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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

O espiritismo é cristão? _ A Volta de Cristo e o Arrebatamento da Igreja

O Espiritismo fala em “evangelizar”, em “consciência cristã”, em “Espiritismo cristão”.

Para sabermos se o Espiritismo é ou não cristão, nada melhor do que fazermos o confronto de suas doutrinas com as do Cristianismo.

 

A Volta de Cristo e o Arrebatamento da Igreja

O que ensina o Cristianismo

O Cristianismo ensina que o Senhor Jesus voltará para buscar a sua Igreja, a partir do que terão início os demais acontecimentos escatológicos que culminarão com o Juízo Final.

Jesus nos garantiu:

"E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também" (Jo 14.3). "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós" (Jo 14.18).

"Aquele que testifica estas coisas diz: certamente, cedo venho" (Ap 22.20).

Palavras de dois anjos:

"Esse Jesus, que dentre vós foi recebido no céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir" (At 1.11).

Jesus fala do arrebatamento:

"E ele enviará os seus anjos, com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos..."(Mt 24.31; cf. 1 Ts 4.13-18).

O que ensina o Espiritismo
“Jesus anuncia seu segundo advento [a Sua volta], mas não diz que virá sobre a terra com um corpo carnal, nem que o Consolador será personificado nele” (A Gênese, cap. XVII-45, p.334). “Este quadro [Mt 24.15-22; 6-8; 11-14; 29-34; 37-38] do fim dos tempos é evidentemente alegórico como a maior parte dos que Jesus apresenta. As imagens que ele contém são, por sua energia, de molde a impressionar as inteligências ainda subdesenvolvidas. O Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com grande majestade, rodeado de seus anjos e com o ruído das trombetas, lhes parecia muito mais imponente que um ser investido apenas de poder moral” (Ibidem, XVII-54, p. 338).

No entender de Kardec, Jesus foi a “segunda revelação de Deus” (E.S.E., cap I-6, p. 59) e que veio em missão divina nos ensinar a elevada moral evangélica.

Levando em conta este conceito, não se pode admitir que Jesus tenha em algum momento faltado com a verdade.

Logo, Suas palavras têm uma significativa importância para o Espiritismo.

Necessário é esclarecer que a vinda do Senhor e o consequente “resgate” dos seus são promessas bastante claras:

“Eu virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”.

As vezes em que Jesus falou em parábolas foi para transmitir através delas uma realidade espiritual, e não uma inverdade.

O arrebatamento da igreja, incompatível com a teoria da reencarnação, não é uma palavra figurativa.

Jesus levaria para Si pessoas que ainda não completaram o ciclo de encarnações? Como ficariam na vinda de Jesus os espíritos ainda sujeitos a novas vidas corpóreas para expungir suas impurezas?

A verdade do Cristianismo é que os que morreram em Cristo estão salvos; não dependem de sacrifícios pós-morte (Lc 16.22; cf. 1 Ts 4.16-17).

Jesus possui “apenas poder moral” e por isso teria criado um quadro majestoso, imaginário e irreal de Seu retorno?

Vamos ver se o Seu poder é assim limitado:

Ele andou sobre as águas; transformou água em vinho; curou leprosos, cegos e paralíticos; perdoou pecados; multiplicou pães e peixes; expulsou demônios; predisse sua própria ressurreição ao terceiro dia, e ainda afirmou que “todo o poder me é dado no céu e na terra” (Mt 28.18). 

 

Limitada é a mentira. Tão limitada que à luz da Palavra de Deus fica totalmente a descoberto.

O espiritismo não é, nem nunca foi cristão... o espiritismo é uma doutrina diabólica. Seu único objectivo é afastar o homem da Salvação que só é possível em Jesus Cristo deturpando a PALAVRA que nos mostra o caminho a seguir para sermos salvos.

Como a Bíblia ensina: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;
Efésios 2:8"

O espiritismo é cristão? _ O JUÍZO FINAL

O Espiritismo fala em “evangelizar”, em “consciência cristã”, em “Espiritismo cristão”.

Para sabermos se o Espiritismo é ou não cristão, nada melhor do que fazermos o confronto de suas doutrinas com as do Cristianismo.

 

O Juízo Final

O que ensina o Cristianismo

“Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27).

Esta palavra é uma pedra no caminho da reencarnação porque contesta a teoria de muitas mortes e muitos nascimentos e assegura que após a morte segue-se o juízo.  “O Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o Dia do Juízo” (2 Pe 2.9). 

“Uma certa expectação horrível de juízo” (Hb 10.27). 

“Para a ressurreição da condenação” (Jo 5.29). 

“Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo” (Mt 12.36 _ palavras de Jesus). 

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo” (2 Co 5.10) 

“E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Ap 20.12).

No final dos tempos, os ímpios ressuscitarão e serão condenados ao castigo eterno (Jo 5.29; Ap 20.5).

“E aquele que não foi achado escrito no livro da vida [do Cordeiro] foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.15; 13.8). A salvação ocorre pela graça, mediante a fé na Pessoa do Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8-9, cf. Jo 3.18 e Rm 10.9).

O que ensina o Espiritismo

“A doutrina de um julgamento final, único e universal, que coloca fim a toda a humanidade, repugna à razão, no sentido em que ela implicaria a inatividade de Deus durante a eternidade que precedeu a criação da Terra, e a eternidade que se seguirá à sua destruição; Não há, pois, falando corretamente, julgamento final, mas há julgamentos gerais, em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos...” (A Gênese, cap. XVII-64, 67, p. 342-343). “Deus dá ao homem oportunidade nas novas existências, a fim de reparar os erros passados” (O Livro dos Espíritos, quesito 964, p.318). “O fim da reencarnação é o melhoramento progressivo da Humanidade” (Ibidem, quesito 167). “As encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito”; “Depois da última encarnação, o Espírito se torna feliz, e é considerado um Espírito puro” (Ibidem, quesitos 169 e 170, p. 94/95).

O Juízo Final não significa extermínio da humanidade. Deus é Deus dos vivos.

O Espiritismo não considera a verdade bíblica da ressurreição. Ora, como Jesus disse, os salvos ressuscitarão para viverem eternamente com Deus (Jo 5.29).

Como vimos, ao ensinar que todos terão a mesma oportunidade de atingir a perfeição, o Espiritismo nega a realidade bíblica do Juízo Final.

Vale lembrar as palavras do Mestre, em oposição a tal ensino: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41). 

 

 

O espiritismo é cristão? _ O ESPÍRITO SANTO

O Espiritismo fala em “evangelizar”, em “consciência cristã”, em “Espiritismo cristão”.

Para sabermos se o Espiritismo é ou não cristão, nada melhor do que fazermos o confronto de suas doutrinas com as do Cristianismo.

 

O Espírito Santo

O que ensina o Cristianismo

“E rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16).

A palavra “outro”, traduzida do grego “allon”, significa “outro da mesma espécie”; e “consolador”, do grego “parakletos”, tem o sentido de “alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar”. Jesus explica quem é o Consolador:

“Aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26). O Espírito Santo é o que nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).

O Consolador é o Espírito de Juízo (Is 4.4); Espírito de Sabedoria, de Conselho, de Inteligência, de Poder (Is 11.2); Espírito do Senhor (Is 61.1); Espírito de Deus (Mt 3.16); o Espírito da Verdade (Jo 14.17); Espírito de Santidade (Rm 1.4); Espírito de Vida (Rm 8.32); Espírito do Filho (Gl 4.6); Espírito Eterno (Hb 9.14); Espírito de Graça (Zc 12.10). o Espírito da Profecia (Ap 19.10). Seus atributos são os mesmos da Divindade: eternidade (Hb 9.14); onipresença (Sl 139.7-10); onipotência (Lc 1.35); onisciência (1 Co 2.10).

O que ensina o Espiritismo

“Jesus promete outro Consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito... O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei: ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas... O Espiritismo vem trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra... Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança” (E.S.E., cap. VI, itens 3 e 4, p. 134-135).

No particular, a palavra do Espiritismo destoa totalmente do ensino de Jesus. Se fôssemos esperar o ensino espírita para podermos compreender o que Jesus nos revelou, teríamos perdido dezenove séculos, levando em conta que O Livro dos Espíritos foi publicado em 1857.

 

 

O espiritismo é cristão? _ A BÍBLIA SAGRADA

O Espiritismo fala em “evangelizar”, em “consciência cristã”, em “Espiritismo cristão”.

Para sabermos se o Espiritismo é ou não cristão, nada melhor do que fazermos o confronto de suas doutrinas com as do Cristianismo.

 

A Bíblia Sagrada

O que ensina o Cristianismo

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17 = Jesus).

“Eles [os irmãos do rico que estava em tormentos] têm Moisés e os profetas; ouçam-nos” (Lc 16.29 _ palavras de Jesus).

Jesus validou o Pentateuco e os Livros Proféticos.

“Não penseis que vim destruir a Lei ou os profetas; eu não vim destruir, mas cumprir; nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” (Mt 5.17,18).

"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra. (2 Timóteo 3:16-17)

Paulo está dizendo que a Bíblia é o padrão para nossa vida cristã, nossa bússola, nossa regra de fé.

“Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29 _ Palavras de Jesus).

Para o cristão é fundamental conhecer a Bíblia. O Apóstolo não deixa por menos:

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).

O que ensina o Espiritismo
“Diremos, pois, que a Doutrina Espírita, ou o Espiritismo, tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos, ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas ou, se se quiser, os espiritistas. O Livro dos Espíritos contém especialmente a doutrina ou teoria do Espiritismo que, num sentido geral, pertence à escola espiritualista, da qual apresenta uma das fases” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, 1997, Introdução, p. 11).

Allan Kardec está ensinando que os adeptos do Espiritismo deverão ser chamados “espíritas” ou “espiritistas”, e que a doutrina espírita está contida em O Livro dos Espíritos, isto é, não está na Bíblia.

Continua Kardec:
 
“Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e dos autores sacros em geral são ininteligíveis, parecendo alguns até disparatados, por falta da chave que faculte se lhes aprenda o verdadeiro sentido. Essa chave está completa no Espiritismo... As instruções que promanam dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do Evangelho” (E.S.E. introdução, 90a edição, p. 27,28).

A prática do Evangelho via pregação do Espiritismo é inteiramente inviável, como se vê no confronto das duas doutrinas.

A “chave” para facilitar o entendimento dos evangelhos teria chegado com um atraso de muitos séculos.

As Boas Novas foram trazidas pelo Verbo encarnado, e a Igreja recebeu a missão de dar prosseguimento à obra (Mt 4.23; Mt 11.5; 24.14; 26.13; Mc 16.15).

O Apóstolo advertiu os Gálatas das investidas dos que “querem transtornar o evangelho de Cristo”. Não usa de meias palavras:

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, que seja amaldiçoado. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo” (Gl 1.7,8,12).

O esclarecimento do evangelho não teve início nos tempos modernos através dos “espíritos”. Paulo começou a ensiná-lo e a esclarecê-lo há quase dois mil anos. Até hoje as cartas paulinas são orientação segura para cristãos do mundo inteiro. A Bíblia foi escrita por homens tementes a Deus e conscientes de suas responsabilidades:

“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder... falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério... Deus no-las revelou [as coisas ocultas] pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra todas as coisas... falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando coisas espirituais com as espirituais” (1 Co 2.4,7,10,13).

E prossegue, respondendo aos incrédulos: “Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus” (2 Co 2.17).

Jesus comissionou seus apóstolos como mestres, considerados por Ele capazes de dar continuidade ao ensino do evangelho:

“Ide... ensinando... e eis que estou convosco” (Mt 28.19-20).

Os apóstolos receberiam o auxílio sobrenatural do Espírito Santo.

“O Espírito Santo vos ensinará todas as coisas”, vos guiará em toda a verdade” (Jo 14.26, 16.13).

Não a verdade científica ou filosófica, mas toda a verdade de Cristo.

Não confundamos Espírito Santo com espíritos desencarnados. O ensino do evangelho puro começou a ser ensinado pelos discípulos logo após a ascensão de Jesus (At 2.14). Portanto, não foi uma legião de espíritos que surgiu em socorro aos discípulos para que melhor entendessem o evangelho. 

 

 

O espiritismo é cristão? _ AS APARIÇÕES DE JESUS

O Espiritismo fala em “evangelizar”, em “consciência cristã”, em “Espiritismo cristão”.

Para sabermos se o Espiritismo é ou não cristão, nada melhor do que fazermos o confronto de suas doutrinas com as do Cristianismo.

 

As Aparições de Jesus

O que ensina o Cristianismo

A Bíblia relata da seguinte forma o aparecimento de Jesus aos discípulos após a Sua RESSURREIÇÂO:

“E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E Jesus lhes disse: Por que estais perturbados e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo. Apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel. O que Ele tomou, e comeu diante deles” (Lc 24.37-43). “Jesus disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).

O que ensina o Espiritismo

“As aparições de Jesus depois de sua morte são narradas por todos os evangelistas com detalhes circunstanciados que não permitem duvidar da realidade do fato. Aliás, elas se explicam perfeitamente pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito, e nada apresentam de anômalo... Reconhece-se nelas [nas aparições] todos os caracteres de um ser fluídico. Aparece inopinadamente e desaparece da mesma forma; é visto por uns e por outros sob aparência, que não o fazem reconhecido, nem mesmo por seus discípulos. Sua linguagem não tem a vivacidade de um ser corporal; tem o tom breve e sentencioso... Jesus mostrou-se, pois, com seu corpo perispiritual, o que explica não ter sido visto por aqueles a quem desejava mostrar-se; se estivesse em seu corpo carnal, teria sido visto por todos, como quando era vivo” (A Gênese, Allan Kardec, 14a edição, 1985, cap XV-61, p. 300/301).

“Depois de sua ressurreição, quando ele quis deixar a Terra, não morre; seu corpo se eleva, se desvanece e desaparece sem deixar nenhum sinal, prova evidente de que esse corpo era de outra natureza que não aquele que pereceu sobre a cruz; de onde será forçoso concluir que se Jesus pôde morrer, é que tinha corpo carnal” (Ibidem, p. 303-304).

Não ficou bem clara a posição de Allan Kardec a respeito do corpo carnal de Jesus. Se o corpo ressurreto “era de outra natureza”, isto é, diferente do que foi crucificado, é forçoso perguntarmos onde foi parar o corpo carnal. Ora, o próprio autor da tese espírita declara que Jesus “tinha corpo carnal”. Eis suas explicações:

“O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte foi objeto de numerosos comentários... Uns viram neste desaparecimento um fato milagroso; outros supuseram uma remoção clandestina. Segundo outra opinião, Jesus não teria jamais revestido um corpo carnal, mas somente um corpo fluídico... e dizem que assim se explica que seu corpo, retornado ao estado fluídico, pôde desaparecer do sepulcro, e foi com este mesmo corpo que ele se teria mostrado depois de sua morte. Sem dúvida, um fato destes não é radicalmente impossível... A questão é, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se ela é confirmada ou contraditada pelos fatos” (Ibidem, cap XV-64, p.302-303).

Após mostrar-se simpatizante da idéia segunda a qual Jesus nunca teve um corpo carnal – “sem dúvida, um facto destes não é radicalmente impossível” -, o autor de A Gênese conclui que “Jesus teve, pois, como todos, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é confirmado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que assinalaram sua vida” (Ibidem, cap XV-66, p. 304).

 

Analisemos: O Espiritismo afirma que Jesus não foi reconhecido e não foi visto em suas aparições por tratar-se de um “ser fluídico”.

 

O que diz o Cristianismo:

Jesus conversou demoradamente com os dois discípulos a caminho de Emaús (Lc 24.15-31), com seus discípulos (Lc 24.36-51), com sete discípulos que estavam pescando, ocasião em que deu várias orientações a Pedro (Jo 21.1-23).

Em nenhuma hipótese podemos considerar que não houve vivacidade nas palavras de Jesus, ou que seu tom fora breve e sentencioso.

O Espiritismo diz que Jesus mostrou-se com o seu “corpo perispiritual”.

O próprio Jesus responde: “Espírito [ou perispírito] não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39).

O Corpo de Jesus
O que teria acontecido com o corpo carnal de Jesus?

O Espiritismo afirma que ele tinha um corpo carnal e um corpo fluídico, como todos os homens têm. Entendo que isto seja traduzido como corpo e espírito.

O espírito, na Sua morte, foi entregue ao Pai (Lc 23.46). O Seu corpo foi guardado no sepulcro (Lc 23.53).

O Espiritismo não firma uma posição sobre o assunto. Apenas informa que o “desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte foi objeto de numerosos comentários”; que os evangelistas declaram que o corpo não foi encontrado no sepulcro; que uns viram nisso um fato milagroso; outros supuseram uma remoção clandestina (A Gênese, cap. XV-64, p. 302).

O Cristianismo afirma que o corpo de Jesus foi muito bem guardado por soldados fortemente armados, e a entrada do sepulcro foi fechada com uma pedra que recebeu o selo imperial romano (Mt 27.64-66). Por se tratar de algo completamente fora de cogitação, não prosperou a mentira dos judeus sobre o furto do corpo (Mt 28.11-15). A resposta para o “desaparecimento” do corpo é simples:  “Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16.21); (2) O Filho do homem “ressuscitará ao terceiro dia” (Mt 20.19; Lc 9.22). A ressurreição corporal de Jesus é a essência do Cristianismo.

 

Por fim, ouçamos o apóstolo Paulo:
 “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi; que Cristo foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos... Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos. E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também vã a nossa fé. Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem” (1 Co 15.3-20). 

 

Perante estas contradições ainda há quem acredite que o espiritismo é cristão?

 

 

O espiritismo é cristão? _ A RESSURREIÇÃO DE JESUS

O Espiritismo fala em “evangelizar”, em “consciência cristã”, em “Espiritismo cristão”.

Para sabermos se o Espiritismo é ou não cristão, nada melhor do que fazermos o confronto de suas doutrinas com as do Cristianismo.

 

A Ressurreição de Jesus

O que ensina o Cristianismo

“Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia” (Mt 26.32; Mc 14.28 = Jesus).

“E o entregarão [o Filho do homem] aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará” (Mt 20.19 = Jesus).

“Derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jo 2.19 = Jesus).

“Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso” (Jo 2.22).

“Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16.21).

“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos” (Mt 28.6-7).

“Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos” (Rm 14.9).

Vejam o que o Apóstolo diz:

“E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.4);

“Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos... por Tiago, por todos os apóstolos, por mim” (vv.6,7,8).

Em tom de repreensão, prossegue:

“Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também vã a nossa fé... mas de fato Cristo ressuscitou entre os mortos e foi feito primícias dos que dormem” (vv.12-20).

O significado de ressuscitar:

“Fazer voltar à vida. Tornar a viver, após ter morrido” (Mini Dicionário Aurélio).

O que ensina o Espiritismo

“A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição.... Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama de reencarnação. A ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos” (O Evangelho Segundo o Espiritismo (E.S.E.), Allan Kardec, cap. IV, item 4).

Os factos comprovam que Jesus ressurgiu dos mortos, ou seja, ressuscitou corporalmente, voltou a viver.

Se os discípulos tinham alguma dúvida sobre o assunto, após a ressurreição de Jesus tudo ficou esclarecido. A partir daí, passaram anunciar, não o Cristo morto, mas o Cristo vivo: “Aos quais também [aos apóstolos], depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus” (At 1.3).

Esses homens falaram com a inquestionável autoridade de quem viu, ouviu e tocou: “O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos...” (1 Jo 1.1,3).

 

O espiritismo diz-se cristão, mas nega a Pedra Angular do Cristianismo. Nega a ressurreição corporal de Jesus Cristo!

A Bíblia ensina:

Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
1 João 4:2

Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo.
2 João 1:7

 

 

 

 

 

 

O espirismo é cristão? _ DIVINDADE DE JESUS

O Espiritismo fala em “evangelizar”, em “consciência cristã”, em “Espiritismo cristão”.

Para sabermos se o Espiritismo é ou não cristão, nada melhor do que fazermos o confronto de suas doutrinas com as do Cristianismo.

Vejamos o que é ser cristão.

(1) “Cristão [do gr. Christhos, messias] – Aquele que vive de conformidade com os ensinamentos de Cristo. Não basta crer em Cristo para ser cristão; é necessário, antes de tudo, executar os mandamentos deixados por Ele. Os melhores cristãos são os que se parecem com Cristo. Foi em Antioquia que os seguidores de Cristo passaram a ser conhecidos como cristãos - At 11.26” (Dicionário Teológico, Claudionor C. de Andrade). (2) “Cristão [Do lat. Chrstianu] – Do, ou relativo ou pertencente ao Cristianismo. Que o professa. Aquele que professa o Cristianismo, que é sectário dele” (Dicionário Aurélio). “Cristão– Seguidor de Cristo - At 11.26” (Dicionário da Bible Online).

Em síntese, ser cristão é crer que Jesus é o Filho de Deus, o Verbo que estava no princípio com Deus e que era Deus, e que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.1,2,14; 3.18); é ser obediente aos Seus mandamentos (Jo 14.21); é ensinar o Evangelho que Ele nos ensinou (Mt 28.19-20); é crer que a Bíblia registra com fidelidade o Seu Evangelho (Jo 14.26); é crer que a Bíblia é a única regra de fé e prática (Jo 17.17; Rm 10.17; 2 Tm 3.16-17).

Escolhemos para análise comparativa os seguintes temas: a divindade de Jesus; Sua ressurreição; Suas aparições; Seu corpo; A Bíblia Sagrada, O Espírito Santo, o Juízo Final, a volta de Cristo e o arrebatamento da Igreja.

A Divindade de Jesus

O que ensina o Cristianismo

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. O Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1.1,14).

“Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9; cf. Jo 8.19).

 “Eu e o Pai somos um. Sendo homem, te fazes Deus a ti mesmo” (Jo 10.30-33).

“Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (Jo 8.58).

“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16; cf Mt 14.33; Lc 1.35; Jo 1.49).

O título "O Filho de Deus", não recusado por Jesus, designa uma relação eterna entre o Filho e o Pai na Deidade.

O Verbo, isto é, o Filho, estava com Deus no princípio e era Deus. “Ele é considerado "Filho", não porque em certo tempo começou a derivar Seu ser do Pai (em tal caso, Ele não poderia ser coeterno com o Pai), mas porque Ele é e sempre foi a expressão do que o Pai é (cf. Jo 14.9).

As palavras em Hebreus 1.3: "O qual [Jesus], sendo o resplendor da sua glória [de Deus], e a expressa imagem da sua pessoa [de Deus], são definições do que significa Filho de Deus” (Notes on Galatians, de Hogg e Vine, pp.99,100, citado pelo Dicionário VINE).

O que ensina o Espiritismo:

“Esta passagem dos Evangelhos [Jo 1.1,14] é a única que, à primeira vista, parece encerrar implicitamente uma idéia de identificação entre Deus e a pessoa de Jesus. Não exprimem senão uma opinião pessoal [de João]. Jesus pode, pois, estar encarregado de transmitir a palavra de Deus sem ser Deus” (Obras Póstumas, Alan Kardec, 1993, 1a edição, p. 145 e 146).

Apresentamos acima apenas algumas passagens em que a divindade de Jesus está explícita ou implícita.

Há outras em que Ele perdoa pecados e garante a salvação (Lc 23.43), aceita a adoração que somente a Deus é devida (Mt 4.10; 8.2; 14.33; Jo 9.35-39), não recusa ser chamado de Deus (Jo 20.27-29), e diz que tem direito à mesma honra que é prestada a Deus (Jo 5.23-24).

Qual a prova de que o que o apóstolo João escreveu foi apenas opinião pessoal? E quanto à opinião pessoal de Jesus Cristo sobre Si mesmo?

Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.

Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.

Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (João 14:7-9)

Qual o valor da opinião de Kardec e dos "espíritos"? Espíritos mentirosos? Será que todos os avengelistas mentiram e Kardec diz a verdade?

Os quatro evangelistas deram opiniões pessoais, sem valor? Perante o texto de João 14, Jesus tinha uma opinião errada sobre Quem era?

Não. A Bíblia é a palavra de Deus, e foi escrita sob inspiração divina (1 Jo 1.1-3).

A sinceridade e a verdade de suas palavras decorrem da condição testemunhas oculares. Não emitiram apenas uma opinião pessoal.

Eles acompanharam o Mestre em todo o Seu ministério, do início da pregação do Evangelho até Sua ascensão.

Pedro é incisivo: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pe 1.16).

Os apóstolos não defenderam teses; falaram de fatos reais por eles presenciados. 

 

 

A PALAVRA DE DEUS

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Lei­tura: 1 Pedro 1:17 – 25

Já que ten­des puri­fi­cado as vos­sas almas na obe­di­ên­cia à ver­dade, que leva ao amor fra­ter­nal não fin­gido, amai-vos arden­te­mente uns aos outros de cora­ção, tendo renas­cido, não de semente cor­rup­tí­vel, mas de incor­rup­tí­vel, pela pala­vra de Deus, a qual vive e per­ma­nece.” (vv. 22, 23)

 

Refle­xão

A Bíblia encerra bene­fí­cios incon­fun­dí­veis para aque­les que usu­fruem da sua lei­tura. Con­vém, toda­via, ler e assi­mi­lar a sua men­sa­gem dia­ri­a­mente a fim de pro­du­zir o efeito dese­jado.

A Pala­vra de Deus é uma semente que, des­cendo ao cora­ção humano, pro­duz vida nova para gló­ria do Senhor.

Aquela que cair em bons cora­ções dará muito fruto, fruto do Espí­rito Santo que é defi­nido por amor, gozo, paz, lon­ga­ni­mi­dade, benig­ni­dade, bon­dade, fide­li­dade, man­si­dão e tem­pe­rança. É este fruto sabo­roso que sacia as mul­ti­dões que bus­cam ao Senhor.

A Pala­vra de Deus é o ali­mento ade­quado à vida nova.

Pri­meiro é rece­bida como leite para o recém-nascido. Depois é com­par­ti­lhada como ali­mento sólido para gente cres­cida.

É o ensi­na­mento da sua dou­trina que nos ajuda a cres­cer har­mo­ni­o­sa­mente segundo o plano divino. Jesus asse­ve­rou que a vida não depende somente de ali­mento físico, mas tam­bém de toda a pala­vra de Deus. Ela é como pão do céu para ali­men­tar a vida eterna de mul­ti­dões. Além disso, o sal­mista considera-a como mel na sua boca. O mel dá saúde.

A Pala­vra de Deus é como espe­lho para o auto-exame, e água para a lim­peza; revela o nosso estado e purifica-nos medi­ante a con­fis­são perante o Senhor. A Pala­vra de Deus é uma luz para o cami­nho, que nos afasta dos peri­gos e guia na vereda certa. É uma espada que, quando usada con­ve­ni­en­te­mente, afasta o adver­sá­rio e livra-nos da morte. É uma pro­tec­ção cons­tante nas adver­si­da­des da vida.

Obrigado/a meu Senhor.

 

 

COMO INTERPRETAR A BÍBLIA (parte 3)

A Bíblia é um livro Espiritual que deve ser interpretado através da iluminação do Espírito Santo, mas ao mesmo tempo a Bíblia é um livro, e a única correta interpretação é aquela que concorda com sua gramática – o que está escrito. Por esta razão é importante que nós estejamos familiarizados com as regras ou princípios da interpretação. A ciência da Hermenêutica é o estudo desses princípios.

Hermenêutica é um assunto sério. A nossa interpretação da Bíblia irá determinar nossas crenças e essas crenças determinarão como pensamos e agimos.

A seguir, estão 13 princípios que nós devemos seguir quando interpretamos a Bíblia:

 

10 O Velho Testamento deve ser interpretado à luz do Novo.

Para o Cristão, o Novo Testamento determina a aplicação do Velho Testamento em sua vida. Um bom exemplo é a doutrina do Espírito Santo. No Velho Testamento, Ele poderia ser retirado dos crentes (Sl. 51:11), mas no Novo, ele permanece eternamente com ele (João 14:16-17).

11. A interpretação não deve ir além da revelação das Escrituras.

O que a Bíblia não explica nós devemos aceitar como um mistério. Se formos além “do que está escrito” corremos perigo de formar falsa doutrina.

12. O Objectivo é a exegese.

A palavra exegese vem do verbo Grego exegeisthai [ ex=fora/ hegeisthai=conduzir ou guiar ]. Quando interpretamos as Escrituras devemos extrair o verdadeiro sentido do texto e a todo custo devemos evitar ler textos a qual eu acho que ele pode significar. Devemos evitar interpretar a Bíblia de acordo com nossas próprias presunções ou ideias preconcebidas. Nossas presunções são como óculos coloridos que distorcem nossa visão das Escrituras. Devemos nos esforçar para retirar nossos óculos e ver o texto como ele é. Esse é o maior trabalho do estudante da Bíblia.

13. Nossa interpretação pessoal deve ser comparada com a da Igreja.

Nos últimos 2000 anos, teólogos dedicados, pastores e outros Cristãos estudaram as Escrituras. Devemos comparar nossas descobertas com a deles. Se nossa interpretação não é encontrada entre os dedicados Cristãos da história, possivelmente estamos errados. Não deveria haver “novas descobertas” na doutrina Cristã. Judas refere à fé Cristã com aquele que foi “de uma vez por todas” entregue aos santos (Judas 1:3). [1]

 

Por: Paul Washer © HeartCry Missionary Society | hcmissions.com

Tradução: voltemosaoevangelho.com

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