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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Quem foi Jesus:

Continuação do último post que terminou assim:

Peter Kreeft apresenta o argumento de maneira bem simples:

"Existem apenas duas interpretações possíveis: Jesus é Deus ou Jesus não é Deus. Em sua forma mais simples, o argumento tem esta aparência: Jesus foi (1) Deus, se sua afirmação sobre si mesmo foi verdadeira, ou (2) um homem mau, se aquilo que ele disse não foi verdade, pois homens bons não afirmam ser Deus. Mas ele não era um homem mau (se qualquer pessoa na história não foi um homem mau, então Jesus não foi um homem mau). Portanto, ele era (e é) Deus. Isso parece lógico. Mas Senhor é realmente a conclusão correta? Afinal de contas, uma coisa é afirmar ser Deus — qualquer um pode fazer isso -, mas outra bem diferente é provar." 


QUEM FOI JESUS:
_ Lenda, mentiroso, lunático ou Senhor?

Ele foi uma lenda? NÃO! Quem é que Ele afirmou ser? DEUS!

Se as suas declarações eram FALSAS  _ Ele sabia que eram falsas e foi um mentiroso.

Se as suas declarações eram VERDADEIRAS _ Ele não sabia que elas eram falsas e era um lunático.


À luz dos feitos miraculosos de Jesus, da sua ressurreição, da sua conduta suprema, dos seus ensinamentos, das profecias que ele cumpriu e o facto de ser improvável que morresse por sua própria mentira, mentiroso e lunático são eliminados. Todas as evidências apontam para Senhor. Ele é SENHOR!

Provas de que Jesus é Deus

Como vimos, Jesus afirmou claramente ser Deus e, frequentemente, agiu de acordo com isso. Mas Ele não apenas afirmou isso ou agiu dessa maneira; ele provou-o! Fez isso por meio de três provas sem paralelo:

1.Ele cumpriu diversas profecias messiânicas escritas centenas de anos antes dele.

2. Ele viveu uma vida sem pecado e realizou feitos miraculosos.

3. Ele predisse a Sua própria ressurreição e efectivamente ressuscitou dos mortos. 


Já apresentámos evidências com relação às profecias messiânicas, aos milagres de Jesus e à sua ressurreição. Mas e quanto a essa ideia de Jesus não ter pecado? O próprio Jesus disse: "Qual de vocês pode me acusar de algum pecado?" (Jo 8.46). Além disso, os seus discípulos, que passaram três anos com Ele dia e noite, afirmaram que Jesus não tinha pecado:

 

 Pedro caracterizou Jesus como "um cordeiro sem mancha e sem defeito" (1Pe 298 "Why I Believe Jesus is the Son of God", in: GEISLER & HOFFMAN, eds., Why I am a Christian, p.228-29.1.19), acrescentando que "Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca' (1Pe 2.22).

 

 João disse isto sobre Cristo: "Nele não há pecado" (1Jo 3.5).

 

 Paulo disse que Jesus foi "aquele que não tinha pecado" (2Co 5.21).

 

 O autor de Hebreus fez o mesmo destaque afirmando que Jesus era "sem pecado" (Hb 4.15). 


Tente passar três dias com qualquer ser humano — muito menos que três anos —  e, certamente, vai encontrar falhas.

Os autores do NT disseram que Jesus não tinha nenhuma. Mas não foram apenas os seus amigos que confirmaram o seu carácter supremo. Os inimigos de Cristo também não encontraram qualquer falha nEle. Os fariseus, que procuravam activamente pontos fracos em Jesus, não puderam encontrar um sequer (Mc 14.55). Eles até mesmo admitiram que Jesus ensinava "o caminho de Deus conforme a verdade" (Mc 12.14). Até mesmo depois de todos os esforços dos fariseus para atribuírem alguma culpa a Jesus, Pilatos considerou-o inocente de qualquer erro (Lc 23.22). Mas a prova da divindade de Cristo não depende da ausência de pecados na sua vida. As profecias cumpridas, os seus milagres e a sua ressurreição são mais do que suficientes para provar que Jesus era Deus. Contudo, existem algumas poucas objecções que precisamos abordar antes de concluir, acima do que se considera justificável, que Jesus era (e é) o único e verdadeiro Deus.

OBJECÇÕES À DIVINDADE DE CRISTO

Porque é que Jesus não foi mais objectivo? A despeito de algumas afirmações bastante claras de ser Deus, os cépticos destacam que Jesus poderia ter sido muito mais claro e com mais frequência se Ele realmente era Deus. Isso certamente é verdade. Ele poderia ter feito muito mais declarações abertas se achasse que era necessário. Contudo, existem várias razões possíveis para Ele não ter agido dessa maneira.

Em primeiro lugar, Jesus não queria sofrer interferência dos judeus, que tinham uma compreensão errada de que o Messias viria e os libertaria da opressão romana. Na verdade, isso tornou-se um problema, apesar da abordagem cuidadosa de Jesus: em determinado ponto depois de realizar milagres, Jesus precisou de fugir dos judeus que queriam fazê-lo rei (Jo 6.15)!

Em segundo lugar, Jesus não poderia ser o nosso supremo exemplo humano se usasse de autoridade todas as vezes que enfrentasse algum problema terreno. A sua conduta fornece-nos o perfeito exemplo de humildade e servidão e de como devemos glorificar ao Pai, em vez de a nós mesmos.

Em terceiro lugar, Jesus era muito cuidadoso em relação ao momento e ao local  em que revelava a sua divindade, de modo a realizar a sua missão de expiação sacrificial. Se Ele tivesse sido muito aberto nas suas afirmações e nas suas provas miraculosas, é possível que não O tivessem matado. Mas se Ele fosse reservado demais, haveria poucas provas de que realmente era Deus, e Ele poderia não ter atraído um número suficientemente grande de seguidores para espalhar a sua mensagem. Por fim, devemos entender o contexto religioso no qual Jesus viveu e ensinou. Jesus apresentou a ideia de que cumpriu pessoalmente toda a lei do AT (Mt 5.17), a lei que fora reverenciada e seguida por vários séculos e que era a base de todas as práticas políticas e religiosas dos judeus. Mas, acima de tudo, Jesus veio cumprir o plano perfeito de Deus e cumpriu-o perfeitamente.

 

Como diz Norman T. Wright, "[isso] seria como anunciar, num país muçulmano, que alguém estava a cumprir a vontade de Alá enquanto aparentemente estava a difamar Maomé e a queimar uma cópia do Corão!".

Não é surpresa que Jesus tenha usado parábolas para ensinar e feito referências mais indirectas do que directas à sua divindade. Ele apresentou provas suficientes para convencer as pessoas que creram nEle, mas não suficiente para abafar a responsabilidade daqueles que desejavam apegar-se à sua própria tradição. Desse modo, há boas razões para Jesus não ter proclamado directamente a sua divindade com mais frequência. Contudo, não devemos perder de vista o facto de que ele o fez com frequência suficiente. Diante dos judeus (Jo 8.58) e enquanto estava em juramento diante do sumo sacerdote, consciente de que a sua missão de expiação sacrificial estava prestes a completar-se (Mt 26.64; Mc 14.62; Lc 22.70), Jesus afirmou claramente ser Deus. 

 

Próximo post: Negações indirectas da divindade. 

 

Do livro: "Não tenho fé suficiente para ser ateu"

Págs. 257-259

 

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