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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Testemunho de ex-espírita - 2

"Foi assim comigo. De maneira nem um pouco sutil o espiritismo inculca a justificação diante de Deus com base nos méritos humanos. Hoje, liberta pelo sacrifício vicário de Cristo, me pergunto como pude cair em tal logro?! E eu mesma respondo: o espiritismo ganhou minha simpatia por se afirmar cristão e de fato quantas citações do Texto Bíblico encontramos nas obras de Allan Kardec! Contudo, caídas as escamas de meus olhos pela Graça que me alcançou, posso constatar a inegável incoerência de algo que se afirma cristão e se coloca tão veementemente inimigo da Cruz de Cristo! Por um processo de imitação esse "outro evangelho" objetiva neutralizar a obra de Cristo. Amados, existe afronta maior a Verdade do que negar a divindade de Jesus Cristo e o Seu sacrifício substitutivo? E na continuidade o espiritismo nega a veracidade da Bíblia como Palavra de Deus; a infalibilidade das Escrituras Sagradas; A salvação pela fé e consequentemente a providência Divina; A trindade Divina; Os milagres de Jesus Cristo; O Batismo; A ressurreição dos mortos; a Segunda Vinda de Cristo, o arrebatamento da Igreja e etc, etc. Permito-me citar A. W. Pink quando este afirma: "Tão de perto o evangelho de Satanás se parece com aquele do qual ele é uma paródia (o Evangelho de Jesus Cristo) que multidões de incrédulos são enganados por ele."

Foi assim comigo! Que Deus tenha misericórdia! Qualquer tentativa de negar a soberania de Deus (manifesta em Cristo Jesus e revelada nas Escrituras - a Bíblia Sagrada), sobre a salvação do homem, não é de Deus e deve ser rejeitada."

Andréa Alves

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Testemunho de ex-espírita - 1

Maria Helena Costa

"de fato já fui espírita por naquele tempo acreditar que o espiritismo era cristão...

Quanto à tua postagem e ao comentário contrário feito a ela, ratifico o que dizes pq falas alicerçada na Palavra de Deus. E com vistas a esclarecer aqueles que nos leem ressalto que nós cristãos salvos em Cristo Jesus, que assumimos a Bíblia como regra de fé e prática, entendemos que não se trata de o homem ter inventado Satanás para justificar os seus erros. Satanás é um fato, a Bíblia nos assegura isso e querer negá-lo faz parte de uma estratégia cujo autor é o próprio, como bem disseste. Ao vincularmos as atitudes pecadoras do homem a ação de Satanás estamos ratificando aquilo que as Escrituras Sagradas já nos tem dito. Isso não isenta o homem de sua culpabilidade, contudo afirma a sua filiação ao inimigo de nossas almas. É isso que nós defendemos, pq é isso que a Bíblia ensina. Quanto a afirmações que de alguma forma questionam a infalibilidade da Bíblia isso é bem próprio do espiritismo que embora se afirme cristão incoerentemente, rejeita os pilares do Cristianismo, dentre eles a Divindade de Cristo e Seu sacrifício expiatório!! O espiritismo é por assim dizer "outro evangelho" (Gálatas 1). Por fim testemunho que durante dezesseis longos e tenebrosos anos o deus deste século cegou meu entendimento, mas um dia eu ouvi a pregação da Palavra e Deus que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela Sua Graça (Gálatas 1.15)! Glorifico ao Senhor que por Seu imenso amor alcançará outros tantos!"

Andréa Alves

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Os Extraterrestres Evoluídos de Allan Kardec - Conclusões

Como podemos perceber, há grandes contradições entre os autores espíritas que discorreram sobre os planetas. Ademais, as descrições espíritas em nada se assemelham às descrições objectivas que temos a partir da ciência. Justamente em Marte, que é o planeta do qual temos incomparável quantidade de informações de credibilidade científica a um “clique de distância” de qualquer internauta, as descrições beiram o ridículo.

Deve-se salientar que grandes nomes do espiritismo, como Francisco Cândido Xavier e Allan Kardec, dão descrições completamente falaciosas em relação aos planetas que se propuseram explicar. Aliás, todos os seus escritos são de datas bem anteriores às descobertas científicas. Entretanto, o grau de discordância é máximo em relação àquilo que objectivamente temos.

Ainda que os argumentos espíritas sejam etéreos em relação à natureza dos corpos encarnados nesses planetas, os demais detalhes da relação desses corpos com o meio em que estão encarnados fornecem-nos provas contundentes de que as descrições espíritas são escusas à realidade e à ciência a qual alegam submeter-se.

Como podemos perceber, o espiritismo é mais uma filosofia e religião, mas não é ciência. E pior: como é que um espírito que se diz “Espírito da Verdade” pode ter transmitido informações tão gritantemente imprecisas àquele que lançou os fundamentos do espiritismo (Allan Kardec)?

É lamentável saber que os adeptos do espiritismo compõem o segmento social com o maior nível de escolaridade no Brasil. Pessoas instruídas nas mais diversas ciências vêm depositando a sua cosmovisão numa doutrina que possui uma fonte de informação tão imprecisa e contrária à ciência. E, consequentemente, terão directrizes e conceitos igualmente escusos à realidade para suas vidas. Prometeu-se um mapa do tesouro, mas o mapa está errado...

Para não dizer que não há qualquer “espírito” nesses planetas, há apenas um: o Spirit da Nasa. Todavia, esse Spirit, que é de verdade, quebrou-se e parou de “evoluir” no seu trabalho. É até possível entrar em contacto com ele mandando-se uma mensagem pelo website da Nasa (http://beamartian.jpl.nasa.gov/spiritpostcards).

É óbvio que o parágrafo acima carrega uma ironia! Todavia, esse artigo visa a alertar os leitores sobre algo muito sério: o risco de depositar a sua fé em algo tão explicitamente impreciso. Ademais, algumas pessoas podem negar, mas o que poderia acontecer com a sua alma se a depositarem num sistema de doutrinas tão equivocado? As consequências são dolorosas e eternas.

É até possível que Allan Kardec tenha agido com sinceridade em busca da sua doutrina e não quisesse enganar as pessoas conscientemente. Todavia, é notório que ele foi enganado pelo “Espírito da Verdade” e, infelizmente, tem repassado o engano adiante, (1Tm 4.1). Sim, um espírito mentiroso e inimigo da verdade, tem escravizado as pessoas sob um sistema equivocado  que comprometerá a salvação das suas almas. Aliás, recordando a explicação de Allan Kardec, difícil é conceber que um espírito “próximo da perfeição”, como os encarnados em Júpiter, ainda minta tanto! Que ironia!

A Palavra de Deus diz que nenhuma mentira procede da verdade: “Não lhes escrevo porque não conhecem a verdade, mas porque vocês a conhecem e porque nenhuma mentira procede da verdade” (1Jo 2.21). De uma fonte de verdade apenas pode emanar a própria verdade. E Jesus disse isso expressamente: “Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, A VERDADE e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6).

Poderia o “Espírito da Verdade” de Allan Kardec dizer o que Cristo afirmou? Jamais! O “Espírito da Verdade” sempre foi um impostor e isso, agora, está evidente! Allan Kardec apoiou-se na “ciência” e isso com certeza foi-lhe útil considerando o forte racionalismo do século 19. Todavia, esse trunfo de Kardec foi momentâneo, pois a sua doutrina nunca esteve alicerçada sobre A VERDADE, Jesus Cristo de Nazaré, o Messias, Deus-filho unigénito de Deus-pai.

Um espírito mentiroso enganou Allan Kardec e recrutou-o para enganar multidões a fim de que neguem, ainda hoje, o sacrifício salvífico de Jesus, que é Deus, não um ser evoluído. Deus encarnou na Terra, mas não entenderam que era o próprio Deus. Paulo disse: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.” (Fp 2.5-11)

Se a verdade está apenas em Jesus Cristo, que é Deus, e o “Espírito da Verdade” não diz a verdade, quem é ele?

Ora, estabelecida uma fonte segura de informação (o próprio Deus-filho) perguntemos àquele que é A VERDADE:

“Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. No entanto, vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade!” (Jo 8.44,45).

Como Jesus Cristo disse, “vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade”. Infelizmente, sinceros e bem intencionados adeptos do espiritismo poderão ler essas palavras, mas ainda as repudiarão. É lamentável dizer isso, mas a própria verdade – Jesus Cristo – diz que essas pessoas pertencem ao pai delas. E pior: dizer a verdade faz, justamente, com que algumas delas se aprofundem ainda mais na mentira e não creiam no Salvador.

Se você é um simpatizante ou um fervoroso adepto do sistema doutrinário espírita, rogo a Deus para que você tome uma decisão que glorifica a Deus. Troque a “pseudo-ciência, filosofia e religião” simplesmente pela... Verdade (só!), que reside em Jesus Cristo, o Salvador das almas do suplício eterno: “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens” (Jo 1.1-4).

Leandro Boer

 

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Os Extraterrestres Evoluídos de Allan Kardec - 2ª parte

Para melhor compreensão do leitor, identificaremos cada descrição feita e seu respectivo autor/veículo, pois entre Allan Kardec e outros autores espíritas há grandes divergências.

 

  1. VÉNUS

PELA CIÊNCIA: Esse planeta foi o primeiro a ser observado de uma nave espacial, em 1962. Mas, foi a partir de 1970 (nave espacial Venera 7), quando as sondas começaram a pousar nesse planeta e recolher amostras, que o conhecimento venusiano prosperou. É conhecido como planeta “gémeo” da Terra. É o planeta mais próximo da Terra (38,2 milhões de quilómetros) e a sua translação é de 225 dias da Terra. Grandes e espessas camadas de ácido sulfúrico envolvem todo o planeta, que é extremamente quente e seco. Não há água líquida por causa da alta temperatura. Nos maiores picos a temperatura é de 13ºC, mas a temperatura média na superfície chega a exorbitantes  465ºC. A sua atmosfera é composta por dióxido de carbono com pouca quantidade de nitrogénio e vapor de água. A sua atmosfera contém traços de argónio, monóxido de carbono, neónio e dióxido de enxofre. A sua pressão atmosférica é cerca de noventa vezes maior do que a pressão atmosférica da Terra.

PELO ESPIRITISMO: O ar é subtil, como o das altas montanhas terrenas, mas impróprio para os terrestres. O mar é profundo e calmo. Divisões, querelas e guerras são desconhecidas. As artes sublimes substituem a indústria terrestre. Os habitantes são semelhantes aos da Terra e têm adoração constante e activa ao Ser Supremo, mas sem cultos. A alimentação é feita à base de frutas e de lacticínios. Eles ignoram a nutrição por carne e não existem doenças. A expectativa de vida é infinitamente mais longa do que a nossa e a velhice é o apogeu da dignidade humana. As suas vestes são uniformes no formato de grandes túnicas brancas. (Revista Espírita – Allan Kardec).

Vénus é um mundo análogo à Terra e menos privilegiado ainda. As estações rápidas produzem bruscas variações de temperatura (Federação Espírita Brasileira – Livro “Urânia”).

 

  1. JÚPITER

PELA CIÊNCIA: As observações desse planeta que leva o nome do deus supremo romano iniciaram-se em 1973 pela nave espacial Pioneer 10. Entretanto, apenas em 1995 a sonda Galileo começou a orbitar em Júpiter recolhendo valorosos dados. Em 2003, os gestores do projecto chocaram a Galileo na atmosfera de Júpiter para evitar que ela se chocasse com uma das satélites naturais de Júpiter, a Europa, e a contaminasse. Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e possui dezasseis satélites naturais. O seu volume é maior que o de mil planetas como o nosso. É, basicamente, uma grande bola de gás e líquido com alguma ou pouca superfície sólida. A sua translação é de quase doze anos terrenos. A sua densidade é de, aproximadamente, ¼ da Terra. Os cientistas presumem que o planeta seja constituído, primariamente, por hidrogénio e hélio (os elementos mais leves). A força gravitacional em Júpiter é 2,4 maior que na Terra. A sua atmosfera é composta por 86% de hidrogénio, 14% de hélio e pequenas quantidades de metano, amónia, fosfino, etano, germânio e monóxido de carbono. A famosa mancha vermelha de Júpiter é um grande furacão de gás de 360 km (medida da borda) com um diâmetro igual a três vezes o do planeta Terra. A temperatura média nesse planeta é de gélidos -145ºC. No único local onde a temperatura é de 21ºC, a pressão atmosférica é dez vezes maior do que na Terra e não há qualquer superfície sólida.

PELO ESPIRITISMO: Mais avançado dos planetas do Sistema Solar. Seus habitantes possuem corpos de conformação semelhante à terrena, mas de maior leveza. Deslocam-se roçando o solo, sem fadiga (como os peixes e as aves). Na morte, os corpos não são submetidos à decomposição pútrida, pois dissipam-se. Alimentam-se de frutas, plantas e emanações nutritivas do meio ambiente. A expectativa de vida é de cerca de quinhentos anos e quase não há doenças. A infância dura apenas alguns dos nosso meses. A linguagem de espírito a espírito é articulada. As suas ocupações são puramente intelectuais. Os animais são mais inteligentes do que os animais terrestres, mas sem se aproximar do nosso nível. Os animais são encarregados dos trabalhos manuais. Até a arquitectura está presente. A casa de Mozart está em Júpiter juntamente com a casa dos seus vizinhos, Cervantes e Zoroastro. (Revista Espírita - Allan Kardec);

 

Júpiter está em período primário de preparação orgânica (Federação Espírita Brasileira – “Urânia”).

 

  1. SATURNO

PELA CIÊNCIA: As primeiras informações colectadas por uma nave espacial (Pioneer-Saturn) em Saturno ocorreram em 1974. Entretanto, foi apenas em 2004 que a sonda Cassini começou a orbitar em Saturno prosperando o conhecimento desse famoso “planeta dos anéis” (que criança nunca desenhou o planeta Saturno?!). É o segundo maior planeta do Sistema Solar e possui 25 satélites naturais. Possui os famosos, mas não exclusivos (Júpiter, Neptuno e Úrano também têm “anéis”), sete “anéis” de Saturno. Todos os anéis de Saturno são constituídos por fragmentos de gelo. Possui um diâmetro dez vezes maior do que a Terra e é, assim com Júpiter, uma grande bola de gás que não tem superfície sólida. Sua translação é de 29 e ½ anos da Terra. A sua atmosfera é composta, basicamente, por hidrogénio e hélio. Possui a menor densidade de todos os planetas, que é 1/10 da densidade da Terra ou 2/3 da densidade da água. Ou seja, o planeta Saturno boiaria se fosse colocando num gigantesco recipiente com água. Saturno também tem baixa temperatura: - 175ºC.

PELO ESPIRITISMO: É menos avançado do que Júpiter. (Livro dos Espíritos – Allan Kardec); Os saturninos são incontestavelmente superiores aos terrestres. Não há vícios nem guerras. Utilizam a electricidade na sua plena possibilidade. Têm habitações de estilo gracioso. A aurora espiritual viu seres estranhos, extraordinariamente feios, evolucionando-se nos ares, em “gracis movimentos”. Os habitantes dedicam-se mais à espiritualidade. Não conhecem moléstias incuráveis. A vegetação é diferente da terrena, pois é azulada. Os mares são rosados. (Francisco Cândido Xavier – Cartas de uma morta).

Saturno é um mundo de paz. Os seus habitantes são seres evangelizados e os seus órgãos de percepção são mais elevados. Os seus corpos são eterizados suportando longos períodos de actividades sem alimentação (feita de sucos vegetais e respiração). A actividade religiosa é intensa, em comunhão com o Plano Espiritual Superior. As casas não têm portas. As construções, em geral, são de material translúcido e flexível (em muitos casos são edificadas construções por mentalização de técnicos seleccionados. O tráfego é intenso, silencioso e suave (Edgard Armond – Às margens do Rio Sagrado).

 

  1. MARTE

PELA CIÊNCIA: Desde o final do século 19, Marte tem sido observada da Terra. Um astrónomo chamado Giovanni V. Schiaparelli referiu ter visto uma “rede de finas linhas escuras” no planeta. Talvez, muitas pessoas se tenham entusiasmado com o que poderiam ser as “linhas escuras”... Entretanto, foi apenas depois da missão Viking, que consistia de duas estações orbitarias e duas sondas que pousaram nesse planeta, em 1976, que o conhecimento deslanchou. O “planeta vermelho” é o “vizinho” da Terra e possui dois satélites naturais. Possui uma atmosfera cem vezes menos densa que na Terra, mas suficientemente densa para suportar um sistema de nuvens e ventos. Tremendas tempestades de poeira acontecem sobre todo o planeta e podem perdurar por meses. Marte é bem mais frio do que a Terra (-125ºC) chegando a 20ºC na região do Equador. Todavia, a temperatura média é de -60ºC. Sua translação é de 687 dias terrenos e sua gravidade é cerca de 38% da gravidade da Terra. A crosta é composta por basalto e, no hemisfério norte, há grandes quantidades de andesita. Há gigantescas montanhas, sendo a maior a Olympus Mons com altura de 27 km e 600 km de diâmetro. Há um sistema de canyons deslumbrante com comprimento de 4 mil km e profundidade de 8 a 10 km em alguns lugares. Muitos meteoros colidem com o nosso planeta “vizinho” e, apesar disso, não somos alvos desses terríveis impactos devido à maior densidade de nossa atmosfera que os destrói. Sua atmosfera é composta por 0,13% de oxigénio, 95,3% de dióxido de carbono, 2,7% de nitrogénio, 1,6% de argônio, 0,07% de monóxido de carbono e 0,03% de vapor de água.

Dos planetas listados até o momento, sondas de exploração de superfície de altíssima tecnologia e altos investimentos foram feitos, sem comparação, em Marte. Essas duas sondas, conhecidas pelos nomes Spirit (“espírito”) e Opportunity (“oportunidade”) chegaram a Marte em Janeiro de 2004 e continuam a nos fornecer importantes informações a respeito do “planeta vermelho”, embora fosse previsto que suas operações durassem apenas três meses. Os dados encaminhados por essas sondas geraram mais de cem trabalhos científicos académicos. Infelizmente, uma das sondas, a Spirit, teve uma de suas rodas danificada e começou a ser operada em marcha a ré arrastando a roda avariada. Todavia, a sonda acabou sendo calçada por uma rocha em sua parte inferior e suas rodas, girando na poeira, impediram que ela continuasse a se locomover pela superfície do planeta. Após inúmeras tentativas para retirá-la dessa situação, os cientistas desistiram e a transformaram em uma sonda estática.

 

PELO ESPIRITISMO: Marte é menos evoluída do que a Terra (Allan Kardec – Livro dos Espíritos); Marte é a primeira encarnação dos demónios mais grosseiros. São seres rudimentares. A sua vida é curta. Não são canibais, mas a sua vida beira a vida da “idade da pedra” da Terra. Os mares são “furiosos” e não permitem a navegação. (Allan Kardec – Revista Espírita).

Os habitantes têm grande espiritualidade. Não há guerras, só vibrações de paz. Os homens são mais ou menos semelhantes aos terrícolas, mas os seus organismos possuem diferenças apreciáveis. Além dos braços, têm ao longo das espáduas umas ligeiras protuberâncias, à guisa de asas, que lhes prodigalizam interessantes faculdades volitivas. O ar é muitíssimo mais leve. Conhecem os enigmas profundos da electricidade, que usam com maestria. As edificações são análogas às da Terra. A vida em Marte é mais aérea – poderosas máquinas. Embora existam oceanos, há pouca água. Possui sistema de canalização e poucas montanhas (Francisco Cândido Xavier – Cartas de uma morta).

Marte, assim como Saturno, atingiu um estado mais avançado em conhecimentos, melhorando as condições de suas colectividades (Federação Espírita Brasileira – Emmanuel).

Marte tem cidades fantásticas pela sua beleza inaudita: avenidas extensas e amplas, sendo as construções análogas às da Terra. A vegetação, de tonalidade vermelha, é muito mais exuberante do que a terrena. Marte é um “irmão mais velho e mais experimentado na vida”. Os seus habitantes sempre oram ao Senhor do Universo em benefício da humanidade terrena. Os habitantes têm arcabouço físico algo diferente do terrestre. A alimentação se dá através das forças atmosféricas. Há máquinas aéreas possantes que se balouçavam no pé das nuvens. Muitas dessas nuvens são produzidas artificialmente para atender reinos mais fracos da natureza (Humberto Campos – Federação Espírita Brasileira - Novas Mensagens).

A humanidade que habita Marte (de 1 a 1,5 milhão de habitantes) é mais evoluída que a terrestre: não há violência, vícios ou paixões inferiores. Seus habitantes possuem faculdades de telepatia e psicometria. Assim, a linguagem, quase sempre, ocorre por telepatia. Têm cabelos poéticos e resplendentes, quais anjos. Têm protuberâncias semelhantes a asas, ao longo das espáduas. Na velhice, o espírito parte para o espaço antes do aniquilamento vital. A alimentação é inteiramente vegetariana. Vários seres que viveram algum tempo em Marte não se adaptaram e, em consequência, migraram para mundos “aquém de Marte”. Alguns marcianos perambulam na Terra. As relações sexuais no matrimonio se dão pelo “plexus abdominais”, sem impurezas do sexo orgânico. As mulheres estão livres do “delivramento”. Moralmente, Marte está mil anos à frente da Terra. No campo científico, quinhentos anos. O transporte aéreo representa 75% de todos os meios de transporte e é absolutamente seguro. Existem aeronaves para viagens interplanetárias, tripuladas ou não (Hercílio Maes – A vida no planeta Marte).

Marte tem habitantes pensantes e é semelhante à Terra, mais adiantado na senda do progresso. Os habitantes são muito superiores aos da Terra. São maiores e mais leves que os terrestres. Transportam-se por navegação aérea (frotas movidas pela electricidade). São de origem sextúpede: bípedes, bimanos e bialados (duas asas). Têm doze sentidos que lhes permitem comunicação directa com o universo. Não há alimentação, pois sua nutrição se dá por renovação celular através de respiração similar a das árvores terrestres. As construções são edificadas pelo pensamento e todos os trabalhos materiais são executados por máquinas e sob a direcção de algumas raças aperfeiçoadas de animais. As concepções e nascimentos lembram mais algo parecido como a fecundação das flores. A luz sobre os habitantes de Mare não produz a respectiva sombra. Marte já mandou sinais para a Terra, mas sem resposta (Federação Espírita Brasileira – Urânia).

http://igrejaredencao.org.br

 

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Continua: 

Os Extraterrestres Evoluídos de Allan Kardec - 1ª parte

O Brasil é o país com a maior população espírita do mundo. Constitui o terceiro maior grupo religioso no Brasil e o seu segmento social possui a maior renda e escolaridade. [1] As suas doutrinas são compartilhadas integral e parcialmente por muitos brasileiros das mais diversas origens. Também não é rara a existência de brasileiros que, apesar de não se considerarem espíritas, admitem ser “simpatizantes” das doutrinas espíritas.

O apreço que os brasileiros têm pelo espiritismo pode ser percebido pela estatística das maiores bilheteiras do cinema nacional. O filme Nosso lar, baseado no livro psicografado do grande ícone espírita no Brasil - Chico Xavier - levou mais de 4 milhões de pessoas aos cinemas brasileiros. O facto de um filme espírita levar milhares de pessoas ao cinema não é inédito: ainda em 2010, o filme Chico Xavier, dirigido por Daniel Filho, já havia levado mais de 3 milhões de pessoas às salas de projecção.

A disseminação da doutrina espírita pelo cinema é uma prática recente no Brasil. O que não se pode ignorar é o seu principal meio de comunicação da doutrina: os livros. Mais de 20 milhões de livros de Allan Kardec já foram vendidos no Brasil e mais de 4 mil títulos e mais de 100 milhões de exemplares dos mais diversos autores espíritas estão espalhados nas mais diversas bibliotecas particulares e públicas do País, além do que pode ser encontrado gratuitamente pela Internet.

As raízes desse fenómeno estão no pedagogo francês Denizard Hippolyte-Léon Rivail, conhecido pelo nome celta “Allan Kardec”. Rivail, que afirmou ter recebido de um espírito a informação de que numa vida passada havia sido um druida com o nome “Allan Kardec”, e que o adoptou como seu novo nome com qual assinou todas as suas obras, a começar pelo Livro dos Espíritos, de 1857, quando tinha 53 anos de idade. [2]

As doutrinas espíritas atravessaram o Oceano Atlântico e encontraram entusiastas no Brasil. Apenas quinze anos após a morte de Allan Kardec, surgia no Brasil a Federação Espírita Brasileira (FEB), em 1884, cuja incumbência era disseminar e defender a doutrina espírita em todo o País sob o tríplice fundamento “ciência, filosofia e religião”.[1] Não obstante o grande número de prosélitos, a FEB refere que a doutrina espírita foi extremamente perseguida, pois “a inveja e o ciúme semearam sobre ela os mais evidentes erros, as mais grosseiras e as mais impudentes calúnias”.[2]

“Impudentes calúnias”? Avaliando-se o tríplice fundamento da doutrina espírita, percebemos que o primeiro pilar é a “ciência”. Seria a doutrina espírita alvo de “impudentes calúnias” em relação à “ciência” que tanto dizem preservar?

Vejamos, por exemplo, um aspecto científico que pode ser retirado do Livro dos Espíritos, o primeiro clássico de Allan Kardec: as perguntas de número 187 e 188 e a nota de Allan Kardec sobre essas respostas. Esse livro foi escrito no formato de perguntas e respostas totalizando 1.019 tópicos abordados, sob a orientação do “Espírito da Verdade”.

As respostas do “Espírito da Verdade” e a nota explicativa de Allan Kardec - o “mestre” dos espíritas segundo a FEB. No artigo 187 traz a pergunta:

“A substância do perispírito é a mesma em todos os globos?”.

A resposta é: “Não; é mais ou menos etérea. Ao passar de um mundo para outro, o espírito se reveste instantaneamente da matéria própria de cada um deles, com a rapidez de um relâmpago”.

O artigo 188 pergunta: “Os espíritos puros habitam mundos especiais, ou estão no espaço universal, sem estar ligados mais a um mundo do que a outro?”.

A resposta é a seguinte: “Os espíritos puros habitam determinados mundos, mas não estão restritos a eles como os homens estão à Terra; eles podem, melhor do que os outros, estar em todos os lugares”.

Sobre a resposta do artigo 188, há uma extensa nota de rodapé: “De acordo com o ensinamento dos espíritos, de todos os globos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é onde os habitantes são menos avançados, tanto física quanto moralmente. Marte ainda estaria inferior, e Júpiter muito superior em todos os sentidos. [...] Muitos espíritos que na Terra animaram pessoas conhecidas disseram estar encarnados em Júpiter, um dos mundos mais próximos da perfeição, e é admirável ver, nesse globo avançado, homens que, na opinião geral que fazemos deles, não eram reconhecidos como tão elevados. [...] Desse modo, o fato de habitarem Júpiter não quer dizer que estão no mesmo padrão dos seres mais avançados de lá, da mesma forma que não se está no mesmo padrão de um sábio da Universidade só porque reside em Paris. As condições de longevidade não são também as mesmas que na Terra, e por isso não se pode comparar a idade. Um espírito evocado, desencarnado há alguns anos, disse estar encarnado há seis meses num mundo cujo nome nos é desconhecido. [...] Muitas respostas semelhantes nos foram dadas por outros espíritos, e isso nada tem de inacreditável”.

O “Espírito da Verdade” e o pedagogo científico Allan Kardec explicam que a Terra não é o único lugar onde os espíritos encarnados vivem. Outros planetas, como Marte, Júpiter, Saturno e Vénus, são também habitações transitórias de espíritos encarnados em nítida evolução moral e espiritual. Todavia, como se evidencia pela explicação de Allan Kardec, alguns planetas têm seres mais evoluídos do que outros, como Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.

Tempos de desenvolvimento de um ser encarnado e as condições de longevidade também diferem das conhecidas no nosso meio, o planeta Terra. Ademais, Allan Kardec, buscando a ratificação da veracidade das informações pelo “Espírito da Verdade”, confirma as afirmações feitas, pois, segundo ele, “muitas respostas semelhantes nos foram dadas por outros Espíritos, e isso nada tem de inacreditável”.

Seria possível consentir a afirmação do próprio Allan Kardec de que “isso nada tem de inacreditável”? Seria possível a doutrina espírita, composta pelo tríplice fundamento “ciência, filosofia e religião”, ser um embuste?

Visto que o espiritismo se define como “ciência”, usemos a ciência para averiguarmos a precisão dos dados informados pelo “Espírito da Verdade”, o próprio Allan Kardec e a outros médiuns dessa doutrina.

Faz-se necessário buscar outros textos do mesmo autor – Allan Kardec – e de outros estudiosos dessa doutrina com a finalidade de entendermos mais claramente a sua intenção. Isso ajudar-nos-á a dissipar as dúvidas decorrentes de neologismos espíritas que contêm significados um tanto vagos, como a definição de algo que é “semimaterial”.

O espiritismo alega que os corpos encarnados noutros planetas, embora sejam visíveis ao ponto de podermos estabelecer contacto com eles, não são semelhantes aos corpos terrenos na sua composição e fisiologia. Logo, esses corpos estariam adaptados para o mundo em que estão encarnados. Essas explicações atraíram a atenção dos brasileiros num antigo programa da TV Tupi, em 1971, chamado Pinga-fogo, que durou quatro horas! Nesse programa, que pode ser encontrado no website Youtube, Chico Xavier vislumbra que, em cinquenta anos, a humanidade se regozijaria e daria um grande salto moral e científico por estabelecer os seus primeiros contactos alienígenas.

Como as explicações da fisiologia desses seres encarnados é muito vaga – pois uma encarnação pode ter uma matéria que não é tão matéria –, a melhor maneira de termos melhor juízo crítico sobre a veracidade das suas informações é partindo, exactamente, para a discussão sobre o habitat do corpo encarnado. Enfim, devemos empregar descrições que evitam os neologismos etéreos usados para a definição da encarnação fora da Terra.  Enfim, a descrição daquilo que cerca o corpo encarnado, que é definitivamente material. Logo, o leitor encontrará a descrição (espírita) de como aquilo que não é exactamente a matéria que conhecemos se relaciona com aquilo que é matéria como a conhecemos.

Vejamos, então, algumas características dos planetas que, supostamente, abrigariam encarnações de espíritos, como Vénus, Júpiter, Saturno e Marte. Disporemos as informações contrapostas a partir dos seus observadores: a) os cientistas, que realmente observaram esses planetas e fizeram filmagens, fotografias e colectas de toda a natureza, como atmosféricas e geológicas, e; b) o espiritismo, que colectou as suas informações a partir de fontes espirituais. Segundo as informações colectadas por cientistas de todo o mundo e disponíveis na National Aeronautics and Space Administration (Nasa), [3-6] as explicações do “Espírito da Verdade”,  ao seu interlocutor – o francês Allan Kardec – e a outros médiuns listados abaixo sauter aux yeux (“saltam aos olhos”, em português).

Essas informações espíritas foram compiladas numa criteriosa revisão da literatura espírita do prolífico médium-autor Eurípedes Kühl, publicada pela Mythos Editora, na revista Espiritismo & Ciência, volume 5, sob o título “A vida em outros mundos”.[7] Essa revisão engloba descrições dos planetas feitas pela Revista Espírita (março de 1858, maio de 1859, outubro de 1860 e Agosto de 1862), editada por Allan Kardec. Também contém descrições do livro Cartas de uma morta, de 1935, do espírito Maria João de Deus (mãe de Francisco Cândido Xavier, o “Chico Xavier”). Ainda conta com a contribuição de outros autores espirituais, como Humberto de Campos, pela editora da Federação Espírita Brasileira, em 1939, e o espírito Ramatís, psicografado por Hercílio Maes, em 1955, ainda que não se harmonizem aos ensinos de Allan Kardec. A revisão também inclui descrições recentes como a do autor Edgard Armond, de 1979, com o livro Às margens do rio sagrado, que dedicou um capítulo inteiro a Saturno, e o livro Urânia, editado em 1951, pela FEB.

Para melhor compreensão do leitor, identificaremos cada descrição feita e o seu respectivo autor/veículo, pois entre Allan Kardec e outros autores há grandes divergências.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  1. Federação Espírita do Estado do Ceará, 2010, O Espiritismo no Brasil. http://www.feec.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=348:o-espiritismo-no-brasil&catid=15&Itemid=28 [Accessed in 2010-11-27]
  2. Federação Espírita Brasileira, 2010, Allan Kardec. http://www.febnet.org.br/site/oquee.php [Accessed in 2010-11-27]
  3. Head, James W. , III. Venus. World Book Online Reference Center. 2004. World Book, Inc.http://www.worldbookonline.com/wb/Article?id=ar582880.
  4. Gierasch, Peter J., and Philip D. Nicholson. Jupiter. World Book Online Reference Center. 2004. World Book, Inc. (http://www.worldbookonline.com/wb/Article?id=ar293080).
  5. Spinrad, Hyron. Saturn. World Book Online Reference Center. 2004. World Book, Inc.http://www.worldbookonline.com/wb/Article?id=ar492440.
  6. Squyres, Steven W. Mars. World Book Online Reference Center. 2004. World Book, Inc. (http://www.worldbookonline.com/wb/Article?id=ar346000.)
  7. Kühl E. A vida em outros mundos. http://www.portaldoespirito.com.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/005/vida-em-outros-mundos.html [Accessed in 2010-11-30]

 

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Continua: 

 

A Bíblia responde:


1. Origem: De onde viemos?

Somos seres criados, maravilhosamente feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27)

 

2. Identidade: Quem somos?

Uma vez que somos feitos à imagem e semelhança de Deus, somos criaturas de supremo valor. Somos amados por Deus e recebemos dele certos direitos e responsabilidades (Gn 3.16-17; Dt 11:1).

 

3. Propósito: Por que estamos aqui? Adão e Eva foram criados num estado de inocência, mas a sua escolha em desobedecer condenou a raça humana à punição de acordo com a infinita justiça de Deus (Gn 3.6-19). Desde aquele momento, cada um de nós confirmou a escolha de Adão e Eva por meio da nossa própria desobediência (Rm 3.10-12; 5.12). Permanecemos nesse estado decaído, de modo que podemos fazer escolhas livres que terão implicações na eternidade. Esta vida temporal é o lugar onde são feitas as opções para a vida eterna. Entre as escolhas que podem ser feitas, as quais trarão glória a Deus (Is 43.7; Jo 15.8) e podem trazer-nos recompensas eternas, temos:

a. Aceitar o resgate pago por Jesus com o objectivo de nos libertar da punição eterna e de nos dar as boas-vindas à sua presença eterna (Mc 10.45; lTm 2.6; Hb 9.15; Lc 16.9; Jo 14.2);
b. Servir como embaixadores de Cristo para ajudar os outros a fazerem a mesma escolha (2Co 5.17-21; Mt 28.19);
c. Aprender com base nos nossos próprios sofrimentos a confortar aqueles que sofrem (2Co 1.3,4) e perceber que os nossos sofrimentos aumentam a nossa capacidade de desfrutar a eternidade (2Co 4.15-5.1; 2Pe 1.5-11).

 

4. Moralidade: Como devemos viver?

Uma vez que Deus nos amou primeiro, devemos amá-lO e aos outros (Rm 5.8; 1Jo 4.19-21). De facto, "o essencial para o homem" é "[temer] a Deus e [obedecer] aos seus mandamentos" (Ec 12.13,14). Isso inclui fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.19) e desfrutar das boas coisas que Deus nos dá (lTm 6.17).

 

5. Destino: Para onde vamos? A infinita justiça de Deus exige que Ele puna os nossos pecados, mas, por causa do seu amor infinito, Ele próprio assumiu essa punição (ls 53.4,10,12; Rm 3.26; 2Co 5.21; lPe 2.24). Essa era a única maneira de Deus permanecer justo e ainda assim justificar os pecadores ao 14.6; Rm 3.26). o dom de ser salvo da punição eterna é gratuito para todo o mundo (Jo 3.16; Ef 2.8,9; Ap 22.17). Ele não pode ser obtido por meio de boas obras ou por qualquer tipo de mérito. Deus deseja que todos sejamos salvos da punição eterna que merecemos (1 Tm 2.4; 2Pe 3.9). Contudo, uma vez que Ele não nos força a amá-lO (amor forçado é uma contradição), cada um de nós deve escolher por si mesmo a quem vai servir (Js 24.15; Jo 3.18).

 

O NOSSO DESTINO
A quem é que tu vais servir?

Se queres suprimir ou ignorar as evidências ao teu redor (Rm 1.18-20) , és livre para o fazer. Mas isso seria um acto volitivo, não um ato racional. Tu podes rejeitar Cristo, mas não podes dizer honestamente que não existem evidências suficientes para acreditar n'Ele.
C. S. Lewis disse isso de maneira melhor quando escreveu o seguinte: "Existem apenas dois tipos de pessoas: aquele que diz a Deus 'Seja feita a tua vontade' e aquele a quem Deus diz, no final, 'Seja feita a tua vontade'. Todos os que estão no inferno optaram por estar lá. Sem essa escolha pessoal, não haveria inferno. Nenhuma alma que deseja a alegria de maneira séria e constante a vai perder. Aqueles que a buscam encontram-na. Àqueles que batem, será aberto".
A porta está aberta por Jesus Cristo. De que maneira é que tu podes passar por ela? Paulo escreveu: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação" (Rm 10.9,10).

 

Tu dizes: "Eu creio que Jesus ressuscitou dos mortos". Bom. Mas simplesmente acreditar que Jesus ressuscitou dos mortos não é suficiente. Tu precisas de colocar a tua confiança n'Ele. Tu poderias acreditar que certa pessoa seria um óptimo cônjuge, mas isso não é suficiente para fazer com que essa pessoa se transforme no seu marido ou na sua esposa. Tu deves ir além, sair do intelectual e ir para o volitivo — tu deves colocar a tua confiança nessa pessoa ao dizer "sim". O mesmo é verdadeiro em relação ao teu relacionamento com Deus. Confiar n'Ele não é simplesmente uma decisão da cabeça, mas também do coração. Como alguém já disse, "a distância entre o céu e inferno é de cerca de 40 cm — a distância entre a cabeça e o coração".
O que é que acontece se tu escolhes não passar pela porta que Jesus mantém aberta? Jesus disse que tu vais permanecer no estado de condenação: "Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigénito de Deus" (Jo 3.17,18). Noutras palavras, tu permanecerás condenado e separado de Deus para sempre. Deus respeitará a tua escolha ao dizer-te" Faça-se a tua vontade".

 

Tu dizes: "Deus não manda ninguém para o inferno!".

Estás certo. Se tu rejeitares Cristo, és tu mesmo que estás a mandar-te para lá.

 

Tu dizes: "Deus vai salvar todo o mundo!".

De que maneira? Nãos seria falta de amor por parte de Deus enviar  pessoas que não conseguem passar uma hora no culto a adorá-Lo  para um lugar onde O louvarão por toda a eternidade. Isso não seria um verdadeiro "inferno" para elas?

 

Tu dizes: "Não posso acreditar que exista apenas uma maneira de chegar a Deus".

Porquê? Tu precisas de mais do que uma maneira para entrar num prédio? Tu fazes essa acusação contra os muçulmanos por dizerem que o islão é o único caminho? E quanto aos hindus? Eles dizem que a reencarnação é a única maneira para se alcançar a salvação. O cristianismo demonstra, filosófica e biblicamente, que Jesus é o único caminho para conciliar a justiça infinita e o amor infinito. Se isso não for verdade, então Deus enviou Jesus para morrer uma morte brutal por nada.

 

Tu dizes: "Mas e quanto àqueles que nunca ouviram?".

Porque é que isso deve afectar a tua decisão? - Tu ouviste!
"Porque eu não posso crer num Deus que torturaria pessoas no inferno simplesmente porque elas não ouviram falar de Jesus". Quem disse que Deus faz isso? Em primeiro lugar, Deus não tortura ninguém. O inferno não é um lugar onde se inflige com tortura externa, mas um lugar de tormento auto-infligido (Lc 16.23,28). Aqueles que estão no inferno certamente não o querem, mas permanecerão lá. O inferno é um lugar terrível.  "Enquanto isso", como disse C. S. Lewis: "... se estás preocupado em relação às pessoas do lado de fora [que ainda não estão no inferno], a coisa mais sensata que poderias fazer era permanecer lá fora com elas. Os cristãos são o corpo de Cristo, o organismo por meio do qual Ele opera. Qualquer acréscimo a esse corpo capacita-o [ao corpo] a fazer mais. Se queres ajudar aqueles que estão do lado de fora, deves acrescentar a tua própria vida ao corpo de Cristo, que é o único que os pode ajudar. Cortar o dedo de um homem seria uma maneira estranha de o ajudar a fazer mais coisas."

Tu dizes: "Vocês, cristãos, só querem assustar as pessoas com o inferno!".

Não, nós só queremos que as pessoas saibam a verdade. Se isso as assusta, talvez tenha que ser assim mesmo. Nós certamente não gostamos daquilo que a Bíblia diz sobre o inferno. Gostaríamos que não fosse verdade. Mas Jesus, que é Deus, ensinou isso, e fê-lo por uma boa razão. Parece ser necessário. Sem o inferno, a injustiça neste mundo nunca seria corrigida, as opções das pessoas não seriam respeitadas e o maior bem de uma redenção jamais poderia ser realizado. Se não existe um céu a ser buscado e um inferno a ser evitado, então nada neste Universo tem um significado último: as tuas escolhas, os teus prazeres, os teus sofrimentos, a tua vida e a de teus entes queridos por fim não significam nada. Lutamos nesta vida por nenhuma razão final, e Cristo morreu por nada. Sem o inferno e o céu, este Universo incrivelmente planeado é um caminho estrelado que não leva a lugar algum.

"E daí?", diz o ateu. "Talvez este Universo seja um caminho estrelado que não leva a lugar algum. O simples fato de tu quereres que a vida tenha sentido não significa que ela o tenha." É verdade. Mas nós queremos simplesmente que a vida tenha sentido — temos evidências de que ela tem sentido.

 

OUVE:

As tuas escolhas têm importância. A tua vida realmente possui significado. E, graças a Cristo, não precisas de experimentar o inferno. Tu podes aceitar o dom gratuito de salvação eterna. Isso não exige nenhum esforço. Exige fé? Sim, mas todas as escolhas — até mesmo a de rejeitar Cristo — exigem fé. Uma vez que as evidências mostram, acima de qualquer dúvida, que a Bíblia é verdadeira, aceitar Cristo é a escolha que exige a menor quantidade de fé. A escolha depende de ti. Tu tens fé suficiente para acreditar em qualquer outra coisa?

 

Tu dizes: "Eu ainda tenho dúvidas e muitas questões".

E daí? Nós também temos. Todos nós temos dúvidas e muitas perguntas. Porque é que não deveríamos ter? Como criaturas finitas, não deveríamos esperar compreender todas as coisas sobre um Deus infinito e como é que  Ele faz as coisas. Paulo, certamente, não sabia de tudo (Rm 11.33-36), e muitos dos autores do Antigo Testamento expressaram dúvidas e questionaram a Deus. Contudo, uma vez que somos criaturas finitas que devem tomar as suas decisões baseadas na probabilidade, é preciso haver um ponto onde percebamos que o peso das evidências é maior de um lado do que do outro. Nunca teremos todas as respostas. Contudo, existem respostas mais do que suficientes para darmos a Deus o benefício das nossas dúvidas.

Por último, tu já pensaste em questionar as tuas próprias dúvidas? Então, pergunta a ti mesmo: "É racional duvidar que o cristianismo é verdadeiro à luz de todas as evidências?".

Provavelmente não. De facto, à luz das evidências, tu deves ter muito mais dúvidas sobre o ateísmo e sobre os outros sistemas de crenças não-cristãos. Eles não são razoáveis. O cristianismo é. Assim, começa a duvidar das tuas próprias dúvidas e entrega a tua vida a Cristo, o Autor e Consumador da tua salvação. É preciso ter muito mais fé para acreditar em qualquer outra coisa!

 

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