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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

O QUE DEVO FAZER?

E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? -
Marcos 10:17

 

E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas. E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? - Atos 16:29-30

 

  • Abandonar as promessas enganosas do pecado.
  • Rogar a Jesus que o salve da culpa, do castigo e da escravidão. "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." - Romanos 10:13
  • Depositar a sua confiança em tudo o que Deus é para si, por meio de Jesus.
  • Romper com o poder das promessas do pecado, por meio da fé ne excelente satisfação que as promessas de Deus trazem.
  • Ler a Bíblia, a fim de descobrir as suas grandes e preciosas promessas, as quais podem libertá-lo "Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo." - 2 Pedro 1:3-4
  • Frequentar uma igreja que creia na Bíblia, adorando e crescendo espiritualmente com outras pessoas que amam a Cristo acima de todas as coisas "Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo." - Filipenses 3:7

VOCÊ SABIA QUE DEUS ORDENA QUE SEJA FELIZ?

 

"Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração." - Salmos 37:4

"Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto." - Salmos 100:2

 

A melhor notícia do mundo é que não existe conflito entre a maior felicidade que você poderá obter e a perfeita santidade de Deus. Estar satisfeito com tudo o que Deus é, por meio de Jesus, glorifica-O como o maior tesouro e, ao mesmo tempo, trar-lhe-á mais alegria _ alegria eterna e infinita _ do que qualquer outro prazer lhe possa proporcionar. "Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente."- Salmos 16:11

 

O QUE È QUE TUDO ISSO TEM A VER COMIGO? - 3

DEUS ENVIOU O SEU ÚNICO FILHO PARA PROVIDENCIAR A VIDA E A ALEGRIA ETERNAS.

"Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal." - 1 Timóteo 1:15

As boas novas consistem no facto de Cristo ter morrido por pecadores como nós e de ter regressado físicamente de entre os mortos para validar o poder salvítico da Sua morte, bem como para abrir as portas da vida eterna e da alegria "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem." (1 Coríntios 15:20). Isto significa que Deus pode absolver pecadores culpados e, ao mesmo tempo, ser justo "Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus." (Romanos 3:25-26). "Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;" (1 Pedro 3:18)

A nossa satisfação mais completa e duradoura está em voltarmo-nos para Deus.

 

OS BENEFÍCIOS ALCANÇADOS PELA MORTE DE CRISTO PRETENCEM ÀQUELES QUE SE ARREPENDEM E CONFIAM N'ELE.

"Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo ..." (Atos 16:31)

"Arrepender-se" significa abandonar todas as promessas enganadoras do pecado. "Fé" significa estar satisfeito com tudo o que Deus promete ser para nós, em Jesus.

"O que crê em mim" disse Jesus, "jamais terá sede" (João 6:35). Nós não merecemos a nossa salvação, Não somos dignos de a merecer "Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça." (Romanos 4:4-5). Ela é-nos concedida pela graça, por meio da fé "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" (Efésios 2:8-9). Ela é gratuita "mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:23). A prova que a temos é quando a estimamos acima de todas as coisas "Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo." (Mateus 13:44).

E quando a estimamos, o objectivo de Deus na criação é alcançado. Ele é glorificado em nós, e nós temos satisfação n'Ele _ para sempre.

 

O QUE É QUE TUDO ISTO TEM A VER COMIGO? - 2

TODOS NÓS FALHAMOS EM GLORIFICAR A DEUS.

"Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus;" - Romanos 3:23

 

O que significa "carecem da glória de Deus"? Significa que nehum de nós aprecia e confia em Deus da forma que deveria. Não nos satisfazemos com a Sua grandeza e não andamos nos Seus caminhos. Temos procurado satisfação noutras coisas, tratando-as como mais valiosas do que Deus, e isso é a essência da idolatria "Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis." (Romanos 1:21-23)

Desde que o pecado entrou no mundo, todos temos resistido profundamente a ter Deus como nosso único e suficiente tesouro "Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também." Efésios 2:3. Isso é uma ofensa terrível à grandeza de Deus "Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas." (Jeremias 2:12-13).

 

TODOS MERECEMOS A JUSTA CONDENAÇÃO DIVINA.

Porque o salário do pecado é a morte, ... (Romanos 6:23)

Todos nós temos menosprezado a glória de Deus. Como? _ Ao preferir outras coisas em detrimento de Deus e ao sermos ingratos, desobedientes e incrédulos.

Assim, pois, Deus é justo quando nos priva para sempre da alegria da Sua glória. "Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder" (2 Tessalonicenses 1:9).

A palavra "inferno" é usada no Novo Testamento doze vezes _ onze delas pelo próprio Jesus. O inferno não é um mito criado por pregadores melancólicos e enraivecidos. É um aviso solene do Filho de Deus, o qual morreu para livrar os pecadores da maldição do inferno. Ignorar esse aviso é um grande risco. Se a exposição bíblica a respeito da condição humana parasse aqui , estaríamos destinados a um futuro sem esperança, Todavia, não termina...

 

O QUE É QUE TUDO ISSO TEM A VER COMIGO? - 1

Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus. - 1 João 5:13

 

Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. - João 5:24

 

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, - Atos 3:19

 

Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. - Judas 1:21

 

DEUS CRIOU-NOS PARA SUA GLÓRIA.

Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra, A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória: eu os formei, e também eu os fiz. - Isaías 43:6-7

 

Deus criou-nos para ampliar a Sua grandeza _ aasim como os telescópios ampliam as estrelas. Ele criou-nos para expôr a Sua bondade e verdade e beleza e sabedoria e justiça. A maior demonstração da glória de Deus vem de um profundo deleite em tudo o que Ele é. Isso significa que Deus recebe o louvor, e nós, o prazer. Deus criou-nos de tal forma que Ele é tanto mais glorificado, quanto nós estamos mais satisfeitos n'Ele.

 

TODO O SER HUMANO DEVERIA VIVER PARA A GLÓRIA DE DEUS.

Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. - 1 Coríntios 10:31

Se Deus nos fez para a Sua glória, está claro que deveríamos viver para a Sua glória. O nosso dever resulta do propósito d'Ele. Então, o nosso primeiro dever é mostrar o valor de Deus, estando satisfeitos com tudo o queEle é para nós. Esta é a essência de amarmos a Deus "lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento." (Mateus 22:37) de confiarmos n'Ele "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé." (1 João 5:4)e de lhe estarmos gratos "Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto. Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto." (Salmos 100:2-3)

Esta é a raíz de toda a obediência verdadeira, especialmente no que se refere ao amor pelos outros "Porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus, e do amor que tendes para com todos os santos; Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho," (Colossenses 1:4-5)

 

PORQUE É QUE DEUS ESTÁ NO CENTRO DE TUDO ISSO?

Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; - 1 Pedro 3:18

 

Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. - Efésios 2:13

 

Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha grande alegria, - Salmos 43:4a

 

Depois de tudo dito e feito, Deus é o evangelho. Evangelho significa "boas novas". O cristianismo não é, primeiramente, teologia, mas sim notícia. É como se prisioneiros de guerra ouvissem secretamente, num rádio, que os aliados haviam chegado e que o resgate seria apenas uma questão de tempo. Os guardas questionar-se-iam sobre qual a razão para tanta alegria.

Mas qual o bem supremo das "boas novas"? É que tudo conduz a uma única pessoa: o próprio Deus. Todas as palavras do evangelho nos levam até Ele, caso contrário, não seriam evangelho. Por exemplo: "Salvação" não será uma boa nova, se apenas salvar do inferno mas não conduzir a Deus. "Perdão" não será uma boa nova, se apenas aliviar a culpa, mas não abrir o caminho até Deus. "Justificação" não será uma boa nova, se apenas nos tornar legalmente aceitáveis perante Deus, mas não nos trouxer comunhão com Ele. "Redenção" não será uma boa nova, se apenas nos libertar da escravidão, mas não nos levar até Deus. "Adopção" não será uma boa nova, se apenas nos colocar na família de Deus, mas não nos Seus braços.

Isso é crucial. Muitas pessoas parecem aceitar as boas novas, sem aceitar a Deus. Não há evidência infalível de que temos um novo coração apenas porque queremos escapar do inferno. Esse é um desejo perfeitamente natural, e não sobrenatural. Não é necessário um novo coração para desejar o alívio psicológico do perdão, ou a remoção da ira de Deus, ou a herança do mundo de Deus. Todas essas coisas são naturalmente desejáveis, ainda que não haja qualquer mudança espiritual. Você não precisa de nascer de novo para desejar estas coisas. Os demónios também as desejam.

Não é errado desejá-las. De facto, é uma tolice desprezá-las. Na realidade, a prova de que fomos transformados é o desejarmos estas coisas porque elas nos levam à alegria de Deus. Foi precisamente com essa finalidade que Cristo morreu. "Também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1 Pedro 3:18).

Porque é que essa é a essência das boas novas? Porque fomos feitos para experimentar a alegria plena e duradoura de vermos e saborearmos a glória de Deus. Se a nossa maior alegria vem de algo inferior a isso, somos idólatras e estamos a desonrar a Deus. Deus criou-nos de tal maneira que a sua glória é revelada por meio da alegria que temos nela. O evangelho de Cristo é a boa nova de que, sacrificando a vida do Seu próprio Filho, Deus fez tudo o que era necessário para nos cativar com o que nos trará uma alegria eternamente crescente, ou seja, Ele mesmo.

Muito antes de Cristo vir ao mundo, Deus revelou-se como a fonte de uma satisfação plena e duradoura. "Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente" (Salmos 16:11). Depois, Ele enviou Cristo para nos trazer a alegria mais plena e duradoura que um ser humano pode experimentar. Assim sendo, eis o convite: Afaste-se dos "prazeres transitórios do pecado" (Hebreus 11:25) e aproxime-se das "delícias perpetuamente". Venha até Cristo.

 

 

 

COMO POSSO AMAR UM DEUS QUE PERMITE TANTO MAL?

Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. - Gênesis 50:20

 

Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;
Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. - Atos 4:27-28

 

As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus,  - Deuteronômio 29:29a

 

A coisa mais profunda que podemos dizer acerca do sofrimento e do mal é que, na pessoa de Jesus Cristo, Deus agiu e os transformou em bem.

A origem do mal está envolta em mistério. "Livre arbítrio" é apenas um dos nomes para o mistério, que não explica porque é que uma criatura perfeita decidiu pecar. Outro nome para o mistério é a "Soberania de Deus". Embora verdadeiros e bíblicos, estes termos deixam algumas perguntas sem resposta. A Bíblia não nos leva tão longe como gostaríamos. Em vez disso, diz: "As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus," (Deuteronômio 29:29a).

O cerne da Bíblia e do cristianismo não é explicar a origem do mal, mas sim mostrar como Deus age e o transforma em algo totalmente oposto, ou seja, justiça eterna e alegria. Em toda a Escritura há indícios de que isso aconteceria por intermédio do Messias. José, o filho de Jacó, foi vendido como escravo aos egípcios. Durante dezassete anos, parecia que ele tinha sido abandonado. Mas Deus estava a agir e colocou-o como governador do Egipto, para que, durante um período de grande fome, pudesse salvar precisamente aqueles que o venderam. A história resume-se a uma interpretação de José aos seus irmãos: "Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem" (Génesis 50:20). Isto era um prenúncio de Jesus Cristo, rejeitado para nos salvar.

Consideremos a ascendência de Cristo. Houve um tempo em que Deus era o único Rei em Israel. Entretanto, o povo rebelou-se e pediu um rei humano: "Teremos um rei sobre nós" (1 Samuel 8:19). Depois confessaram: "A todos os nossos pecados acrescentámos o mal de pedir para nós um rei" (1 Samuel 12:19). Porém, Deus estava a agir. Da linhagem destes reis, Ele trouxe Cristo ao mundo. O Salvador sem pecado teve a sua origem no pecado, porque veio salvar pecadores.

Contudo, o mais surpreendente é que o mal  e o sofrimento eram o caminho a ser percorrido por Cristo de forma a vencer o próprio mal e o sofrimento. Cada acto de traição e brutalidade contra Jesus foi pecaminoso e malicioso. Deus, porém, estava presente no meio de tudo isto. A Bíblia diz: "(Jesus foi) entregue (para a morte) pelo determinado desígnio e presciência de Deus" (Atos 2:23). As chicotadas nas suas costas, os espinhos na sua cabeça, as cuspidelas e os ferimentos no seu rosto, os cravos nas suas mãos, a lança no seu lado, o desprezo dos líderes, a traição do seu amigo, o abandono dos seus discípulos _ tudo isso resultou do pecado, e tudo foi designado por Deus para destruir o poder do pecado. "Se ajuntaram... Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram" (Atos 4:27-28).

Não há pecado maior do que odiar e matar o Filho de Deus. Não houve sofrimento e inocência maiores do que o sofrimento e a inocência de Cristo. Ainda assim, Deus estava presente. "Ao SENHOR agradou moê-lo" (Isaías 53:10). O seu alvo era destruir o mal e o sofrimento através do próprio  mal e sofrimento. "Pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53:5). Por meio do sofrimento de Jesus Cristo, Deus deseja mostrar ao mundo que não há pecado nem mal tão grandes que, em Cristo, Deus não possa transformar em justiça e alegria eternas. O próprio sofrimento que causámos tornou-se a esperança da nossa salvação. "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34).

 

E SE EU NÂO AMAR A DEUS?

Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
João 3:36

 

E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
Mateus 25:46

 

Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder,
2 Tessalonicenses 1:9

 

Nos nossos momentos mais felizes, não desejamos morrer. A vontade de morrer surge apenas quando o nosso sofrimento parece ser insuportável. O que realmente queremos, nesses momentos, não é a morte, mas o alívio. Almejamos que voltem os bons tempos, que a dor passe ou que o nosso ente querido regresse da morte. Queremos vida e felicidade.

Quando temos uma visão romântica da morte só nos enganamos a nós mesmos e é como se a morte fosse o climax de uma vida bem vivida. A morte é um inimigo. A morte separa-nos de todos os prazeres maravilhosos deste mundo. Damos nomes delicados à morte, como se ela fosse o menor de todos os males. Mas, mesmo quando esse carrasco nos desfere um golpe de misericórdia e acaba com o nosso sofrimento, isso torna-se o fim da nossa esperança, pois não é isso que desejamos, de facto. O que realmente queremos é vida e felicidade.

Deus criou-nos dessa forma. "Deus... pôs a eternidade no coração do homem" (Eclesiastes 3:11). Fomos criados à imagem de Deus; e, Deus ama a vida e vive eternamente. Fomos feitos para viver eternamente, e viveremos. O oposto da vida eterna não é a aniquilação. É o inferno.

Jesus falou sobre isso mais do que qualquer outra pessoa. Ele deixou claro que rejeitar a vida eterna oferecida por Ele resultaria não em aniquilação, mas sim na angústia da ira de Deus. "Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (João 3:36).

E, essa ira permanece eternamente. Jesus disse: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna" (Mateus 25:46). Essa ira é uma realidade indescritível que mostra o prejuízo infinito que há em tratar Deus com indiferença ou desprezo. Por isso, Jesus adverte: "E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois, seres lançado no inferno, onde não lhs morre o verme, nem o fogo se apaga" (Marcos 9:47-48).

Deste modo, a vida eterna não é apenas a extensão desta vida, com a sua mistura de dor e prazer. Assim como o inferno é a pior consequência desta vida, a "vida eterna" é a melhor. É uma alegria suprema e crescente, onde o pecado e a tristeza deixam de existir. Tudo o que é mau e nocivo, nesta criação caída, será eliminado. Tudo o que é bom _ tudo o que traz a verdadeira e duradoura felicidade _ será preservado, purificado e intensificado.

Seremos transformados e capacitados de forma a receber quantidades de alegria que são inconcebíveis nesta vida. "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1 Coríntios 2:9).

Isto é verdade a cada momento, agora e sempre: para aqueles que confiam em Cristo, o melhor ainda está por vir. Nós veremos a glória de Deus, a qual nos satisfará por completo. "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17:3).

Foi com esse propósito que Cristo sofreu e morreu. Como podemos não O abraçar como o nosso tesouro e viver?

 

 

 

  

COMO É QUE DEUS PODE AMAR-ME?

Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, - Efésios 1:7

 

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16

 

Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. - Romanos 5:7-8

 

A grandeza do amor de Deus por nós é demonstrada em dois aspectos: O primeiro, pela intensidade do sacrifício feito para nos salvar da culpa do nosso pecado. O outro, pelo grau da nossa indignidade no momento da nossa salvação.

Podemos perceber a grandeza do Seu sacrifício nas palavras: "Deus... deu o seu Filho Unigénito" (João 3:16). Também o compreendemos na palavra "Cristo". Este é um nome baseado no título grego Christos, ou "O Ungido", ou "Messias".

Trata-se de um termo de grande dignidade. O Messias seria o rei de Israel. Ele subjugaria os romanos e traria paz e segurança a Israel. Em suma, a pessoa que Deus enviou para salvar os pecadores foi o Seu próprio Filho divino, o Seu único Filho e o Rei Ungido de Israel _ de facto, o rei do mundo (Isaías 9:6-7).

Quando juntamos a esta conclusão a morte horrível por crucificação que Cristo suportou, torna-se claro que o sacrifício feito pelo Pai e pelo Filho foi indescritivelmente grandioso _ e até infinito, se considerarmos a distância entre o divino e o humano. Mas Deus escolheu fazer este sacrifício para nos salvar.

A grandeza do Seu amor por nós aumenta ainda mais quando observamos a nossa indignidade. "Poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para connosco pelo facto de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:7-8). Nós merecíamos o castigo divino, não o sacrifício divino.

Já ouvi dizer: "Deus não morreu pelos animais. Então, ao morrer Ele estava a valorizar-nos como humanos". Isto torna a graça ainda maior. Somos piores do que os animais. Os animais não pecaram. Eles não se rebelaram, não desprezaram Deus como alguém sem importância em sua vida. Jesus não teve de morrer pelos animais. Eles não são tão maus quanto isso. Nós somos. A nossa dívida é tão grande que somente um sacrifício divino a poderia pagar.

Existe apenas uma explicação para o sacrifício de Deus em nosso favor. Não somos nós. É "a riqueza da Sua graça" (Efésios 1:7). O sacrifício é totalmente gratuito. Não é uma resposta ao nosso valor. É a abundância do infinito mérito de Deus.

De facto, é nisto que consiste o amor divino: uma paixão por cativar pecadores indignos, a alto preço, com aquilo que os tornará sobejamente felizes para sempre, isto é, a Sua infinita beleza.

 

 

 

PORQUE É QUE JESUS TEVE DE MORRER?

Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Romanos 3:25

 

Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
 1 João 4:10

 

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; - Gálatas 3:13

 

Se Deus não fosse justo, não haveria necessidade do Seu Filho sofrer e morrer.

E, se Deus não nos amasse, não estaria disposto a deixar o Seu Filho sofrer e morrer.

Por isso, Deus é justo e ama-nos. Por essa razão, o Seu amor voluntariou-se para satisfazer as exigências da Sua justiça.

A Sua lei exige: "Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força" (Deuteronómio 6:5). Mas todos nós já amámos mais outras coisas do que amámos Deus. E isto é pecado _ desonrar a Deus, preferindo outras coisas em detrimento d'Ele e agindo em função dessas preferências. Por essa razão, a Bíblia afirma: "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Damos glória àquilo que mais gostamos. E o que mais gostamos não é Deus.

Assim, o pecado não é uma coisa pequena porque não é uma ofensa contra um Soberano insignificante. A intensidade de um insulto é medida pelo grau de dignidade da pessoa insultada. O Criador do Universo é infinitamente digno de respeito, admiração e lealdade. Portanto, deixar de O amar não é algo trivial _ é traição. Deixar de amar a Deus é difamá-Lo e destruir a felicidade humana.

Visto que Deus é justo, Ele não varre estes crimes para debaixo do tapete. Ele sente uma ira santa contra eles. Tais crimes merecem punição e Deus disse isso com clareza: "Porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:4).

Há uma maldição santa sobre todo o pecado. Deixar de o punir seria injusto. Estaríamos a alimentar o humilhar Deus. Uma mentira reinaria no âmago da realidade.

Por isso, Deus diz: "Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las" (Gálatas 3:10); ver também Deuteronómio 27:26).

Contudo, o amor de Deus não se condiciona à maldição que pesa sobre toda a humanidade em pecado. Deus não fica feliz ao irar-se, independentemente de quão santa esta ira o seja. Por isso, envia o Seu próprio Filho para absorver esta ira e carregar a maldição por todos os que confiam n'Ele. "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar" (Gálatas 3:13).

Este é o significado da palavra "propiciação" nos textos citados anteriormente. Esta palavra refere-se à remoção da ira de Deus através de um substituto. O substituto foi providenciado pelo próprio Deus. O substituto, Jesus Cristo, não anulou somente a ira, mas absorveu-a, desviando-a de nós e direcionando-a para Si mesmo. A ira de Deus é justa e não foi removida, mas atribuída a Cristo.

Não desconsideremos Deus, nem façamos do Seu amor algo trivial. Nunca ficaremos maravilhados diante do amor de Deus, enquanto não considerarmos a seriedade de nosso pecado e a justiça da ira de Deus contra nós. Mas quando, pela graça, despertamos para a nossa indignidade, então, podemos olhar para o sofrimento e a morte de Cristo e dizer: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (1 João 4:10)

 

PARA SUA ALEGRIA _ Introdução

Há dois mil anos, Jesus e os seus amigos estavam a conversar sobre os boatos que circulavam entre o povo. "Quem diz o povo que é o Filho do Homem?" perguntou-lhes. Os discípulos responderam enumerando as respostas que ouviam com mais frequência. Então, Jesus mudou de assunto. Deixando o carácter informativo da conversa e assumindo um tom pessoal. Ele fixou o olhar nos olhos daqueles homens e perguntou: "Mas vós... quem dizeis que eu sou?"

É fácil responder a perguntas feitas a outrem. No entanto, há um momento em que nós mesmos devemos dar resposta à questão que Jesus nos colocou: Quem dizemos nós que Ele é?

A resposta mais comum é que Jesus era um professor notável e virtuoso, um mestre exemplar e um sábio cheio de compaixão.

Contudo, C. S. Lewis _ o autor britânico que escreveu o livro "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa _ insistia em que tais redundâncias não fossem consideradas. São dele estas palavras:

"Estou a tentar impedir que alguém repita aquela frase realmente medíocre que as pessoas costumam dizer a respeito d'Ele (Jesus) _ Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre, mas não aceito a assunção de que Ele seja Deus! _ Isso é algo que, simplesmente, não devemos dizer.

Alguém que fosse apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse, moralmente, não seria um bom mestre. Seria um lunático, igual ao homem louco que afirma ser Napoleão, ou então seria o Diabo. É preciso fazer uma escolha.

Ou esse Homem era, e continua a ser, o Filho de Deus, ou era louco ou pior. Pode silenciá-Lo, se assumir que Ele é um louco; pode cuspir-Lhe e matá-Lo porque O vê como um demónio; ou pode cair aos Seus pés e chamá-Lo de Senhor e Deus.

Entretanto, não sejamos complacentes a ponto de dizermos, por exemplo, que Ele era somente um grande mestre humano. Ele não nos deixou esse caminho em aberto. Ele não o pretendia fazer."

 

Esta pergunta _ Quem é Ele para mim? _ é a pergunta mais importante a que pode responder. Neste livro, John Piper responde a algumas das perguntas mais comuns e mais importantes sobre Jesus: Quem é Ele; porque é que Ele veio a este mundo; o que é que Ele realizou; _ e, porque é que nos devemos importar com isso?

Se você já se questionou a esse respeito e está em busca de respostas _ baseadas, não nos seus próprios pensamentos e teorias, mas sim na palavra de Deus _ convidamo-lo a unir-se a nós, para sua alegria.

 

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