Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Incoerências e única verdade? Proseletismo!

 

Cá em Portugal, temos um ditado muito antigo que reza assim: "Presunção e água benta, cada um toma a que quer!"

O Kardecismo não só comete a incoerência de se auto-denominar cristão, mas julga digna de nota uma certa mensagem mediúnica, segundo a qual, o kardecismo não é
uma instituição cristã igual às demais, nem tampouco a mais certa, e sim, a única verdadeira. Eis a prova: “... Aproxima-se a hora em que, à face do céu e da Terra, terás de proclamar que o Espiritismo é a única tradição verdadeiramente cristã e a única instituição verdadeiramente divina...” (Obras Póstumas, Federação Espírita Brasileira, 26ª edição, página 308).

Mentira, engôdo, e falta de coerência, são sem dúvida a imagem de marca do Espiritismo. Quando seus seguidores gritam que espiritismo não é uma religião é porque ainda estão verdes na matéria. Isto, porque o espiritismo só mostra que é realmente uma religião exclusivista quando o "peixe" já está preso na rede. Até chegar a essa fase, o incauto pode continuar a ser católico, evangélico da treta, etc., é preciso ir com calma para não espantar a presa.

Necromancia (consulta aos mortos), mediunidade, reencarnação, etc., são crenças tão antigas que remontam a muitos milénios antes de Cristo. O primeira sessão espírita de que temos registo, aconteceu no Jardim do Éden! Eva foi enganada! 

Contudo, na opinião pré-formatada dos kardecistas, Espiritismo mesmo é só o Kardecismo. Falta de sabedoria? Falta de informação? Ilusão?

Certa irmã em Cristo, ex– kardecista praticante, disse-me que há muitos anos “a Federação Espírita moveu uma acção judicial, no intuito de proibir que os terreiros de Umbanda e Candomblé continuem sendo identificados como centros espíritas, mas a justiça não lhe foi favorável”. De facto, o “jornal espírita”, órgão oficial da Federação Espírita do Estado de São Paulo, Abril de 1996, em um artigo intitulado “O primeiro espírita”, afirma textualmente: “... o primeiro espírita do mundo: Allan Kardec”. Além disso, na revista Época consta que, segundo a Federação Espírita Brasileira, “Chamar o espiritismo de kardecismo é [...] redundância” (Época, 03 de julho de 2006, nº 42413, página 71). Em outras palavras: Se é Espiritismo, é Kardecismo, e vice-versa. Ou melhor: Quantas mais vezes uma mentira for dita, maior a probabilidade de muitos a engolirem como verdade?

Ser kardecista implica em ser adepto de uma seita ambígua, exclusivista, hipócrita e incoerente. Até as seitas que, com o Kardecismo, formam farinha do mesmo saco, são rejeitadas. Claro que, no início, para enganar aqueles que estão a sofrer a perca de um ente querido, os espíritas dizem-lhes que podem continuar a seguir a religião onde estão e receber ajuda nos centros espíritas... as pessoas vão, na sua ignorância, e só sabem estas "verdades espíritas" quando a lavagem cerebral, levada a cabo pelos demónios que os possuem desde a primeira sessão está feita. A partir daí, só mesmo um milagre de Jesus Cristo para a pessoas escapar das garras de Satanás. Só depois de enredar as pessoas nas suas malhas é que o Diabo diz claramente: A “única tradição verdadeiramente cristã e a única instituição verdadeiramente divina”, é o Espiritismo,  mas não um Espiritismo qualquer, e sim, um Espiritismo polido, brunido, refinado..., a saber: o Kardecismo e somente o Kardecismo. Umbanda, Candomblé, Vodu, Santo Daime, etc., estão fora.

Estimado leitor: não se deixe levar por esse negócio de “terceira revelação”.

Realmente, Deus foi Se revelando progressivamente nas páginas da Bíblia, mas, o Novo Testamento que é o fim de Suas revelações até ao momento, veio para ficar. Portanto, pelo menos até que Cristo volte, a presente Dispensação estará em vigor. Logo, nenhuma “novidade”, sob pretexto de uma tal “terceira revelação”, ou qualquer outra alegação, deve ser aceita. Isso é balela.

A Bíblia fala-nos da “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd.3). Neste caso, “fé” refere-se às doutrinas do Cristianismo na sua totalidade. E o
apóstolo Paulo, contrastando o Antigo Testamento com o Novo, nos diz que aquele era transitório, enquanto este permanece (2 Co.3:3-11); que “ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co.3:11); e que se ele ou os demais apóstolos, ou até mesmo se um anjo desça do Céu, pregando outro evangelho, deve ser anatematizado (Gl.1:8-9), isto é, amaldiçoado e excomungado da comunhão dos santos. É como nos disse o Senhor Jesus Cristo: “Mas o que
tendes, retende-o até que eu venha” (Ap. 2:25); “Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim”, (Mt.24:46).

Isto mesmo, “servindo assim”, a saber, tal qual prescrito por Cristo há dois mil anos, e não à moda Kardequiana.

 

 

 

Incoerências espíritas (o Inferno é Oposto ao Amor de Deus?)

O inferno só é "Oposto ao Amor de Deus" se ignorarmos que Deus, mesmo sendo Deus de Amor,  é totalmente Santo e totalmente Justo! Dizer que o inferno é "Oposto ao amor de Deus", é negar que Deus abomina o pecado! É negar o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário! Deus jamais vai aceitar o nosso pecado apesar de nos amar. Ele providenciou a nossa salvação do Inferno! Jesus Cristo!

 

O que a Bíblia afirma de forma clara, é que realmente existe a condenação eterna e que Deus é, inegavelmente, amor. Se temos dificuldades para compreender o porquê da severidade de Deus para com o pecado, o problema está em nós. O próprio Kardecismo diz: “Por que haveis de avaliar a justiça de Deus pela vossa?”, mas a verdade é que avalia... incoerências!

A passagem bíblica que mais enfatiza, simultâneamente, a perdição eterna e o amor de Deus, é Jo 3:16. Este versículo diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Ora, se Deus nos deu Seu Filho para não perecermos, está provado que Ele viu que se não no-Lo desse, pereceríamos inevitavelmente; e, visto que Ele realmente é amor, e, portanto, não deseja esta tamanha catástrofe para nós, tomou medidas drásticas e radicais contra o pecado, em defesa do pecador. Este texto bíblico (Jo.3.16) assegura-nos que Deus nos deu o Seu Filho com a seguinte finalidade: Livrar-nos de perecer e, por conseguinte, dar-nos a vida eterna. 

Pergunto aos kardecistas: O que é perecer?

Se não existe Inferno e sofrimento eterno, Jesus veio salvar-nos de quê? Morrer, é algo que nos acontecerá a todos (se Jesus Cristo não vier antes), este corpo nasce para morrer. Se todas as nossas faltas (pecados) pudessem ser reparadas através de boas obras e sofrimentos, nesta e/ou noutra (s) encarnação (ões), neste e/ou noutro (s) mundo (s), não haveria necessidade de Deus nos dar o Seu Filho unigénito para nos livrar de perecer, pois teríamos em nós mesmos a solução desse inconveniente: a caridade e as vicissitudes da vida. Logo, Deus nos teria dado o Seu Filho em vão.

Se o sacrifício de Jesus Cristo não é suficiente para que todo aquele que n'Ele crê não pereça e seja justificado perante Deus, a vinda d'Ele a este mundo foi inteiramente ineficaz e inoperante, não tendo, portanto, produzido nenhum efeito positivo sobre nós, porquanto ainda estamos sujeitos a tudo quanto estaríamos, se Ele não tivesse vindo em nosso auxílio, a saber, ainda temos que expiar os nossos pecados através das boas acções + sofrimentos.

Acontece, porém, que Jesus Cristo disse “que todo aquele” (o que equivale a dizer: seja lá quem for) “que n'Ele crê ” não perecerá, mas terá “a vida eterna”. O que é “não perecer"? O que é “ter a vida eterna"? “Não perecerá” significa que não sofrerá eternamente? Mas para que nos daria Deus o Seu Filho para nos livrar do sofrimento eterno, se este não existisse?

“Não perecerá”... significa que o crente não terá que sofrer as consequências dos seus pecados? Como não, se Allan Kardec disse que o homem não se livra de pagar o que deve, nesta ou noutra encarnação, neste ou noutro mundo?

Respondam-me, ó kardecistas, o que é o “não pereça” a que Jesus fez menção?

Está claro nas palavras de Jesus, quem crêr vai livrar-se de uma coisa chamada perecer. Essa coisa não seria o sofrimento eterno, pois este não existe (segundo o kardecismo); também não é deixar de sofrer uma pena temporal, isto é, uma pena por um tempo determinado, até que o pecador expie as suas culpas, pois segundo o kardecismo, o homem sofrerá inevitavelmente as conseqüências de suas faltas. Então, que é o “não pereça”?

É digno de nota que o “não pereça”, esteja em oposição com o “tenha a vida eterna”, o que, por si só, já nos informa que quem não perecer terá a vida eterna, e que quem não tiver a vida eterna, irá perecer.

Uma vez que nós (os cristãos evangélicos) e os kardecistas cremos na imortalidade da alma, e por “vida eterna” entendemos uma existência feliz com Deus para sempre, “pereça” não seria uma existência consciente, sem Deus, infeliz, para todo o sempre?

Se o leitor é kardecista, por certo está pensando:

“Não pode ser, pois Deus é amor!” 
Então eu pergunto: O facto de Deus nos ter dado o Seu Filho unigénito para nos livrar do sofrimento eterno, no inferno, ao qual estávamos sentenciados, não é, porventura, uma grande prova de amor? A maior de todas as provas de amor?

Sendo a pena, eterna ou não, ao nos dar Deus o Seu Filho para nos livrar dessa pena, Ele prova o Seu imensurável amor por nós, você não acha?

E se Deus nos deu o Seu Filho para nos livrar da pena, ainda que esta não fosse eterna, estaria extinta por Jesus, continuando Allan Kardec a assumir o
sacrílego posto de falso profeta, considerando que muitos anos após Deus nos ter dado o Seu Filho para nos salvar, ele (Allan Kardec) escreveu o seguinte:

a)     “... O sofrimento é inerente à imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e inevitáveis ...” (O Céu e o Inferno, capítulo VII, nº 33, página 100. Grifo meu);

b)    “Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for em uma existência, sê-lo-á na seguinte ou seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si,... (Idem,  capítulo VII, nº 9, página, 91).

Por que é que as consequências das nossas faltas (pecados) são inevitáveis se Deus nos amou de tal maneira que nos “deu o Seu Filho unigénito para que” ao crermos n'Ele deixemos de perecer e tomemos posse da “vida eterna”?

 

Quando o Senhor Jesus Cristo mandou pregar o Evangelho a todas as pessoas, assegurou que “quem crer e for baptizado será salvo”; e que “quem não crer será condenado” (Mc 16:15,16). Logo, os kardecistas precisam saber o seguinte:

a)  O Senhor Jesus salva (Hb 7:25; At 10:43; 2:48; Mc 2:9; Ef 2:5, 8, 9; I Jo 1:7; Rm 3:23-28; Rm 6:23; 8:1);

b)  Quem crê em Jesus não perece, tem a vida eterna, é salvo e não é condenado. Isso significa ter a vida eterna, ser salvo, não perecer, e não ser condenado?

 

Se não há sofrimento eterno, no Inferno, e sim a inevitabilidade de uma punição que termina tão logo o penitente pague o que deve através das boas obras e das aflições da vida, nesta e/ou noutra (s) encarnação (ões), pergunta-se:

Quem crer no Evangelho será salvo de quê? E quem não crer será condenado a quê?

Sim, se existe a inevitabilidade das consequências das faltas, quem crer será salvo de quê? Igualmente, se não há sofrimento eterno, no Inferno, e sim a inevitabilidade duma pena passageira, quem não crer no Evangelho será condenado a quê, visto que a pena passageira nós sofreremos inevitavelmente, crendo ou não
no Evangelho, como o insiste o Kardecismo?

Eu estou recorrendo à  Bíblia, e os kardecistas devem considerar isto relevante, pois como já sabemos, Allan Kardec recorre à Bíblia frequentemente. Quem examina as obras do Kardecismo sabe que a literatura kardequiana está recheada de textos bíblicos. Claro que Kardec recorreu à Bíblia com segundas intenções, mas, de um jeito ou de outro, isso confere-nos o direito de também ir à Bíblia, para nos certificarmos se, de facto, a Bíblia dá ao Kardecismo o apoio que essa seita alega receber do Livro dos livros. Sim, já que Allan Kardec invocou o testemunho bíblico, vejamos o que a Bíblia tem a dizer.

 

 

 

 

Incoerências espíritas (O inferno é repugnante à justiça?)

O Inferno só é Repugnante à (in)justiça de quem se recusa a deixar o pecado. O Inferno só é (in)justo para aqueles que, mesmo negando a sua existência, sabem que, se ele realmente existe, caminham inexorávelmente para lá.

 

O que é a justiça?

O antigo e já extinto programa de TV intitulado “Você Decide” é um nítido exemplo do quanto a consciência humana está atrofiada, e, portanto, impossibilitada de decidir por si só entre o justo e o injusto: milhões de pessoas diziam “sim” e milhões diziam “não”. Ganhava a "justiça" que angariasse mais votos.  Assim, fica claro que o homem necessita de uma unidade padrão, com a qual possa comparar suas palavras e obras, bem como certificar-se da autenticidade ou não de tudo aquilo que se intitula justiça. E, esta unidade padrão, segundo nos informaram os homens santos de Deus e o próprio Jesus Cristo, existe: é a Bíblia. Senão vejamos:

 

Jesus:

  • “Errais, não conhecendo as Escrituras...” (Mt 22:29);
  • “... a Escritura não pode ser anulada” (Jo 10:35);
  • “...as Escrituras... dão testemunho de mim” (Jo. 5:39);

 

Isaías:

  • “À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra nunca verão a alva” (Is 8:20);

 

Apóstolo Paulo:

  • “Escrevo-te estas coisas ... para que saibas como convém andar ...” ( I Tm 3: 14,15 );
  • “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2 Tm 3:16);

 

Apóstolo Pedro:

  • “Sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação, porque jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens santos falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe. 1: 20, 21).

Está claro, é a Bíblia que dá a primeira e a última palavra em todos os sectores da nossa vida. Temos algo incomparavelmente mais confiável do que as falíveis razões humanas: a Bíblia, a Palavra de Deus.

Se mal interpretado, o que foi apresentado até aqui pode levar um leitor desavisado a concluir precipitadamente que o autor destas linhas discorda do uso da razão. Mas não é este o caso. Eu tenho capacidade para raciocinar sim. De outro modo não teria detectado as contradições do Kardecismo. Não é por acaso que os líderes espíritas pedem aos seguidores de Kardec para lêr a Bíblia sim, mas à luz das mentiras dos livros espíritas. O Diabo é astuto. Através da leitura dos livros inspirados pelos demónios, a mente fica sujeita ao seu domínio e a Palavra de Deus é automáticamente rejeitada e não conseguem entendê-la.

O facto de Jesus Cristo dizer que “nem um jota ou um til, se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” (Mt 5:18), justifica o título honorífico de “sagradas letras” (2 Tm. 3:15) que o apóstolo Paulo atribuiu à Bíblia. Não é de estranhar, portanto, que o espiritismo ataque a Bíblia Sagrada negando que ela seja a Palavra de Deus. O Diabo rege a "orquestra" que toca conforme a sua vontade. Ele não se importa que os espíritas leiam a Bíblia... desde que o façam à luz da mentira da doutrina criada por Satanás e codificada por Kardec..

Até a sabedoria popular dá a sua opinião acerca da inconsistência das nossas imaginações falíveis, ao dizer: “ cada cabeça, uma sentença”.

No livro intitulado “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, supracitado, capítulo 5, nº 21, páginas 115-116, está contida uma exortação a não avaliarmos a justiça divina pelos nossos suspeitos padrões. Diz o texto: “Por que haveis de avaliar a justiça de Deus pela vossa?”.  Assim o Kardecismo destrói-se a si mesmo.

 


http://www.pastorjoel.com.br/espiritkard.htm

Incoerências espíritas (O inferno é contrário ao bom senso?)

Kardec afirma: "O Inferno é Contrário ao Bom Senso." Jesus Cristo, aquele que deixou a Sua glória no céu e veio aqui, morrer no nosso lugar, pagando um preço que jamais poderíamos pagar para que tenhamos comunhão com Deus, disse e ensinou  exactamente o contrário.

Para sabermos se existe ou não o castigo eterno, não podemos limitar-nos a consultar o “bom senso” de seres falhos como nós; caso agissemos assim poderíamos fazer, acerca da existência do Inferno, as seguintes afirmações:

 

a) Existe;

b) Não existe;

c) Não sabemos se existe ou não.

 

Porquê? Porque encontramos muitas pessoas, igualmente inteligentes, que fazem estas afirmações, alegando, todas elas contar com a corroboração do seu bom senso. E aí? Qual das três opiniões é a correcta? O meu bom senso é menos inteligente que o do outro? Para nos pronunciarmos positiva ou negativamente sobre a existência do Inferno, temos que ir à fonte que o revela, ninguém está melhor credenciado que o Senhor Jesus Cristo, os profetas e os apóstolos para falar acerca de tal lugar. Ouçamo-los:

 

Jesus:

      Vimos  no post anterior cinco versículos bíblicos nos quais Jesus fala sem rodeios do sofrimento eterno, ou seja, fala clara e inequivocamente do Inferno. Muitos outros versículos poderíamos citar. Todavia, por enquanto, ficamos só com aqueles, visto os mesmos são totalmente elucidativos para nos convencer que Cristo falou sim, do castigo eterno; e que não o fez de modo vago, mas de forma clara. Vamos também ver o que diziam os Seus apóstolos:

 

Apóstolo João:

  • “E o diabo que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10 ).

“E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo” (Ap 20:15).

 

Apóstolo Paulo:

  • “Os quais sofrerão, como castigo, a perdição eterna, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Ts. 1:9).

 

  • “Como escaparemos nós, se descuidarmos de tão grande salvação?...” (Hb 2:3a );
  • “Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários. Havendo alguém rejeitado a lei de Moisés, morre sem misericórdia, pela palavra de duas ou três testemunhas; de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, e ultrajar ao Espírito da graça? Pois conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” ( Hb 10:26-31 );

 

Profeta Daniel:

  • “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eternos” (Dn 12:2).

 

João Baptista:

  • “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3:36).

Entendemos que Kardec não tenha aceitado os ensinamentos de Jesus Cristo, porque ele foi guiado e usado por demónios disfarçados de "espíritos bons", ou "maus".

A melhor arma de Satanás para ganhar almas é negar a existência do lugar que ele tem guardado para todos aqueles que negam e recusam receber a Salvação que Jesus Cristo veio oferecer ao mundo. Os espíritas podem gritar que são cristãos, mas a verdade é que seguem a doutrina dos espíritos sussurrada ao mentor da doutrina, Allan Kardec. Os espíritas não seguem as doutrinas de Jesus Cristo. Logo, os espíritas não são cristãos, são Kardecistas. Seguem os ensinamentos de Kardec rejeitando os de Jesus Cristo. 

 

 

Incoerências espíritas

NEGA A EXISTÊNCIA DO INFERNO, MAS DIZ-SE CRISTÃO

Ninguém pode ser tachado de incoerente só por negar a existência do Inferno, onde (de acordo com o Cristianismo bíblico) o diabo, os demónios e os humanos que se perderem serão atormentados eternamente. Facilmente chegamos a esta conclusão quando pensamos: 
_ Já que ninguém é obrigado a ser cristão, então, ninguém é obrigado a crêr que o Inferno existe. Ponto final e parágrafo. 

Todavia, aquele que se diz cristão, mas não admite o Inferno como real, é, totalmente incoerente.

Por exemplo, ninguém é obrigado a reconhecer Maomé como Profeta de Alá, mas é impossível ser muçulmano sem admitir e aceitar isso como uma verdade absoluta. Deste modo, o facto de o Kardecismo rechaçar a idéia da "penas eterna", e, insistir em se dizer cristão, denota que essa seita é um sistema mentiroso, não sendo, pois, uma instituição cristã; já que Cristo, o fundador do Cristianismo, falava coisa com coisa e foi Ele, mais que qualquer outro, que alertou para a existência do Inferno.

Sem pretender fazer uma apologia do Cristianismo bíblico, mas, apenas demonstrar que o Kardecismo é hipócrita por se dizer cristão sem arcar com as implicações desta postura, neste caso, argumentando que a crença na "pena eterna" não é incompatível com a bondade de Deus. Seria compatível, se Deus, além de bom, não fosse também justo e santo.

Vamos analisar e reflectir sobre as incoerências Kardequianas tornando-as bem visíveis.
Pedindo ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que isto possa contribuir para livrar alguém de percorrer o caminho espírita que, mesmo negando o Inferno, conduz os seus seguidores ao Inferno numa auto-estrada de 5 faixas livres de sentido único.

Podemos provar de forma categórica que a realidade do Inferno é uma doutrina do Cristianismo histórico, e que, sendo assim, é uma perfeita incoerência dizer-se cristão recusando este facto. Então, o Kardecismo é incoerente.

Sintetizando o que Allan Kardec escreveu em seus livros (principalmente no livro intitulado “O Céu e o Inferno”), no seu inglório afã de “provar” a inexistência do Inferno como um lugar de suplício eterno, digo, com palavras minhas, que as “razões” por ele apresentadas são as seguintes:

O castigo eterno não existe porque:

a) Jesus jamais se referiu ao suplício eterno; (analisamos aqui)

b) É contrário ao bom senso; (analisamos no post seguinte)

c) É repugnante à justiça; (analisamos no post seguinte)

d) É oposto ao amor de Deus; (analisamos no post seguinte)

e) É uma desonra ao Deus amoroso; (analisamos no pot seguinte)

 

a) Jesus jamais falou de suplício eterno? Vamos então às Escrituras:

Não é necessário provar que os kardecistas negam a existência do Inferno, porquanto eles não escondem isso de ninguém. Kardec entendia que Jesus, em consequência do atraso inerente aos espíritos de seus contemporâneos que, por isso mesmo, não estavam à altura de entender a verdade sobre este assunto, absteve-se de fazê-lo.
Jesus, segundo Kardec, não disse que não há suplício eterno, mas também não afirmou que haja. É que Ele sabia que com o tempo isso passaria. Senão, vejamos:

“Jesus encontrava-se, pois, na impossibilidade de os iniciar no verdadeiro estado das coisas; mas não querendo, por outro lado, com sua autoridade, sancionar prejuízos aceitos, absteve-se de os retificar, deixando ao tempo essa missão. Ele limitou-se a falar vagamente da vida bem-aventurada, dos castigos reservados aos
culpados, sem referir-se jamais nos seus ensinos a castigos e suplícios corporais, que constituíram para os cristãos um artigo de fé” (O Céu e o Inferno.
Federação Espírita Brasileira: 1ª parte, capítulo IV, nº 6, página 43. Grifo meu).

Ao lêr a Palavra de Deus, verificamos que Jesus jamais deixou de ensinar quaisquer verdades, em respeito aos preconceitos, ignorância e tradições existentes nos dias de Seu Ministério terreno: assentou-se à mesa com os publicanos (Mt 9:11; Lc.15:1-2); mandou um homem transportar a sua cama em dia de sábado (Jo.5:8-13); foi de encontro às tradições dos anciãos (Mt 15:1-11); falou a uma mulher samaritana (Jo.4:9,27); declarou Sua igualdade com Deus (Jo 5:18); exigiu para Si as honras
reservadas exclusivamente para Deus (Jo 5:23); e disse ser um com Deus (Jo 10:30), o que equivale a dizer que Ele é Deus (Jo 10:31-33).  [Ora, os judeus erraram ao pensar que Jesus estava blasfemando por se fazer Deus, mas acertaram por interpretar a firmação “Eu e o Pai somos um” como equivalente a “Eu sou Deus” (confere com Jo 10:31-33)].

Os kardecistas, naturalmente recorrem a Jo. 16:12, onde Jesus teria “deixado de ensinar algo que os apóstolos ainda não podiam suportar naquela época, devido às imperfeições de seus espíritos”. Mas o contexto demonstra não ser este o caso, visto que dentro de poucos dias após, o Consolador veio e os guiou em toda a verdade. Logo, segundo o próprio Cristo, os apóstolos receberam a Doutrina completa, já que, segundo a Bíblia, o Consolador que lhes daria maiores revelações tão logo viesse, veio dentro de um período de tempo inferior a dois meses e os guiou a toda a verdade. Não podemos duvidar de que Cristo se referia apenas às perseguições que eles, os apóstolos, iriam enfrentar, as quais produziriam até mártires. Certamente não era prudente dizer a Pedro que ele seria um dia crucificado de cabeça para baixo; a Tiago, que ele seria decapitado; a Tomé, que ele seria transpassado por uma flecha e assim por diante.

Bem, a que segredo se referia Jesus em Jo 16:12: Às perseguições que os apóstolos enfrentariam? A maiores revelações da parte de Deus, revelações estas que redundariam na composição do Novo Testamento? Ou Ele estaria a referir-se a estas duas coisas? Seja como for, a Bíblia é clara:

Os apóstolos receberam o Consolador e, por conseguinte, foram guiados a toda a verdade, bem como habilitados a testificar de Cristo incondicionalmente.

O facto de Jesus afirmar que “ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade” é, segundo os kardecistas (como vimos acima), prova cabal de que naquela época a Humanidade ainda não estava preparada para receber toda a verdade, e que, por isso mesmo, Jesus deixou claro que no devido tempo Deus daria à Humanidade uma revelação maior do aquela mediada por Cristo. Acontece, porém, que Jesus não disse assim: “ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando estiverdes preparados, Eu vos darei outro Consolador que o dirá ”. Logo, os discípulos não tinham que evoluir para receberem o Consolador, e sim, receber o Consolador para se habilitarem a maiores
revelações. Ademais, vimos no capítulo 3 que, segundo a Bíblia, o Consolador veio no século I.

Embora eu não queira discutir com os que não vêem em Jesus mais que “um grande filósofo, um grande idealista, um revolucionário político, um grande defensor dos direitos humanos, um grande defensor dos pobres” e assim por diante, reconheço que a mensagem de Cristo causou tão grande impacto nos seus contemporâneos que estes (na sua maioria), rejeitaram-No; e que, não obstante, Ele não arredou o pé: expôs os charlatões publicamente (Mt 21:12,13), falou a verdade com autoridade jamais vista (Mt. 7:29), possibilitando ao povo ouvir algo inédito (Jo. 7:46).

Isto mostra-nos que a dissertações mentirosas e descontextualizadas de Allan Kardec em torno da postura de Cristo sobre o Inferno, são meras palavras ocas. Cristo falou sim, senhor Kardec, do castigo eterno; e não o fez de modo vago, mas claro. Disse Jesus:

 

  • “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” (Mt 23:33 );

 

  • “... vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação”. (Jo 5:28, 29);

 

  • “... Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mt 25:41, 46);

 

  • “Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó e todos os profetas, no reino de Deus, e vós lançados fora” (Lc 13:28);

 

  • “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crêr será condenado” (Mc 16:15, 16).

      Repito: Cristo falou sim, do castigo eterno; e não o fez de modo vago, mas claramente, como acabamos de ver.

 

Cumplices

Que não censuremos com eloquência Judas nem Pilatos. Que não profiramos com nossos lábios palavras contra Judas e o acusemos: "Ele vendeu Jesus por dinheiro!"   Que tenhamos compaixão de Pilatos, o fraco, porque ele não teve coragem suficiente de se manifestar a favor da inocência do Homem de Quem declarou não ter feito mal algum.  Que não amaldiçoemos os judeus por entregarem Jesus para que fosse crucificado. Que não apontemos os romanos, acusando-os de colocar Jesus na cruz.  Oh, sem dúvida, eles foram culpados! Entretanto, foram nossos cúmplices nesse crime. Eles e nós colocámos Jesus na cruz, não apenas eles. Essa progressiva maldade e raiva que ardem de forma tão violenta em nosso peito hoje colocaram Jesus na cruz. Essa desonestidade básica que se manifesta em nosso ser quando conscientemente trapaceamos e obtemos por meios ilícitos a restituição de nosso imposto de renda colocou Jesus na cruz.   O mal, o ódio, a desconfiança, o ciúme, a mentira, a carnalidade, o amor carnal do prazer — todos eles presentes no homem natural colaboraram para colocar Jesus na cruz.

Josemar Bessa

 

As cartas de Jesus Cristo

São elas mesmas que testificam de mim. (João 5.39)

O Senhor Jesus Cristo é o Alfa e Omega da Bíblia. Ele é o tema constante das páginas sagradas. Da primeira à última página, as Escrituras testificam de Jesus.
Na Criação, nós discernimos que Jesus é uma das pessoas da santíssimaTrindade. Temos uma contemplação rápida de Jesus na promessa que se refere ao descendente da mulher.
Nós O vemos tipificado na arca de Noé. Andamos com Abraão, enquanto ele vê o dia do Messias. Vemos o venerável patriarca Israel falando sobre Siló. Podemos ver o Redentor prefigurado nos inumeráveis tipos da lei. Profetas, sacerdotes, reis e pregadores, todos eles olhavam para Jesus. Eles permaneciam quietos, como os querubins da arca da Aliança, desejando contemplar o interior e entender o mistério divino da grande redenção do homem.
No Novo Testamento, encontramos nosso Senhor como o assunto que permeia todas as páginas. Toda a essência do Novo Testamento é Jesus crucificado. Mesmo a sua última afirmação está adornada com o nome do Redentor. Devemos ler sempre as Escrituras sob esta luz. Devemos considerar a Palavra como um espelho através do qual Cristo olha do céu para a terra.
O reflexo é obscuro, mas é uma preparação bendita para o tempo em que veremos o Senhor face a face. A Bíblia contém as cartas do Senhor Jesus, perfumadas com seu amor. As páginas das Escrituras são as vestes de nosso Rei, e todas elas exalam mirra, aloés e cinamomo. As páginas da Bíblia são as faixas que envolvem o bendito infante Jesus. Desenrole-as e você encontrará o seu Salvador. A essência da Palavra de Deus é o Senhor Jesus Cristo.

A ESTRATÉGIA MUNDIAL DE SATANÁS ( A deificação da humanidade)

A Deificação da Humanidade

A negação da revelação divina da verdade criou uma tendência em deificar-se a humanidade. Thomas J. J. Altizer, um dos teólogos protestantes do movimento “Deus está morto” da década de 60, alegava que, uma vez que a humanidade negou a existência de um Deus pessoal, ela deve alcançar sua auto-transcendência como raça, algo que ele chamava de “deificação do homem”. O erudito católico Pierre Theilhard de Chardin ensinava que o deus que deve ser adorado é aquele que resultará da evolução da raça humana.

Com tais mudanças iniciadas com a negação da revelação divina, Satanás está seduzindo o mundo para que caminhe em direcção à unificação da humanidade. Ela    ocorrerá quando todos estiverem sob um governo mundial único que condicionará o planeta a aceitar seu líder político máximo, o Anticristo, o qual terá poderes    únicos e alegará ser o próprio Deus.

 

(Renald E. Showers - Israel    My Glory - http://www.chamada.com.br)

A ESTRATÉGIA MUNDIAL DE SATANÁS ( O desejo de unidade)

O Desejo de Unidade

A negação da revelação divina da verdade gerou uma crescente convicção de que o objectivo da humanidade deve ser a unidade. O Manifesto Humanista II diz:

Não temos evidências suficientes para acreditar na existência do sobrenatural. Trata-se de algo insignificante ou irrelevante para a questão da sobrevivência e satisfação da raça humana. Por sermos não-teístas, partimos dos seres humanos, não de Deus, da natureza, não de alguma deidade.[1]

O argumento prossegue:

Não somos capazes de descobrir propósito ou providência divina para a espécie humana... Os humanos são responsáveis pelo que somos hoje e pelo que viermos a ser. Nenhuma deidade irá nos salvar; devemos salvar a nós mesmos.[2]

À luz do pensamento de que a salvação da destruição total depende da própria humanidade, o Manifesto continua:

Repudiamos a divisão da humanidade por razões nacionalistas. Alcançamos um ponto na história da humanidade onde a melhor opção é transcender os limites da soberania nacional e andar em direcção à edificação de uma comunidade mundial na qual todos os setores da família humana poderão participar. Por isso, aguardamos pelo desenvolvimento de um sistema de lei e ordem mundial baseado em um governo federal transnacional.[3]

O assassinato de seres humanos parcialmente formados (aborto) já foi legalizado em muitos países.

Finalmente, o documento declara:

O compromisso com toda a humanidade é o maior compromisso de que somos capazes. Ele transcende as fidelidades parciais à Igreja, ao Estado, aos partidos políticos, a classes ou raças, na conquista de uma visão mais ampla da potencialidade humana. Que desafio maior há para a humanidade do que cada pessoa tornar-se, no ideal como também na prática, um cidadão de uma comunidade mundial?[4]

A existência de  instituições internacionais, como a Corte Internacional de Justiça e as Nações Unidas, os meios de transporte rápidos, a comunicação instantânea e a internacionalização    crescente da economia fazem com que a formação de uma comunidade mundial unificada pareça ser possível. O tremendo aumento da violência, incluindo a ameaça de terrorismo que paira sobre todo o mundo, pode levar a civilização a uma governo mundial unificado em nome da sobrevivência.

A ESTRATÉGIA MUNDIAL DE SATANÁS ( A redefinição da tolerância)

A Redefinição da Tolerância

Satanás ofereceu a bruxaria, o espiritismo, o satanismo, outras formas de ocultismo, a astrologia, o misticismo oriental, os conceitos da Nova Era, as drogas, algumas formas de música e outros substitutos demoníacos para preencher o vazio espiritual e fazer com que as pessoas sejam influenciadas por ele.

Isso tudo também resultou em um movimento que visa forçar a sociedade a aceitar um novo conceito de tolerância. A visão histórica da tolerância ensinava que as pessoas de opiniões e práticas diferentes deveriam viver juntas pacificamente. Cada indivíduo tinha o direito de acreditar que a opinião ou prática contrária à sua estava errada e podia expressar essa crença abertamente, mas não podia ameaçar, aterrorizar ou agredir fisicamente aqueles que discordavam dele.

Porém, a tolerância passou por uma redefinição. O novo conceito diz que acreditar ou expressar abertamente que uma opinião ou prática de uma pessoa ou de um grupo é errada equivale a um “crime de ódio” e, portanto, deve ser punido pela lei. Grupos poderosos estão pressionando o Congresso americano, por exemplo, para fazer com que esse novo conceito se torne lei. Isso ocorrerá se for aprovado o que passou a ser conhecido como “lei anti-ódio”. Uma vez que nos EUA já existem leis contra ameaças ou prejuízos físicos causados a pessoas ou grupos de opiniões e práticas distintas, é óbvio cque o objetivo desse projeto é tornar ilegal a liberdade de crença e de expressão. Se esse projecto for aprovado, os EUA passarão a ser mais um Estado totalitário, comparado àqueles que adoptaram a Inquisição e o comunismo. [Tendências semelhantes se verificam na maior parte dos países ocidentais e no Brasil – N.R.]

Já que o mundo foi levado a acreditar que não há verdade objectiva válida para toda a humanidade e nenhum padrão objectivo que sirva para verificar se algo está certo ou errado, cada vez mais se defende a idéia de que todos os deuses, religiões e caminhos devem ser aceitos com igualdade. Por isso, todas as tentativas de converter pessoas de uma religião para outra devem ser impedidas e as afirmações de que existe apenas um Deus verdadeiro, uma religião verdadeira e um único caminho para o céu são consideradas formas visíveis de preconceito. O pluralismo religioso está se tornando lugar-comum hoje em dia.

Se não há nenhum padrão objectivo para determinar o certo e o errado, então qual base uma sociedade ou um indivíduo pode usar para concluir que matar é errado? Isso incluiu os assassinatos praticados por médicos que fazem abortos ou os massacres provocados por psicopatas em escolas e em lugares públicos? Pois, talvez alguns desses actos violentos sejam resultantes do facto de seus autores terem concluído que, se não existe um padrão objectivo para determinar o que é certo e o que é errado, logo, para eles é correcto assassinar.

Se essa espécie de lei anti-ódio for aprovada, ela terá conseqüências drásticas. As pessoas que virem esse tipo de lei sendo posta em prática acreditarão que esse é o caminho correcto.

Mas, durante as campanhas eleitorais e nas sessões legislativas, os políticos poderão fazer acusações uns aos outros ou dizer que as acções dos seus oponentes são erradas?