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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Diferentes Tipos de Espíritos Malignos

Todos os exemplos dados nos Evangelhos deixam claro que há diferentes tipos de espíritos.

Sua manifestação fora dos casos apresentados nos Evangelhos pode ser vista na história da menina de Filipos, possuída por um "espírito de adivinhação", e, ainda, em Simão, o mago, que recebia o poder satânico de fazer milagres a ponto de ser considerado "um grande poder de Deus" pelo povo enganado (Actos 8:10).

 

Os espíritas, nos dias de hoje, são tão enganados que pensam que estão realmente a comunicar-se com o espírito dos mortos, pois é fácil para os espíritos malignos imitarem qualquer morto, até o mais dedicado e piedoso cristão. Eles observaram os que hoje estão mortos durante toda a sua vida (cf. Actos 19:15) e podem facilmente imitar-lhes a voz ou dizer qualquer coisa sobre eles, suas acções e suas conversas "privadas" quando estavam na terra.

 

Espíritos Malignos Predizendo por Meio de Médiuns

 

Da mesma forma que o espírito de adivinhação faz, os espíritos enganadores podem usar os quiromantes e os cartomantes para enganar, pois na sua obra de observar seres humanos, eles inspiram os médiuns para predizer, não o que eles sabem sobre o futuro _ pois apenas Deus tem esse conhecimento _, mas coisas que eles mesmos pretendem fazer, e se eles puderem levar a pessoa a quem essas coisas são ditas a cooperar com eles, por aceitar ou acreditar em suas "predições", eles tentarão, por fim, fazer essas coisas realmente acontecerem.

Por exemplo, o médium diz que algo vai acontecer, a pessoa acredita e, ao acreditar, abre-se ao espírito maligno para que ele realize aquela coisas ou, ainda, admite o espírito ou dá livre oportunidade a alguém já possuído para fazer o que foi predito. Eles não têm sempre sucesso, e essa é a razão de tanta incerteza a respeito das respostas dadas pelos médiuns, porque muitas coisas podem impedir as obras dos seres espirituais malignos, principalmente as orações de amigos ou intercessores na Igreja Cristã.

 

Estas são algumas das "coisas profundas de Satanás" (Apocalipse 2:24) mencionadas pelo Senhor em Sua mensagem a Tiatira, referindo-se de forma clara a obras muito mais subtis entre os cristãos daquela época do que todas as que os apóstolos tinham visto nos casos registados nos Evangelhos. "O mistério da iniquidade já opera", escreveu o Apóstolo Paulo (2 Tessalonicensses 2:7), demonstrando que esquemas de engano profundo por meio de doutrinas (1 Timóteo 4:1) _ profetizados como tendo seu auge nos últimos dias _ já estavam operando na Igreja de Deus naquele tempo.

Os espíritos malignos estão operando hoje em dia, tanto dentro como fora da Igreja, e o "espiritismo", no que diz respeito a lidar com espíritos malignos, pode ser encontrado dentro da Igreja e entre os crentes mais espirituais, sem usar seu nome verdadeiro.

Os cristãos acham que estão livres do espiritismo porque nunca estiveram numa sessão espírita, não sabendo que os espíritos malignos atacam e enganam  cada ser humano e não confinam suas obras à Igreja ou ao mundo, mas agem em qualquer lugar em que podem encontrar condições para sua manifestação de poder.

 

O Poder de Espíritos Malignos Sobre o Corpo Humano

 

O controle dos espíritos malignos sobre o corpo daqueles a quem possuem é claramente visto nos casos relatados nos Evangelhos.

O homem que tinha a legião não tinha controle sobre o seu próprio corpo e mente: os espíritos apoderavam-se dele e o impeliam (Lucas 8:29), levando-o a ferir-se com pedras (Marcos 5:5), davam-lhe força para quebrar as cadeias e despedaçar todos os grilhões (v. 4), a clamar em alta voz (v. 5) e a atacar furiosamente a outros (Mateus 8:28).

O garoto com espírito mudo era atirado ao chão (Lucas 9:24) e convulsionado; o espírito forçava-o a gritar e atirava-o por terra a ponto de o seu corpo ficar bastante ferido (v. 39). Podemos notar que dentes, língua, orgãos da fala, ouvidos, olhos, nervos, músculos e respiração são afectados por espíritos malignos quando possuem alguém.

Tanto fraqueza como força são produzidas por suas obras, e homens (Marcos 1:23), mulheres (Lucas 8:2), meninos (Marcos 9:17) e meninas (7:25) estão igualmente expostos ao seu poder.

A Igreja de Cristo tem que reconhecer que a existência de espíritos malignos enganadores e mentirosos é tão real hoje quanto era no tempo de Cristo, e a atitude deles para com a raça humana continua a mesma; que o único propósito para o qual trabalham sem cessar é enganar todos os seres humanos; que eles são completamente entregues à maldade o dia inteiro, a noite inteira, e estão incessante e activamente derramando uma torrente de preversidade no mundo e só se satisfazem quando têm sucesso em seus planos malignos de enganar e arruinar os homens.

O conhecimento de que é possível ser enganado mantém a mente aberta à verdade e à luz de Deus e é uma das condições primordiais para manter o poder de Deus; enquanto que uma mente espiritualmente cega e fechada à luz da verdade da Palavra é garantia certeira de engano por parte de Satanás na primeira oportunidade.

 

Só Jesus pode libertar os cativos e aqueles que se encontram presos na mentira dando ouvidos a espíritos malignos.

Só o nome de Jesus tem poder para libertar:

"E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demónios; (...)
Marcos 16:17

Como cristãos, lavados e remidos no sangue do Cordeiro, compete-nos estar alerta e orar em todo o tempo porque:

"Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;
1 Pedro 5:8"

 

 

 

Excertos do livro "Guerra Contra os Santos"

 

Você é salvo?

 

 

 

Por Billy Graham

 

Quando alguém pronuncia a palavra “salvo”, o que é isto quer dizer para si?
Uma colheita é “salva” por uma boa chuva. Um cirurgião “salva” a vida de um paciente através da perícia usada numa cirurgia. Um bombeiro ou um salva-vidas “salva” uma criança de ser afogada. Mas no mundo espiritual muitas pessoas não compreendem o significado de ser “salvo”.

O Apóstolo Paulo disse ao carcereiro em Filipos: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” Paulo usou a palavra “salvo” no seu sentido espiritual.

Todos nós necessitamos de ser “salvos”. A Bíblia ensina que quebrámos a Lei de Deus. Todos nós pecamos contra Deus. Estamos fora da lei. Todos necessitamos
de ser salvos.

 

Problemas?

Temos problemas domésticos, os nossos lares estão a ficar desfeitos. Temos problemas de negócios, problemas de saúde, problemas familiares.

Por vezes queremos gritar com a vida. Queremos escapar. Tentamos escapar da realidade do dia-a-dia através das drogas ou do álcool, ou até mesmo através do suicídio. Tal como aquele carcereiro em Filipos, as pessoas clamam: “O que é que devo fazer para ser salvo?”

O Apóstolo Paulo e Silas estavam a trazer o Evangelho para a Europa. Na Macedónia foram a Filipos, uma grande cidade e colónia romana e dirigiram-se até ao lugar de oração, à beira do rio. No caminho encontraram uma jovem que estava possessa. Paulo disse ao demónio que estava na jovem: “retira-te dela” e o demónio saiu.

Os corruptos que controlavam a jovem ficaram furiosos, porque ela adivinhava o futuro e eles ganhavam dinheiro com isso. Os homens levaram Paulo e Silas aos magistrados, onde foram açoitados e lançados na prisão e os seus pés foram presos no tronco.

Mas... em vez de se lamuriarem e queixarem porque lhes tinham açoitado as costas e sangravam, e porque estavam num cárcere infestado de ratos e com um cheiro horrível, o que fizeram eles?

Paulo e Silas “oravam e cantavam louvores a Deus,” e os outros prisioneiros ouviram-nos.

De repente, um terramoto abalou toda a prisão, as portas abriram-se e soltaram-se as cadeias dos prisioneiros.

 

Decisão

Na lei romana, se o carcereiro de uma prisão alguma vez perdesse um prisioneiro, tinha de ser morto. Assim, o carcereiro tinha de estar sempre alerta. Quando o carcereiro viu as portas abertas, pensou que iria ser morto.
Puxou da sua espada e estava prestes a suicidar-se quando Paulo disse: “Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos”. O carcereiro, trémulo, caiu de joelhos diante deles, e perguntou: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” Ele tinha estado a escutar os seus cânticos e o seu testemunho de Cristo.

Muitos de nós poderemos dizer que o carcereiro não estava num estado emocional capaz de fazer uma decisão espiritual. Talvez alguns até digam:
“Irmão, espere um pouco. Pense melhor. Você não sabe realmente o que está a fazer. Você está emocionalmente perturbado.” Mas Paulo e Silas não fizeram nada disto. Eles deram-lhe uma resposta directa. Eles disseram: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.”

Eu já vi pessoas virem a Cristo sem nenhuma emoção. Já as vi virem em lágrimas. Já as vi virem com riso. Já as vi virem por causa de amor por Ele. Já as vi virem por causa do temor do julgamento e do inferno. Angelo Patri disse algo que vale a pena lembrar: “a educação consiste em temer as coisas certas”.

A Bíblia diz que devemos temer a Deus. “Tema ao Senhor toda a terra, temam-no todos os habitantes do mundo.” Nós esquecemos que Deus é para sempre e sempre
(de geração em geração), que Ele criou todo o universo e que Ele quer que prestemos contas da vida que levamos. E Ele quer que prestemos contas do que fazemos com o seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.

Temos de o amar como a um Pai e ter um temor reverencial para com Ele; e também devemos temê-Lo como a um fogo consumidor, porque as Escrituras dizem: “o nosso Deus é fogo consumidor.”

Haverá um dia de julgamento. Se eu não conhecesse a Cristo, eu tremeria. As Boas Novas são que, apesar dos nossos pecados, Deus ama-nos. Ele está disposto a
salvar-nos. Ele está disposto a perdoar-nos. Ele quer nos levar para o céu.

 

Perguntas

Um dia, estava eu a pregar numa escola teológica, na parte Este dos EUA (Eastern Divinity School) quando um aluno me perguntou: “Pode-me dizer, numa
linguagem simples, o que devo fazer para ser salvo?” Ele estava a estudar para o ministério, mas não conhecia Jesus Cristo. Três dos alunos nesse dia aceitaram o
Senhor.

Depois de Pedro ter pregado o seu grande sermão no dia de Pentecostes, a Bíblia diz que “compungiu-se-lhes o coração” e perguntaram a Pedro: “Que faremos?” Esta é a mesma questão que o alto oficial etíope lançou a Filipe. E Filipe respondeu-lhe: “É lícito [seres baptizado] se crês de todo o coração.” O alto oficial creu e continuou o seu caminho cheio de júbilo.

Este homem não teve de fazer mais nada além de crer, mas, oh, que grande palavra é esta “crer”.

A palavra “crer” carrega em si a ideia de confiança e fé.
Cremos ao ponto de entregarmos a nossa vida a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador. Não temos outro Senhor, nem outros deuses; estamos dispostos a mudar
toda a nossa vida para torná-Lo Senhor e Mestre. Isto é o que significa. Já Lhe entregou a sua vida desta maneira?

 

Venha

O cego veio como estava e creu. O leproso veio como estava e creu. Maria Madalena, com sete demónios, veio e creu. O malfeitor na cruz disse: “Jesus, lembra-te de mim.” E naquele momento Jesus disse: “Hoje estarás comigo no paraíso.”

Não seria maravilhoso entrar no Paraíso com Jesus?

O malfeitor tinha feito mal. Ele não tinha tempo de ir e pedir perdão a alguém. Ele não tinha tempo para endireitar a sua vida. Ele não tinha tempo de fazer fosse o que fosse. Mas ele foi salvo nesse dia. Esta é a maravilha da salvação: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.” “Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.” “Justificados, pois, mediante a
fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”

Crê de todo o seu coração? Já entregou completamente a sua vida a Cristo? Ele é seu? Já disse: “Eu quero que Cristo seja o meu Senhor e o meu Mestre e o meu
Salvador?”

 

© Associação Evangelística Billy Graham

 

 

Actos 16:31

Cf. Actos 16:18

Actos 16:25

Cf. Actos 16:28

Actos 16:30

Salmo 33:8

Hebreus 12:29

Actos 2:37

Actos 8:37

Lucas 23:42

Lucas 23:43

João 1:12

Romanos 4:5

Romanos 5:1

 

O INFERNO NÃO EXISTE? É UMA INVENÇÃO HUMANA?

Diz a doutrina espírita que: 

 

10- O INFERNO DESCRITO NAS SAGRADAS ESCRITURAS NÃO EXISTE COMO LOCAL CIRCUNSCRITO E
ETERNO. É UMA INVENÇÃO HUMANA.


14. Quando foi
possível deixar o corpo, onde vos encontrastes?

Resp. – Vi-me cercado por uma multidão de Espíritos, como eu tomados de dor, não ousando levantar para Deus o coração, ainda ligado à Terra, e desesperançado de receber o seu perdão.
Observação – Ligado ao corpo, e sofrendo ainda a tortura dos últimos instantes, pois se achava entre Espíritos sofredores, sem esperança de perdão, não é o inferno, com seu choro e ranger de dentes? Haverá necessidade de se construir um forno com chamas e tridentes? Como se sabe, a crença na perpetuidade dos sofrimentos é um dos castigos infligidos aos Espíritos culpados. Tal estado durará enquanto os Espíritos não se arrependerem e duraria sempre, caso jamais se arrependessem,
pois Deus só perdoa ao pecador arrependido. Desde que o arrependimento lhe entre no coração, um raio de esperança far-lhe-á entrever a possibilidade de um termo
a seus males. Mas não basta o mero arrependimento; Deus quer a expiação e a reparação, e é pelas reencarnações sucessivas que Ele dá aos Espíritos imperfeitos a possibilidade de se melhorarem. Na erraticidade eles tomam resoluções que procuram executar na vida corporal. É assim que, em cada existência, deixando algumas impurezas, conseguem aperfeiçoar-se gradualmente e dão um passo à frente para a felicidade eterna. Assim, a porta da felicidade jamais lhes é fechada, sendo atingida num tempo mais ou menos longo, conforme a vontade e o trabalho que fizerem sobre si mesmos para o merecerem.
Não se pode admitir a onipotência de Deus sem a presciência.
Sendo assim, pergunta-se por que Deus, ao criar uma alma, sabendo que devia falir sem poder erguer-se, a tirou do nada para destiná-la a tormentos eternos? Quis, então, criar almas infelizes? Tal proposição é inconciliável com a idéia da bondade infinita, que é um de seus atributos essenciais. De duas uma: ou Ele sabia, ou não sabia; se não sabia, não é onipotente; se sabia, nem é justo nem bom. Ora, tirar uma parcela do infinito dos atributos de Deus é negar a Divindade. Ao contrário, tudo se concilia com a possibilidade deixada ao Espírito de reparar suas faltas. Deus sabia que, em virtude de seu livre-arbítrio, o Espírito faliria, mas sabia, igualmente, que se ergueria. Sabia que, tomando o mau caminho, retardaria a chegada; contudo, mais cedo ou mais tarde, chegaria; e é para fazê-lo chegar mais depressa que
multiplica os avisos sobre o caminho. Será mais culpado se não os escutar e merece o prolongamento das provas. Qual a mais racional dessas duas doutrinas?
A. K.(Revista Espírita 1862-pgs. 445,446- FEB)
Como vimos acima no comentário de Allan Kardec à resposta dada por um “espírito comunicante” e tendo em vista a visão caritativa propagada através dos ensinos da Doutrina Espírita, é natural chocar-lhes a idéia de que haja no mundo espiritual um lugar determinado para sofrimentos eternos e o pior: que este lugar tenha sido
estabelecido por Deus.
Acreditam que a misericórdia divina deve alcançar todas as criaturas, concedendo-lhes tempo e oportunidade para o arrependimento, mas como Ele é conhecedor da natureza humana este tempo seria indeterminado.
Para a Doutrina Espírita, o inferno como estabelecido nas Escrituras Sagradas simplesmente não existe. Da forma como é colocado não passa de uma fábula, uma invenção humana para pintar o quadro de um local escabroso que tem por objetivo tentar diminuir as injustiças existentes no mundo desde a sua criação.
Segundo os ensinamentos espíritas o que realmente existe é:

A) MUNDOS TRANSITÓRIOS
Locais destinados aos espíritos rebeldes acostumados à prática do mal, aos homicidas, assassinos, enfim àqueles que são considerados como sendo os piores indivíduos da sociedade.
Neste local permaneceriam até começarem a se arrepender. São locais de sofrimentos terríveis, mas não provocados por Deus, e sim pela própria consciência dos
culpados, pois os horrores praticados durante a vida terrena começam a vir na tela de sua memória espiritual e através desse sofrimento, que pode durar meses,
séculos ou até mesmo milénios, o espírito começaria a se quebrantar, oferecendo assim, a oportunidade para que os espíritos mais evoluídos e pertencentes a um
plano superior venham em seu socorro, resgatando-os e libertando-os daquele horrível quadro e encaminhando-os para um local onde estudariam a possibilidade
de uma nova existência física, visando reconciliar-se com aqueles a quem prejudicaram.
Dessa forma, o “inferno” seria um local temporário, por essa razão a designação “mundos transitórios”. Porém nesses locais também existem aqueles que comandam os espíritos que para lá são enviados. Existem os seus líderes que são ainda piores e muitas vezes mais terríveis do que os espíritos que ali sofrem.
São espíritos de todo rebeldes, que não desejam mudar, não nutrem nenhum sentimento nobre e cujo prazer principal é fazer com que estes sofredores que ali residem sofram ainda mais.
Dessa forma, se uma mulher viveu como prostituta em sua última existência física, os espíritos (demónios) daquele lugar tentarão fazer de tudo para que continue se prostituindo no mundo espiritual e para isso muitas vezes vêm à terra e passam a “possuir” o corpo de alguém, quer seja homem ou mulher, fazendo-o se prostituir. Sentindo assim, através do corpo físico de um vivo as sensações inferiores a que estavam acostumados e das quais ainda não conseguiram se desvencilhar.
São os casos dos incubo (incubus) e súcubo (succubus). São palavras latinas provenientes de incubare, “jazer”, “deitar”.
No que diz respeito ao sentido espiritual um incubo era um demónio macho que teria contatos sexuais com mulheres humanas. Por sua vez, súcubo seria um demónio que agiria como fêmea, que buscaria homens humanos para propósitos sexuais. Os actos sexuais, realizados por tais entidades normalmente tomam a forma de alguma ilusão diabólica.
Contudo, alguns demonologistas supõem que o acto é absolutamente real, sendo concretizado através de alguma espécie de materialização, por parte do demónio
envolvido. Incubo ou súcubo. Ou então, um demónio pode usar um homem ou uma mulher, mediante possessão demoníaca, e desfrutar do sexo mediante o uso da
pessoa possuída.
Os demónios são temíveis realidades, e não é para admirar que alguns deles sejam pervertidos sexuais.

B) COLÔNIAS ESPIRITUAIS
Existiriam várias colónias espirituais, destinadas àqueles que estão em melhores condições.
Quando alguém morre, sendo possuidor de um determinado conhecimento espiritual e suas atitudes quando “encarnado” o recomendariam para determinada colónia espiritual, mais ou menos evoluída, para lá é conduzido após a sua morte física.
Existem colónias que são destinadas ao tratamento espiritual, funcionando como se fossem hospitais e centros de estudos.
Nestas colónias, existiriam departamentos destinados a orientar os candidatos a reencarnações futuras; bem como departamentos reencarnatórios onde os candidatos escolheriam seus futuros corpos (bonitos, feios, magros, gordos, etc.) e depois de escolhidos seriam moldados e estudados os meios em que o espírito viverá no mundo físico.
De acordo com a ótica espírita, sempre existe uma porta aberta para o arrependimento, quer nesta ou em outra existência.
O quadro é muito BONITO e muito HUMANO, mas infelizmente para aqueles que concordam com as teses propostas pela Doutrina Espírita, Deus não é HUMANO e não adianta queremos fazê-lO “SER” HUMANO, com nossas idéias limitadas e circunscritas ao mundo em que vivemos.
A Verdade é que, segundo a Palavra de Deus nos ensina, existia uma harmonia no Universo, e alguém em um determinado momento que não nos compete saber qual, pois extrapola totalmente ao nosso limitado entendimento, se atreveu a quebrá-la, por pura vaidade, e, para que isso não se tornasse regra geral, foi necessário que o motim fosse desfeito e seus idealizadores, bem como seus seguidores fossem julgados, condenados e conduzidos a um determinado local, preparado para esse fim, descrito na Bíblia como sendo o Inferno, onde serão aprisionados para sempre.
Na Bíblia o Inferno é descrito como sendo um lago que arde com fogo e enxofre, e para lá deveriam ser enviados todos os rebeldes, pois afrontaram não a seres humanos como nós e sim ao Autor e Consumador de todas as Coisas, o Deus Todo-Poderoso a quem deviam total submissão e reverente adoração.
Fico imaginando, digo imaginando, porque aconteceu antes da criação do homem e por isso não podemos afirmar, que após a queda de Satanás, este deve
ter ainda desafiado a Deus dizendo que se tivesse uma oportunidade, mínima que fosse, poderia arrastar um número ainda maior de espíritos que o adorassem e
conseqüentemente abandonariam a Deus.
Deus sabia que isso era, ainda é, e sempre será impossível, mas resolveu criar o homem e o fez um pouco menor do que os anjos como nos ensinam as Escrituras, e através dele mostrar a Satanás que ele é incapaz de pôr a perder a harmonia do Universo e que pelo próprio homem, ou através dele, Satanás seria julgado e condenado ao exílio eterno.
Por isso, prometeu em Gênesis 3.15 que um descendente do homem, através da mulher seria o seu executor:

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3.15)

Procuramos demonstrar nos tópicos
anteriores que o Diabo e seus demónios realmente existem e estão actuando como nunca em nossos dias.
Mostramos ainda, que existe de facto um dia determinado para julgá-los e também a todos quantos aderirem ao seu modo de vida e seguirem os seus preceitos.
Dessa forma, se existe um culpado, se existe um julgamento, certamente deve existir um local para aprisioná-los e esse lugar é o Inferno, quer seja ele chamado de Purgatório, Umbral, Mundo transitório, Trevas exteriores, Vale dos suicidas ou qualquer coisa do género, os termos que o homem usa para o descrever não diminuirão as consequências dos actos praticados pelos espíritos que decidiram rebelar-se contra o Criador e pelos seres humanos que aderiram a esse terrível motim espiritual. Naquele lugar, seja qual for o seu nome, O SOFRIMENTO SERÁ INDIZIVEL, ETERNO E NÃO PASSAGEIRO.
Não devemos nos enganar, nem nos iludir com as fantasias propostas não apenas pela Doutrina Espírita, mas por um infindável número de seitas que aparecem todos os dias, pois elas estão aí para pôr a perder até mesmo aqueles que conhecem o plano de Salvação de Deus e a Sua Palavra.
Como dissemos, são pratos muito bonitos por fora, mas infelizmente podres por dentro.
A Palavra de Deus nos mostra que existe um local destinado para aprisionar a Satanás, seus demónios e aos que aceitarem e se entregarem às suas artimanhas. Fala de um castigo eterno, que a alma e o corpo sofrem no Inferno; que a besta, os falsos profetas e o próprio Diabo serão aprisionados e banidos para sempre da presença de Deus:

“Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mateus 25.41)

“o inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos. Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na
consumação do século. Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na
fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (Mateus 13.39-43)

“ Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;” (II Pedro 2.4)

“Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram; e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia;” (Judas 5,6)

“E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.” (Mateus 25.46)

“E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.” (Mateus
5.30)

“Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.” (Mateus 10.28)

“E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre.” (Apocalipse 19.19,20)

“Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.” (Apocalipse 20.9,10)


Não devemos nos iludir. O Diabo nos odeia e deseja arrastar-nos para participarmos de todos os sofrimentos que a ele e seus companheiros estão destinados.
O Inferno não foi instituído para o homem, mas sim o Diabo e seus anjos.
Diz a Palavra:
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7)
 
Sempre juntos em Jesus.
Antonio Carlos

 

Quantas vezes o homem morre?

A apologética Kardecista vive tentando fugir de evidência Bíblica contra o raciocínio reencarnacionista. Dentro da cosmovisão teológica cristã, o texto mais contundente encontra-se em Hebreus 9.27 que arvora:

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”

Diante de um texto tão destrutivo ao pensamento espírita, argumentam os apologistas do espiritismo:

“A passagem de Hebreus 9.27 é citada inúmeras vezes, como argumento contra a Reencarnação... No Novo Testamento é narrada a ressurreição da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim e de Lázaro. Se de facto houve essas ressurreições, vale dizer que Eles morreram DUAS vezes! E aí, como ficamos diante da afirmativa citada?”

Quais sãos os problemas que precisamos responder então?


1°)  - Como fica o caso das pessoas na Bíblia que morreram e ressuscitaram pela intervenção de um milagre? Afinal de contas ao morrerem, elas morreram duas vezes?

2°) – E as pessoas que morreram e ressuscitaram, foram julgadas duas vezes? A lógica aqui é – se ao morrer eu sou julgado, como fica então os que morreram duas vezes – eles tiveram dois julgamentos?

"... ordenado morrerem ..."

Donald Guthrie argumenta que: “O texto explicita que a morte em si é inevitável (é isso que o autor de Hebreus quer salientar). Ninguém está isento dessa experiência "debaixo do sol". A diferença entre a morte de Cristo e todos os demais indivíduos é que a de Cristo foi voluntária (João 10.18), ao passo que para todos os demais seres humanos ela é ordena (apokeitai) – Armazenada para eles” - (isso por causa do "salário do pecado" - Rm 3.23).

Cabe aqui salientar a observação relevante feita por Guthrie sobre a palavra “ordenada” - No grego "apokeitai" significa armazenada para eles. Esse contexto não corrobora com a interpretação de que o homem não poderia morrer e ressuscitar pela intervenção Divina (Ou mesmo pelo uso de um desfibrilador). O que vemos no conjunto textual do original grego é que a morte não é simplesmente "ordenada ao homem", mas "ARMAZENADA PARA O HOMEM".

“...uma só vez...”

Aqui se encontra a parte do versículo mais problemática, pois a apologética kardecista alega que as pessoas que ressuscitaram e voltaram a morrer teriam morrido duas vezes – enquanto o texto fala que o homem deve morrer uma só vez.

Guthrie comenta o seguinte: “ao fazer a comparação entre todos os homens e Cristo, o escritor começa com um factor comum: Ele morreu uma só vez, consideração esta que é repetida mais de uma vez. O que há de mais relevante nesta declaração é que a morte agora é declarada no passivo, tendo-se oferecido...”

Jesus se ofereceu uma única vez para redimir os homens da morte. O contraste do texto é para frisar esse facto – Jesus se ofereceu uma vez para libertar o homem da morte. O texto mostra que a morte quando efetivada, se não acontecer nenhum milagre da parte de Deus, é o caminho que todos devem passar, vindo depois disso o juízo de Deus.

Quanto aos milagres de ressurreição, eles foram feitos pelo poder e vontade exclusiva de Deus - ou seja - Ele interferiu na morte de alguém, dando àquele indivíduo mais tempo de vida. Claro, mas todos os que ressuscitaram no VT e no NT voltaram a morrer - cumprindo o designio humano e o texto de Hebreus 9.27 - " E, como aos homens está armazenado (ou guardado) morrerem uma só vez, vindo depois o juízo ".

Outro facto interessante de notarmos é a doutrina Escatológica. Ela mostra que nem todos irão preceder aos que morrem, mas muitos não experimentarão a morte, sendo arrebatados para a glória de Deus (I Ts 4.15). Isso explicita que o texto bíblico de Hebreus tem duas excepções: No caso de pessoas que morreram e foram ressuscitadas e o caso do arrebatamento da Igreja – Mas em nenhum dos dois casos de excepção existe brecha para a doutrina reencarnacionista.

“...vindo depois o juízo”

As palavras “vindo depois o juízo” não visam dar a entender que o julgamento ocorre imediatamente após a morte, mas que o julgamento deve ser esperado subsequentemente à morte. O juízo aqui (krisis) aludido é o juízo final. Esse juízo não será aplicado a um conjunto de vidas, mas a uma única vida - a uma única existência (por isso a importância de aproveitarmos para chegar-nos a Deus no dia de hoje - Hb 3).

Conclusão:

Toda pessoa que morre fisicamente, sabe que não voltará a viver aqui novamente como afirmam os adeptos do espiritismo. A Bíblia é categórica nesse sentido e afirma que ninguém viverá por duas, três ou mais vezes, mas só uma única vez. Não há reencarnação, ninguém após a morte volta a viver nesse mundo outra vez em outro corpo qualquer.

A vida que Deus deu ao homem é para ser desfrutada neste mundo apenas uma vez. Não se pode confundir ressurreição com reencarnação. Os mortos podem ressuscitar, mas não se reencarnar em outro corpo. Deus deu uma palavra, e ela será mantida:

"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo" (Hb 9.27).

Nossa vida é única e intransferível diante de Deus. Somos responsáveis directos por todas as decisões e atitudes que tomamos.

Se a reencarnação fosse verdade, não teria sentido Jesus ter narrado a história do rico e do Lázaro. A Bíblia não teria sentido, a própria vida não teria sentido.

A Bíblia fala de ressurreição, e não de reencarnação.

O conselho prático seria aceitarmos a revelação de Deus na Bíblia para nossas vidas e negarmos o engodo da reencarnação.

 

 

 

 

 

 

PENSAMENTOS

1) _ Ao contrário do que muitos espíritas afirmam, como cristã remida pelo Senhor Jesus, não creio em um Deus vingativo, porque Ele é Amor, mas também não podemos esquecer que se trata de um Deus totalmente justo, que ama o pecador, mas odeia o pecado.
Ele nos tem dado a possibilidade de escolher o caminho pelo qual queremos seguir e nós NÃO queremos dar ouvidos às fábulas como disse o apóstolo Paulo a seu discípulo Timóteo (I Timóteo 4:7 e II Timóteo 4:4) , dar ouvidos à doutrinas engendradas por seres humanos contrárias aos ensinamentos da Palavra e não vindas de Deus.
Quanto à existência de um mundo espiritual diferente do mundo em que vivemos isso é notório em toda a Escritura e esse pensamento não é exclusividade dos espíritas. Quanto a usarmos termos que os espíritas usam eles foram colocados dessa maneira para que facilitassem a sua compreensão por eles, o que pelos vistos não adianta em alguns casos.
 
2) _ “Idéias limitadas ao mundo em que vivemos” significa trazer a Deus para as nossas limitações e pensamentos, querendo não apenas atribuir a Ele sentimentos
humanos (antropomorfia), mas limitá-Lo em Suas acções e fazê-lO mentiroso quando dizemos que tudo aquilo que Ele deixou estabelecido em Sua palavra não nos diz
respeito ou apenas aquilo que nos interessa deve ser tomado como verdade, como têm feito muitos que se dizem homens de Deus.
 
3) _ A Reencarnação não é obra do diabo por causa desses escândalos que se presenciam aos montes em muitas ditas “igrejas evangélicas” como muitos espíritas mencionam. A Reencarnação é obra do diabo porque afasta as pessoas de reconhecerem o sacrifício que o Senhor Jesus fez por cada um de nós ao morrer
voluntáriamente pelos nossos pecados na cruz do Calvário e rejeitam a Salvação dada a todo aquele que crê nessa manifestação divina.
A Reencarnação é obra do diabo porque escraviza as pessoas que nela crêem e na possibilidade inexistente de resolverem no futuro (outras vidas) o que devem fazer enquanto vivos, porque não haverá outra oportunidade para fazê-lo, pois a Palavra de Deus (na qual os cristãos crêem, mas o espiritismo não) diz em Hebreus 9.27 que ao homem foi dado morrer uma única vez, vindo depois disso o juízo.
 
4) _ Não somos nós que afirmamos a queda de Satanás como sendo uma realidade e sim a Bíblia que o espiritismo trata com tanto desdém.
O espiritismo afirma que: As religiões terão que mudar é a sua opinião. As pessoas evoluem é o seu parecer.
Que muitas religiões vão mudando de opinião é já uma facto, mas a Palavra de Deus nunca muda.
Quanto à evolução das pessoas:
O homem, apesar de todo avanço tecnológico de que dispõe está melhor que há 2.000 anos atrás?
Está mais solidário?
Mais amoroso com o seu próximo?
Mais preocupado com as questões espirituais?
A fome no mundo acabou por causa do amor e da evolução dos homens?
Os desvios de toda ordem diminuíram?
Os escândalos que ouvimos todos os dias partem das classes menos favorecidas ou daqueles que têm formação académica privilegiada?
Depois do advento do espiritismo o mundo melhorou?
Em nossos dias o que é o Espiritismo no berço de sua codificação (França)?
Talvez seja realmente difícil para os seguidores de Kardec entender o que a Palavra de Deus nos ensina, pois estudam a Verdade, Bíblia Sagrada, à luz da mentira, obras espíritas.
 
3) _ Nunca pregamos o medo, o terror ou o sentimento de culpa como alguns espíritas afirmam, nem nunca falamos de conquistas materiais. Se tivessem tido o cuidado de ler as outras postagens que publicamos poderiam verificar, que somos contra muitas práticas que hoje proliferam em igrejas que se dizem "evangélicas". Expomos o amor de Deus na sua máxima essência: Jesus Cristo Senhor e Salvador de todo aquele que crê. Não excluimos comentários espíritas porque não apenas cremos naquilo que afirmamos pela Palavra de Deus, como estaremos ainda orando ao Senhor para que as pessoas que lerem não apenas os seus comentários, mas as demais postagens que temos publicado, conheçam a Verdade, Jesus Cristo, e a Ele se entreguem para serem salvas, como nos afirma a Palavra de Deus, que o espiritismo entende ser um livrinho como outro qualquer, pois se assim não o entendessem o teriam lido com espírito de submissão ao Senhor que o revelou aos homens e não estariam hoje envoltos em engano.
 
4) _ Quanto às demais questões de aspectos morais que muitos espíritas aqui têm comentado, não vou me dar ao trabalho de comentá-las, pois fogem do que realmente interessa nesse momento, gostaria apenas que pesquisassem se nas lides espíritas esse fenômeno também não ocorre. Se o fumo, a bebida e a liberdade
sexual não fazem parte de uma parte não pequena (disse uma parte e não o todo) daqueles que se dizem espíritas convictos e sinceros e que freqüentam
semanalmente os centros espíritas.
Que o Senhor nosso Deus nos alcance com a Sua misericórdia hoje e sempre. Sempre ao lado da Verdade que liberta, Jesus Cristo, desejamos que
o Senhor encontre uma possibilidade em vossos corações para esclarecê-los quanto às vossas supostas certezas e os conduza ao Seu aprisco.
 
5) _ Falto eu com o amor ao próximo ao dizer a Verdade que a Palavra de Deus me ordena dizer?
Como bons cristão que os espíritas entendem ser, o que preferem:
que eu alimente a mentira concordando com as coisas que aqueles que não querem seguir a Deus dizem e professam ou que eu diga a Verdade, alertando e procurando
em assim fazendo abrir os olhos daqueles que ainda permanecem no engano?
 
6) _  Alguns espíritas têm vindo aqui dizer: "O/A senhor/a afirma "fala que o que O aceitar (a Jesus) receberá a salvação, e o que O rejeitar, receberá a condenação."”
Não sou eu que estabeleceu essa afirmação, foi o próprio Senhor Jesus quando esteve entre nós. Ele disse em
Marcos 16. 15,16:“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16.15,16)
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3.16-18)

Adaptei partes de uma resposta dada pelo amado irmão em Cristo António Carlos à realidade deste blog que à semelhança do blog http://3arevelacao.blogspot.com/ pretende mostrar as mentiras da doutrina espírita que conduz os seus seguidores a uma eternidade sem Deus.

Leia este texto na íntegra como resposta ao comentário de um espírita em:

http://3arevelacao.blogspot.com/2009/11/reencarnacao-farsa-ou-realidade.html

AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA _ DESMISTIFICAÇÃO


II - AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA
Controle universal do ensino dos Espíritos
Se a Doutrina Espírita fosse de concepção puramente humana, não ofereceria por penhor senão as luzes daquele que a houvesse concebido. (pg 28)(...) Quis Deus que a nova revelação chegasse aos homens por mais rápido caminho e mais autêntico. Incumbiu, pois, os Espíritos de levá-la de
um pólo a outro, manifestando-se por toda a parte, sem conferir a ninguém o privilégio de lhes ouvir a palavra. (...) Ora, queimassem-se todos os livros e a fonte da doutrina não deixaria de conservar-se inexaurível, pela razão mesma de não estar na Terra, de surgir em todos os lugares e de poderem todos dessedentar-se nela. (...)
São, pois, os próprios Espíritos que fazem a propagação, com o auxílio dos inúmeros médiuns que, também eles, os Espíritos, vão suscitando de todos os lados. (...) O Espiritismo não tem nacionalidade e não faz parte de nenhum culto existente; nenhuma classe social o impõe, visto que qualquer pessoa pode receber instruções de seus parentes e amigos de além-túmulo.
Cumpre seja assim, para que ele possa conduzir todos os homens à fraternidade.
Se não se mantivesse em terreno neutro, alimentaria as dissensões, em vez de apaziguá-las. Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside a força do Espiritismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação. (...) (pg 29)
Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.( pg 31)
O que deu lugar ao êxito da doutrina exposta em O Livro dos Espíritos e em O Livro dos Médiuns foi que em toda a parte todos receberam diretamente dos Espíritos a confirmação do que esses livros contêm. Se de todos os lados tivessem vindo os Espíritos contradizê-la, já de há muito haveriam aquelas obras experimentado a sorte de todas as concepções fantásticas. (...) (pg 32)
A opinião universal, eis o juiz supremo, o que se pronuncia em última instância. Formam-na todas as opiniões individuais. Se uma destas é verdadeira, apenas tem na balança o seu peso relativo. Se é falsa, não pode prevalecer sobre todas as demais. Nesse imenso concurso, as individualidades se apagam, o que constitui novo insucesso para o orgulho humano. Já se desenha o harmonioso conjunto. Este século não passará sem que ele resplandeça em todo o seu brilho, de modo a dissipar todas as incertezas, porquanto daqui até lá potentes vozes terão recebido a missão de se fazerem ouvir, para congregar os homens sob a mesma bandeira, uma vez que o campo se ache suficientemente lavrado. Enquanto isso se não dá, aquele que flutue entre dois sistemas opostos pode observar em que sentido se forma a opinião geral; essa será a indicação certa do sentido em que se pronuncia a maioria dos Espíritos, nos diversos pontos em que se comunicam, e um sinal não menos certo de qual dos dois sistemas prevalecerá. (PG 36)
Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside a força do Espiritismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação. (...) (pg 29)
Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de
grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.( pg 31)

Pelo texto que lemos acima podemos verificar que a alegada autoridade da Doutrina Espírita prende-se no fato, segundo eles, de os seus ensinamentos terem origem em Deus, mas na verdade têm origem nos espíritos que se comunicam com os homens, através de médiuns e em diversos lugares. Entendem que pelo fato de não haver contradição em seus ensinamentos eles devem ser aceitos como verdadeiros.
A Palavra de Deus nos ensina através do apóstolo Paulo que: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.” (Gl 1.6-9).

Muitos poderão dizer que o E.S.E não se trata de um novo evangelho, pois, ao contrário dos Evangelhos contidos na Bíblia ele é composto apenas de textos que referem-se a aspectos morais, objetivando aos homens a conscientização da necessidade de se transformarem nesse aspecto para que através dessa mudança de pensamento e comportamento toda a humanidade seja alcançada.
Evangelho significa “boas novas” e com certeza ao editar o E.S.E, Allan Kardec desejou conceder à Doutrina Espírita um caráter religioso, que não pode ser percebido com toda a clareza nas outras obras da Codificação . Ao associar ensinamentos ou textos bíblicos esparsos e fora de contexto no inicio de cada capítulo do E.S.E com as orientações de espíritos “superiores” buscou preencher essa lacuna religiosa da Doutrina.

Afinal, sem os postulados ensinamentos de Jesus, seria muito difícil associá-la ao Cristianismo.

 

Como acontece em outras doutrinas que se utilizam do nome de Jesus para atrair seus adeptos, a Doutrina Espírita utiliza-se do mesmo procedimento, mas esquecendo-se dos demais ensinamentos contidos em toda a Palavra de Deus, que deve ser analisada em seu todo e não na parte que convém ou que melhor se
encaixa em nossos interesses pessoais.
Palavras doces e ensinamentos morais que devem ser inerentes a todo ser humano são mostrados como se fossem verdades novas, como se fossem ensinamentos próprios de pessoas que buscam progredir espiritualmente.

Como todo ensinamento humano ele começa a perder credibilidade quando estabelece datas para que seus postulados se concretizem.
Disse Kardec:
Este século não passará sem que ele resplandeça em todo o seu brilho, de modo a dissipar todas as incertezas, porquanto daqui até lá potentes vozes terão recebido a missão de se fazerem ouvir, para congregar os homens sob a mesma bandeira, uma vez que o campo se ache suficientemente lavrado.

Essa citação foi abordada em 1866, ou seja há 144 anos, essas incertezas a que ele se refere deveriam ter sido dissipadas há pelo menos 110 anos e como sabemos ela está longe de se concretizar.
Ao contrário do que afirma Kardec, a Palavra de Deus nos ensina que à medida que se aproximasse o retorno de Jesus, o mundo ficaria pior e não melhor, as pessoas seriam mais carnais e menos espirituais; por se multiplicar a iniquidade o amor de quase todos esfriaria (Mt 24.12).
Afinal, perguntamos: A alegada autoridade da Doutrina Espírita deve ser analisada pelos seus postulados ou pelos ensinamentos bíblicos? Dessa forma perguntamos ainda:

O Verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo deve ser seguido e ensinado conforme o Espiritismo ou conforme a Bíblia?

Como cristãos, seguidores de Jesus Cristo, entendemos que a Palavra de Deus é Única; é o manual de Deus para o homem e sendo assim devemos encontrar nEla o consolo e conforto que o Senhor nos garante. O mundo actual está repleto de autores que buscam levantar os caídos e consolar os corações aflitos com mensagens positivas de auto ajuda que não conduzem a lugar algum e ainda acabam fazendo com que os que buscam esse tipo de lenitivo para suas almas cansadas entendam que podem ser auto-suficientes em tudo, esquecendo-se de que devemos buscar o consolo naquele que realmente conhece os nossos corações e sabe do que necessitamos: Deus.

O Senhor é bom e a sua misericórdia dura para sempre (1 Cr 16.34).
Que o Senhor, em quem não há sombra de variação (Ti 1.17) nos conduza com sabedoria e humildade ao longo desse trabalho.
Sempre juntos em Jesus.

Antonio Carlos,Aprendiz de servo.

http://3arevelacao.blogspot.com/2010/06/autoridade-da-doutrina-espirita.html

AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA _ Introdução

 

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, (1Tm 4.1,2)
Texto original: http://3arevelacao.blogspot.com/2010/06/autoridade-da-doutrina-espirita.html

Desde a queda do homem, este tem procurado por diversas formas se relacionar novamente com o seu Criador e a busca desenfreada desse desejo possibilitou a Satanás ensejar planos que objetivem afastá-lo ao invés de conceder-lhe a oportunidade desse reatamento da comunhão com Deus.
Quando no trabalho “Reencarnação- Farsa ou Realidade?” discorremos acerca do principal dogma da Doutrina Espírita – a reencarnação, tecemos diversos comentários acerca das manobras que Satanás se utiliza para enganar o homem e impedir que este tenha um entendimento verdadeiro da sua real condição de pecador e da necessidade do reconhecimento de Jesus como Único e Suficiente Salvador de sua alma. Ele procura sempre oferecer caminhos fáceis, que aos olhos e interpretações humanos parecem ser os mais coerentes e justos, mas sempre colocando Jesus em segundo plano na vida de muitos que seguem doutrinas rotuladas de cristãs, mas que na verdade nada têm de Cristianismo, elas simplesmente mencionam

eventualmente o nome de Jesus, mas não O conhecem, não sabem o que pensa, como age, que ensinamentos deixou e com isso mencionam apenas frases ou situações que venham de encontro aos seus objetivos doutrinários.

Todos nós trazemos em nosso ser o desejo intimo de nos relacionarmos com Deus. Isso é inerente ao ser humano. Essa centelha divina foi colocada no coração do homem desde o seu nascimento, mas muitas vezes ele não sabe explicar como isso se opera. Mesmos os mais céticos são forçados a aceitar certas verdades em relação à sua existência, pois não conseguem por meios científicos ou filosóficos explicar a sistemática da vida nem a origem de tudo e de todos os seres. Tentam, é verdade, mas sempre esbarram em uma pergunta que nunca quer calar diante dos “fatos” que apresentam: “... E de onde se originou...?” Por mais explicações que busquem, sempre estarão diante dessa incógnita, dessa incerteza, desse “buraco negro” que surge diante deles como algo a ser desvendado, que a sua arrogância e prepotência impedem de simplesmente renderem-se diante da Glória e Soberania de Deus.

Foi pensando nesses pontos controversos e nessas incertezas a que muitos se entregam que entendemos ser necessário estudarmos os ensinamentos contidos neste livro da Codificação Espírita - O Evangelho Segundo o Espiritismo (E.S.E) - a fim de ajudarmos para que todos tenham uma melhor compreensão sobre o verdadeiro significado e impacto negativo que a Doutrina Espírita tem causado ao irradiar e propagar um falso entendimento das Verdades Bíblicas, que nos propusemos iniciar esse trabalho, ou seja: analisar o Livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” à luz da Palavra de Deus.
Segundo o site “Comunidade Espírita” http://www.comunidadeespirita.com.br/ “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO é um livro de Doutrina, o qual terá considerável influência, pois que explana questões capitais, e não só o mundo religioso encontrará nele as máximas que lhe são necessárias, como também a vida prática das nações haurirá dele instruções excelentes.”

Não há dúvidas de que no seu interior encontraremos palavras bondosas e encorajadoras para consolar os sofredores e levantar os caídos que se sentem injustiçados diante de um mundo cruel onde muitas vezes é visto como alguém a ser desprezado sem que haja motivo aparente, e esse “consolo” o levará ao falso entendimento de que essas dificuldades de relacionamento, que esses sofrimentos sem “explicações naturais”, só podem ter sido motivados por débitos contraídos em encarnações anteriores, e, portanto, de injustos passam a ser não apenas justos, mas necessários ao seu aprendizado como espírito imortal, e é a partir dessa linha de pensamento que ele acaba se distanciando do Verdadeiro ensino e objetivo dos Evangelhos narrados na Bíblia: reconhecer-se pecador e buscar refugio, proteção e salvação no Único que pode conceder-lhe esses benefícios: JESUS CRISTO!

 

E como nos ensina o apóstolo Paulo é pela graça e misericórdia de Deus: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.4-9)
Adotaremos o mesmo procedimento que utilizamos em “Reencarnação- Farsa ou realidade?”, a análise que fizemos com base na Palavra de Deus para o principal dogma propagado pela Doutrina Espírita: As reencarnações sucessivas.
Compararemos os “ensinamentos” contidos no Livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo- E.S.E” com as verdades contidas na Palavra de Deus, a Bíblia.
Antes, porém, de analisarmos os seus postulados, cremos ser importante iniciarmos esse trabalho abordando a legitimidade e a autoridade da Doutrina Espírita, conforme nos apresenta o próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec.
O livro que tomamos como base para estudo refere-se à 112ª edição- Tradução de GUILLON RIBEIRO- 3a. edição francesa revista, corrigida
e modificada pelo autor em 1866 - FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA - 1944).
Sempre que for necessário acrescentaremos textos contidos em outras obras da Codificação Espírita ou até mesmo de outros escritores espíritas que abordem o tema em análise, citando sempre a fonte de onde se originaram.

Os textos bíblicos básicos para nossos estudos serão:
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, (1Tm 4.1,2)

“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras.” (2 Co 11.14,15)

“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.” (Gl 1.6-9)

 

A seguir: Autoridade da doutrina espírita _ DESMISTIFICAÇÃO

NÃO VIM DESTRUIR A LEI – Parte II

 

 
Como tivemos a oportunidade de observar na análise anterior, Jesus viera cumprir integralmente o que estava escrito a seu respeito na lei mosaica e nas profecias que falavam acerca da vinda do Messias, do Redentor de Israel.
Muitos entendem que a época em que Jesus veio a esse mundo ainda não era apropriada para que seus ensinos fossem não apenas apreendidos, mas principalmente, postos em prática. E esse também é o pensamento contido nos Livros da Codificação Espírita. Mas não é isso o que nos afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Gálatas, quando disse que Jesus veio na “plenitude do tempo” (Gl 4.4), ou seja: tudo estava preparado para a sua vinda no aspecto espiritual, pois era necessário que as Escrituras se cumprissem, e no aspecto humano, para que os homens tivessem uma nova oportunidade de se reconciliarem com Deus.
 
Vejamos mais considerações que aparecem no “E.S.E.”:
“Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele (Jesus) próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas idéias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, idéias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza.
A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais idéias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir. O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo
corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso.
E a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e dai vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxilio da qual tudo se explica de modo fácil.” (E.S.E.)
 
Madureza em que sentido? Espiritual? Moral?
Já nos referimos ao sentido das palavras de Jesus quando disse que os seus discípulos ainda não estavam preparados para ouvi-las e compreendê-las. Jesus avisou-os que deveriam aguardar até que do Alto fossem revestidos com poder para que pudessem anunciar as boas-novas a todos. Esse poder foi outorgado pelo Espírito Santo, ou seja: o Espírito da Verdade, o Consolador prometido por Jesus.
Uma das atribuições da promessa era a de que os discípulos que seriam os primeiros a receber o poder prometido juntamente com a manifestação do Espírito Consolador (Atos 1.8) fossem testemunhas de Cristo e por essa razão o Espírito os faria lembrar todos os ensinamentos dados pelo Mestre.
Todos sabemos, que o Paracleto, o Ajudador prometido pelo Senhor, veio a nós pela primeira vez por ocasião do Pentecostes em Jerusalém e não depois de dezenove séculos do nascimento do Senhor entre nós. Ainda em João temos a missão do Ajudador: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.” (João 16.8-11)
Após a manifestação do Espírito Santo no Pentecostes, podemos verificar através dos textos narrados no Livro de Atos dos Apóstolos a mudança radical dos que seguiam a Jesus.
A principio, homens tímidos e temerosos, mas após o recebimento do poder prometido, ou seja, o revestimento do Espírito que a partir daquele momento “habitaria neles”, tornaram-se ousados no falar e vemos isso na própria pregação de Pedro, onde depois de narrar acontecimentos antigos e atuais declarou a todos os presentes
que o que ocorrera ali não fora nada mais nada menos que o cumprimento da promessa dada por Jesus de que o Pai enviaria o Consolador que ficaria com eles para sempre e o resultado foi a conversão de quase três mil almas.
“A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas. Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.” (Atos 2.32,33)
Muitos são os textos que provam que o Espírito Santo está connosco há muito tempo e não a partir do momento em que alguns começaram a ouvir as artimanhas do Inimigo através dos ensinos da Doutrina Espírita, mas transcreveremos apenas alguns, como forma de esclarecimento:
“Ora, nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem.” (Atos 5.32)
“em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da
promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” (Efésios 1.13,14)

“Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.” (Romanos 5.5)

“Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela
sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.” (I Coríntios 2.12,13)
Moralmente o homem não estava nem está preparado para compreender em sua totalidade os ensinamentos do Mestre, e essa “imperfeição” tem origem na semente do pecado que todos trazemos ao nascer.
O avanço cientifico e tecnológico não conseguiu nem conseguirá transformar o coração do homem e podemos constactar com nossos próprios olhos a veracidade dessa afirmação. Nunca se viu ou ouviu falar em tanta violência e falta de amor para com o próximo. Alguns poderão afirmar que a população mundial aumentou e essa seria a razão para o aumento “proporcional” da violência, mas nem mesmo a sociologia ou a antropologia conseguem comprovar essa “teoria”, pois é disso que se trata, uma teoria e não uma afirmação “científica”.
A Ciência tem sim contribuído para que muitas afirmações bíblicas sejam confirmadas, mesmo que a contra gosto daqueles que as apresentam, pois não poucas vezes, seus formuladores são forçados a rever conceitos e declarar a veracidade dos textos bíblicos. Isso é facilmente comprovado pela Arqueologia nos dias atuais. Mas no
tocante ao comportamento moral dos seres humanos ele tem alcançado níveis alarmantes de degradação e de imoralidade em lugares onde nunca se pensou que
poderiam existir. Lugares antes recheados de preceitos morais firmados na Palavra de Deus e que hoje simplesmente aceitam como naturais a depravação sexual e os vícios de toda ordem. “Prazeres” antes relegados a países subdesenvolvidos, como eles mesmos classificavam, acontecem em lares dos países desenvolvidos e que tinham a Bíblia como sua regra de fé e prática.
O que estou afirmando não quer dizer que foi o viver segundo os padrões bíblicos que fez com que essas nações chegassem a esse ponto, mas foi o fato de negligenciar e abandonar os seus preceitos que fez com que tomassem o caminho oposto ao que Deus estabeleceu e deixou registrado em Sua Palavra.
As doutrinas reencarnacionistas conhecidas hoje não conseguiram alterar esse quadro, mas em nosso entendimento, foram, em grande parte, responsáveis por esse desvio de conduta em diversos locais, pois onde se estabeleceram disseminaram a dúvida e o esfriamento espiritual trazendo aos corações uma doutrina “consoladora” que envolve os incautos e os faz acreditar que apesar de levarem uma vida dissoluta e imoral, terão uma nova oportunidade para evoluir e “resgatar” suas faltas
cometidas nessa e em vidas passadas em fragrante desacordo com o que preconiza a Palavra de Deus que afirma que aos homens é dado morrerem uma única vez, vindo depois disso o Juízo (Hb 9.27).
Jesus não veio destruir a Lei, mas cumpri-la em sua totalidade.
Quando esteve entre nós Ele cumpriu o que dele se esperava. Cumpriu sua missão conforme estabelecido nas páginas do Antigo Testamento e registrado por homens divinamente inspirados, mas ainda haverá de cumprir as profecias concernentes ao estabelecimento milenar de seu reino, o aprisionamento de Satanás e o Juízo que tantos procuram negar, mas é certo que as mentiras sempre partem de um fundo de verdade, senão as pessoas não a aceitariam e sobre essa questão há seu tempo exporemos nossos motivos para pensar assim.
Sempre juntos em Jesus.
Antonio Carlos, aprendiz de servo.

NÃO VIM DESTRUIR A LEI – Parte I

 

 

NÃO
VIM DESTRUIR A LEI – Parte I

Como dissemos no capítulo anterior: “Autoridade da Doutrina Espírita”, o Evangelho Segundo o Espiritismo (E.S.E.) é definido como “um livro de Doutrina, o qual terá considerável influência, pois que explana questões capitais, e não só o mundo religioso encontrará nele as máximas que lhe são necessárias, como também a vida prática das nações haurirá dele instruções excelentes.”

O “E.S.E.” inicia abordando um aspecto importante do Ministério do Senhor Jesus, o fato dele não ter vindo ao mundo para destruir a Lei mosaica, mas para cumpri-la.
Se Ele não veio para destruir nos sentido de cancelar a lei mosaica, quais seriam os pontos que haveria de cumprir?
Esse cumprimento seria total ou parcial?
Em que consistia seu ministério terreno?
Qual teria sido a finalidade pela qual veio a esse mundo para “cumprir toda a lei e os profetas”?
Sempre que o texto se referir ao E.S.E, anotaremos essa informação ao fim dos parágrafos que estarão na cor azul para fácil distinção.

O livro que tomamos como base para estudo refere-se à 112ª edição- Tradução de GUILLON RIBEIRO- 3a. edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 - FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA - 1944).

Diz Jesus Cristo no texto bíblico:
" Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” (Mt 5.17,18)

Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: - porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)” (E.S.E.)

O Cristo
3. Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la
ao grau de adiantamento dos homens
. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o principio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. (E.S.E.)
É correto entender que os ensinamentos propostos e vividos por Jesus era uma maneira de indicar aos homens um novo caminho para o aperfeiçoamento das relações de convivência humana, mas incorre-se em grave erro de interpretação pensar e principalmente propagar que foi esse o objetivo da vinda de Jesus ao mundo.
Jesus não veio a esse mundo para “...desenvolvê-la (a lei de Deus), dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens”.
 
Felizmente para todos nós seres humanos pecadores não foi para isso que Jesus veio ao mundo. Ele veio, nas palavras do apóstolo João (Jo 12.47) para SALVAR o mundo.
O mundo não estava precisando de um novo legislador, como o fora Moisés, para implantar leis mais brandas que nos auxiliassem a termos um relacionamento mais harmonioso com Deus. O mundo precisava de um Salvador e é nesse sentido que devemos entender quando Jesus disse que não viera a esse mundo para destruir a lei que era constituída não apenas pelo Pentateuco mosaico, mas também pelos livros históricos e poéticos contidos no “Tanach”, a Bíblia hebraica, e no Talmude que formavam todo o arcabouço teológico do povo Hebreu até o nascimento de Jesus e se estende até os nossos dias para os judeus.
Não eram poucas as referências descritas nos Livros do Antigo Testamento e na Tradição Judaica acerca da vinda do Messias personificado em Jesus e da Obra Redentora que estaria depositada em Suas mãos.
Existem pelo menos 115 profecias no Antigo Testamento que se cumpriram em Jesus e que são narrados no Novo Testamento. Só no Livro de Isaías existem 37 profecias que se cumpriram em Jesus.
Quando os anjos apareceram aos pastores para anunciar o nascimento de Jesus eles não O identificaram como sendo um novo legislador ou um novo mestre,
mas como Salvador:
“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do
Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui
vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.” (Lc 2.8-15)


Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substância, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do
que as reduzindo a esta única prescrição: "Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo",
e acrescentando: aí estão a lei
toda e os profetas. Por estas palavras: "O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota", quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e
conseqüências.”
Não podemos esquecer que Jesus era judeu e vivia como tal.
Durante toda a Sua vida entre nós Ele praticou todas as obrigações inerentes aos judeus religiosos de seu tempo.
“Ao oitavo dia de seu nascimento foi levado e apresentado no templo como a lei mosaica ordenava: Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido. Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos. (Lc 2.21-24)
Como vemos pelo texto acima, desde o seu nascimento Jesus cumpriu a lei mosaica e mesmo durante a sua vida ministerial (três anos e meio) Ele ia às festas e às reuniões no Templo e nas sinagogas e não impedia que seus contemporâneos e discípulos transgredissem a lei, excepção feita ao comer sem lavar as mãos e fazer a obra de Deus – curando e libertando os oprimidos – aos sábados, mas ao contrário, orientava-os a seguirem seus preceitos, como fizera em relação ao leproso que acabara de ser curado em Lucas 5.12-14: “Aconteceu que, estando ele numa das cidades, veio à sua presença um homem coberto de lepra; ao ver a Jesus, prostrando-se com o rosto em terra, suplicou-lhe: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E, no mesmo instante, lhe desapareceu a lepra. Ordenou-lhe Jesus que a ninguém o dissesse, mas vai, disse, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o sacrifício que Moisés determinou, para servir de testemunho ao povo.”
As práticas exteriores que Jesus condenava em alguns grupos, principalmente os fariseus e saduceus, não queria dizer que ele condenava os sacrifícios e as ofertas que eram depositadas e levadas ao Templo. O que ele condenava era o fato desses “religiosos” praticarem todos esses atos que eram visíveis aos olhares humanos e negligenciarem aqueles que eram interiores, que pertenciam ao terreno das emoções, dos sentimentos e que eram visíveis apenas por Deus, de quem nada se pode esconder.
Ele condenava o fato de se ufanarem em dar dizimo de produtos que brotavam abundantemente nos campos e ao mesmo tempo deixarem de demonstrar amor e compaixão pelos semelhantes.
Ele condenava o fato de se acharem os maiorais, os mais espirituais e considerarem o restante da população como escória espiritual.
Jesus não generalizava o comportamento dos judeus de sua época, porque bons e maus existem em todos os lugares e em todos os tempos, e um exemplo disso pode ser visto em sua conversa com Filipe e seus discípulos acerca de Natanael, quando disse que Natanael era um verdadeiro israelita e que nele não havia dolo – Jo 1.47, ou seja: era um homem acima de qualquer suspeita, que apesar de viver em uma geração corrompida não se enquadrava nem se equiparava aos moldes de comportamento estabelecidos pelos grupos que poderiam parecer puros e espirituais aos olhos da população, mas que para Deus eram como
sepulcros caiados: brancos por fora e podres por dentro (Mt 23.27).

Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino
conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos.” (E.S.E.)
Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento”

Como dissemos acima existem pelo menos 115 profecias no Antigo Testamento que se cumpriram em Jesus e que são narrados no Novo Testamento, 37 somente no Livro do profeta Isaías.
Não cremos ser necessário relacionar todas essas profecias, mas informamos abaixo algumas a título de orientação para entendermos que o cumprimento da lei a que
Jesus se referiu não tinha a ver apenas com uma mudança comportamental do homem em relação a Deus e aos seus semelhantes, mas esse cumprimento dizia respeito à necessidade que o ser humano tinha de que um Salvador o redimisse do pecado cometido pelo primeiro homem, Adão e isso só poderia ser levado a efeito por um
justo e é sabido que não terra não há um justo, "pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça,
mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na
sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo
e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Rm 3.23-26).
Era necessário que toda a lei se cumprisse em Jesus para demonstrar aos homens que Deus os vinha alertando desde a queda de Adão. Era necessário que nascesse não de um relacionamento natural entre seus pais, mas que viesse diretamente de Deus e que, no tempo determinado por Deus, fosse levantado na Cruz do Calvário e ali expiasse os pecados de toda a humanidade. Mas a morte não o deteria e por essa razão, para que todo o Seu sacrifício tivesse validade, Ele ressuscitou ao
terceiro dia e permanece vivo até hoje.
Sendo assim, quando nos apresentamos diante dEle em oração não o estamos fazendo diante de imagens que nada podem fazer nem por si mesmas nem pelos que as buscam; não estamos pedindo ajuda e orientação àqueles que já se foram desse mundo, porque estes também nada poderão fazer em nosso favor, visto que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo” como nos ensina o escritor da Carta aos Hebreus (Hb 9.27). Quando nos apresentamos diante dEle o estamos fazendo diante daquele que venceu a morte e está aguardando por todos aqueles que compreendem, sentem no coração e declaram com seus lábios que são pecadores e que necessitam de um Salvador pessoal e depositam nEle, Jesus, todos os seus dramas interiores, enfermidades humanas e espirituais e, acima de tudo: colocam aos seus pés todos os seus pecados para que sejam por Ele perdoados.
Esse é o real sentido para o cumprimento da lei a que Jesus se referia.Cumprimento integral e não parcial.
Cumprimento definitivo para todos aqueles que nEle crêem.

Algumas profecias que se cumpriram em Jesus e que podem nos mostrar porque Ele disse que viera para cumprir toda a lei:

O MESSIAS (Jesus) PROFECIA CUMPRIMENTO
1) O Primogênito da Criação Pv 8:24-25 Cl 1:15 e Jo 1:14-15 3:16
2) Participou com Deus na Criação do Mundo → Pv 8:29-30 /Gn 1:26Jo 1:10 1:3

3) Seria descendente de Abraão→ Gn 18:18 12:3 At 3:25 Mt 1:1 Lc 3:34
4) Seria descendente de Isaque→ Gn 17:19 Mt 1:2
5) Seria descendente de Jacó → Nm 24:17 /Gn 28:14Lc 3:34 Mt 1:2-

6) Descenderia da Tribo de Judá → Gn 49:10Lc 3:33 Mt 1: 2-3
7) Seria herdeiro do trono de Davi → Is 9:7 11:1-5/ 2Sm 7:13/Jr 23:5 /Sl 132:11Mt 1:1 1:6
8) Um mensageiro anunciaria a Sua vinda → Is 40:3Mt 3:1

9) A época de Seu nascimento → Dn 9:25Lc 2:1-2 Lc 2:3-7
10) O lugar de seu
nascimento→ Mq 5:2 Mt 2:1 Lc 2:4-7
11) Nasceria de uma virgem→ Is 7:14Mt 1:18 Lc 1:26-35

12) Seria homenageado pelos reis→ Sl 72:10Mt 2:1-2
13) Os presentes trazidos ao Messias → Is 60:6Mt 2:11
14) A matança dos meninos→ Jr 31:15Mt 2:16 2:17-18
15) A fuga para Egito→ Os 11:1Mt 2:14 2:15
16) Receberia do Espírito de Deus → Sl 42:1Mc 1:9-11
17) O ministério do Messias
na Galiléia→ Is 9:1-2Mt 4:12-16
18) Seria profeta → Dt 18:15Jo 6:14 1:45 At 3:19-26

19) Seria sacerdote como Melquisedeque → Sl 110:4Hb 6:20 5:5-6 7:15-17
20) Sua entrada Triunfal → Zc 9:9 /Is 62:11Jo 13:13-14 /Mt 21:1-11 Jo 12:12

21) Falaria por parábolas → Sl 78:2Mt 13:34
22) Realizaria milagres → Is 35:5-6 32:3-4Mt 11:4-5 9:32-33
23) Teria zelo pelo
Templo do Senhor → Sl 69:9 .→ Jo 2:14 a 16
24) Seria desprezado por parte dos judeus→ Is 53:3 /Sl 2:2Jo 1:11 5:43 /Lc 4:29 17:25 23:18
25)
Seria traído por um amigo → Sl 41:9Mc 14:10 /Mt 26:14 a 16 /Mc 14:43 a 45
26) Seria vendido por trinta moedas de prata→ Zc 11:12 11:13Mt 26:15 27:3 a 10
27) As 30 moedas de prata seriam lançadas no Templo para comprar o campo do oleiro → Zc 11:13Mt 27:6-7 27:3-5 8:10
28) O lugar de Judas devia
ser ocupado por outro→ Sl 109:7-8At 1:18-20 1:16-17
29) Seria abandonado pelos discípulos → Zc 13:7Mt 26:56 26:31 /Mc 14:50

30) Seria acusado por falsas testemunhas → Sl 35:11 109:7-8Mt 26:60-61
31) Permaneceria em silêncio quando acusado →
Is 53:7/ Sl 38:13-14Mt 27:12-14 26:62-63
32) Seria açoitado e ferido → Is 53:3Mt 27:26
33) Seria golpeado e cuspido Is 50:6Mc 14:65 15:17 /Jo 19:1-3 18:22
34) Seria escarnecido → Sl 22:6-8Mt 27:41-43 /Jo 19:2-3
35) Seria odiado sem motivo → Sl 69:4 109:3-5Jo 15:23-25

36) As mãos e os pés do Messias seriam traspassados → Sl 22:16 /Zc 12:10Jo 20:27 19:37 20:25-26
37) Seria crucificado com
os malfeitores → Is 53:12Mt 27:38 /Mc 15:27-28 /Lc 23:33
38) Intercederia pelos seus algozes → Is 53:12 /Sl 109:4Lc 23:34 /Hb 9:24 /1 Jo 2:1
39) Seus amigos contemplariam de longe o Messias → Sl 38:11Lc 23:49
40) O povo reprovaria o Messias com um gesto de cabeça → Sl 109:25Mt 27:39-40 27:41-44 Mc 15:29-32 /Jo 19:2-3
41) Atrairia a curiosidade
pública → Sl 22:17Lc 23:35
42) As vestes do Messias foram repartidas e sorteadas → Sl 22:18Mc 15:24 / Jo 19:24
43) Sentiria sede → Sl 22:15 69:21Jo 19:28 19:29 / Mt 27:34-48

44) Dariam vinagre e fel para o Messias → Sl 69:21Jo 19:29 /Mt 27:34-48
45) Se sentiria abandonado por Deus → Sl 22:1Mt 27:46
46) Entregaria seu Espírito a Deus → Sl 31:5Lc 23:46
47) Os ossos do Messias não seriam quebrados → Sl 34:20 /Êx 12:46Jo 19:32, 33
48) Uma lança feriria o coração do Messias → Sl 22:14Jo 19:34
49) Haveria trevas sobre a Terra → Am 8:9Mt 27:45
50) Seria sepultado como rico → Is 53:9Mt 27:57-60
51) O corpo do Messias não ficaria em decomposição e ressuscitaria→ Sl 16:10Lc 24:39
52) Subiria aos céus → Sl 68:18Lc 24:50-51 / At 1:9
Continuaremos analisando esse capítulo na próxima postagem, pois muitas dúvidas precisam ainda ser esclarecidas com relação ao verdadeiro sentido que Jesus quis dar quando disse que veio a esse mundo para cumprir toda a lei.
Sempre juntos em Jesus.

FORMAS QUE O DIABO USA PARA ENGANAR

Neste livro, podemos lêr que:

 


459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
460. De par com os pensamentos que nos são próprios, outros haverá que nos sejam sugeridos?
“Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que, freqüentemente, muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto, não raro, contrários uns dos outros. Pois bem! No conjunto deles, estão sempre de mistura os vossos com os nossos. Daí a incerteza em que vos vedes. É que tendes em vós duas idéias a se combaterem.”
466. Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal?
“Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a por em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem deEspíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor.
Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.”
É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se
exercem sobre nós. (O Livro dos Espíritos- Perguntas nº 459,460 e 466 - Pgs 246-248- 76ª Ed. 1944- FEB).

*Vamos agora analisar este texto da obra de Kardec e perceber toda a mentira e engôdo da doutrina espírita:

Muitas pessoas, simplesmente não querem acreditar na existência de um ser voltado totalmente para o mal. Um ser que é incapaz de amar ou de preocupar-se com quem quer que seja.
São tantas as referências sobre a existência do diabo na Palavra de Deus, que nos perguntamos: Por que, na Palavra de Deus, haveria tantas citações ao nome de alguém que não existe?
Já dissemos, embasados (baseados) na Palavra de Deus, a Bíblia, que Satanás veio a esse mundo somente para enganar, matar, destruir,acusar, etc. Mas como é que ele consegue executar seu plano de destruição e com que finalidade o põe em ação?

De várias formas e com um único objetivo: fazer com que o homem se distancie de Deus e se desvie de Seu plano de salvação.
Talvez, você possa estar pensando que ele só consegue praticar suas ações com aquelas pessoas que se identificam com ele, ou seja, pessoas malvadas, pecadoras e totalmente voltadas para a satisfação dos prazeres mundanos, mas como veremos a seguir ele não procura destruir somente aqueles que nada querem com as coisas de Deus.
A sua luta (do Diabo) é contra dois tipos de pessoas: crentes e descrentes.

 

LUTA CONTRA OS CRENTES
Diz-nos a Palavra de Deus, que Satanás tenta de todas as maneiras fazer com que os crentes se desviem da mesma e assim não procurem conduzir almas para Cristo. Podemos verificar isso em várias passagens.
a) ele tenta fazer com que o crente profira mentira:
“Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?” (Atos 5.3)
Ananias e sua mulher Safira tinham uma propriedade e era comum no inicio da Igreja as pessoas venderem seus bens e disponibilizarem os recursos angariados para utilização na obra de evangelização.
Essa atitude não era uma obrigatoriedade para as pessoas que se convertiam, mas um desejo que brotava no coração dos novos crentes, que entendendo a necessidade da propagação do evangelho colocavam seus bens à disposição dos apóstolos e ninguém os obrigava a terem tal comportamento, ou seja, tudo era feito de forma espontânea. Era algo colocado pelo próprio Espírito Santo no coração daqueles homens e mulheres que passavam a considerar os bens materiais como nada, como refugo mesmo, diante da bênção que lhes estava reservada no céu.
Eles podiam ter oferecido parte do dinheiro levantado com a venda da propriedade que ninguém os condenaria, mas ao contrário, o diabo encontrou no coração deles a possibilidade do engano e foi isso que fizeram quando colocaram à disposição dos apóstolos somente uma parte do valor levantado.
Mas o problema maior, é que eles deram somente uma parte e se ufanaram, se engrandeceram, de tal maneira que disseram que o valor depositado correspondia ao total conseguido com a venda e procederam dessa maneira somente para conseguir a simpatia de todos, para que todos ficassem agradecidos com “tamanha generosidade” da parte deles.
Eles podiam enganar os apóstolos, porque esses estavam olhando-os com bons olhos, mas não poderiam enganar ao Espírito Santo de Deus e mesmo sabendo disso, tentaram enganá-Lo.
Quando a farsa foi descoberta e eles foram questionados sobre o motivo de procederem dessa maneira, ainda tentaram se esquivar, mas isso de nada adiantou, porque a Palavra de Deus nos fala em Provérbios 15.3 que “os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” e com essa atitude chamaram
para si a morte.
Todos sabem qual deve ser o procedimento do verdadeiro cristão.
Quando tentado a mentir, deve resistir com todas as forças, mesmo que isso possa lhe ocasionar certo prejuízo financeiro, pois importa que falemos a verdade sempre.
Não existe meia verdade ou quase verdade. Se procurarmos falar 99,99% de verdade já estaremos falando uma mentira, pois ocultamos algo e “nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser conhecido”(Mateus 10.26).
Se formos apanhados em alguma mentira, seja ela grande ou pequena qual será o nosso testemunho diante das pessoas que nos conhecem ou até mesmo diante do mundo que nos cerca?
Certamente ficaremos tristes.
Alguns, mesmo arrependidos, deixam de freqüentar a Igreja, de estudar a Palavra de Deus, de evangelizar e é isso que Satanás quer nos causar: embaraços
para não levarmos a Palavra de Salvação aos perdidos desse mundo e deixar que o Senhor salve almas para o seu reino.

b) ele (o Diabo) acusa e difama:
“Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos
irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.”(Apocalipse 12.10)
Um dos prazeres que Satanás tem é o de promover a discórdia no meio do povo de Deus.
Ele começa com pequenas fofocas e vai aumentando a intensidade até chegar ao ponto das acusações. Quando vê que seu objetivo foi alcançado, vai diante de Deus e começa a acusar aquelas pessoas, como a dizer que ele, Satanás, continua tendo poder e que aqueles que caíram não O amavam tanto assim e muito menos O temiam e respeitavam, pois mesmo estando dentro da Igreja, no meio do povo de Deus, eles continuavam praticando as mesmas obras que estavam acostumados quando ainda eram mundanos.
Todos sabem que o Espírito Santo não acusa nem difama ninguém e muito menos tem prazer na queda de quem quer que seja, ao contrário, é desejo de Deus que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento como nos orienta o apóstolo Pedro em II Pedro 3.9.
“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”
O Espírito Santo orienta, mostra o caminho.Satanás, ao contrário, acusa o tempo todo, fazendo com que nos distanciemos dos nossos irmãos e o que é pior, que nos distanciemos de Deus. Mas a cada acusação proferida pelo diabo, certamente, Cristo deve estar mostrando-lhe as marcas dos pregos em suas mãos e pés, como a dizer: “O preço já foi pago!”
 
c) dificulta otrabalho:
“Por isso, quisemos ir até vós (pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas); contudo, Satanás nos barrou o caminho.” (I Tessalonicenses 2.18)
Quantas vezes desejamos “ardentemente” fazer algo em relação à obra de Deus e somos impedidos de inúmeras maneiras: um problema repentino que merece ser resolvido de imediato, uma visita inesperada, etc; e muitas vezes não percebemos que aquelas situações foram postas em nosso caminho pelo inimigo para nos atrapalhar, para evitar que fizéssemos a obra do Senhor.
Muitas vezes a estratégia para dificultar o nosso trabalho na obra de Deus é fazer com que nos sintamos incapazes de executar qualquer tarefa.
Ele faz com que a pessoa comece a questionar se determinados trabalhos serão ou não proveitosos para a Igreja e para o Reino de Deus e isso acaba levando
irremediavelmente às divisões tão comuns no meio do povo de Deus.
Precisamos estar atentos para esses pequenos detalhes que podem colocar todo um trabalho a perder.
Há ainda várias formas usadas por Satanás para distanciar o homem do plano de Deus, tais como:
a) imoralidade (I Coríntios 7.5)
“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.”
b) misturar o joio entre os crentes
(Mateus 13.38,39)“o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos.”
c) perseguições religiosas
(Apocalipse 2.10)"Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."
d) derrotas
(Efésios 6.11,12)“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.”
e tantas outras que se fossem analisadas isoladamente certamente acabariam em livros.
LUTA CONTRA OS DESCRENTES
Tudo o que foi dito até o momento, foi no sentido de dar suporte às informações que serão analisadas daqui por diante, pois o número de crentes, evangélicos e protestantes, é muito pequeno em relação à grande maioria da população.
No Brasil, existem aproximadamente uns 40 milhões de evangélicos (segundo algumas fontes, mas nada oficial) aí incluídos até alguns que, de evangélicos (cristãos “NASCIDOS DE NOVO”) nada têm: Testemunhas de Jeová, Adventistas do 7º dia, mórmons e tantos outros; e isso nos coloca quantitativamente em grande desvantagem em relação às outras religiões, e se isso pode significar um problema para nós, é uma festa para Satanás, pois, aproveitando a superstição e a idolatria do povo brasileiro fez aqui o seu campo de acção, espalhando o joio em meio ao trigo como nos disse o Senhor. *Creio que o mesmo se passa aqui em Portugal,mas em números menores devido à dimensão geográfica do nosso País. (Acrescetei)
Mas se, quantitativamente, a luta é desigual, maior deve ser o nosso empenho no sentido de esclarecer as mentes incautas e ganhar essas almas para Cristo. Não devemos nos sentir impotentes diante dessas supostas dificuldades, pois através do Seu poder, o Senhor Jesus, nos reveste dia-a-dia com a armadura da fé para podermos sair vencedores desta batalha, que pode demorar aos nossos olhos, mas que já tem um vencedor: CRISTO JESUS, o nosso Senhor.
Durante muito tempo Satanás vem trabalhando a “cabeça” do povo brasileiro: igreja católica, sincretismos religiosos com cultos africanos, etc.
No intuito de evitar que essas pessoas sejam salvas ao reconhecerem o Senhorio de Jesus, como único e suficiente Salvador de suas vidas, ele cega o entendimento dessas pessoas; arrebatando de seus corações a Palavra que liberta e fazendo com que essas pobres criaturas continuem em fragrante oposição a Deus.
Vejamos as passagens abaixo para iniciarmos os nossos estudos:
“Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (II Coríntios 4.3,4)
“A (semente) que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos” .(Lucas 8.12)
“Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.” (Apocalipse 2.13)
Para tentar frustrar o plano de Deus para salvação do homem através do Seu Filho, Satanás tentou fazer com que várias pessoas boicotassem a crucificação de Cristo, cuja conseqüência seria a sua derrota final. Através da morte de Jesus na Cruz do Calvário os pecados de todos aqueles que aceitassem a Cristo como seu Senhor e Único Salvador seriam perdoados, por essa razão ele tentou evitar que a crucificação ocorresse, e é o que observamos quando Herodes ordenou que todos os meninos de dois anos para baixo fossem mortos (Mateus 2.16) ou quando o próprio Satanás tentou a Jesus, oferecendo-lhe coisas mundanas como: alimento, glória,
poder, etc. (Mateus 4.1-11).
Ainda mais sutil foi a astúcia de Satanás ao fazer com que Pedro tentasse evitar que o Senhor fosse crucificado e assim não cumprisse o que a seu respeito havia sido profetizado ao longo de toda a Escritura:

“ Então, começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse. E isto ele expunha claramente. Mas Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo. Jesus, porém, voltou-se e, fitando os Seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.” (Marcos
8.31-33).
É verdadeiramente incrível: ele aproveita a oportunidade deixada por Pedro, que estava demonstrando desconhecimento da Palavra (que é uma de nossas armas para combatê-lo) para promover discórdia e confusão, para que os demais discípulos se revoltassem e impedissem que a Palavra se cumprisse, e notemos ainda que Jesus estava a sós com os seus discípulos, daí imaginarmos a atmosfera de comunhão existente no local.
Isto nos mostra que apesar de não poder estar em dois lugares ao mesmo tempo; o Diabo penetra em qualquer lugar onde deseje promover ilusão, confusão e com isso
tentar enganar, se possível, “até os escolhidos”.
E foi pensando nisso que, movido pela sua astúcia, acabou estabelecendo no mundo uma religião que para muitos pode parecer despretensiosa, imaculada, sem defeitos, constituída de pessoas bondosas, amorosas, amantes da paz, caridosas e que procuram fazer a vontade do Pai, só que não pelos meios que Ele estabeleceu. Esta
doutrina chama-se nos nossos dias: Espiritismo, mas é quase tão antiga quanto a humanidade.
O diabo sabia que não precisava se preocupar com as religiões africanas: candomblé, umbanda, quimbanda, etc; pois estão recheadas de ritos pagãos, completamente fora da Palavra de Deus, e conseqüentemente desviadas dos caminhos do Senhor e da salvação de suas almas, e próximos dos sofrimentos mencionados para Satanás e seus demônios.
A igreja católica também não constituía problema para ele, ela se afastou tanto da Palavra que passou a adotar, entre tantas aberrações, a prática da idolatria ao santos através das imagens em seus templos, comércio de indulgências, celibato, infalibilidade papal, etc.
Mas existia um grupo de homens que não concordava com toda essa idolatria, essa Babilônia que estava por aí; esse grupo era constituído de intelectuais de nações tidas como civilizadas e evoluídas, com projeção muito grande em seus países e fora deles.
Pessoas respeitadas, honestas, amantes da “verdade” e que desejavam consolar a tantos que sofriam. A esse grupo de pessoas começou ele a ministrar ensinamentos que após alguns anos se estenderiam para o Brasil e todos os demais países.
No desejo de dar respaldo a essa “nova” doutrina o inimigo procurou influenciar homens como Arthur Conan Doyle, Camille Flammarion, Leon Denis fossem buscar os seus fundamentos entre os rituais egípcios e de outras civilizações antigas com relação à preexistência da alma, etc.
Para liderar esses trabalhos de propagação levantou o pedagogo francês Hippolyte-Léon Denizart Rivail, cognominado Allan Kardec. O povo ansiava por novos ensinamentos e a Europa era o local apropriado para tal tarefa. Um povo cuja dureza de coração era muito grande: a maior cultura da época, revolução industrial mexendo com a vida de todos e esse povo se questionava sobre como seria a vida após a morte.
 
Essa “nova” doutrina trazia a “consolação” para tantas almas ansiosas por justiça e igualdade social.
Pregava o amor incondicional a todas as criaturas, a recompensa pelas obras, a certeza da salvação para todas as pessoas, a continuação dos laços familiares após a morte e a mais incrível de todas: a volta do espírito ao corpo físico em existências posteriores para resgatar os delitos praticados nesta vida ou em anteriores.
Foi uma verdadeira revolução, mas como todo fogo de palha, não subsistiu por muito tempo em seu país de origem, mas foi exportada para onde
Satanás mais queria, para nosso amado Brasil *(Acrescento Portugal) onde encontrou solo fértil para crescer e se desenvolver, e isso tem ocorrido por causa do enorme envolvimento espiritual do povo. Certamente, Deus tem uma grande obra para nosso país, por isso mereceu atenção especial do inimigo para incutir no coração desse povo essa nova doutrina.
Tudo o que foi dito até aqui pode parecer exagero, força de expressão ou simplesmente perseguição gratuita, mas o desejo que nos move é fazer o que estiver ao nosso alcance para esclarecer aos desavisados e impedir que sejam enganados como tantos já o foram no passado.
Existem doutrinas nas quais as pessoas envolvidas sabem que estão fazendo a vontade de Satanás, mas existem outras onde os seus praticantes muitas vezes nem percebem que o que está sendo pregado e praticado nada têm a ver com o que Deus espera daqueles que dEle se aproximam, devido a sutileza com que são levadas, esse é o caso da doutrina espírita.
Composta por um grande número de pessoas piedosas, estudiosos sinceros que pensam estar fazendo a vontade de Deus através das boas obras, mas que na verdade estão cada vez mais se distanciando dEle, pois não assumem o principal fundamento da salvação: o reconhecimento de que Jesus Cristo é o Filho de Deus e nosso Único e Suficiente Senhor e Salvador.
A partir do capítulo seguinte, passaremos a discorrer sobre as bases bíblicas que fundamentam a negação da doutrina espírita para que novas vidas sejam salvas e que o nome do Senhor Jesus seja Glorificado e Satanás e seus demônios sejam desmascarados.
Antonio Carlos in:

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