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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

A ESCRITURA

A Bíblia, também chamada de Escritura ou Escrituras, é o registo inspirado da revelação especial de Deus ao homem. Ela é fonte de revelação para nós.

Nela podemos ouvir a Deus, conhecê-Lo e à Sua vontade como se Deus falasse directamente connosco.

Nenhuma outra revelação é necessária hoje para a humanidade acerca de Deus e dos Seus planos. Nada mais a acrescentar ao registo bíblico. Apenas entender, mediante o auxílio do Espírito Santo, o que já está revelado. Entretanto, quando Cristo voltar Ele trará mais luz acerca do que já foi falado, mas que agora "vemos como por espelho" (1 Co 13:12)

 

A Autoridade Da Escritura

 

Quando falamos em autoridade referimo-nos ao direito ou ao poder de um indivíduo realizar aquilo que determina ou exigir obediência. Porém, em relação à Escritura autoridade indica exactidão estabelecida, em cujas informações se pode confiar. Na prespectiva cristã, Deus é a autoridade suprema, e a Escritura é a fonte final onde encontramos a mente e a vontade de Deus.

A Bíblia é a forma material da revelação especial de Deus para nós hoje. Através das palavras da Bíblia, Deus revela-Se a nós hoje como quando ele falou pela primeira vez. A Palavra de Deus é eterna. O que Ele disse no passado vale para hoje e para sempre (Dt 29:29).

Significa que Deus nos diria hoje, nas mesmas condições das pessoas do passado, o que Ele disse para eles outrora. Mas que base temos para afirmarmos que a Bíblia é hoje fonte final de autoridade religiosa? O que se segue é uma base segura para os cristãos "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra de esquina" (Ef 2:20).

A fé do cristão está fundada em Jesus e nos ensinos dos Seus apóstolos. Desta forma, a atitude de Jesus e Seus apóstolos para com a Escritura serve de base para nós.

Se a nossa fé está em Jesus, então, o que Ele creu e ensinou é o que devemos crêr. O mesmo se pode dizer acerca dos apóstolos, em cujos fundamentos estamos alicerçados. Eles reconheceram a autoridade final do Antigo Testamento.

Jesus citou as Escrituras do Antigo Testamento e sujeitou-se a elas (Mt 4:4; 26:53-54; Mc 14:27). Ele referiu-se à Escritura como Palavra de Deus (Mc 7:13), e acreditou serem uma revelação de Deus dada sob a inspiração do Espírito Santo (Mc 12:36). Ele cria na autoridade de todo o Antigo Testamento (Lc 24:25-27). Referiu-se a cada uma das suas principais divisões: a lei (Mt 4:4) os livros poéticos (Mc 11:10s) e os profetas (Mc 7:6). Jesus aceitou as histórias do Antigo Testamento como sendo verdadeiras. Aceitou os milagres, as profecias e a ética.  E não foi uma simples acomodação à crença da Sua época, pois permitiu que a Palavra escrita dirigisse a Sua missão, fez uso dela para resistir a Satanás no deserto e citou-a durante Seu momento final de agonia na cruz. Ele sujeitou-se às Escrituras do Antigo Testamento. Portanto, para Jesus, a Escritura antiga era fonte final de autoridade.

Os apóstolos também reconheceram a autoridade final do Antigo Testamento. Eles citaram as letras e os pensamentos da Escritura antiga como apoio aos seus ensinos. Com frequência apresentaram a fé cristã como cumprimento das Escrituras (At 2:16-35; 3:22-25; 4:11; Rm 1:2; Gl 3:16-18). Para o apóstolos, assim como para o seu Mestre, o Antigo Testamento era a Palavra de Deus escrita (At 4:25; 2 Tm 3:16; Hb 4:3; 10:15-17; 2 Pe 1:21).

 

No próx. post abordaremos:

"O reconhecimento de Jesus e dos apóstolos da autoridade das palavras do Novo Testamento"

 

Fonte: Manual de Teologia Sistemática

Zacarias de Aguiar Severa

 

PORQUE A BÍBLIA É A VERDADEIRA PALAVRA DE DEUS

A mentira, o desconhecimento e a arrogância da doutrina espírita em relação a QUEM É de facto Deus e Jesus Cristo é algo tremendamente diabólico.

A forma como usam, negam e deturpam a Palavra de Deus, é algo profundamente demoníaco.

A única motivação que tenho para fazer este trabalho, é porque sei que há muitas pessoas que estão iludidas pelo espiritismo achando que estão no caminho que os vai conduzir a Deus, mas que, na verdade, as condena a uma morte física e espiritual eterna!

Amigo que procuras encontar o Deus Verdadeiro:

Acreditas que Jesus Cristo é o Filho de Deus?

Acreditas que Ele é Deus que se fez homem, que veio a este mundo morrer por nós, para que através da Sua morte, fôssemos salvos?

Acreditas que Ele, Jesus Cristo, Ressuscitou ao terceiro dia?

Então acompanha-me neste estudo e vê com os teus próprios olhos a passadeira vermelha que o espiritismo te estende rumo ao Inferno!

 

Porque não existe uma Bíblia Espírita?
Porque os espíritas adoptaram o "Evangelho, segundo o Espiritismo" e não a Bíblia. Kardec usou passagens das Escrituras deturpadas e retiradas do contexto para dar um ar de credibilidade a uma doutrina anti-bíblica criando "outro evangelho". 
O espiritismo alega que "os Espíritos preferiram não faltar com respeito a Deus, em colocar para os espíritas conceitos tão estúpidos, absurdos e ridículos acerca d'Ele como aqueles que estão exarados nas Sagradas Escrituras", afirmando entre outras heresias: "Nós teríamos vergonha de ensinar que o próprio Deus mandara o profeta Ezequiel comer bosta com pão, conforme conta a sua "palavra de Deus".

Usando alguns versículos descontextualizados, onde impera o desrespeito da doutrina espírita pela Palavra de Deus, os Kardecistas fazem uma lavagem cerebral aos incautos que os procuram levando-os a abominar a Palavra de Deus e a rejeitá-la sem sequer tentarem conhecê-la primeiro.

Porque é que eles agem assim? 

 

PORQUE A BÍBLIA É A VERDADEIRA PALAVRA DE DEUS E COMO TAL DESMASCARA AS DOUTRINAS DE SATANÁS!

_ Todos os cristãos lavados e remidos em Cristo, acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus, na qual 66 livros juntos, revelam a redenção de Deus através de Jesus Cristo, o Salvador! A resposta está no facto de que Deus mesmo tem confirmado isso, por meio do que chamamos de o "testemunho interno do Espírito Santo". Nas palavras da Confissão de Westminster (1647):

 "Pelo Testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço pela Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, a eficácia da sua doutrina, a magestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvação de homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a Palavra de Deus; contudo a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que, pela Palavra e com a Palavra, testifica em nossos corações."

O testemunho do Espírito Santo com relação às Escrituras é semelhante ao seu testemunho com relação a Jesus, que encontramos referido em: João 15: 26; 1 João 5: 7;  (cf. 1 João 2: 20-27). Não se trata de fornecer novas informações, mas de iluminar mentes que doutra forma seriam obscurecidas para discernir a divindade e perceber o seu impacto único _ o impacto, no primeiro caso, do Jesus do Evangelho e, no segundo caso, o impacto das palavras das Sagradas Escrituras. O Espírito age e brilha no nosso coração para dar-nos a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo (2 Coríntios 4: 6), mas também a luz da Sua glória no ensino das Escrituras Sagradas. O resultado desse testemunho é um estado de mente no qual tanto o Salvador quanto as Escrituras tornam-se evidentes para nós como divinos: Jesus, uma Pessoa divina; as Escrituras, uma Palavra divina, e isso de um modo tão directo e imediato, como os gostos e as cores impressionam os nossos sentidos. A consequência disso é que nós não achamos mais possível duvidar da divindade de Cristo ou da origem divina da Bíblia.

O próprio Deus autentica para nós as Sagradas Escrituras como a Sua Palavra, indo além do argumento humano (por mais forte que este seja) e do testemunho da Igreja (por mais impressionante que seja).

Deus faz isso, mais precisamente, abrindo o nosso coração e iluminando a nossa mente para percebermos a luz perscrutadora e o poder transformador mediante os quais as Escrituras comprovam ser divinas. Esse impacto é, em si mesmo, o testemunho do Espírito "pela Palavra e com a Palavra em nosso coração".

Argumentos, testemunhos de outras pessoas e nossas próprias experiências poderão apoiar e esclarecer esse testemunho, mas transmiti-lo, assim como transmitir a fé em Cristo como o Salvador divino, é a prerrogativa exclusiva do soberano Espírito Santo.

 

 

Maria Helena

Lógica? Fé racional?

Olá a todos!

Graça e paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Tenho pensado bastante nos comentários de alguns "Espíritas"que dizem possuir uma "Fé Racional"...

Na sua ânsia de "racionalizar" a Fé, Kardec invocou a ciência, mas parece ter-se esquecido (ele ou os Espíritos) de que a ciência evoluiria ao ponto de o desmentir! Como já comentei várias vezes a fé é ter a firme convicção das coisas que se não veêm! Logo jamais poderá ser provada cientificamente.

O que é a Fé?

A Bíblia diz em Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.”
Jesus é a origem da fé. A Bíblia diz em Lucas 17:5 “Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.” A Bíblia diz em Romanos 10:17 “Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.”
A verdadeira fé é crer no que Cristo fez por nós. A Bíblia diz em Romanos 5:1 “Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Fé é confiar em Deus para tudo. A Bíblia diz em Hebreus 10:38 “Mas o justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.”
Uma fé fraca pode-se tornar numa fé forte com a ajuda de Deus. A Bíblia diz em Marcos 9:24 “Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade.”

Não posso no entanto esquecer a afirmação de um dos maiores cientistas de todos os tempos, Louis Pasteur, que acreditava que a Bíblia era a Palavra de Deus  e que um dia escreveu:

_ Pouca ciência, nos afasta de Deus, muita nos aproxima!

Vamos então tentar perceber o que há de racional nas afirmações de Kardec?

 

O espiritismo é racional?

Quanto à doutrina espírita basear-se num conjunto de idéias muito bem sistematizado, sendo, portanto, passível de aceitação racional, na verdade não é assim.

O espiritismo procura firmar-se em três pilares principais: a comunicação com os mortos, a reencarnação e a salvação pela prática das boas obras.

Todos esses pilares do espiritismo são condenados pela Palavra de Deus.

Sobre a comunicação com os mortos, veja Deuteronômio 18.11, 12 e Isaías 8.19, 20.

A crença na salvação pela prática das boas obras é amplamente refutada nas Escrituras. Basta ler Efésios 2.8, 9; 2 Timóteo 1.9 e Tito 3.5-7.

Agora, abraçar a tais doutrinas do espiritismo, claramente condenadas pela Palavra de Deus, é algo racional quando Kardec buscou na Bíblia bases para ter alguma credibilidade?

Mas, há outras questões intrigantes no espiritismo.

Um delas é o ensino de Allan Kardec de que outros planetas são habitados: “De todos os globos que constituem o nosso sistema planetário, segundo os Espíritos, a terra é daqueles cujos habitantes são menos adiantados, física e moralmente; Marte lhe seria ainda inferior, e Júpiter, muito superior, em todos os sentidos... Muitos Espíritos que animaram pessoas conhecidas na Terra disseram estar reencarnados em Júpiter” (O Livro dos Espíritos, capítulo IV, 188, nota 1). Os espíritos também ensinaram a Kardec que o planeta Marte não tem qualquer satélite, que Saturno só tem um anel formado pelo mesmo material do planeta, e que algumas estrelas como Sírio são milhares de vezes maiores do que o sol (A Gênese, capítulo VI, 27).

Ao contrário do que os espíritos ensinaram a Kardec, a ciência já descobriu que Marte possui dois satélites, que o anel de Saturno não é formado da mesma matéria do planeta e que Sírio tem um tamanho entre 13 a 15 vezes maior do que o sol.

Tudo isso é racional? É lógico que não. Trata-se, então, de espíritos mentirosos. Diante das informações mencionadas acima, pode-se confiar nos espíritos que influenciaram e revelaram as doutrinas espíritas a Allan Kardec? A resposta lógica e racional é não. Se os espíritos por trás de Allan Kardec não são confiáveis quando tratam das coisas deste mundo, muito menos o serão ao tratar de coisas espirituais, coisas relacionadas com a salvação da alma e com a vida eterna.

Os espíritos também ensinaram Allan Kardec e outros expoentes do espiritismo como Léon Denis, a atacar a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus.

Kardec declarou: “A Bíblia contém evidentemente narrativas que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia aceitar hoje em dia” (A Gênese, IV, 6).

Léon Denis afirmou: “Daí segue que não poderia a Bíblia ser considerada ‘a palavra de Deus’ nem uma revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação de narrativas históricas e legendárias, de ensinamentos sublimes, de par com pormenores às vezes triviais”.

Ora, usar a Bíblia para formular doutrinas e atacá-la ao mesmo tempo é racional? Trata-se, no mínimo, de uma contradição. Seria como namorar uma jovem, desejar casar-se com ela e difamá-la ao mesmo tempo.

 

Como pode alguém afirmar que a doutrina espírita se baseia num conjunto de idéias muito bem sistematizado, sendo, portanto, passível de aceitação racional, pois quando Allan Kardec codificou a doutrina espírita, deu-lhe um revestimento científico?

Como afirmar que o espiritismo se vale de uma roupagem racional no mundo moderno se as suas doutrinas são condenadas pela Palavra de Deus e se nenhuma das suas doutrinas tem base científica?

E porque é que as pessoas não conseguem perceber isso?

A resposta pode ser encontrada em 2 Coríntios 4.4: “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.

O testemunho das Escrituras Sagradas permanece, afirmando que só Jesus Cristo pode salvar do pecado e da morte eterna (João 14.6 e Atos 4.12).
 

Arrepender ou Perecer

Estas foram as palavras do Filho encarnado de Deus. Elas nunca foram canceladas; e não serão, enquanto este mundo durar. O arrependimento é absoluto e necessário se é para o pecador fazer paz com Deus (Isaías 27:5), porque arrependimento é o lançar fora as armas da rebelião contra Ele. O arrependimento não salva, todavia nenhum pecador jamais foi ou será salvo sem ele. Nada senão Cristo salva, mas um coração impenitente não pode recebê-LO.

 

Um pecador não pode crêr verdadeiramente até que ele se arrependa. Isto é claro a partir palavras de Cristo concernente ao Seu precursor, “Pois João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe deste crédito, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele” (Mateus 21:32). Isso é também evidente a partir de Sua chamada como trombeta em Marcos 1:15, “Arrependei-vos, e crede no evangelho”. Isto é o porque o apóstolo Paulo testificava “o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus” (Atos 20:21). Não faça confusão neste ponto querido leitor, Deus “ordena agora que todos os homens em todo lugar se arrependam” (Atos 17:30).

 

 

Em requerer arrependimento de nós, Deus está pressionando Suas justas reivindicações sobre nós. Ele é infinitamente digno de supremo amor e honra, e de universal obediência. Isto nós temos impiamente Lhe negado. Tanto um reconhecimento como uma correcção disto é requerido de nós. Nossa desafeição por Ele e nossa rebelião contra Ele devem ser reconhecidas e exterminadas. Dessa forma, o arrependimento é uma compreensão profunda de quão terrivelmente tenho falhado, durante toda minha vida, em dar a Deus Seu justo lugar em meu coração e em meu andar diário.

A justiça da demanda de Deus por meu arrependimento é evidente se considerarmos a natureza hedionda do pecado. Pecado é uma renúncia dAquele que me fez. É Lhe recusar Seu direito de me governar. É a determinação de agradar a mim mesmo; assim, é uma rebelião contra o Altíssimo. O pecado é uma ilegalidade espiritual, e uma indiferença absoluta à autoridade de Deus. Ele está dizendo em meu coração: Eu não me importo com o que Deus requeira, eu vou seguir o meu próprio caminho; eu não me importo com o que Deus reivindique de mim, eu serei o senhor de mim mesmo. Leitor, você não percebe que é assim que você tem vivido?

O arrependimento verdadeiro origina-se a partir de uma compreensão no coração, operado neste pelo Espírito Santo, da excessiva malignidade do pecado, do terror de ignorar as reivindicações dAquele que me fez, de desafiar Sua autoridade. Ele é conseqüentemente um santo ódio e horror do pecado, uma profunda tristeza por ele, e o reconhecimento dele diante de Deus, e um completo abandono dele de coração. Até que isto tinha sido feito, Deus não nos perdoará. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).

No verdadeiro arrependimento o coração se volta para Deus e reconhece: Meu coração tem sido posto sobre um mundo vão, que não pode satisfazer as necessidades de minha alma; eu Te abandonei, a fonte de águas vivas, e me voltei para cisternas rotas que nada retêm: eu agora reconheço e lamento minha tolice. Ele ainda diz mais: eu tenho sido uma criatura desleal e rebelde, mas eu não mais serei assim. Eu agora desejo e determino com todo meu poder servir e obedecer a Ti como meu único Senhor. Eu me entrego a Ti como minha presente e eterna Porção.

Leitor, seja você um Cristão professante ou não, é arrepender ou perecer. Para cada um de nós, membro de igreja ou não, é voltar ou queimar; voltar da direção da obstinação e auto-satisfação; voltar para Deus com um coração quebrantado, procurar Sua misericórdia em Cristo; voltar com total propósito de coração de Lhe agradar e servir: ou ser atormentado dia e noite, para sempre e sempre, no Lago de Fogo. Qual deve ser sua porção? Oh, ajoelhe-se agora mesmo e implore a Deus que te dê o espírito de verdadeiro arrependimento.

 

 

“Sim, Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão de pecados” (Atos 5:31).

“Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte”. (2 Coríntios 7:10).

 

http://amecristo.com/2011/04/24/arrepender-ou-perecer-arthur-w-pink/

Cristo é o seu Senhor?

 

Não estamos perguntando se Cristo é o seu “Salvador”, mas se Ele é real e verdadeiramente o seu Senhor. Se Ele não é o seu Senhor, então, mui certamente Ele não é o seu “Salvador”. Aqueles que não receberam a Cristo Jesus como o seu “Senhor”, e, apesar disso, supõem que Ele seja o seu “Salvador” estão iludidos, e sua esperança se baseia em um alicerce de areia. Multidões estão enganadas no que diz respeito a esta questão vital; por conseguinte, se o leitor dá valor à sua alma, imploramos-lhe que leia com a mais acurada atenção este pequeno artigo.

 

Quando perguntamos se Cristo é o seu Senhor, não estamos interrogando se você acredita na divindade de Jesus de Nazaré. Os demônios acreditam nisso (Mt 8.28-29), mas, estão eternamente condenados! Você pode estar firmemente convencido da divindade de Cristo e, apesar disso, continuar em seus pecados. Pode falar nEle com a mais profunda reverência, atribuir-Lhe seus títulos divinos em suas orações e continuar perdido. Pode abominar aqueles que difamam sua pessoa e negam sua divindade, e, não obstante, estar destituído de qualquer amor espiritual por Ele.

 

Quando perguntamos: Cristo é o seu Senhor? Queremos dizer: Ele ocupa, em tudo, o trono de seu coração; Ele realmente governa a sua vida? “Todos nós andávamos desgarrados… cada um se desviava pelo caminho…” (Is 53.6) descreve o curso de vida que todos seguem por natureza.

Antes da conversão, cada alma vive para agradar a si mesma. Há muitos séculos foi escrito que “cada um fazia o que achava mais reto”. E por quê? “Naqueles dias, não havia rei em Israel” (Jz 21.25).

Ah! Esta é a verdade que queremos tornar clara para nosso leitor. Enquanto Cristo não se tornar o seu Rei (1 Tm 1.17; Ap 15.3), enquanto você não se inclinar perante o ceptro dEle, enquanto a vontade dEle não se tornar a regra de sua vida, o EU o dominará, e, deste modo, Cristo estará sendo negado.

Quando o Espírito Santo começa sua obra graciosa em uma alma, Ele primeiramente a convence de pecado. Ele mostra a autêntica e horrenda natureza do pecado. Ele leva a perceber que o pecado é uma espécie de rebelião e desafio contra a autoridade de Deus; é antepor a própria vontade contra a vontade de Deus. Ele mostra que, ao desviar-me pelo caminho (Is 53.6), ao agradar a mim mesmo, estou apenas lutando contra Deus. E quando meus olhos são abertos, para que eu veja como tenho sido um rebelde durante a vida inteira, como tenho sido indiferente para com a honra de Deus, como tenho sido despreocupado acerca de sua vontade, fico cheio de angústia e horror, sendo levado a maravilhar-me com o fato de que Aquele que é três vezes Santo ainda não me lançou há muito tempo no inferno. Meu caro leitor, você já passou por essa experiência? Em caso negativo, há grave motivo para temer-se que você continue espiritualmente morto!

A conversão, a conversão autêntica, a conversão salvadora, consiste em voltar-se do pecado para Deus, em Cristo. É lançar por terra as armas da minha luta contra Ele; é a cessação do desprezo e da ignorância sobre sua autoridade. A conversão no Novo Testamento é descrita assim: “Deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes [estardes em sujeição, obedecerdes] o Deus vivo e verdadeiro” (1 Ts 1.9). “Ídolo” é qualquer objeto ao qual damos aquilo que é devido exclusivamente a Deus – o lugar supremo em nossas afeições, a influência transformadora de nosso coração, o poder dominante em nossa vida. A conversão é uma volta de 180 graus, quando o coração e a vontade repudiam o pecado, o “eu” e o mundo. A conversão genuína é sempre evidenciada por aquela atitude que diz: “Que farei, Senhor?” (At 22.10). É a rendição sem reservas de nós mesmos à sua santa vontade. Você já se rendeu a Ele? (Veja Romanos 6.13.)

Existem muitas pessoas que gostariam de ser salvas do inferno, mas que não querem ser salvas de sua vontade própria, que não querem ser salvas de seus próprios caminhos, de uma vida (ou de alguma forma) de mundanismo. Deus, porém, não as salvará de conformidade com as condições que elas mesmas estabelecem. Para sermos salvos, precisamos submeter-nos às condições de Deus. Escute agora estas condições: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor [pois se revoltou contra Ele em Adão], que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7). E Jesus Cristo disse: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem [que seja contrário a Mim] não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33). É preciso que os homens sejam convertidos “das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus”, antes que possam receber “remissão de pecados e herança entre os que são santificados” (At 26.18).

“Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele” (Cl 2.6). Esta é uma exortação dirigida a crentes, como se Paulo tivesse dito: “Continuai como começastes”. Porém, como haviam eles “começado”? Recebendo a “Cristo Jesus, o Senhor”, rendendo-se a Ele, deixando de agradar a si mesmos. A autoridade de Cristo tornou-se reconhecida, os mandamentos dEle se transformaram na regra de suas vidas. O amor de Cristo os constrangia a uma obediência exultante e sem reservas. “Deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Co 8.5). Caro leitor, você já fez isso? Já mesmo? Os detalhes de sua vida evidenciam isso? Aqueles com quem você mantém contato podem ver, agora, que você não está vivendo para si mesmo? (2 Co 5.15)

Ó, meu caro leitor, não se engane: a conversão produzida pelo Espírito Santo é algo completamente radical. É um milagre da graça. É a entronização de Cristo na vida do indivíduo. E tais conversões são raras. Multidões de pessoas têm “religião” suficiente apenas para fazê-las sentirem-se infelizes. É claro que estão se esforçando por servir a dois senhores. Recusam-se a abandonar todo pecado conhecido – e não há verdadeira paz para uma alma enquanto ela faz isso. Tais pessoas jamais receberam a “Cristo Jesus, o Senhor” (Cl 2.6). Tivessem feito isso, e a “alegria do Senhor” seria a força delas (Ne 8.10). Porém, a linguagem existente no coração e na vida dessas pessoas (embora não em seus “lábios”) é: “Não queremos que este reine sobre nós” (Lc 19.14). Será este o seu caso?

O grande milagre da graça consiste na transformação de um rebelde iníquo em um súdito leal e amoroso. Trata-se de uma “renovação” do coração, de tal maneira que seu dono veio a enojar-se daquilo que amava, e as coisas que julgava desagradáveis, agora lhe parecem atraentes (2 Co 5.17). Ele se deleita, segundo o “homem interior”, na “lei de Deus” (Rm 7.22). Descobre que os “mandamentos” de Cristo “não são penosos” (1 Jo 5.3) e, que, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl 19.11). Esta é a sua experiência? Seria, se recebesse a Cristo Jesus, o SENHOR!

Entretanto, receber a Cristo, o Senhor, é algo completamente impossível para o poder humano sozinho. Esta é a última coisa que o coração não-renovado deseja fazer. Deve haver necessariamente uma transformação sobrenatural do coração, antes que apareça até mesmo o desejo de que Cristo ocupe o trono. E essa transformação só pode ser realizada pelo próprio Deus (1 Co 12.3). Por conseguinte, “buscai o Senhor enquanto se pode achar” (Is 55.6), “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13). Caro leitor, talvez você seja alguém que professa ser crente há muitos anos, sendo bastante sincero em sua profissão de fé. Porém, se Deus tiver condescendido em usar este artigo para mostrar-lhe que você nunca recebeu verdadeiramente a “Cristo Jesus, o Senhor”; se agora, em sua própria alma e consciência, você percebe que o EU tem governado sua vida até este momento, não deseja prostrar-se de joelhos e confessar a Deus sua vontade própria, sua rebelião contra Ele e pedir-Lhe que opere de tal modo em você, que, sem demora, você seja capacitado a render-se completamente à vontade dEle, tornando-se um súdito, um servo, um amoroso escravo dEle, em acções e em verdade?

Fonte: Editora Fiel

Como identificar uma seita anti-cristã?

Qual é a diferença entre uma seita e a verdadeira fé bíblica em  Jesus Cristo? Como se reconhece uma seita? Faça a prova com três   perguntas:


1. Quem é   Jesus Cristo?

As seitas negam   a pessoa do Senhor Jesus – elas falam de um "Cristo cósmico"   ou negam a Sua soberania divina. Nelas não é Jesus que está   no centro, mas a pessoa do seu "guia", "profeta", "apóstolo"ou   "guru". Entretanto, a Bíblia declara que Jesus Cristo é   o único Deus verdadeiro. Ele se tornou homem para morrer na cruz por   todos os homens. Ele ressuscitou corporalmente e vive por toda a eternidade   (1 João 5.20; Colossenses 2.9; Marcos 10.45 e 1 Coríntios 15.3ss).

 

2.   O que é a Bíblia?

Muitas vezes   as seitas usam, de fato, partes da Bíblia, mas além dela ainda   têm as suas doutrinas especiais, "novas revelações"   e "visões", que colocam no mesmo nível da Palavra de   Deus, a Bíblia. Porém, a própria Bíblia legitima-se   como a Palavra de Deus inspirada. Tudo o que precisamos saber sobre Deus, sobre   Jesus Cristo e Seu grandioso plano com este mundo e com nossa vida é   revelado exclusivamente pela Sagrada Escritura (2 Timóteo 3.16).   Deus nos adverte para não irmos além do que está escrito   na Bíblia (Apocalipse 22.18-19; 1 Coríntios 4.6).

 

3.   Como posso encontrar a Deus? Como alcanço a vida eterna?

As seitas condicionam   a salvação à filiação a sua organização.   Seus membros devem treinar certas práticas de meditação   ou cumprir outras normas de conduta. A Bíblia, pelo contrário,   ensina: você é salvo e recebe a vida eterna de Deus única   e exclusivamente pela fé pessoal em Jesus Cristo e por Sua graça   (João 3.16; 14.6; 1 Timóteo 2.5; Atos 4.12).

Cuidado para   não cair nas armadilhas de qualquer seita. Por isso, informe-se. Leia  a Bíblia. Conheça a Jesus Cristo e confie nEle! O Seu amor vale  também para você. Ele quer trazer luz às trevas de sua vida.   Jesus Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará   nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida" (João   8.12).

Você   pode vir a Ele em oração e pedir-Lhe que assuma a direção   de sua vida. Ter a Jesus significa ter vida verdadeira, vida com significado,   vida eterna com Deus.

 

 

(Peter Bronclik - http://www.chamada.com.br)

Onde estão, no Antigo Testamento, as profecias que Jesus referiu?

Estimados leitores espíritas e amigos que seguem este blog:

Estão livres para serem vistos e lidos os comentários facciosos que os espíritas usam numa tentativa desesperada de negar que a Bíblia é a Palavra de Deus! Apesar de se dizerem cristãos, os espíritas apenas buscam encontrar no Livro de Deus e dos cristãos, aquilo que consideram ser"contradições".

Instigados e inspirados pelos demónios aos quais ouvem dando-lhe o nome de "espíritos bons", pessoas como o Jorge Luís, o José e muitos que por cá comentaram, pinçam textos da Bíblia e, cheios de presunção, pensam ter descoberto "contradições".

Não é preciso ser muito inteligente para perceber que, se a Bíblia não fosse realmente a Palavra de Deus, ao longo dos anos, aqueles que a estudaram e fizeram as diferentes traduções, teriam retirado aqueles textos mais complicados, ou não? Porque será que não o fizeram? Porque será que o povo Judeu ainda mantém os livros do VelhoTestamento exactamente como sempre foram? Porque eles são tementes ao Senhor e sabem que não se pode alterar a Palavra de Deus! Alguns têm tentado mudar alguns versículos para os aproximar mais da doutrina que pretendem divulgar (Ex: tradução Novo Mundo das Testemunhas de Jeová), outros acrescentaram alguns livros como os 14 apócrifos que foram acrescentados pelo catolicismo romano,  e outros ainda, não se atrevendo a adulterar a Palavra de Deus, criaram outros livros para criar doutrinas contrárias àquela que está exarada nas páginas da Bíblia Sagrada.

Não sou o Google de Deus, mas graças a Ele, tenho o previlégio de conhecer pessoas que toda a vida se dedicaram a amar e estudar as Escrituras tendo-as como regra de fé e prática nas suas vidas. Por isso, algumas vezes, peço a sua preciosa ajuda no sentido de poder elucidar aquelas pessoas que buscam sinceramente a Deus sem conhecerem a Sua Palavra e são manipulados por doutrinas de demónios como é o caso do espiritismo. Para esses e para aqueles espíritas que ainda têm sede da Verdade que é Jesus Cristo Ressuscitado, segue resposta à pergunta:

 

"Onde estão, no Antigo Testamento, as profecias que Jesus referiu? Por exemplo, em Lucas 24:46 “que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos”? Também em João 20:9 diz que eles não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar dentre os mortos. Em I aos Coríntios 15:3, 4, diz que Cristo morreu por nós segundo as Escrituras. Onde está isso profetizado?

 

RESPOSTA:

Ora, como facilmente se depreende, os servos de Deus que registaram as passagens citadas (Lucas, João e Paulo), estavam muito mais disponíveis para analisar as Escrituras do que certas pessoas, incluindo os espiritistas. Certamente encontraram o que lá estava e nós também podemos encontrar, se estivermos interessados e nos esforçarmos.

Quanto ao sofrimento do Messias está bem explícito em vários textos, inclusivamente Salmo 22 e Isaías 53. A paixão do Senhor Jesus está sobejamente profetizada, até ao pormenor.
Em Salmos 41:9 diz o seguinte: “Até o meu próprio amigo íntimo, em que tanto confiava, que comia do mesmo pão, levantou contra mim o seu calcanhar”.
Esta profecia cumpriu-se relativamente a Judas Iscariotes, que até comia do mesmo prato de Jesus e traiu o seu Mestre, como lemos em Marcos 14:10.

Em Zacarias 11:12 diz: “E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata” que é a profecia relativa ao dinheiro que Judas recebeu quando traiu Jesus. Até o facto de Judas atirar as moedas para o templo depois de verificar o erro que cometeu, estava profetizado em Zacarias 11:13 com as quais
se comprou o campo de um oleiro a fim de se fazer um cemitério para estrangeiros.

“Fere o pastor e espalhar-se-ão as ovelhas” (Zc 13:7) teve o seu cumprimento em Marcos 14:50 quando todos fugiram deixando o Senhor Jesus Cristo já preso. Ferido e maltratado como referia Isaías (Is 50:6) lemos também que “falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia” (Sl 35:11). Dizia Isaías acerca de Jesus: “Ele foi oprimido mas não abriu a Sua boca: Como cordeiro foi levado ao matadouro e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a Sua boca” (Is 53:7). No cumprimento dessa profecia escreveu Mateus: “Disse-lhe
Pilatos: Não ouves quanto testificam contra Ti? E nem uma palavra lhe respondia, de sorte que o presidente estava muito maravilhado”
(Mt 27:13, 14).

A crucificação profetizada em Isaías 53:5, 6 e 10 está relatada como acontecimento histórico em Lucas 23:33 e João 19:16. O cansaço de Jesus ao subir o Monte da Caveira, carregando com a cruz, já depois de ter sido flagelado, profetizado no Salmo 109:24, motivou até uma ajuda por Simão de Cirene conforme Mateus 27:32.

Quando Jesus foi crucificado, trespassaram-Lhe as mãos e os pés (Lc 23:33) conforme diziam as profecias em Salmos 22:16. Jesus foi contado com os transgressores (Is 53:12) o que se confirmou quando levantaram as cruzes, tendo Ele dois malfeitores, um à direita e outro à esquerda (Lc 23:33). As suas vestes foram repartidas, conforme profetizara o salmista: “Repartem entre si os meus vestidos e lançam sortes sobre a minha túnica” (Sl 22:8).

Não só na crucificação, como na caminhada que efectuou, o Seu parecer estava desfigurado, cumprindo-se o que Isaías profetizara (Is 52:4). O que
fizeram ao Senhor Jesus é muito pesado. Colocaram-Lhe uma coroa de espinhos na cabeça e uma capa suja de escarlate sobre as costas feridas da flagelação. Coisas que não se fazem a ninguém; nem a um criminoso!

Mas Jesus suportou tudo porque tinha outros objectivos mais profundos e mais sublimes em vista: Salvar todos os homens que n’Ele confiassem!

Agrediram o Rei do Universo dentro e fora do tribunal, contra a lei judia, exarada no Misnã, para não falar no direito romano que foi atropelado.
Fizeram troça, curvaram-se diante de Jesus e adoraram-No a brincar. Neste momento, do outro lado da vida, todos estes homens da troça já verificaram o ridículo da sua actuação; não só o ridículo mas a gravidade da situação porque praticaram, no Senhor do universo, coisas que não se fazem a ninguém!

As pessoas que passavam diante da cruz não compreendiam que o Filho de Deus, se fosse realmente o que afirmava ser, passasse por aquela morte e diziam: “Confiou no Senhor; livre-O agora, se O ama; porque disse: Sou Filho de Deus” (Mt 27:43). Exactamente como a profecia explicava (Sl22:7,8). Entretanto, as pessoas que O acompanhavam desde a Galileia estavam de longe a ver estas coisas, como profetizara David (Sl 38:11).

A sede que Jesus sentiu na cruz, como se lê em João 19:28 estava profetizada no Salmo 69:3. Em resposta a essa sede, deram-Lhe fel misturado com vinagre, conforme predissera o salmista (Sl 69:21). Pouco depois Jesus diz: “Nas Tuas mãos entrego o meu Espírito”, conforme profecia do Salmo 31:5. Nessa altura houve trevas desde o meio-dia até às três horas da tarde (Mt 27:45) e profecia de Amós 8:9.

Ao morrer na cruz em nosso lugar por altura da Páscoa, Jesus assume-Se como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, como João Baptista O havia apresentado (João 1:29) e Isaías profetizara (Is 53:7). Era costume não quebrar osso algum ao cordeiro que se comia pela Páscoa. Isso fazia parte das ordenações do Senhor Nosso Deus (Ex 12:46). Constituía uma alusão ao Senhor Jesus Cristo que, ao contrário do que fizeram aos malfeitores, não Lhe quebraram osso algum em face de já estar morto. Estava profetizado do seguinte modo: “Poderia contar todos os meus
ossos”
(Sl 22:17). Todavia, um soldado trespassou o corpo de Jesus com uma lança (João 19:34) o que Zacarias escrevera muitos anos antes (Zc 12:10). Nessa altura saiu sangue e água como o salmista dissera profeticamente (Sl 22:14).

José de Arimateia, homem rico e príncipe entre os judeus, pediu o corpo de Jesus e sepultou-O no seu sepulcro. Isaías também já havia escrito: “Com o rico na Sua morte” (Is. 53:9).

Neste pequeno espaço registamos mais de 20 profecias acerca da prisão, julgamento e morte de Jesus, embora haja muitas mais. Todo este cumprimento profético demonstra claramente que Jesus é mesmo o Messias, prometido por Deus e enviado do Céu. Não sei como é possível, os judeus não O aceitarem, na sua maioria (e muitos outros, como os espiritas), mas também temos de ter em conta que o diabo cega o entendimento das pessoas!

Quanto à ressurreição do Senhor Jesus, podemos lê-la em Oseias 6:2,3, Isaías 53:10. O que é isto de prolongar os dias, depois da Sua morte expiatória?
Em Salmos 16:10 diz: Pois não deixarás a minha alma no Hades nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção”. Isto é profético acerca de Jesus Cristo e não a respeito de si próprio (David) conforme explicou o apóstolo Paulo (At 13:35).

Vale a pena aceitar Jesus como único e suficiente Salvador! Ele veio cumprir tudo o que acerca d’Ele estava escrito!

 

Agradeço desde já a preciosa ajuda e colaboração do irmão Agostinho Soares dos Santos. 

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