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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

ESPIRITISMO? OU GNÓSTICISMO? CODIFICADOR: KARDEC? OU CERINTO?

Os espíritas gostam de dizer que Kardec é o codificador da doutrina espírita, mas, se conhecermos um pouco acerca das grandes heresias, que desde o princípio da Igreja de Cristo tentaram minar a fé cristã, perceberemos que a doutrina de Kardec não passa de uma manta composta por retalhos de algumas heresias famosas, forrada com a doutrina dos Vedas, e uma caridade que apenas busca o proveito próprio.

 

Vamos passear por essas heresias e, para melhor entenderem, eu vou colocar entre [...] o nome "espiritismo" no lugar onde aparece o nome das tais heresias e dos seus ensinos que já tinham cerca de 1700 anos quando Kardec as tomou emprestadas.

 

OS GNÓSTICOS [ESPÍRITAS]

Muitas das epístolas posteriores do Novo Testamento argumentam contra ideias que eram fundamentalmente gnósticas. Os argumentos doutrinários que João apresenta na sua primeira carta, por exemplo, constituem um catálogo de respostas magnífico para alguma das falsas doutrinas do gnosticismo [espiritismo].

E, no decorrer dos séculos, os gnósticos [espíritas] produziram centenas de variedades de falsificações do cristianismo.

Todas as formas de gnosticismo [espiritismo] começaram com a noção de que a verdade é secreta, conhecida apenas por um grupo selecto de mentes iluminadas [pelos espíritos e pelos escritos de Kardec e dos doutrinadores espíritas em geral]. 

Os gnósticos [espíritas] ofereciam [oferecem] uma miscelânea sinistra de ideias, mitos e superstições; os quais eram [são] emprestados das religiões de mistério e das filosofias humanas. Depois, essas crenças eram [são] temperadas com uma linguagem [pseudo-científica] figurada e terminologias cristãs.

Quando os relatos dos ensinos de Jesus não se encaixavam nas doutrinas dos gnósticos [espíritas], eles, simplesmente, escreviam os seus próprios “evangelhos” [o evangelho segundo o espiritismo] fictícios, e faziam‐nos [fazem-nos] circular como relatos mais iluminados da vida e do ministério de Jesus.

Os mestres gnósticos [espíritas] acumulavam [acumulam] seguidores, prometendo aos seus discípulos o conhecimento secreto [contacto com os mortos]. Naturalmente, os gnósticos [espíritas] alegavam possuir o monopólio dos segredos do universo. Uma vez que os vários grupos gnósticos [espíritas] não concordavam [concordam] necessariamente entre si no tocante ao conteúdo do conhecimento secreto [dos espíritos], o gnosticismo [espiritismo] era [é] uma forma altamente competitiva de heresia, e a maioria daqueles que o promoviam [promovem] eram [são] polemistas habilidosos.

Na realidade, todas as principais formas de gnosticismo [espiritismo] eram [são] pagãs até ao âmago, mas, visto que os gnósticos [espíritas] tinham [têm] uma tendência específica de sintetizar a doutrina e o simbolismo cristãos, com as suas filosofias mundanas, enganaram [enganam] muitos cristãos. Emprestavam [emprestam] a terminologia bíblica e os elementos do ensino cristão; mas atribuíam [atribuem] novas definições a todos os termos e revisavam [revisam] toda a doutrina. Então, fingiam [fingem] ser cristãos e divulgavam [divulgam] a sua religião como uma forma mais esclarecida de cristianismo. Os líderes gnósticos [espíritas] uniam‐se [fingem unir-se] frequentemente às igrejas estabelecidas [católica romana], a fim de ganharem mais credibilidade. Recrutavam [recrutam], com determinação, seguidores de dentro da própria igreja. Uma vez que os gnósticos [espíritas] empregavam [empregam] uma terminologia cristã familiar e professavam [professam] a fé em Cristo, muitas pessoas da igreja não tinham [têm] a certeza se deveriam [devem] acolhê‐los como irmãos ou rejeitá‐los como hereges.

Grandes conflitos entre o gnosticismo [espiritismo] e o evangelho dominaram [dominam] o século II [este século]. Por essa razão, alguns cristãos (defensores da fé verdadeira) corresponderam [correspondem] à necessidade urgente de distinguir o cristianismo autêntico de todos os acréscimos sectários do gnosticismo [espiritismo].

O seu foco principal era [é] a defesa da encarnação (a verdade de que Deus se tornou homem no sentido literal) _ porque essa foi [é] uma das principais doutrinas que os gnósticos [espíritas] sempre atacaram [atacam].

 Os esforços dos gnósticos [espíritas] para se agregarem subtilmente à igreja e subverterem a verdade, sob o disfarce de membros [simpatizantes] da igreja, logo os tornaram [tornam] um perigo.

Os gnósticos [espíritas] negavam [negam] a justificação pela fé e, consequentemente, mudavam [mudam] o foco do evangelho. A mensagem alternativa que eles [os espíritas] proclamavam [proclamam] dizia [diz] respeito àquilo que as pessoas precisavam fazer [boas obras] para obter iluminação (o substituto gnóstico [espírita] da salvação) _ em vez de proclamarem a verdade concernente àquilo que Cristo fizera para salvar pecadores desamparados da condenação divina.

Visto que o gnosticismo [espiritismo] atacava [ataca] os próprios alicerces da verdade, todas as variedades dessa heresia deveriam [devem] ser refutadas e receber forte oposição.

 

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LUTA COM DEUS - 1ª parte

 Continuação do Post:

 

SE EU FOSSE DEUS, NÃO TERIA FEITO ISSO!

Contudo, Deus não nos pede que sejamos estóicos em relação à experiências dolorosas. Ele espera que lutemos, e sabe que enfrentaremos a dor nesta vida. A vida atinge‐nos com força e é natural _ humano _ chorar, lutar, e clamar em desespero. Deus chama‐nos a chorar com os que choram (Romanos 12:15).

Até Jesus fez isso (João 11:35).

Olha para Jó por exemplo. Jó era a pessoa mais justa em todo o mundo (isso está expresso na Bíblia) e, ainda assim, sofreu intensamente. Numa só tacada, Deus permitiu que lhe fossem tiradas as suas propriedades, as suas posses e toda a sua família (excepto a mulher). E, como se isso não chegasse, Deus permitiu que Jó sofresse de uma doença terrível que lhe provocava dores insuportáveis. A sua pele tornou‐se áspera e cheia de pus, os seus ossos queimavam como fogo e todo o seu corpo se deformou.

É claro que Jó exigiu algumas respostas. Ele achava que merecia saber o que é que Deus estava a fazer. Jó tinha todas as razões do mundo para fazer Deus sentar‐se e explicar‐lhe algumas coisas. Ou será que não tinha?

Pensa mais uma vez no Oleiro e no barro…Jó teve a sua chance de entrar na sala do tribunal e de defender a sua causa, mas, quando o fez, rapidamente descobriu que não tinha qualquer direito de julgar Deus e de O bombardear com perguntas. Em vez disso, Jó viu‐se no banco dos réus, e Deus repreendeu‐o por ele achar que sabia mais do que o seu Criador:

Jó “onde estavas quando eu lancei os alicerces da terra?”(Jó 38:4) “você faz ideia de quão imensas são as áreas da terra?” "Fale‐me se é que você sabe”(38:18); “eu lhe farei perguntas, e você me responderá: Você vai pôr em dúvida a minha justiça? Vai condenar‐me para se justificar?”(40:7‐8), “aquele que contende com o Todo‐Poderoso poderá repreendê‐lo?”(40:2).

 

"Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo:
Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia.
Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás.
Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza."

Jó 42:1-6

 

Do Livro:

 

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SE EU FOSSE DEUS, NÃO TERIA FEITO ISSO!

 

Mandar pessoas para o inferno não é a única coisa que Deus faz e que nos é difícil entender. A Bíblia está repleta de actos divinos que não fazem muito sentido para nós, que nos chocam.

Pensa nisto:

Logo no começo da Bíblia, lemos que as pessoas se tinham tornado tão más que Deus se arrependeu de as ter criado. Diante disso, o que é que Ele faz? Decide salvar um casal de cada espécie de animais, oito pessoas, e mata o restante. Mas Ele não se limitou a matá‐los… Afogou‐os num dilúvio terrível (Génesis 6:8).

Sei que estás a pensar: _ Um dilúvio? Ele afogou‐os a todos? Eu não teria feito isso. (E não adianta desculpar Deus dizendo que não há provas de um dilúvio literal porque as há)

 

Mais tarde, Moisés está no alto da montanha enquanto os israelitas lá em baixo constroem e adoram o bezerro de ouro.

Quando Moisés desce, Deus ordena aos levitas que peguem nas suas espadas e matem os seus irmãos, os seus amigos e os seus vizinhos (Êxodo 32:27). Três mil pessoas morreram naquele dia, e os levitas foram abençoados por causa da sua obediência! Eles não pararam para reflectir se as ordens do Oleiro eram justas ou não.

 

Anos mais tarde, Deus ordena aos israelitas que matem todos os habitantes de Canaã (Deuteronómio 20:16‐18). Homens, mulheres e crianças _ toda … e qualquer … pessoa. Muito embora seja misericordioso, Deus ordena ao povo que não faça nenhum prisioneiro. Todos deveriam ser mortos.

Estremeces e pensas: _ Se eu fosse Deus, não teria feito isso.

 

Enquanto os israelitas conquistavam a terra de Canaã, um homem chamado Acã rouba alguns tesouros da cidade de Jericó Ele mente sobre isso, mas, quando é confrontado, acaba por confessar o seu pecado e entrega os bens. Todavia, Acã e a sua família são apedrejados até à morte e todos os seus bens são destruídos (Josué 7)

Repugnado e confuso exclamas: _ Se eu fosse Deus, não teria permitido tal coisa, muito menos o teria ordenado.

 

Muitos anos depois, Deus ordena ao profeta Ezequiel que faça algumas coisas bem malucas: Ezequiel recebe ordem para se deitar sobre o seu lado direito ao longo de trezentos e noventa dias, de se deitar sobre o seu lado esquerdo durante noventa dias, de preparar a sua comida usando fezes humanas como combustível, de não lamentar a morte da sua esposa quando Deus a levasse e de pregar sermões repletos de retórica sexualmente explícita que, se fossem transformados em filmes de hoje, nã poderiam ser recomendados para menores de 18 anos.

"O quê?" Perguntas tu. E voltas a afirmar: _ Eu, definitivamente, se fosse Deus, não teria feito nada disso.

 

Pois…O facto é que as Escrituras estão cheias de acções divinas que não se encaixam nos padrões humanos de lógica ou de moralidade. Mas eles não precisam de se encaixar, pois nós somos barro e Ele é o Oleiro. Precisamos urgentemente de parar de tentar domesticar Deus ou de O confinar a categorias ou rótulos que reflectem os nossos sentimentos humanos, e não os Seus caminhos inexplicáveis.

Servimos a um Deus (se é que realmente servimos ao Único Deus verdadeiro) cujos caminhos são incompreensíveis e cujos pensamentos não são como os nossos. Afinal de contas, os pensamentos de Deus devem levar‐nos a alegrar‐nos, pois foram os Seus pensamentos que planearam a cruz, o lugar onde a justiça e a ira se encontraram.

  • Será que tu terias pensado em resgatar os pecadores dos seus pecados enviando o teu único Filho para assumir a forma humana?
  • Terias cogitado entrar na criação através do ventre de uma jovem judia e nascer num lugar onde se coloca comida para os animais?
  • Terias pensado em permitir que as criaturas que tu criaste torturassem o teu Filho, lhe cuspissem no rosto, o chicoteassem e o pregassem numa cruz? Pais, imaginam isto?

Bem… Aqui eu tenho certeza que, se eu fosse Deus, não teria permitido nada disso. O meu Filho? Não.

Percebes?

É de uma arrogância sem limites escolher quais são as verdades incompreensíveis que vamos abraçar. Ninguém quer descartar o plano de Deus para a redenção, muito embora ele não faça qualquer sentido para nós. Então, não devemos apagar o plano revelado de Deus quanto à punição só porque esse plano [o inferno] não nos agrada. Assim que o fizermos, estaremos a submeter as acções de Deus ao nosso próprio raciocínio e isso é uma atitude ridícula para um mero pedaço de barro.

"Eis que vim de Deus, como tu; do barro também eu fui formado." Jó 33:

 Continua no próximo Post

Do livro:

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FANÁTICOS? OU DEFENSORES DA VERDADE?

 

Em tempos como o nosso é fácil alguém parecer fanático, se mantém uma firme convicção sobre a verdade e quando se mostra cuidadoso em ter a certeza de que sua esperança procede do céu. Nenhum crente pode ser fiel e verdadeiro nestes dias, sem que o mundo lhe atribua a alcunha de fanático. Mas, o crente deve suportar esse título. É uma marca de honra, embora a sua intenção seja envergonhar. É um nome que comprova que o crente está vinculado ao grupo de pessoas das quais o mundo não era digno, mas que, enfrentando a ignomínia por parte do mundo, fizeram mais em benefício deste do que todos aqueles que viviam ao seu redor. O mundo sofre sempre por causa dos homens que honra. Os homens que trazem misericórdia ao mundo são os que ele odeia.

 

Sim!
Os antigos reformadores eram homens fanáticos na sua época. E foi bom para o mundo eles terem sido assim. Estavam dispostos a morrer, mas não comprometeriam a verdade. Submeter-se-iam a tudo por motivo de consciência, mas em nada se
sujeitariam aos déspotas. Sofreriam e morreriam, mas temiam o pecado. Esse fanatismo trouxe liberdade para a sua própria terra natal, como bem demonstra o exemplo dos reformadores escoceses. O legado deixado por esses homens - cujo lar eram as cavernas na montanha e cuja única mortalha era a neve, que com frequência envolvia os seus corpos quando morriam por Cristo - é uma dádiva mais preciosa do que todas as oferecidas por reis que ocuparam o trono dos seus países, ou por todos os nobres e burgueses que possuíam as suas terras. Sim, eles eram  realmente fanáticos, na opinião dos zombadores, dos cépticos e dos perseguidores cruéis; e toda a lenha com a qual estes poderiam atear fogueiras não seria capaz de queimar o fanatismo desses homens de fé.

 

Foram esses implacáveis fanáticos, de acordo com a estimativa do mundo, que encabeçaram a cruzada contra o anticristo, quando, na época da Reforma, desceu fogo do céu e acendeu nos seus corações o amor pela verdade. Esses homens, através de sua inabalável determinação, motivados por uma fé viva, venceram em épocas de severas provações, durante as quais eles ergueram a sua bandeira em nome de Cristo. Um lamurioso Melanchthon teria negociado o evangelho em troca de paz. A resoluta coragem de um Lutero foi necessária para evitar esse sacrifício.

Em todas as épocas, desde o início da igreja, quando a causa da verdade emergiu triunfante sobre o alarido e a poeira da controvérsia, a vitória foi conquistada por um grupo de fanáticos que se comprometeram, solenemente, na defesa dessa causa. Existe, hoje, a carência de homens aos quais o mundo chame: 'fanáticos'. Homens que possuem pulso fraco e amor menos intenso, pouco farão em benefício da causa da verdade e dos melhores interesses da humanidade. Eles negociarão até a sua  esperança quanto à vida por vir em troca da honra proveniente dos homens, e da tranquilidade resultante do comprometimento do evangelho. Há muitos homens assim nos nossos dias, mesmo nas igrejas evangélicas e na linha de frente do evangelismo: homens que se gloriam de uma caridade indiscriminada nas suas considerações, de um sentimento que rejeita o padrão que a verdade impõe; homens que aprenderam com o mundo a zombar de toda a seriedade, a queixarem- se da escrupulosidade de consciência e a escarnecer de um cristianismo que se mantém através da comunhão com os céus! Esses têm os seus seguidores.

Um amplo movimento emergiu afastado do cristianismo vital, de crenças fixas e de um viver santo. As igrejas estão a ser arrastadas nessa corrente. Aproxima-se rapidamente o tempo em que as únicas alternativas serão: ou a fé viva, ou o cepticismo declarado.

 

Uma violenta maré abate-se sobre nós nessa crise, e poucos se mostram zelosos em resistir. Não podemos prever qual será o resultado nas igrejas, nas comunidades e nos indivíduos, tampouco somos capazes de tentar conjecturar sem manifestar
sentimentos de tristeza. Contudo, uma vitória segura é o destino da causa da verdade. E, até que chegue a hora do seu triunfo, aqueles que atrelaram os seus interesses à carruagem do evangelho perceberão que fazem parte de um grupo que  está a diminuir, enquanto avançam até àquele dia; o seu sentimento de solidão aprofundar-se-á, enquanto os seus velhos amigos declinarão à negligência, a indiferença converter-se-á em zombaria, e as lamúrias transformar-se-ão em amarga inimizade. Eles levarão adiante a causa da verdade no meio do escárnio dos incrédulos e das flechas dos perseguidores.

 

Mas, nenhum daqueles que amam a verdade - aqueles cujos olhos sempre descansaram na esperança do evangelho - deve acovardar-se e fugir das provações. Morrer a lutar pela causa da verdade, significa ser exaltado no reino da glória. Ser massacrado até à morte pelos movimentos de perseguição, significa abrir a porta da prisão, para que o espírito redimido passe da escravidão ao trono. Na sua hora mais triste, aquele que sofre por causa da verdade não deve recusar a alegria que os lampejos da mensagem profética trazem ao seu coração, quando brilham através das nuvens da provação. O seu Rei triunfará na sua causa na terra e os seus amigos compartilharão da glória d'Ele. Todas as nações serão sujeitas ao seu domínio. As velhas fortalezas da incredulidade serão aniquiladas até ao pó. A iniquidade esconderá a sua face envergonhada. A verdade, revelada dos céus, receberá aceitação universal e será gloriosa no resplendor de seu bendito triunfo aos olhos de todos.

 

"Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra," Filipenses 2:10

"Porque está escrito:Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim,E toda a língua confessará a Deus." Romanos 14:11

 

Fanáticos ou Defensores da Verdade? (versão online)

John Kennedy

 

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E SE DEUS...

 

Há textos muito difíceis na Bíblia… Textos que, ao dar a soberania total ao seu Autor, contendem com o nosso ego e nos ofendem.

Um dos textos que me confundiu mais do que qualquer outro é Romanos 9. O texto em si nem é nada confuso. Lê:

 

"Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.
Porque eu mesmo poderia desejar ser anátema de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;
Que são israelitas, dos quais é a adopção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas;
Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.
Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência.
Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho.
E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai;
Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
Foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor.
Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.
Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma.
Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?
Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo;E amada à que não era amada.
E sucederá que no lugar em que lhes foi dito:Vós não sois meu povo;Aí serão chamados filhos do Deus vivo.
Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
Porque ele completará a obra e abreviá-la-á em justiça; porque o Senhor fará breve a obra sobre a terra.
E como antes disse Isaías:Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência,Teríamos nos tornado como Sodoma, e teríamos sido feitos como Gomorra.
Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça.
Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei; pois tropeçaram na pedra de tropeço;
Como está escrito:Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo;E todo aquele que crer nela não será confundido." Romanos 9:1-33

 

É bastante fácil de entender, não é? O que o torna complicado é a inovação que parece conter.

Não é uma passagem sobre a qual se pregue com frequência (acho que nunca ouvi pregar acerca dela), de modo que, quando nos deparamos com ela, podemos sentir‐nos confusos.

Então, e porque o que está escrito nos parece ofensivo, perguntamos: “será que o texto diz o que parece dizer?”ou “se o que está escrito sobre Deus é verdade, porque é que nunca ninguém me disse nada?” Será que a leitura do texto nos deixa envergonhados?

Talvez não consigamos lidar com um Deus que é totalmente livre para fazer o que entender…Por isso, Paulo faz uma pergunta necessária:

 

E se?

"E se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com grande paciência os vasos da sua ira, preparados para a destruição? Que dizer, se ele fez isto para tornar conhecidas as riquezas da sua glória aos vasos da sua misericórdia, que preparou de antemão para glória[?]" (Romanos 9:22‐23)

 

E se?

E se Deus decidiu fazer isso? E se Deus, o Criador soberano do universo, decidiu criar “vasos da ira preparados para a destruição” E se Ele fez isso com o propósito de “mostrar a sua ira” e “tornar conhecido o seu poder” E se for essa a sua maneira de mostrar àqueles que salva a amplitude da sua glória e misericórdia? O que é que tu vais fazer se Deus optou por fazer assim? Vais recusar‐te a acreditar n’Ele? A ser um “vaso da sua misericórdia”?

Faz algum sentido? Deixarias de O seguir só porque Ele não corresponde à ideia que te incutiram desde sempre? Acreditas mesmo que o teu senso de justiça é melhor do que o d’Ele? Faz algum sentido? É uma atitude sábia?

 

E se?

É uma pergunta investigativa que nos força a ver como a nossa lógica é presunçosa. É outra maneira de perguntar: _ Qual é a dimensão do conceito que eu tenho sobre Deus?

 

Adaptado do Livro:

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CIÊNCIA? OU APENAS MENTIRAS?

 Utilizando uns textos curtinhos, para não cansar... vamos lá ver mais algumas contradições da doutrina Kardecista:

 

– No Livro dos Médiuns um espírito disse textualmente que atravessou uma parede ou porta com um determinado objecto, e Kardec resolveu interpretar que isso não ocorreu de facto e que isso seria inclusivé impossível, valendo-se para isso da opinião contrária de... Erasto, um “espírito superior” que disse na Revista Espírita de agosto de 1864 que os Incas habitavam o México, quando há muito se sabe que os Incas viveram aproximadamente de 3000 a.C. a 1500 d.C. no Peru, Chile, Bolívia e Equador, mais especificamente na Cordilheira dos Andes. Os actuais povos indígenas do Peru são descendentes dos Incas.

2 – Numerosos espíritos, citados por mais de dez médiuns diferentes, afirmaram que a alma humana não provém da alma dos animais – Livro dos Espíritos - primeira edição de 1857 – e Kardec, resolveu, na segunda e terceira edições do livro em 1860, escrever  pura e simplesmente que a alma humana provém da alma dos animais, sem qualquer esclarecimento a respeito da “subtil” diferença entre a primeira edição e a segunda e terceira edições. Imagine se Darwin, na primeira edição da “Origem das Espécies”, afirmasse que “O homem não provém do ‘macaco’”, e na segunda edição afirmasse que “O homem provém do ‘macaco’”..., sem sequer explicar o que o levou a mudar de opinião. Imagina se Einstein afirmasse, na sua teoria da relatividade, que “É possível mover-se mais rápido do que a luz”, e, um anodepois, afirmasse que “É impossível mover-se mais rápido que a luz”, também sem dar quaisquer explicações quanto ao processo de mudança de opinião.

 

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O lago de fogo é o destino final tanto do diabo quanto dos descrentes.

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte." (Apocalipse 21:8)

 

O lago de fogo é o destino final tanto do diabo quanto dos descrentes. Já vimos que a frase “atormentados dia e noite, para todo o sempre” se refere a uma punição sem fim para o ímpio. A mesma expressão “para todo o sempre” é usada para descrever o reinado do povo de Deus, que nunca terá fim:

 

"E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre." (Apocalipse 22:5).

 

A ideia também é apoiada por Apocalipse 22:14, onde lemos que os remidos por Cristo (isto é “os que lavam as vestes”) vivem na nova criação, enquanto “de fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem moralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira” (v. 15). Essa passagem retrata uma separação contínua entre os que crêem e vivem na presença de Deus na nova criação.

 

Sendo assim, porque é que o lago de fogo é chamado de segunda morte se a sua punição é contínua?

 

Isso não aponta para uma aniquilação final em vez do tormento contínuo para o ímpio? Ainda que a palavra morte em si possa sugerir o fim, ela é muitas vezes usada por todo o Novo Testamento num sentido mais metafórico (não literal). Os autores do Novo Testamento, por exemplo, costumam referir‐se ao que não crêem como “mortos” (referindo‐se ao seu estado espiritual), muito embora estejam vivos fisicamente (Lucas 15:24,32; Efésios 2:1,12; Colossenses 2:13).

Já vimos também que as expressões “para todo o sempre” “atormentados dia e noite” (Apocalipse 14:10‐11; 20:10) apontam para algo que não tem fim à vista. Portanto, parece-me melhor entender a palavra morte não em termos de aniquilação, mas como uma descrição daqueles que serão separados de Deus para sempre num estado contínuo de punição.

Isso mesmo. Um estado…Contínuo…De punição. Para todo aquele que não ama a Jesus e não Lhe entregou a sua vida. Para todo aquele que rejeitou a salvação ganha por Ele na cruz do Calvário.

O que faz o meu coração doer neste exacto momento em que escrevo, é que a minha vida mostra poucas evidências de que eu creio totalmente nisso. Todas as vezes que o meu pensamento viaja na direcção do futuro dos descrentes, rapidamente o coloco de lado para que não me estrague o dia. Entretanto, existe aqui uma realidade que não posso ignorar. No mesmo instante em que as conversas das pessoas sentadas ao meu redor enchem os meus ouvidos, a verdade das Escrituras penetra no meu coração com declarações sérias sobre o destino daquelas pessoas. Podemos falar sobre o destino de alguma pessoa hipotética, mas, quando levanto os meus olhos e vejo o sorriso delas, preciso perguntar a mim mesmo se realmente creio no que estou a escrever. O inferno é uma realidade. E eu? Acredito mesmo nisso?

 

Gostaria de pensar, como alguns já sugeriram, que na Bíblia, de facto, não há muita coisa sobre o inferno. Seria bom olhar nos olhos dos meus amigos quando eles me fizessem aquela pergunta que todos nó tememos _ “tu achas que eu vou para o inferno?”_ e responder: “não! Esse lugar não existe! Jesus ama‐te e quer curar a tua dor e transformar as tuas tristezas em alegria!” Estas palavras mentirosas e mortais, travestidas de piedosas, seriam muito mais agradáveis aos ouvidos dos meus amigos…Mas, os autores do Novo Testamento não tinham a mesma reacção alérgica ao inferno que eu tenho. Talvez eles tenham tido uma visão de Deus muito mais ampla do que a minha. Uma visão que aceita Deus e a Sua Palavra e não tenta fazê‐los encaixar‐se nos nossos próprios padrões morais e no nosso sentimentalismo humanista.

Uma visão clara que acredita no que Deus diz, mesmo quando o que Ele diz não faz muito sentido para nós.

 

Do livro:

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O Inferno em Apocalipse

 

Apesar de tudo, nem mesmo 2 Pedro e Judas se equiparam à descrição que João faz do inferno no livro de Apocalipse. Diante disso, vamos ao último livro da Bíblia.

A primeira descrição do inferno está em Apocalipse 14. Falando sobre o julgamento final de Deus, o autor escreve:

 

"E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome." (Apocalipse 14:9‐11)

 

A ideia de “furor de Deus”e “ira” juntamente com a imagem de ser “atormentado com enxofre ardente […] para todo o sempre, é aterrorizante. Mas esse parece ser um tema importante em Apocalipse: A ira de Deus é aterrorizante! João não está a tentar resolver a tensão entre essa imagem forte de punição e o Deus amoroso que morre pelos seus inimigos conforme descrito em Romanos 5. Em vez disso, João faz uma poderosa advertência: Não se oponham a Deus!

Mais aterrorizante ainda, é a natureza da punição: ela é constante, sem fim à vista. João não apenas prediz que as pessoas serão atormentadas “com enxofre ardente”c(em vez de serem destruídas), como vai adiante e relata que a fumaça do tormento dessas pessoas “sobe para todo o sempre”. E, apenas para enfatizar a questão, ele adiciona a frase “para [elas] não há descanso, dia e noite."

É muito fácil ater‐se a discussões, estudos semânticos e posições teológicas e, ao fazê‐lo, desprezar o ponto principal. Isto aqui é real. Estamos a falar do destino de pessoas reais. Tenhamos isso em mente ao olharmos para mais uma passagem do Apocalipse.

Nos capítulos finais do livro temos uma visão daquilo que acontecerá depois da volta de Cristo.

João retrata uma bendita e eterna era de paz, alegria e vitória para todos aqueles que “seguem o Cordeiro” Não haverá mais morte, tristeza, medo, mal, dor ou lágrimas _ apenas uma vida contínua de bênçãos com o Criador na sua nova criação:

 

"E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.[...] E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações," (Apocalipse 21:1; 22:1‐2).

 

Esse é o destino de todos aqueles que O seguem.

Contudo, também há um futuro para aqueles que não O seguem. Veja como ele é descrito:

 

"E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre." (Apocalipse 20:10)

 

Ao ler esse versículo, tenha em mente que Deus criou o Diabo. Às vezes escondemo‐nos atrás de perguntas do tipo: “de que maneira um Deus bom poderia criar alguém e, então, atormentar essa pessoa para sempre?”

Então, porque será que poucas pessoas negam que Ele fará isso a Satanás? Alguns até se alegram com a certeza do castigo dele. A seguir, João descreve uma cena do julgamento, na qual ele vê:

 

"E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo." (Apocalipse 20:12‐15)

 

Ainda que o destino do diabo, da besta e do falso profeta seja o lago de fogo, onde “serão atormentados para todo o sempre” João garante que os descrentes irão para o mesmo lugar.

Ora, se vão estar no mesmo lugar, provavelmente sofrerão o mesmo castigo: punição incessante no lago de fogo. João repete isso no capítulo seguinte:

 

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte." (Apocalipse 21:8)

 

Do livro:

 

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O Inferno em 2 Pedro e em Judas

Além de Paulo, duas outras cartas falam intensamente sobre ira e julgamento. De facto, o capítulo 2 de 2 Pedro, se lido isoladamente, parece um capítulo do Inferno de Dante, enquanto o livro de Judas se assemelha a um folheto medieval escrito para assustar camponeses e convencê‐los a frequentar a igreja e a dar o dízimo com frequência.

 

Estas duas cartas trazem termos relativos a:

 

Destruição:

 

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição."; "E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita."; "Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,"; "Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios."; "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para connosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se." (2 Pedro 2:1,3,12; 3:7,9)

"Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egipto, destruiu depois os que não creram;"; "Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prémio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré." (Judas 5,10,11)

 

Castigo:

 "Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;"; "Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno." (2 Pedro 2:9; Judas 7),

 

Juízo:

"Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;"; "Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." (2 Pedro 2:4,9; Judas 4)

 

Condenação:

"E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita."; "Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." (2 Pedro 2:3; Judas 4),

 

Inferno:

"Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;" (2 Pedro 2:4)

 

Sofrimento retributivo:

"Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;" (2 Pedro 2:13) _ consequências que aguardam o incrédulo que não segue Jesus. O inferno é descrito como “escuridão das trevas”

"Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva."; "Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas." (2 Pedro 2:17; Judas 13),

termos que seriam bastante familiares ao conceito judaico dos autores, como vimos anteriormente.

Ora, esses livros enfatizam que o inferno está reservado aos anjos do mal e aos falsos mestres, que se deleitam em desejos carnais e distorcem o evangelho em busca de ganhos financeiros (2 Pedro 2:9; Judas 14‐15). Mas ambos os autores afirmam que a mesma punição está reservada a todos os ímpios (2 Pedro 2:9; Judas 14‐15).

Por mais desagradável que seja ler sobre essas imagens de ira e inferno, elas retratam uma parte importante da mensagem cristã, Deus punirá severamente aqueles que não dobrarem os seus joelhos diante do Rei Jesus.

 

Do livro:

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Voltemos a Paulo e à Sua Concepção do Inferno

Voltemos a Paulo.

Como foi mencionado, Paulo nunca escreveu sobre o inferno com detalhes. Contudo, existe uma passagem na qual ele chega pertíssimo, um trecho que brilha de paixão e urgência sobre a segunda vinda de Cristo e a ira que a sucederá:

 

"Se de fato é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam, e a vós, que sois atribulados, descanso connosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder," 2 Tessalonicenses 1:6-9

 

Existem várias coisas dignas de nota neste texto.

Primeiro, a ira de Jesus mostrada aqui é retributiva, não correctiva. Em outras palavras, a ira não tem o propósito de corrigir o comportamento daqueles que se opõem a Cristo para os tornar aptos para a salvação. Em vez disso, a ira é um acto de _ ouso dizer _ vingança.

De facto, essa é exactamente a palavra que Paulo usa. Cristo “infligirá vingança àqueles que não conhecem Deus”e não “obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus

Segundo, à luz dessa última frase, Paulo não tem em vista um grupo selecto de pessoas.

Aqueles que não conhecem Deus ou que não obedecem ao evangelho inclui todos os que não seguem a Jesus. Por mais inocentes que as pessoas possam parecer, Paulo diz que, se elas não conhecerem Deus e não obedecerem ao evangelho, então, enfrentarão a ira de Deus quando Jesus voltar.

Enquanto leio esses versículos, fico surpreso ao perceber como sou alérgico a repetir as mesmas palavras que Paulo escreveu. Aflição, vingança, punição, destruição para todos os que não seguem Jesus. Não estou certo de um dia já ter usado a palavra vingança para descrever o destino dos que não crêem.

No meu desejo de me distanciar dos cristãos sádicos que se deleitam com a ideia de ira e punição, posso ter passado do limite. Recusar‐se a pregar uma passagem das Escrituras é tão errado quanto abusar dela.

De facto, creio que é hora de alguns de nós pararmos de pedir desculpas por Deus e começar a pedir desculpas a Deus por nos envergonharmos da maneira como Ele escolheu  revelar a Si mesmo.

 

Do livro:

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