomes que aparecem na Bíblia como El (donde vem El-Elyom e El-Shaddai) e Adonai.

Naturalmente que Deus tem muitos nomes, mas há um que sobressai acima de todos os outros.

Os copistas israelitas até mudavam de pena (caneta) para escrever esse nome. E depois, escreviam de uma tal maneira, sem as vogais (que em hebraico são traços e pontos por debaixo das consoantes) para que as pessoas não o pronunciassem, na sua leitura.

Por isso, na actualidade, e dispondo apenas do tetragrama, com as consoantes (correspondentes às nossas YHWH), será difícil saber ao certo se seria Iavé, Jeová, Javé ou outro nome, dependendo das vogais que se introduzam junto das consoantes.

Algumas pessoas teimam em definir Deus com um determinado nome do qual não há certezas. O que transitou para o nosso tempo foi o tetragrama, com as quatro consoantes, que não se conseguem ler sem a introdução das vogais.

Seguidores de certos movimentos costumam agarrar-se muito a uma determinada palavra, dizendo que ela representa o nome de Deus e que é importante para O definir, pois todos os deuses têm nome.

Ora, a realidade é que o Deus verdadeiro tem vários nomes e os outros... bem, os outros, simplesmente não existem!

O nome mais importante de Deus (YHWH) foi traduzido, na versão portuguesa de João Ferreira de Almeida (Revista e Corrigida), por SENHOR e em algumas traduções inglesas por LORD, escrito assim desta maneira, com letras maiúsculas.

Em Êxodo 6:2-3 diz: “Falou Deus a Moisés e disse: Eu sou o SENHOR. E eu apareci a Abraão, a Isaac e a Jacob, como o Deus Todo-Poderoso, mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido”.

Claro que o SENHOR não foi perfeitamente conhecido pelos antepassados de Moisés.

Um Deus tão grande nunca é perfeitamente conhecido, mas podemos aproximar-nos d’Ele, cada vez mais!

É sempre possível dar mais um passo para o Senhor e conhecê-Lo ainda melhor. Sabemos que Moisés foi um servo muito especial, com quem o Senhor falava cara a cara ou boca a boca, como nunca havia acontecido com mais ninguém.

Apesar de Deus já Se haver revelado noutras ocasiões como o Todo-Poderoso, ainda era possível progredir mais nesta área. Aliás, Deus pode fazer tudo.

Ele é uma fonte inesgotável do sublime, maravilhoso, excepcional, poder... de tudo!

Diz a Bíblia: “…mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido” (Gn 6:3).

Isto não significa que eles não soubessem da existência deste nome! Quer dizer que não era conhecido em toda a sua plenitude, como aconteceu em relação a Moisés. Vejamos, então, o texto anterior. Em Génesis 4:26 diz o seguinte: “E a Sete também nasceu um filho; e chamou-se o seu nome Enos; então, começou-se a invocar o nome do SENHOR”.

De facto, a palavra é a mesma, significando que após o nascimento de Enos, filho de Sete, começou-se a invocar o nome do Senhor.

Porém, daí até um conhecimento profundo do Deus Todo-Poderoso ainda vai uma grande distância. Revelou-Se a Abraão, Isaac e Jacob como o Todo-Poderoso (El Saddai). Todavia, sabemos que Deus Se revelou a Moisés de um modo muito avançado, muito íntimo, muito próximo, como nunca tinha acontecido.

Moisés foi o servo de Deus escolhido para escrever o Pentateuco, ou seja, os cinco primeiros livros da Bíblia, que incluem os textos aqui mencionados. Aliás, não é apenas esta referência (Gn 4:26), mas várias outras como Génesis 4:1, 3, 4, 6, 9 etc., em que a palavra SENHOR aparece isolada e também em Génesis 2:4, 5, 7, 8, 9, 15, etc., em conjunto com outra, ou seja, SENHOR Deus.

Em Génesis 4:26 diz que o nome do SENHOR começou a ser invocado.

A palavra é a mesma que aparece mais adiante, porque era essa a maneira pela qual Moisés conhecia Deus. E, como ele já tinha conhecimento desse alto nome do SENHOR poderá ter usado o mesmo ao descrever o passado.

Foi Moisés que escreveu Génesis. Ele sabia que somente a partir do nascimento de Enos é que se começou a invocar o nome do Deus, que, para ele, já Se havia revelado como o SENHOR!

Por exemplo, algo de semelhante poderá acontecer connosco, quando referimos que Abraão saiu de Ur dos Caldeus, a fim de peregrinar na terra de Canaã, quando, afinal, nessa altura, o servo de Deus ainda se chamava Abrão e não Abraão.

Claro que a Bíblia respeita isso muito bem, mas nós podemos avançar um pouco, pois já sabemos o que vem a seguir.

Quando alguém se refere ao rei Eduardo VII, na sua infância ou juventude, não lhe chama príncipe Alberty, como era, então, conhecido, mas sim o nome que teria aos 51 anos!

Não considero errado designar Deus por um dos Seus nomes, que só mais tarde viria a ser conhecido.

Se o narrador dos factos já estava a par dos últimos acontecimentos, não vejo mal nisso. Moisés, o escritor de Génesis, conhecia este nome sublime e maravilhoso, porque Deus assim Se havia revelado. Ele podia escrever que, nessa altura, se começou a invocar o nome do SENHOR, não necessariamente pelo tetragrama (SENHOR) como depois O conheceu.

Acredito piamente no que a Bíblia diz acerca de tudo; inclusivamente quanto às revelações Divinas.

Deus revelou-Se a Moisés através de um nome excelente, mas, antes disso, já existia e já tinha esse nome, embora não perfeitamente conhecido.

As pessoas poderiam invocá-Lo através de um outro nome e noutras condições.

A Moisés revelou-Se de um modo excepcional.

No Novo Testamento, Deus revelou-Se através do Seu amado Filho, Jesus Cristo. A nós, foi o Espírito Santo que nos apresentou o Salvador!

 

Gostaria de agradecer a colaboração do irmão Agostinho Soares dos Santos

Escritor do livro "Religiões, Ocultismo e Nova Era" 

Quem é Jesus Cristo?

É Jesus Deus, ou não?

João 1:1-3 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

João 1:14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.

Êxodo 3:14 - Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.

João 8:57-58 - Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU.

Isaías 9:6 - Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.

Mateus 1:23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.

João 10:30 - Eu e o Pai somos um.

Filipenses 2:10-11 - para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

I João 5:20 - Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

 

Não se pode negar que Jesus foi um ser humano, mas foi um ser humano de natureza única: Jesus Cristo é o Filho de Deus que se fez carne para nos representar junto ao Pai, e como homem sofreu e morreu pelos nossos pecados. Portanto, não se pode negar também a sua divindade, o que fica claro pelas passagens acima. 

 

Conclusão: Não nos é possível aceitar a tese defendida pelos espíritas à luz das Escrituras Sagradas, posto que sua tese é completamente contrária a tudo que a Bíblia ensina. 

Assim em hipótese alguma podemos nos deixar guiar por espíritos: I João 4:1-3 - Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo.

O espiritismo é um movimento capaz de atrair e enganar a milhões de pessoas e conduzi-las diretamente ao obscurantismo e por fim às trevas eternas.

Sua tese é tão desastrosa do ponto de vista cristão, que muitos dos que já abraçaram o movimento são completamente avessos ao Cristianismo, ou a qualquer tentativa de salvação de sua alma.

Mas, cabe ainda a súplica para que estas pessoas arrazoem sobre a verdade Bíblica e vejam que a salvação segue por um outro caminho, a saber:

 

A Salvação

Quem é bom?

Romanos 3:10 - como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.

 

Quem é pecador?

Romanos 3:23 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Como o pecado veio ao mundo?

Romanos 5:12 - Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.

 

Qual o preço de Deus para o pecado?

Romanos 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Jesus nosso Senhor. Como nos livramos da condenação do pecado? Romanos 5:8 - Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.

Romanos 10:13 - Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

Romanos 10:9-11 - Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será confundido.

 

O que fazer para receber Jesus Cristo como Salvador?

I João 1:8-10 - Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

 

Como posso saber que estou salvo?

I João 5:10-13 - Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê, mentiroso o faz, porque não crê no testemunho que Deus de seu Filho dá. E o testemunho é este: Que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna.

A chamada lei de causa e efeito

O espiritismo é uma extensão da crença na chamada lei de causa e efeito equivalente à idéia tradicional hindu da lei do “karma”, isto é, aquilo que o indivíduo faz, ele paga,  se não for neste mundo, paga depois, em outras reencarnações. 

Eles crêem que o número de suas reencarnações serão determinadas pelo bem ou mal que tinham feito, ou seja, serão determinadas no sentido de que este indivíduo viva melhor ou pior nas futuras reencarnações.

 

Se isto fosse verdade, ficaria desfeito e teríamos que considerar inútil o sacrifício do Messias, Jesus Cristo, na cruz. (ver João 3:15:17).
O espiritismo é a negação total da doutrina cristã, como Jesus Cristo a ensinou e como está exarada na Bíblia.

Crer no espiritismo significa deixar de acreditar no evangelho de Jesus Cristo.

 

O principal compilador espirita, Kardec, escreveu um tratado inteiro na tentativa de provar que Jesus não é Deus (Obras Póstumas, 2ªed., de Kardec), se aceitarmos que ao homem aqui, vivendo ímpia e perversamente, se abre uma porta de escape após a morte, a verdade torna-se uma mentira e o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário torna-se a coisa mais absurda sobre a qual já se teve notícia.

O Jornal “Reformador Órgão Oficial da Federação Espírita Brasileira” declarou: “Já consideramos de valor secundário ou revogado mais de 90% do texto da Bíblia. A nossa base e o ensino é dos espíritos, daí o nome espiritismo”. (espíritos que são demónios disfarçados de espíritos de familiares que já faleceram ou de figuras famosas)

Kardec teve o cinismo de dizer: “O cristianismo e o espiritismo ensinam a mesma coisa”.

Cristianismo é Cristo ressurreto e Todo poderoso, Ele é a Palavra Viva e Revelada (João 5:39,40).

Enquanto que o espiritismo é paganismo puro, é ensino de espíritos malígnos – II Coríntios 11:13,14; Efésios 6:12; Deuteronômio 18:10-12.

Cristianismo e espiritismo são inteiramente antagónicos;

Quem é de facto cristão não tem como ser espírita (Atos 11:26), muito embora estes se vistam com pele de cordeiro (Mateus 7:15,16).

 

 Há milhares de pessoas que ingressaram no espiritismo porque, desconhecendo a Escritura, estavam certas de que o mesmo era cristão, enquanto outras não crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, escrita por homens divinamente inspirados por Deus, e preferem acreditar numa revelação de um,  espírito que falou a Alan Kardec uma pseudo-verdade que nada mais é do que o antónimo da verdade cristã, mas sim, algo diabólico.

Portanto, a melhor forma de se definir o espiritismo é chamá-lo de profundezas do anticristo (Ver Ap. 2:24).

Negando com toda a ênfase o Diabo, Kardec tornou os seus seguidores e ele próprio presa fácil do pai da mentira.

Nenhum ensino que diga que o Diabo não existe e que não alerte o ser humano para as suas armadilhas é Satânico.

 

A existência de Satanás é ensinada em sete livros do Antigo Testamento.

O próprio Jesus ensinou a respeito deste (Ver Mt. 13:39 / Lucas 10:18 e 11:18).

Contudo, Satanás não é uma criatura onisciente nem infinito. Todos que crêem verdadeiramente em Cristo poderá resisti-lo (Tg. 4:7), pois Deus impôs limites a ele (Jó 1:12).

Vejamos também a punição de Satanás (Ez. 28:16-19) e o fim que o aguarda (Ap. 20:2,10).
Assim, devemos Ter sempre em mente os factos que mostram que Lúcifer (Satanás):

Ele arrebata a Palavra de Deus dos corações (Lc. 8:12)

Cegou o entendimento dos homens para não compreenderem a verdade. (II Cor. 4:4 / Is. 6:10 / Jo. 12:40 / Mt. 13:11,14)

Ele usa homens para se opor à obra de Deus (Ap. 2:13-16)

Ele é o pai da mentira (Jo. 8:44)

Ele tem filhos na terra (I Jo. 11:3)

Ele possui obras (I Jo. 3:8)

Ele é intelectual (II Cor. 11:3)

Ele tem emoções (Ap. 12:17)

Ele tem vontade (II Tm. 2:26)

Ele engana, tem poder, faz sinais e prodígios (II Ts. 2:9,10 / Ap. 20:3 / Ap. 16:14)

Sabe imitar a realidade com seus embustes (Êx. 8:7)

Se transforma em anjo de luz (II Cor. 11:14)

Pode influenciar homens (Gen. 3:1-6 / 1 Jo. 3:8-10)

É acusador (Ap. 12:10)

É inimigo e adversário de Deus e do povo de Deus (Gen. 3:14,15 / I Pe. 5:8 / Zac. 3:1)

Ele reunirá homens para a batalha de armagedom (Ap. 16:13,14)

Atua como ladrão, homicida e destruidor (Jo 8:44 e 10:10 / Ap. 9:11)

Também como tentador (I Tes. 3:5 / Mt 4:11), entre outros.

O apóstolo Pedro nos admoesta a que tenhamos cuidado com ele – I Pe. 5:8

Há diversos demónios, e a tradução correcta de demónios do grego é “daimonia”, e nunca pode ser traduzido para “diabos”, pois há somente um diabo (Gr. Diabolos), isto é, Satanás que significa em grego adversário.

 

Ele é um ser espiritual (Ef. 6:11,12).

Os demônios são espíritos maus a seu serviço (Mc. 9:25 / Lc. 8:26-33/ I Tm. 4:1,2);

emissários de Satanás (Mt. 12:26,27);

tão numerosos que tornam o poder de Satanás praticamente oblíquo (Mc. 5:9);

eles são capazes de entrar e controlar tanto animais (Mc. 5:13)

como homens (Mt. 4:24; 12:43-45 / Mc. 5:2,3,9-12 / Jo. 13:27 / Mc. 11:13);

e procuram ansiosamente um corpo, sem o qual, ao que parece, não têm tanto poder para o mal (Mt. 4:24; 8:16,28,33; 9:32 e 16:23 / Mc. 1:23; 5:3-5; 9:17,20 / Lc. 8:36 / Atos 8:7 e 16:16 / Jo. 8:44).

Os demônios são imundos, sombrios, violentos e maliciosos (Mt. 9:33 / Lc. 13:11,16).

Contudo, a enfermidade mental deve ser distinguida da desordem mental devido ao controle demoníaco (Mt. 17:15), mas não sempre (Dn. 4).

Ele quer que o homem se torne vulnerável à sua actuação, uma vez que veio para matar, roubar e destruir e “anda ao redor dos homens buscando a quem possa tragar.” (I Pe. 5:8).

A influência dos demónios pode manifestar-se em ascetismo religioso (I Tm. 4:13,16), degeneração e impureza.

O sinal da influência demoníaca na religião é o afastamento da fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, isto é, do corpo da verdade revelada nas Escrituras.

Os demónios mantém conflitos com os cristãos que querem ser espirituais (I Tm. 4:1-3 / Ef. 6:10).

Os recursos dos cristãos são a oração, a Palavra e o jejum (Mt. 17:21), toda a armadura de Deus (Ef. 6:11).

O exorcismo em nome de Jesus (Atos 16:18), era praticado na possessão demoníaca.

Saibamos que o diabo é uma pessoa moralmente responsável (Mt. 25:41) e não uma simples personificação do mal. Isto está bem claro pelos nomes e títulos com os quais ele é descrito nas Escrituras:

Ele é chamado de Lúcifer (Is. 14:12)

Ele é chamado de diabo (Mt. 4:1)

Ele é chamado de Belial (II Cor. 6:15)

Ele é chamado de Satanás (Zac. 3:1 / Jó 1:6-9)

Ele é chamado de Maligno (I Jo. 5:19 / Mt. 13:19)

Pronomes pessoais são usados para descrevê-lo:

Ele é chamado de Belzebu (Mt. 12:24-27)

Ele é mencionado como Príncipe e deus desse mundo (Jo. 12:31 /IICo 4:4)

Ele é chamado de Príncipe dos demônios (Mt. 12:24-27)

Ele é descrito como Príncipe das potestades dos ar (Ef. 2:2)

Ele é conhecido como serpente antiga e grande dragão (Ap. 12:9; 12:3)

Ele é apresentado como anjo do abismo (Apocalipse 9:11)

Ele causa doenças físicas e mentais (Lucas 9:37-42 / Mc. 5:4,5)

Evidentemente o diabo, ou como queira chamá-lo, é um demagogo muito versátil e maleável, capaz de muitas transformações.

Aos psicólogos ateus ele diz “trago uma nova ciência”, aos ocultistas, assevera “dou-vos a chave para os últimos segredos da criação”, aos racionalistas e teólogos modernistas, declara “não estou aí, nem sequer existo”.

No espiritismo, muda a roupagem de acordo como o ambiente, ainda que na essência continue sempre o mesmo: supersticioso, maquiavélico, fraudulento, mau e diabólico, etc., mas, contudo, segundo a Bíblia, um derrotado no nome de Jesus.

A Bíblia mostra-nos que ele tem seu próprio sistema doutrinário e já bem desenvolvido I Tm. 4:

1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demónios,

2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,

3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com acções de graças;

 

PENSE: Se Jesus Cristo nos alertou tanto para as ciladas do inimigo das nossas almas, porque é que os "espíritos" foram tão lestos a convencer Kardec de que o Diabo não existia?

Se uma armadilha se encontra bem disfarçada e escondida sem que saiba que ela está ali, você cai nela. Mas se souber onde a armadilha está e conhecer a forma como ela o pode matar ou prender, você caminha em direcção a ela? Cai nela de livre e espontânea vontade?