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A SOBERANIA DE DEUS. A audácia de Satanás
Falar sobre Deus é uma tarefa que me dá tremor e temor. Quero falar sobre mitos, crenças e experiências que vivi justamente porque não fui só uma estudiosa do espiritismo e do esoterismo, mas fui uma adepta praticante. E eu fui "fundo"! Foram mais de vinte anos e por isso falo convivência e conhecimento de causa: “E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito”. (Eclesiastes 1.17) Deus é supremo. Deus é soberano. Tudo o que existe foi criado por Ele e para Ele. Ele é o Senhor absoluto e nada, absolutamente nada, acontece por acaso, sem que o Senhor o permita. É Ele quem está pessoalmente no domínio e no controle absoluto de tudo, de todas as coisas que acontecem nas nossas vidas e no Universo. Não há outra autoridade, não há outro poder. Tudo e todos os seres são suas criaturas (disse criaturas e não filhos). Mais adiante voltarei a este ponto. Apenas um é o Criador eterno e imutável. Devido à Sua perfeição jamais mentiu em Sua Palavra, que é a Bíblia Sagrada. Deus não pode mentir. Se você está disposto a se expor às Escrituras Sagradas, eu lhe digo que elas são a única fonte da verdade. Em todo o mundo, em todos os tempos, a Bíblia é o único livro que é a Palavra de Deus para a humanidade.
Não importa quão séria, dolorosa, absurda, pavorosa, humanamente impossível de solução seja a tua situação ou o teu problema, a resposta para a sua vida está lá, na Palavra de Deus, escrita do coração dele diretamente para o teu coração.
Você é muito importante para Deus. O acaso não existe. Até os demônios sabem disso.
Vimos a evidência bíblica de que Jesus Cristo é Deus o Filho. Que Ele possui tanto a natureza divina como a natureza humana e que cada uma das duas naturezas é perfeita e completa, permanecendo distinta, mas que Cristo é, mesmo assim, uma só Pessoa; e que as coisas verdadeiras a uma natureza também são verdadeiras à Pessoa de Cristo.
A importância destas verdades deveria existir sem palavras, pois elas calam exatamente em nosso coração a respeito do que Cristo é. Conhecer estas verdades afetará grandemente a maneira como vemos Cristo e tornam mais vívidas as narrativas de Sua vida terrena. E a compreensão destes fatos aprofunda a nossa devoção a Cristo.
Ter uma compreensão melhor da Encarnação de Deus o Filho deveria fortalecer grandemente a nossa adoração. É motivo de grande admiração e alegria saber que a eterna Pessoa de Deus Se tornou Homem, para sempre. Nosso reconhecimento da Pessoa de Cristo será elevado e nossa fé n'Ele será fortalecida, por termos uma compreensão mais profunda de Quem realmente Ele é.
A união da divindade e humanidade de Cristo numa só Pessoa faz com que todos nós tenhamos a necessidade do mesmo Salvador. Como isto é glorioso! Porque Jesus é Deus, Ele é Onipotente e jamais poderá ser derrotado. Ele é Deus, sendo, portanto, o único Salvador adequado.
Porque Ele é Deus, os crentes estão seguros de que jamais perecerão. Estamos seguros porque Ele é Deus e todas as pessoas Lhe prestarão contas, quando Ele regressar para julgar o mundo.
Porque Jesus é Homem, Ele experimentou as mesmas coisas que experimentamos.
Porque Ele é Homem, pode vir em nosso socorro, como o nosso Fiel Sumo Sacerdote, quando chegamos ao limite de nossas fraquezas humanas.
Porque Ele é Homem, podemos relacionar-nos com Ele, pois Ele não está longe de nós, nem fica alheio às nossas necessidades.
Porque Ele é Homem, não podemos queixar-nos de que Deus não conheça os problemas pelos quais estamos passando. Ele os experimentou em primeira mão.
Finalmente, devemos estar preparados para defender a verdade sobre a divindade de Jesus Cristo e a Sua humanidade, e tornar compreensível aos outros a união das naturezas divina e humana numa só Pessoa.
Deste modo, consideremos a necessidade de memorizar os muitos versos que ensinam que Jesus é tanto Deus como Homem, a fim de podermos explicar aos outros a relação entre as duas naturezas de Cristo.
Que possamos aguardar, até que Ele venha, o dia em que O veremos face a face, regozijando-nos na bendita esperança desse dia e que isto possa nos inspirar a ter uma diligência maior em servi-Lo e adorá-Lo.
Fonte: http://www.hermeneuticaparticular.com/2013/05/como-jesus-pode-ser-deus-e-homem-john.html
John Piper
Veremos três passagens do ensino bíblico, dizendo que, embora Cristo tenha duas naturezas distintas e imutáveis, contudo Ele permanece UMA Pessoa. 1 _ Ambas as naturezas são representadas na Escritura como constituindo "uma só coisa" isto é, como unidas n'uma só Pessoa. Em João 1:14, lemos: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade".
Vemos aqui as duas naturezas: o Verbo (Sua divindade) e a carne (Sua humanidade). Contudo, vemos também que existe uma só Pessoa, pois lemos que "O Verbo se fez carne", exigindo que reconheçamos a unidade das duas naturezas, de modo a serem uma só coisa - isto é, uma só Pessoa. Pois, em que sentido João poderia ter escrito "o verbo se fez carne", se este não constituísse uma só Pessoa? Certamente, isto não poderia significar outra coisa, pois iria contrariar o ensino da Escritura sobre a distinção das duas naturezas. Escrituras adicionais referentes a esta linha de evidência podem ser lidas em Romanos 8:3; Gálatas 4:4; 1Timóteo 3:16; Hebreus 2:11-14 e 1 João 4:2,3.
2 _ Jesus nunca fala de Si mesmo como "nós", mas sempre como "EU".
3 _ Muitas passagens referem-se a ambas as naturezas de Cristo, claramente tratando de uma só Pessoa. É impossível ler as seguintes passagens, as quais afirmam claramente as duas naturezas de Cristo e, mesmo assim, concluir que Ele seja duas pessoas: Romanos 8:3; Gálatas 4:4 e Filipenses 2:6-7.
Considerando que Cristo é duas naturezas numa só Pessoa e, tendo em vista ainda o que está nisso envolvido, examinemos agora as duas implicações disto, o que nos ajudará a completar o quadro de nossa compreensão.
IMPLICAÇÃO _ As coisas que são verdadeiras numa natureza, mas não na outra, mesmo assim são verdadeiras na Pessoa de Cristo. Conforme foi visto antes, o fato de Cristo ser duas naturezas, isto significa que existem coisas que são verdadeiras em Sua natureza humana, que não são verdadeiras à
Sua natureza divina. Por exemplo: Sua natureza humana foi pendurada na cruz e Sua natureza divina jamais teve fome. Então, quando Cristo sentiu fome na Terra, foi Sua natureza humana quem sentiu fome e não Sua natureza divina.
Agora estamos em posição de entender que, em vista das duas naturezas em uma só Pessoa, as coisas que são verdadeiras numa natureza não o são na outra, mas tudo que é feito por uma das duas naturezas em Cristo é, verdadeiramente, feito pela Sua Pessoa.
Temos muitos exemplos na Escritura que o demonstram. Por exemplo: em João 8:58, lemos Jesus dizendo: "Antes que Abraão existisse, eu sou". Ora, a natureza humana de Cristo não existia antes de Abraão, mas Sua natureza divina, que existe eternamente, já existia antes de Abraão. Mas, visto como Cristo é uma só Pessoa, Ele pôde afirmar: "... Antes que Abraão existisse, eu sou". Outro exemplo simples é a morte de Cristo. Deus não pode morrer. Jamais devemos mencionar a morte de Cristo como tendo sido "a morte de Deus". Mas, como os humanos morrem, a natureza humana de Cristo foi a que morreu. Desse modo, mesmo que a natureza divina de Cristo não tenha morrido, podemos dizer que "Cristo experimentou a morte por todos os homens", em vista da perfeita união das duas naturezas numa só Pessoa. Por isso Grunden diz: "Em virtude da união com a natureza humana de Jesus, Sua natureza divina, de certo modo, provou algo semelhante a passar pela morte. Assim, a Pessoa de Cristo experimentou a morte".
Você já deve ter estranhado o fato de Jesus dizer que não sabia a hora do Seu regresso à Terra (Mateus 24:36), mesmo sendo Omnisciente (João 21:17). Se Jesus é Deus, porque é que Ele não sabia a hora do Seu retorno? Isto pode ser resolvido pela compreensão de que Cristo é uma Pessoa em duas naturezas. Em Sua natureza humana, Jesus não possuía todo o conhecimento. Assim, em Sua natureza humana, Ele não sabia o dia nem a hora do Seu retorno. Mas, em Sua natureza divina, Ele possui todo o conhecimento e, portanto, Ele sabia.
Vamos agora à parte mais fascinante. Visto como as duas naturezas de Cristo estão unidas numa só Pessoa, o fato d'Ele não saber quando iria regressar à Terra não significa que a Pessoa de Cristo não o soubesse. Por isso a Pessoa de Jesus pôde dizer em Mateus 24:36: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai". Ao mesmo tempo, em virtude de Sua natureza divina, Ele pôde dizer que a Pessoa (natureza humana) de Jesus não sabia quando Ele iria regressar. O conhecimento e a ignorância do Seu regresso são, igualmente, verdadeiros na Pessoa de Cristo, mas sob aspectos diferentes. Em Sua natureza humana, Ele o ignorava, mas em Sua natureza divina, Ele o sabia.
Próxima nota: CONCLUSÃO
Autor: John Piper
Fonte: http://www.hermeneuticaparticular.com/2013/05/como-jesus-pode-ser-deus-e-homem-john.html
O que vimos até agora sobre a divindade e humanidade de Cristo demonstra que Ele tem duas naturezas, a divina e a humana; que cada natureza é total e completa; que elas permanecem distintas e não se misturam, para formar uma terceira natureza e que Cristo é tanto Deus como homem para sempre.
Mas, se Cristo tem duas naturezas, isto significa que Ele é duas pessoas?
Não, Ele não é. Cristo continua sendo uma só Pessoa. Existe apenas um Cristo. A igreja tem declarado, históricamente, esta verdade, da maneira seguinte: Cristo tem duas naturezas unidas numa só Pessoa para sempre. Existe outra visão herética, sobre a qual devemos ficar cientes. Esta visão, conquanto reconhecendo que Jesus é totalmente Deus e totalmente Homem, nega que Ele seja uma só Pessoa. Conforme esta visão, existem duas pessoas separadas em Cristo, bem como duas naturezas. Pelo contrário, a Bíblia é muito clara em informar que, conquanto Jesus tenha duas naturezas, Ele é apenas uma Pessoa. Em outras palavras, isto significa que não existem dois Jesus Cristos. Mesmo tendo uma dualidade de naturezas, Ele não é dois Jesus Cristos, mas apenas um Jesus Cristo.
Conquanto permanecendo distintas, as duas naturezas são unidas, de tal maneira que Ele é uma só Pessoa.
Explicando de forma simples: existe um certo sentido no qual Jesus Cristo é dois, e um sentido no qual Ele é um. Ele é dois, no sentido de possuir duas naturezas, uma divina e uma humana. Ele é um, em que, mesmo permanecendo distintas, as duas naturezas coexistem de tal modo a constituírem "uma só coisa". Por outras palavras, as duas naturezas são ambas o mesmo Jesus e, portanto, uma só Pessoa. Segundo afirma o Credo de Calcedónia, Cristo deve "ser reconhecido em duas naturezas... concorrendo em uma só Pessoa e uma substância única, embora partida ou dividida em duas pessoas, mas um mesmo Filho unigênito de Deus, o Verbo, o Senhor Jesus Cristo..."
Próxima nota: EVIDÊNCIA DE QUE CRISTO É UMA SÓ PESSOA
Fonte: http://www.hermeneuticaparticular.com/2013/05/como-jesus-pode-ser-deus-e-homem-john.html
John Piper