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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Testemunho de ex-espírita

Eu estou nesta página porque fui vítima do espiritismo por muitos anos, como uma refém.  Hoje não ataco os espíritas, muitos reféns como eu fui, sequestrados, enganados que estão perdendo tempo precioso de crescimento no conhecimento de Deu...s verdadeiro, o Pai de Jesus Cristo meu único Senhor e Salvador.  Assim eu falo TUDO o que sei, o que vivi e o que fui enganada, ludibriada pelos demônios enganadores enquanto fui militante (bem intencionada, mas ignorante!)  daquele embuste, daquele que forja a verdade com mentiras.  O espiritismo É A MAIOR MENTIRA DE SATANÁS.  Isso não tem nada a ver com as pessoas, falo da "tal doutrina" diabólica.
 
 
 

"Cada um só dá o que tem"

Há duas frases que uso muitas vezes devido à verdade nelas contida:

"Os actos ficam com quem os pratica"

e

"Cada um só dá o que tem"

 

Houve uma altura em que tive que moderar os comentários, não por causa de apologética espírita, mas porque continham palavrões e ofensas explícitas (armas de arremesso dos covardes). Hoje, já apaguei um comentário com esse teor e, caso volte a ver algum, vou ter que moderar.

Tenho deixado visíveis todos os comentários que tentam atingir-me a nível pessoal, porque, ao contrário dos seus autores, eu não me escondo atrás do anonimato... dou a cara e todos os dados acerca de quem sou! 

Qualquer pessoa percebe qual o objectivo dos comentários aqui deixados nos últimos dias... mas, não vou parar de mostrar que, à luz da Palavra de Deus, o espiritismo é uma cilada diabólica.

Nunca ataquei as pessoas iludidas ou enganadas pela doutrina de Kardec, mas sim a mentira de que essa doutrina do Inferno tem respaldo na Bíblia e é cristã.

Claro que há quem não tenha capacidade para entender, mas, quanto a isso, não posso fazer nada.

Se eu tivesse alguma dúvida acerca do carácter dos seguidores de Kardec, os comentários que aqui têm deixado seriam suficientes para os dissipar. Uma doutrina que prega a mentira, só pode gerar mentirosos. (Conheço algumas excepções à regra! Mauro Garavello )

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Impossível conciliar Cristianismo e Espiritismo

Existe uma total impossibilidade, de conciliar o Cristianismo com o Espiritismo. Para parecer cristão, o espiritismo entra em contradição com a própria doutrina. Para atestar estas verdades, basta olharmos para o sofrimento de Jesus Cristo.

 

Allan Kardec definiu Jesus Cristo como sendo, a “natureza excepcional do seu Espírito” e a sua divina missão de ensinar uma elevada moral à humanidade. Segundo o ensino de Kardec tais atributos garantir-lhe-iam, no mínimo, uma vida terrena livre de qualquer sofrimento.

Segundo o espiritismo, os Puros Espíritos fazem parte da classe mais elevada, da primeira classe. Atingiram essa posição porque: _“percorreram todos os degraus da escala, despojaram-se de todas as impurezas da matéria, e, tendo atingido a soma de perfeição de que é susceptível a criatura, não têm mais que passar por expiações ou provas. Não mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, vivem a vida eterna, que realizam no seio de Deus” (Livro dos Espíritos, questão 113 – enfatizado por mim). 
Segundo a visão kardecista de sofrimento e purificação, a caminhada de Jesus teria sido muito dura até chegar ao ponto máximo da perfeição. Até ser considerado um Espírito Puro, teria passado por inúmeras vidas corpóreas.

Depois de tanto sofrimento, ou melhor, depois de sofrer tantas encarnações para se aperfeiçoar, nada mais justo da parte de Deus do que premiar esse Espírito, que em determinada etapa se chamou Jesus, com a sublime missão de dar início à “mais pura e mais sublime moral, da moral evangélico-cristã” (Ibidem, cap. I-9).

Contrariando a tese espírita, não foi o que aconteceu com Jesus Cristo:  

 

1_Ainda criança, Herodes tentou matá-lo (Mateus 2: 13);

2_viveu uma vida sem descanso e sem bens materiais (Mateus 8: 20);

3_seus irmãos não criam nEle (João 7: 5);

4_foi duramente criticado e perseguido pelos fariseus, que desejavam tirar a Sua vida (João 11: 53);

5_foi traído por um dos Seus apóstolos (Mateus 26:16);

6_angustiou-se no Getsêmani, “e o seu suor tornou-se  em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão” (Lucas 22: 44);

7_sem justa causa, foi preso e condenado à morte (Lucas 22: 54; 23: 25);

8_não recebeu o apoio de seus discípulos quando foi preso (Mateus 26: 56, 70, 72, 74);

9_foi escarnecido, humilhado, açoitado, cuspido, e recebeu na cabeça uma coroa de espinhos (Mateus 27: 26-30);

10_finalmente, foi crucificado. Seu sofrimento na cruz é indescritível (Mateus 27: 32-56). 
 
Sinceramente, se levarmos em conta a crença espírita, Jesus teria passado por todos os estágios da escala espiritual até chegar à plena perfeição. Inicialmente “alma simples e sem ciência”, Ele teria experimentado muitas lutas, sofrimentos e vicissitudes em muitas vidas corpóreas, tendo subido  degrau a degrau na hierarquia espiritual. Já no topo da escada, recebe não mais uma prova, mas uma missão. 
 

Os “espíritos” (demónios) disseram a Kardec que:

_ “Para chegar à perfeição, eles, devem passar por todas as vicissitudes da existência corpórea”; que “todos são criados simples e ignorantes...”; que “os sofrimentos da vida são, na maior parte das vezes, consequência da imperfeição do Espírito” porque:

_ Quanto menos imperfeição, menos tormentos, digo eu.  (Livro dos Espíritos quesitos 132 e 133).  Disseram também que os Espíritos Puros, os chamados da primeira classe, já “percorreram todos os degraus da escala, despojaram-se de todas as impurezas da matéria. Tendo atingido a soma de perfeição de que é suscetível a criatura. ( Baseada neste pressuposto, penso que não têm que passar por mais provas ou expiações) ( Livro dos espíritos, quesito 113). 
 
Se esta tese ensinada e defendida pela doutrina Espírita estivesse certa, Jesus não precisaria de passar por mais provas. Aliás, certo “Espírito”, a quem Jesus chamou de Satanás, tentou interromper Seus sofrimentos e até Lhe ofereceu este mundo com todas as suas riquezas (Mateus 4: 8-11).

 

Perguntas que precisam de respostas:

(a) O carma de Jesus não estaria completamente limpo? O que exigiu mais sofrimento? 

O Seu sofrimento na cruz, não está de acordo com a “natureza excepcional do seu Espírito”, nem com a missão divina a Ele foi confiada (Evangelho segundo o espiritismo, cap. I-4).

 

(b) Jesus era realmente um “Espírito Puro”. Alguém acredita que  por sua livre vontade aceitou e procurou o sofrimento para se purificar ainda mais?

Esta hipótese colide com a declaração kardecista de que os puros estão no último degrau da escala e não  precisam mais passar por  provas. Se o fim de incontáveis vidas de reencarnações, após atingir a total perfeição, é aquele que Jesus sofreu na cruz... a reencarnação é uma verdadeira maldição! E... na verdade é um engano demoníaco, um engôdo do inferno que termina em pranto e ranger de dentes eterno.

A Bíblia Sagrada fala-nos destas doutrinas, que pretendem retirar a glória ao Rei da Glória, Jesus Cristo!

 

1 Coríntios 3: 19-23 "Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos. Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, E vós de Cristo, e Cristo de Deus."

 

 

 

 

 

 

A soberania de Deus

A soberania de Deus não é uma doutrina secundária que é relegada para um canto obscuro na Bíblia.

Pelo contrário, esta verdade é a doutrina alicerce de toda a Escritura. Este é o Monte Everest do ensino bíblico, a verdade que transcende toda e qualquer teologia. Desde o seu verso de abertura, a Bíblia afirma, em termos inequívocos que Deus existe e que Ele reina. Em outras palavras, Ele é Deus, não apenas no nome, mas na realidade plena. Deus faz o que Lhe agrada, quando Ele quiser, onde Ele quiser e como Ele quiser, e ainda assim lhe agrada salvar pecadores indignos. Todas as outras doutrinas da fé cristã devem ser levadas em alinhamento com esta verdade fundamental.

Do começo ao fim, a salvação é de Deus e, finalmente, para Deus

A soberania de Deus é o livre exercício da sua autoridade suprema na execução e administração de Seus propósitos eternos. Deus deve ser soberano se Ele é verdadeiramente Deus. Um deus que não é soberano não é Deus em tudo. Esse é um impostor, um ídolo, uma mera caricatura formada na imaginação do homem caído. Um deus que não é totalmente soberano não é digno de nossa adoração, muito menos o nosso testemunho. Mas a Bíblia proclama para todos ouvirem qu:

“o Senhor reina” (Sl 93:1)

Deus é exactamente o que a Bíblia declara que Ele é. Ele é o soberano Senhor do céu e da terra, cuja autoridade suprema é sobre todos. Esta é a premissa principal da Escritura.

Em nenhum outro lugar a soberania de Deus é mais claramente demonstrada que na salvação dos perdidos. Deus é livre para conceder Sua misericórdia salvadora sobre quem Ele quer. Deus diz:

“Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.” (Ex. 33:19 b;. Rom 9:15).

Ele não é obrigado a estender a Sua graça a qualquer pecador indigno. Se Deus escolhesse não salvar ninguém, Ele permaneceria perfeitamente justo. Ele pode determinar a salvação de alguns e ainda ser absolutamente Santo. Ou poderia optar por salvar a todos. Mas Deus é Soberano, e isso significa que Ele é inteiramente livre para conceder a Sua graça a ninguém, a alguns ou a todos.

Do começo ao fim, a salvação é uma obra de Deus e, finalmente, para Deus. O apóstolo Paulo escreve:

“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rom. 11:36).

Neste versículo abrangente, Deus é declarado ser a fonte divina, o meio determinante, e o fim designado de todas as coisas. Isto é ainda mais verdadeiro na salvação. De acordo com este texto, todos os aspectos de operação da graça salvadora de Deus são iniciados, dirigidos por Deus, e para a glorificação de Deus. Todas as dimensões da salvação são Dele, por Ele e para Ele. Isso quer dizer que a salvação se origina de Sua vontade soberana, prossegue através de Sua actividade soberana, e conduz a Sua glória soberana.

Fonte: Ligonier Ministries

Tradução: Alisson Pedrosa

 

Obrigado Senhor Jesus!

 

Obrigado pelos frutos que este blog está a produzir!

Obrigado porque sei que só quando Te agradamos, desagradamos ao mundo!

Obrigado Senhor pela graça, pela força, pela Tua protecção.

Obrigado porque sou bem-aventurada!

Senhor, Tu dizes na Tua Palavra:

 

e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos;
1 Coríntios 4:12

perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
2 Coríntios 4:9

Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Mateus 5:10

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.
Mateus 5:11

Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem da sua companhia, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do homem.
Lucas 6:22

Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro] para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.
Apocalipse 22:14

 Senhor Amado dou-Te graças por tudo, em tudo! Amen.

Quem morreria em favor de uma mentira? III

Pascal, o filósofo francês, escreveu: "A alegação de que os apóstolos eram impostores é completamente absurda. Analisemos esta acusação até à sua conclusão lógica.

Imaginemos aqueles doze homens, reunindo-se após a morte de Jesus Cristo, e fazendo um acordo para dizer que Ele tinha ressuscitado. Isso teria sido um ataque, tanto às autoridades civis como às religiosas. O coração do homem é estranhamente inclinado para a incontância e para a variação; ele pode ser abalado com promessas e tentado pelas coisas materiais. Se algum daqueles homens tivesse cedido a tentações tão fortes, ou se se tivesse rendido pela sob a força dos argumentos mais insistentes da prisão e da tortura, eles estariam perdidos."

"Como foi que eles se transformaram quase da noite para o dia?" indaga Michael Green, "naquele indomável bando de entusiastas que enfrentaram oposição, cinismo, zombaria, dificuldade, prisão e morte, em três continentes, ao pregarem, por toda a parte, Jesus e a Sua ressurreição?"

Um escritor desconhecido narra descritivamente as mudanças que ocorreram na vida dos apóstolos: "No dia da crucificação, estavam cheios de tristeza; no primeiro dia da semana, de alegria. Na crucificação, perderam a esperança; no primeiro dia da semana. seu corações brilhavam de certeza e esperança. Quando surgiu a primeira mensagem acerca da ressurreição, eles mostraram-se incrédulos, e relutaram em deixar-se convencer, mas depois que tiveram certeza nunca mais duvidaram. O que pode ter causado esta espantosa mudança que se operou nestes homens, num período de tempo tão curto? A simples remoção de um corpo do sepulcro nunca poderia ter transformado seu espírito e carácter. Três dias não são suficientes para o surgimento de uma lenda que pudesse afectá-los a esse ponto. O processo de formação de uma lenda requer muito tempo. Isto é um facto psicológico que exige uma explicação mais ampla.

Pensemos no carácter das testemunhas, homens e mulheres, que deram ao mundo o mais elevado ensino ético que se conhece, e que, mesmo segundo a palavra de seus inimigos, demonstravam esse ensino nas suas acções.

Pensemos no absurdo de imaginar-se um pequeno grupo de covardes derrotados, escondendo-se no cenáculo, um dia, e poucos dias depois, mostrarem-se transformados numa corporação que nenhum tipo de perseguição conseguia silenciar _ e depois podemos tentar atribuir esta mudança a nada mais convincente que uma miserável fraude que eles tentavam impôr ao mundo. Isto simplesmente não faz sentido."

Kenneth Scott Latourette escreveu: "Os efeitos da ressurreição e da vinda do Espírito Santo sobre os discípulos foram da maior importância. De homens amedrontados e decepcionados, que, tristemente, recordavam os dias em que tinham esperança de que Jesus fosse aquele que "restauraria o reino de Israel", eles transformaram-se num grupo de testemunhas entusiásticas."

Paul Little pergunta: "Seriam aqueles homens, os quais ajudaram a transformar a estrutura moral da sociedade, apenas uns mentirosos consumados ou loucos iludidos?

Estas alternativas são infinitamente mais difíceis de aceitar do que a realidade da ressurreição, e não há a mínima parcela de evidência a apoiá-las.

A perseverança dos apóstolos até ao ponto de morrerem por sua fé, não tem explicação. Segundo a Enciclopédia Britânica, Orígenes escreveu que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Herbert Workman descreve a morte de Pedro: "Portanto, Pedro, como o Senhor já profetizara, foi "cingido" por outrem, e "levado" para morrer, seguindo pelo "caminho de Aurélio" até um lugar, junto aos jardins de Nero, na colina do Vaticano, onde tantos de seus irmãos já haviam sofrido morte cruel. A seu pedido, ele foi crucificado de cabeça para baixo, pois considerava-se indigno de sofrer como o seu Mestre.

Harold Mattingly, em seu compêndio de História, escreveu: "Os apóstolos S. Pedro e S. Paulo selaram seu testemunho com o próprio sangue". Tertuliano escreveu que: "Nenhum homem estaria disposto a morrer, a menos que soubesse que era detentor da verdade."

Simon Greenleaf, prof. de direito da Universidade de Harvard, um homem que lecionara durante vários anos sobre as técnicas de se dobrar uma testemunha, e de descobrir se ela mentia ou não, chegou à seguinte conclusão:

"Os anis do combate militar não possuem um exemplo semelhante de constância heróica, dessa paciência e coragem inabalável. Os apóstolos tinham todos os motivos para fazerem um reexame cuidadoso de suas bases de fé, e das evidências dos grandes factos e verdades que defendiam."

Os apóstolos passaram pelo teste da morte para provar a veracidade das suas afirmações. Creio e confio em seu testemunho, mais do que no outras pessoas que não estão dispostas nem a atravessar a rua para defender aquilo em que acreditam, quanto mais a morrer por isso.

 

 

 

Todos os três textos foram retirados do livro: "Mais Que Um Carpinteiro"

 

Quem morreria em favor de uma mentira? II

Os próprios apóstolos tiveram que ser convencidos de que Jesus ressuscitara dentre os mortos. A princípio eles não O aceitaram. Esconderam-se (Mc 14:50) e não hesitaram em expressar suas dúvidas. Só quando tiveram evidências plenas e convincentes é que passaram a acreditar no facto de que Jesus havia ressuscitado.

Olhemos para Tomé. Ele afirmou não acreditar que Cristo surgira dos mortos enquanto não pusesse os dedos nas maracas dos cravos. Mais tarde, Tomé morreu como mártir, por causa de Cristo. Será que ele estava enganado? Ele deu a vida para provar que não estava.

Também houve Pedro. Ele negou a Cristo várias vezes durante o julgamento deste. Por fim, abandonou o Senhor. Mas algo aconteceu àquele homem covarde. Pouco tempo depois da crucificação e sepultamento de Cristo, Pedro apareceu em Jerusalém pregando corajosamente, sob ameaça de morte, que Jesus era o Cristo, e que ressuscitara. E afinal, o próprio Pedro foi cucificado também, de cabeça para abixo. Será que ele estava enganado? O que aconteceu com ele? O que o transformou tão drásticamente, tornando-o num leão audacioso, morrendo em nome de Jesus? Porque é que um homem que, antes de Jesus Cristo ser crucificado O negou por medo, se dispôs a morrer pela verdade de que esse Jesus tinha ressuscitado? A única explicação satisfatória para a mudança de Pedro, encontra-se em 1 Coríntios 15:5 "E apareceu a Cefas (Pedro)".

O exemplo de um homem convencido contra a sua vontade foi o de Tiago, irmão de Jesus Cristo (Mt 13:55; Mc 6:33). Embora ele não fosse um dos doze apóstolos (Mt 10:2-4), mais tarde ele seria reconhecido como apóstolo (Gl 1:19), como também Paulo e Barnabé (At 14:14). Quando Jesus estava vivo, Tiago não acreditava que seu irmão Jesus fosse o Filho de Deus (Jo 7:5). Ele, assim como seus irmãos e irmãs, haviam zombado de Cristo. "Você quer que acreditem em você? Porque não vai para Jerusalém, e se manifesta lá?" Para Tiago, deve ter sido uma grande humilhação ver Jesus andando pelo país, lançando a vergonha sobre o nome da família, por causa de suas declarações loucas: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" _ João 14:6; "Eu sou a videira, vós os ramos" _ João 15:5; "Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim" _ João 10:14.

O que é que você pensaria de um irmão que afirmasse tais coisas em voz alta?

Mas... algo aconteceu a Tiago. Depois que Jesus foi crucificado e sepultado, Tiago apareceu pregando em Jerusalém. Sua mensagem dizia que Jesus morrera pelos pecados do mundo, ressurgira outra vez e estava vivo. Mais tarde, Tiago tornou-se um dos líderes da Igreja de Jerusalém, e escreveu a Epístola de Tiago. Ele inicia essa Epístola assim: "Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Seu irmão." Por fim, ele morre como mátir por apedrejamento _ às mãos de Ananias, o sumo sacerdote (Josefo). Será que Tiago estava enganado? Não! A única explicação possível para a mudança efectuada na vida de Tiago é a de 1 Coríntios 15:7 _ "Depois foi visto por Tiago."

Se a ressurreição de Jesus Cristo foi uma mentira, os apóstolos sabiam disso. Será que eles perpetuariam tamanha fraude? Esta possibilidade é inconsistente com o que sabemos acerca de suas qualidades morais. Eles enfatizavam a verdade e condenavam a mentira. Incentivavam o povo a que conhecesse a Verdade. Morreram pela Verdade!

O historiador Edward Gibbon, na sua famosa obra A História do Declínio e Queda do Império Romano apresenta "a pura e austera moralidade dos primeiros cristãos" como uma das cinco razões para o rápido sucesso do cristianismo. Michael Green, director do St. John College, de Nottingham, observa que a ressurreição "foi a crença que transformou aqueles sofridos seguidores de um rabi crucificado em corajosas testemunhas e mártires da Igreja primitiva. Esta foi a crença que distinguiu os seguidores de Jesus dos judeus em geral, e fez deles a comunidade da ressurreição. Eles eram presos, chicoteados, mortos, mas nada os fazia negar a convicção de que "ao terceiro dia Jesus ressuscitou".

A conduta corajosa dos apóstolos, que eles adoptaram imediatamente após terem constactado a realidade da ressurreição, torna improvável a suposição de que tudo não tenha passado de uma fraude. Eles passaram de covardes a corajosos quase da noite para o dia. Pedro, que havia negado a Cristo, ergueu-se, mesmo diante das ameaças de morte, e proclamou que Jesus estava vivo, após a ressurreição d'Ele.

As autoridades prenderam os seguidores de Jesus (At 5:40-42). Os amigos viram sua felicidade, e os inimigos sua coragem. Eles não procuraram um povoado obscuro para ali pregar, mas fizeram-no em Jerusalém sabendo quais as consequências.

Os seguidores de Jesus Cristo não poderiam ter enfrentado torturas e morte como fizeram, a menos que estivessem convencidos da ressurreição d'Ele. A unanimidade da sua mensagem e linha e conduta era admirável. Existem muito poucas probabiliddaes de que um grupo grande de pessoas tenha perfeita harmonia, entretanto, todos concordavam entre si acerca das verdades da ressurreição. Se fossem enganadores, é muito difícil entender porque é que, pelo menos um deles, não cedeu a toda aquela pressão e perseguição.

 

 

Continua:

Quem morreria em favor de uma mentira? I

Há por aí muitas filosofias que negam a ressurreição corporal de Jesus Cristo. Dessas, destaco as Testemunhas de Jeová e o Espiritismo.

Mas, a História mostra-nos que tal facto é tão real como o ar que respiramos.

Uma das questões bastante negligenciadas nas contestaçãos ao Cristianismo é a transformação dos apóstolos de Jesus Cristo após a Sua ressurreição. Aquelas vidas transformadas constituem por si só um testemunho sólido e verdadeiro, daí que as suas declarações sobre a ressurreição do Mestre não deixem sombra de dúvida. Ora, como a fé cristã é histórica, se desejarmos investigá-la, teremos que nos apoiar em testemunhos orais e escritos.

Existem muitas definições de "História", mas há uma que me agrada mais do que qualquer outra. "Um conhecimento baseado em testemunhos." Podem-se levantar vozes discordantes... alguém pode alegar que a definição não é muito boa. Mas então eu pergunto: _ Acreditas que Napoleão existiu? Acreditas que Nero existiu? Porquê? Já os viste alguma vez? Não? Então como sabes que eles viveram e o que fizeram? Ah... sei... é a História que os dá a conhecer!

Todos nós confiamos na História quando se trata de tudo, porque recusamos acreditar quando ela nos fala da ressurreição de Jesus Cristo? A História só existe porque há testemunhos dignos de crédito. Por isso, para acreditar na História, só podemos confiar e dar crédito aos testemunhos de terceiros.

O Cristianismo implica um conhecimento do passado baseado em testemunhos. O máximo que podemos perguntar é: "Será que os testemunhos originais acerca de Jesus eram merecedores de crédito? Podemos acreditar que os Seus seguidores transmitiram com correcção o que Ele disse e fez?" Eu acredito que sim!

Confio no testemunho dos apóstolos porque, dos doze, onze tiveram morte da mártir, por causa de dois factos: a ressurreição de Jesus Cristo e a sua crença n'Ele como Filho de Deus. Eles foram torturados, flagelados, e, por fim, enfrentaram a morte por métodos de execução cruéis:

Pedro _ Crucificado

André _ Crucificado

Mateus _ Morte pela espada

João _  Morte natural

Tiago, filho de Alfeu _ Crucificado

Filipe _ Crucificado

Simão _ Crucificado

Tadeu _ Morto pelo arco (Crivado de flechas)

Tiago, irmão de Jesus _ Apedrejado

Tomé _ Trespassado por uma lança

Bartolomeu _ crucificado

Tiago, filho de Zebedeu _ Morte pela espada

 

Claro que muitos poderão dizer: "Ora... muitas pessoas já morreram por causa de uma mentira; o que é que isto prova?"

É verdade que muitas pessoas já morreram por acreditar numa mentira, mas só morrerram por ela porque acreditavam que se tratava de uma verdade!

Ora, se a ressurreição de Jesus não ocorreu (isto é, se é falsa), os discípulos sabiam disso. Não é possível estarem todos enganados a esse respeito. Portanto, estes onze homens não morreram em defesa de uma mentira _ e aqui é que está o X da questão _ mas eles sabiam que era mentira.

Bem... seria difícil, para mim impossível, encontrar onze pessoas, na História, que estivessem dispostas a morrer em defesa de uma mentira, sabendo que era mentira.

Precisamos estar familiarizados com alguns acontecimentos para apreciar melhor os feitos dos apóstolos.

Eles sempre falaram e escreveram como testemunhas oculares dos eventos que descreviam.

Pedro disse: "Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da Sua magestade." (2 Pedro 1:16) Eles sabiam claramente a diferença entre o mito, a lenda e a realidade.

João enfatizou este aspecto de testemunho ocular do conhecimento dos judeus: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que comtemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós igualmente mantenhais comunhão connosco." (1 João 1-1-3)

Lucas declarou: "Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos factos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares, e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde a sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem." (Lucas 1-1-3)

Depois, no livro de Actos, Lucas descreveu aquele período de quarenta dias que se seguiu à ressurreição de Jesus  e no qual  Seus seguidores O observaram de perto.

"Escrevi o primeiro livro... relatando todas as coisas que Jesus fez e ensinou, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus." (Actos 1: 1-3)

João iniciou a última parte do seu Evangelho dizendo que "fez  Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro." (João 20:30)

 

O principal assunto destas testemunhas oculares dizia respeito à ressurreição corporal do Senhor Jesus. Os apóstolos testemunharam sua nova vida após a morte:

Lucas 24:48; João 15:27; Actos 1:8;  Actos 2:24, 32; Actos 10:41; 1Coríntios 15: 4-9; 1 Coríntios 15:15; Actos 3:15; Actos 4:33; Actos 5:32; Actos 10:39; 1 João 1:2; Actos 23:11; Actos 22:15; Actos 26:16.

 

 

Continua: