O ARREBATAMENTO DA IGREJA é uma doutrina bíblica inquestionável.
O Senhor Jesus declarou que voltará "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." - João 14:3; "Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus." - Apocalipse 22:20. No livro de Apocalipse é-nos dito "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que HÁ DE VIR, o Todo-Poderoso. - Apocalipse 1:8" e o apóstolo Paulo dá-nos alguns detalhes: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor." - 1 Tessalonicenses 4:16-17
A doutrina do arrebatamento reforça a nossa convicção de que os filhos de Deus "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;" . João 1:12, ao morrerem, vão directamente para o céu "E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão;" - Lucas 16:22; "E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." - Lucas 23:43; "E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito." - Atos 7:59.
Em plena contramão com a doutrina bíblica, está a doutrina do Purgatório, da Igreja Católica, vejamos:
"Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja [Católica] formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento."
Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja de Roma fala de um fogo purificador: "No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mateus 12:32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro" (Catecismo da Igreja Católica, itens 1030/1031). A blasfémia (ferir, magoar, injuriar, difamar) de que se trata caracteriza-se pela rejeição contínua e deliberada à voz do Espírito; uma resistência consciente que culmina por entristecer o Espírito (Efésios 4:30). Assim, o Espírito afasta-se definitivamente do coração endurecido e não se esforça mais por convencer o homem do pecado (ver Salmos 51:11; João 14:26; 16:8). A condenação do pecador torna-se irremediável e não terá mais chance de salvação, nem vivo, nem morto - nem neste século nem no futuro -."
A ICAR apoia-se na declaração de Jesus em Mateus 12:32 para ensinar que "certas faltas” podem ser perdoadas depois da morte, isto é, "no futuro", excepto, é claro, o pecado de blasfémia contra o Espírito.
A doutrina bíblica do arrebatamento da igreja contraria a doutrina da ICAR. A Palavra de Deus diz-nos que quando o Senhor Jesus vier para buscar a sua Igreja, TODOS serão arrebatados e milhões de filhos de Deus deixarão esta terra e passarão a viver no céu. Ora, perguntamos nós: _ Dentro dessa multidão que Jesus Cristo virá buscar, não haverá ninguém a responder por "certas falhas", ninguém a precisar de ser purificado, ninguém sujeito a passar pelo fogo brando do purgatório?
Pensem nisto: Ao garantir o céu para o ladrão crucificado ao Seu lado na cruz, Jesus não sabia que esse pecador precisaria passar um bom tempo no purgatório (Lucas 23:43)? Será que Ele, o próprio Deus, desconhecia a existência de tal lugar?
Jesus também ignorava a existência de um lugar chamado purgatório ao dizer que o mendigo Lázaro subiu directamente para o céu (Lucas 16:22). Convém lembrar que só o sangue de Jesus nos lava e purifica de todo pecado; aquele que n'Ele crê, não é julgado; o que não crê já está condenado (João 3.18; 1 João 1:7).
Outra doutrina que recebe xeque mate com a doutrina bíblica do arrebatamento é a doutrina espírita da reencarnação.
Diz o Espiritismo que os mortos retornam à vida terrena tantas vezes quantas forem necessárias ao aperfeiçoamento. Veja: "O objectivo da reencarnação é o melhoramento progressivo da Humanidade. Em cada nova existência o Espírito dá um passo na via do progresso. E quando se houver despojado de todas as impurezas, não mais necessitará das provas da vida corpórea. Essas encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito" - (Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 167 a 169).
A pergunta é inevitável: Todos os que forem resgatados na vinda do Senhor, igreja visível e invisível, mortos que serão ressuscitados e vivos transformados, todos esses, milhões de almas, já teriam atingido a perfeição via infinitas reencarnações? A resposta é NÃO, um não contundente.
E o ladrão que morreu na cruz, perdoado por Jesus? Precisou passar por outras vidas aqui na Terra, a fim de ser aperfeiçoado? Outro contundente e retumbante NÃO.
Purgatório e reencarnação dizem-nos que a salvação do esforço humano, depende de algo mais, de mais um sacrifício. Para essas doutrinas não basta a fé, não basta o sacrifício expiatório de Cristo, mas... a Bíblia diz a todos os filhos de Deus que somos salvos e justificados pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus.
Adaptado do site: CACP