15. Sinal: Flagelos
15. Sinal: Flagelos “E haverá fome, e pestes...” (Mat. 24:7).
Uma vez na história do mundo a peste atingiu proporções mundiais. Foi a “Peste Negra” que ocorreu cerca de 1.347.
O nome derivou-se de manchas pretas que apareciam, causadas por hemorragia subcutânea. Às vezes se formavam dolorosos caroços em diversas partes do corpo.
A mortalidade era quase de cem por cento. Quando um membro da família era acometido, a infecção geralmente se propagava aos demais. Tornou-se tão grande o temor dessa peste que quando uma pessoa a contraía os parentes deixavam-lhe alimento ao lado do leito e fugiam espavoridos.
Enormes valados eram cavados para sepultar os mortos. Algumas cidades da Europa perderam quatro-quintos dos seus habitantes.
Calcula-se que tenha perecido de um quarto a meio milhão de pessoas.
Em virtude do grande progresso alcançado pela ciência médica, esperava-se que não mais ocorressem grandes epidemias.
Todavia, nos meses finais da I Grande Guerra, uma influenza de forma virulenta assolou o mundo e em pouco tempo ceifou mais vidas do que se perderam em quatro anos nos sangrentos campos de batalha.
Um cálculo conservador dá como 12 milhões o número de mortos.
Até o presente as epidemias não foram directamente causadas por agentes humanos.
Agora, porém, surge o horrível fantasma da guerra bacteriológica. Nos laboratórios de diversas nações têm sido preparadas culturas de mortíferos germes de diabólica virulência.
É uma nova arma de guerra. Ninguém poderia predizer a devastação que à raça resultaria desse demónio fabricado pelo homem, se o deixassem solto.
Não paira dúvida, porém, de que será usado no vindouro conflito, quando a raça humana for visitada pelos grandes flagelos do Apocalipse.
Todo esse desenrolar de factos é mais um cumprimento das palavras de Jesus: “Haverá pestes”.
