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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Não fale com gente morta

O espiritismo não sai de moda. Especialmente no Brasil, o número de espíritas é imenso, sendo que sua grande maioria é também católica, indo à missa (às vezes) no domingo e frequentando o centro espírita em outro dia da semana.

 

O cenário religioso brasileiro é, assim, uma prova de que o espiritismo exerce grande fascínio sobre as pessoas. A razão disso está, sem dúvida, em suas propostas que abrangem uma lógica de fácil compreensão, algumas ideias fabulosas e certas doutrinas sobre o além que agradam muito o coração do homem que não conhece o evangelho.

 

De fato, a lógica do espiritismo é bastante simples. Por exemplo, os espíritas negam a doutrina da Trindade, evitando com isso as dificuldades de um dogma que a mente humana não consegue acolher por meio do mero uso da razão. Eles também insistem na lei da causa e efeito, afirmando que o que o homem faz aqui paga aqui.

 

Quanto a ideias fabulosas, os espíritas acreditam em vida em outros planetas, despertando a curiosidade das mentes menos privilegiadas. Já no tocante a doutrinas sobre a vida após a morte, eles ensinam que o espírito humano se aperfeiçoa por meio do seu repetido retorno à matéria (reencarnação), tantas vezes quanto isso for necessário. Nesse ponto em particular, a doutrina espírita se revela especialmente atraente porque alivia o coração das pessoas do temor de uma punição eterna — realidade que a Bíblia insiste em afirmar (2Ts 1.9).

 

O maior atractivo do espiritismo, porém, está na afirmação de que é possível e aceitável entrar em contacto com espíritos de pessoas mortas. Acerca disso, ensinam que alguns indivíduos, os médiuns, são dotados de certas capacidades especiais que os habilitam a fazer a ponte entre nós e as almas que já “desencarnaram”. Essa expectativa confere grande esperança para os enlutados que se apegam a essa prática com todo afinco, desejando ardentemente se comunicar com um ente querido que faleceu.

 

Por mais que essa prática pareça inocente e incapaz de produzir qualquer dano a alguém, o fato é que, na Bíblia, Deus a reprova com toda a veemência. Aliás, sua proibição é uma das mais antigas das Escrituras, sendo alistada entre as abominações que o povo de Israel deveria evitar a todo custo quando entrasse na terra prometida:

 

“Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por essas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti” (Dt 18.9-12).

 

Como se sabe, porém, o povo não obedeceu a essas ordens do Senhor. Até mesmo Saul, o primeiro rei de Israel, caiu no pecado de consultar uma médium e, de acordo com o relato bíblico, foi castigado por Deus com a morte por causa disso. É o que diz 1Crônicas 10.13:

 

“Assim morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante e não o Senhor, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé”.

 

A lição de Saul, contudo, parece não ter sido suficiente para Israel e, por isso, Deus enviou seus profetas para que admoestassem os espíritas da época. Foi Isaías quem, no século 8 a.C., pregou a seguinte mensagem contra os israelitas rebeldes:

 

“Quando vos disserem: consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem dessa maneira, jamais verão a alva” (Is 8.19,20).

Escritura não revela porque a prática de consultar mortos é tão odiosa aos olhos de Deus. É bem provável, porém, que a razão disso seja o fato de se tratar de um costume próprio das religiões pagãs que tinham intenso contacto com demónios (1Co 10.20,21). Certamente, consultar mortos dava ensejo a que espíritos malignos se manifestassem, fazendo-se passar por almas de pessoas falecidas, enganando, assim, tanto os médiuns como quem os consultava. No fim, todos eram levados para longe da verdade e caíam no desagrado do Senhor como ocorreu com o rei Saul.

 

Vê-se assim que, por mais que buscar fazer contacto com gente falecida pareça uma prática boa e até confortadora, a verdade é que a Bíblia a enumera entre os piores pecados que uma pessoa pode cometer. Isso porque essa prática abre espaço para a acção de demónios perversos que afastam os homens da verdade e os submetem à mais dolorosa escravidão, roubando-lhes a paz e distanciando-os ainda mais do Senhor.

 

Pr. Marcos Granconato
Soli Deo gloria

 

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Quem seriam hoje os adivinhadores e encantadores?

"Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus". (Levítico 19:31)

 

Contextualizando, quem seriam hoje os adivinhadores e encantadores?

 

No contexto brasileiro, os médiuns, entre os kardecistas, e também os pais de santo com os seus sacrifícios aos orixás para conseguir benefícios ou aplicar maldições. 

Os adivinhadores realmente adivinhavam o futuro ou era algo mais ilusório, sei lá. Porque se sabemos que somente Deus é omnisciente, então como podia haver adivinhação?

 

À luz da Bíblia, há duas coisas que podem acontecer. Em primeiro lugar, há o caso das pessoas que simplesmente fingem ter poderes, mas é tudo truque, um teatro. Mas há também os casos de actividade demoníaca directa, em que as pessoas de facto recebem um espírito maligno. Vemos isso no seguinte caso:

"E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu". (Atos 16:16-18)

Embora só Deus seja omnisciente, no caso da participação directa desses espíritos imundos, creio que precisamos considerar o seguinte:

1 - Os espíritos têm muitas informações sobre as pessoas que podem utilizar na hora. Por exemplo: Maria  está a consultar o médium João sobre o seu pai que faleceu. Se o João recebe um espírito imundo, ele pode ter acesso a informações sobre o passado do pai através de outros demónios que conheciam o pai da Maria. Ou seja, embora o individuo João não tenha como saber, os demónios tinham como saber e usar isso para enganar Maria. 

2 - Embora só Deus seja omnisciente, os espíritos, com base na observação dos factos, podem fazer deduções inteligentes sobre o que vai acontecer e podem acertar (como, às vezes nós deduzimos algo sobre o que vai acontecer no futuro com base em muitas informações que temos sobre o presente). Não é como as profecias de Deus, que são absolutamente garantidas, pois Deus é aquele que preordena o futuro desde o princípio, mas é suficiente para enganar, pois reflecte o alto grau de conhecimento que os demónios têm das circunstâncias presentes.

 

— Frank Brito

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Se o Pai não o touxer

Se uma pessoa se torna humilde ao ponto de se submeter a Deus, isso só acontece porque Deus lhe deu uma nova natureza. Em contrapartida, se uma pessoa permanece tão dura de coração e tão orgulhosa que não se submete a Deus, isso acontece porque Deus não lhe deu um novo coração. A Palavra de Deus é clara.

Em João 6:44, Jesus disse: «Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer». Esse "trazer" é a obra soberana da graça, sem a qual nenhum de nós será salvo da nossa rebelião contra Deus.

Sim, alguém pode objectar: «Deus atrai a Si mesmo todos os homens e não apenas alguns». E citar João 12:32: «E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo».

No entanto, há alguns problemas sérios nesta objecção.

Um dos problemas é que a palavra traduzida por "todos" (no grego, pantas) não se refere a todas as pessoas. Jesus disse apenas: «Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo". Devemos averiguar contextos semelhantes em João para determinar ao que é que este "todos" se refere.

Temos um contexto semelhante no capítulo anterior — João 11:50-52, Caifás, o sumo sacerdote, falou mais verdades do que ele mesmo sabia, disse João:

 

"Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação. Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos."

 

As últimas palavras de Caifás descrevem o alcance da morte de Jesus, conforme João a apresenta no evangelho. Jesus não morreu por um grupo étnico, mas "para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos" _ todos eles. Isto é uma referência aos gentios que Deus atrairia eficazmente a si mesmo quando ouvissem o evangelho. Eles são chamados "filhos de Deus" porque Deus os escolheu para serem adoptados, como Paulo disse em Efésios 1:4-5.

Portanto, se este é um bom texto correspondente, o "todos" em João 12:32 não se refere a todos os seres humanos e sim a todos "os filhos de Deus". Poderíamos parafrasear assim: «E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos [os filhos de Deus] a mim mesmo» _ de toda a tribo, língua, povo e nação (Apocalipse 5:9).

Também poderíamos dizer: "Eu atrairei todas as minhas ovelhas", porque Jesus disse: «Eu dou a minha vida pelas ovelhas» (João 10:15) _ todas elas; e: «As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem» (João 10:27) _ todas elas. Ou poderíamos dizer: "Eu atrairei todos os que são da verdade", porque Jesus disse: «Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz» (João 18:37). Ou ainda: "Atrairei todos os que são de Deus", porque Jesus disse: «Quem é de Deus ouve as palavras de Deus» (João 8:47). E também: "Eu atrairei todos os que o Pai me dá", porque João 6:37 diz: «Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim».

 

Em outras palavras: A permear o evangelho de João está a verdade de que Deus Pai e Deus Filho atraem pessoas das trevas para a luz decididamente. E Cristo morreu por isto. Ele foi levantado por isto _ para que todos sejam atraídos a Ele _ todos os filhos, todas as ovelhas, todos os que são da verdade, todos aqueles que o Pai dá ao Filho. O que João 12:32 acrescenta é que isto acontece hoje na história por Cristo  ser mostrado a todo o mundo e por as boas novas [evangelho] serem pregadas, todo aquele que crer em Cristo será salvo. Na pregação do Cristo levantado, Deus abre os ouvidos aos surdos. As ovelhas ouvem a voz de Jesus e seguem-no (João 10:16,27).

 

A principal objecção de usar João 12:32 (atrair todos) para negar que o trazer de João 6:44 (Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer) realmente produz o vir a Cristo é a maneira como João descreveu a relação entre o trazer do pai e o fracasso de Judas em seguir Jesus até ao fim.

Em João 6:64-65, Jesus disse: «Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.»

 

Observe que Jesus mostrou que a razão por que Ele disse (lembre-se de João 6:44) que "ninguém pode vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido [=for atraído]" era explicar porque é que "há descrentes entre vós".  Poderíamos parafrasear isto assim: Jesus sabia desde o início que Judas não cria nele, apesar de todo o ensino e de todos os convites que recebera, E, porque Jesus sabia isso, explicou-o nas palavras "ninguém pode vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido".

Houve muitas influências para o bem na vida de Judas _ neste sentido, Judas foi cortejado, convidado e atraído por três anos. Mas o ensino de Jesus, em João 6:44 e 6:65, diz-nos que a resistência de Judas à graça não foi o factor crucialmente decisivo. O que foi decisivo foi isto: "não lhe foi concedido pelo Pai" o vir a Cristo. Ele não foi "trazido" pelo Pai. O dom decisivo e irresistível da graça não lhe foi dado. Essa é a razão porque falamos de "graça irresistível". Em nós mesmos somos, todos, tão resistentes à graça quanto Judas. E a razão porque qualquer um de nós veio a Jesus, não é porque somos mais espertos, mais sábios ou mais virtuosos do que Judas, e sim porque o pai venceu a nossa resistência e trouxe-nos a Cristo. Todos nós somos salvos pela graça irresistível _ graça maravilhosa!

 

Muito tempo meu espírito esteve preso,

Preso no pecado e nas trevas da natureza;

Teus olhos lançaram um raio despertador _

Acordei, a prisão resplandeceu com luz;

As algemas caíram, o coração foi liberto,

Levantei-me, saí e passei a seguir-Te.

 

É isto que acontece quando o Pai "nos traz" irresistivelmente e infalivelmente a Jesus.

 

Do livro: 5 Pontos

John Piper

 

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Resposta ao comentário de uma "anónima" feito em 07-08-2018

Perante comentários como este, é bom responder ponto por ponto e desmontar a falácia do mesmo. Não que a autora do comentário o tenha feito de má fé, mas sim porque os espíritas, enredados pelos ensinos kardecistas, estão espiritualmente cegos para o Evangelho de Jesus Cristo. É por isso, porque sei que a cegueira espiritual não lhes permite raciocinar fora da doutrina espírita, que continuo a amá-los, a pregar-lhes o evangelho, a mostrar-lhes as falácias do espiritismo e a responder-lhes, crendo que o EVANGELHO, não as minhas palavras, é o PODER DE DEUS para a salvação de todo aquele que crer.

 

Então vamos lá ao comentário que colocarei em itálico:

Gostaria de saber se tem alguém aqui praticando as orientações de Jesus Cristo..."Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Bonito e importante ter fé, mas a fé sem obras é morta. Em minhas pesquisas me deparei com o blog, fiquei assustada. O Espiritismo não é cristão? Vc está enganada minha irmã. 

 

1º — Se procura a verdade, não fique assustada. Nenhum cristão anda por aí a exibir as medalhas de bom comportamento nem a gritar aos quatro ventos as boas obras que faz, pois Jesus disse: «Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.» (Mateus 6:1-4)

O cristão, todo aquele que foi convencido de pecado e regenerado pelo Espírito Santo, é um imitador de Cristo. Ele obedece ao seu Senhor e faz o que Ele manda, não para se vangloriar perante o mundo, mas para glorificar a Deus. Só ama o próximo como a si mesmo, aquele que ama Deus acima de todas as coisas (este é o primeiro mandamento, amar ao próximo o segundo). E todos os cristãos sabem que a fé sem obras é morta, que as obras são resultado da salvação e não o contrário, e que tanto a fé como a salvação são dons de Deus «Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;» Efésios 2:8,9

E, não sou irmã daqueles que ainda são filhos de Satanás. Não porque seja melhor do que eles, mas porque Cristo já me salvou. Como lemos: «E [Deus] vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;» Efésios 2:1-6

 


Acautelai-vos quanto aos falsos profetas. Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. É possível alguém colher uvas de um espinheiro ou figos das ervas daninhas? Assim sendo, toda árvore boa produz bons frutos, mas a árvore ruim dá frutos ruins. (Mt 7:15-17)

2º — De que frutos fala Jesus? Sim, ele fala dos frutos que o cristão deve ter na sua vida. Ele fala do fruto do Espírito no cristão. A falsa doutrina não pode dominar a carne, de modo que os falsos profetas manifestam perversidade. Retirar um texto do contexto e usa-lo como pretexto é um grande erro. Os frutos dignos de arrependimento (Mt 3:8) estão SEMPRE ligados à fé de maneira inseparável. Arrependimento, significa afastar-se do pecado, e fé significa voltar-se para Deus. São como lados opostos da mesma moeda e estão intimamente ligados à conversão (Mc 1:15; At 3:19; 20:21). Sempre que as obras são exigidas, nos evangelhos e nas cartas, são-no como frutos de arrependimento, mas o arrependimento em si não é uma obra e sim dom de Deus (2Tm 2:25). 


E os frutos do Espiritismo são muito bons, procure conhecer antes de julgar. Procure uma casa espirita que não sirva o próximo como Jesus recomendou.

3º — Não, o espiritismo não é cristão. E, entre muitas falsas doutrinas e um outro evangelho, bastaria a defesa da reencarnação para não o ser. A Palavra de Deus, o Livro de regra e fé dos verdadeiros cristãos, ensina: «... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,» (Hebreus 9:27). Portanto, haverá um juízo após a morte e não outras vidas. Haverá sim uma vida eterna — no céu ou no inferno — outra doutrina bíblica, cristã, que o espiritismo rejeita para sua própria condenação. 

 

Nosso lema é Fora da caridade não há salvação. Em sua primeira carta à comunidade de Corinto o apóstolo Paulo destaca o valor da caridade quando declara: Agora, portanto, permanecem fé, esperança, caridade, essas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade. (1 Coríntios, 13.13. Bíblia de Jerusalém) […] 

4º — Pelos vistos você não se acautelou do falso profeta Allan Kardec e, como ele, usou um texto fora do contexto para ter um pretexto. Os frutos do espiritismo são mortais, pois a doutrina kardecista leva os homens, mortos em delitos e pecados, a defender dos seus próprios méritos para obter a salvação, enquanto que o cristianismo, de acordo com a Palavra de Deus, ensina que o homem, por si mesmo, não pode agradar a Deus nem ter comunhão com Ele por causa do pecado e que só Jesus Cristo pode restabelecer a comunhão entre Deus e o homem. Como lemos: «Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só.» Romanos 3:10-12 Mas, Deus: «... nos vivificou, estando nós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andámos segundo o curso deste mundo».

Só quem se arrepende dos seus pecados, os confessa e crê em Cristo como único Deus, Senhor e Salvador, tem a comunhão com o Pai restabelecida e a vida eterna. Foi para isso que o Filho de Deus — Deus eterno — se fez homem e veio a este mundo, para salvar o seu povo — as suas ovelhas — judeus e gentios, do pecado. Como está escrito: «E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.» João 3:14-16

Como pode ler, mais uma vez,há uma única vida, eterna, que começa no momento em que o Espírito Santo regenera alguém e que durará por toda a eternidade; e não muitas vidas que para nada servem a não ser para piorar. É só olhar para o mundo à nossa volta e vê-lo a desmoronar-se.

 

Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade está ao alcance de todo o mundo, do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre, e porque independe de qualquer crença particular. Faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência, para com o próximo.” (1)

 

5º — Paulo destacou o valor do AMOR (que vem de Deus e flui nos que Ele salva), que algumas traduções traduziram como CARIDADE. O problema é que Paulo esclareceu que essa CARIDADE não era apenas fazer o bem ao próximo (não como fazem os espíritas — com o objectivo de pagar por falhas de vidas passadas (que nunca existiram) e de obter méritos para uma próxima vida — até porque Paulo era cristão e não acreditava na reencarnação). Isso é fácil de perceber nestas palavras: «E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.» 1 Coríntios 13:3  Creio que fica claro nas palavras do apóstolo que fazer boas obras não salva ninguém. No contexto da carta aos Coríntios, percebemos que o foco de Paulo está no vazio produzido quando não há amor pelo ministério. Em 1 Coríntios 13:4-7, a plenitude do amor é descrita em cada caso pelo que o amor faz. O amor é acção e não abstracção. O amor é paciente com as pessoas e bondoso em relação a elas com generosidade. Não arde em ciúmes, não se ensoberbece, pois isso é o oposto do serviço abnegado aos outros. Nunca é indelicado ou arrogante, não procura os seus próprios interesses (os espíritas fazem boas obras porque acreditam que isso lhes valerá alguns créditos, fazem-nos em seu próprio benefício, para ganhar o favor de Deus), não se irrita nem fica irado por ofensa pessoal, não se alegra com o pecado de outra pessoa, mesmo que seja o pecado de um inimigo. O amor é devotado à verdade em todas as coisas — o amor crê, protege, espera e suporta o que os outros rejeitam.

Continua a ser estranho ver alguém ler o texto todo (abaixo) e não o entender sem ser com os óculos de Kardec... Ou talvez não... Afinal, os demónios — que possuíram o codificador espírita e que possuem os seus seguidores — não lhe permitem ver a verdade. Como Paulo escreveu: «Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.» 2 Coríntios 4:3-6

 

«Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.» 1 Coríntios 13:1-13

 

Termino com o verdadeiro evangelho, exposto por Paulo:

 

«Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis.
Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão.
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.
Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.
Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.
E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.» 1 Coríntios 15:1-8

 

Oro para que Deus tenha misericórdia de si e remova as escamas dos seus olhos.

 

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YOGA OU MINDFULNESS

 

 
Se alguém se diz cristão e pratica Yoga, precisa converter-se. E, não digo isto só porque sim, mas porque um cristão só tem um DEUS — Pai, Filho e Espírito Santo — e não adora nem serve a outros deuses.
Posto isto, porque é que afirmo que um cristão — nascido de novo — nem sequer consegue praticar Yoga?
No dia 21 de Junho de 2015, à semelhança do que acontece todos os anos, foi comemorado o “dia mundial da eliminação da consciência”, ou: “dia mundial da Yoga”. Não, não digo isto porque o inventei. No dia 21-06-2015, o Jornalista da SIC disse, no telejornal das 13:00 hrs, citando as palavras do mais antigo mestre de Yoga vivo:

“A Yoga tem como objectivo eliminar a consciência pessoal!”

Nada que eu não venha a dizer, há anos, e que muitos ignoram. A pergunta é: “O que é o ser humano sem a sua consciência?”
De acordo com uma amada amiga e mãe, que trabalha numa escola: «Ultimamente, as notícias dão conta de que existem protocolos com agrupamentos de escolas nas quais serão introduzidas aulas de Yoga/ mindfulness e algumas experiências na prática de Reiki [espiritismo puro]. Parece que o interesse das escolas para estabelecer esse protocolo tem vindo a aumentar nos últimos tempos e, segundo os seus promotores, o motivo principal é motivar os professores e capacitar os alunos a estarem concentrados nos testes de avaliação, para além de também ajudar na mudança de comportamentos – dentro e fora da sala de aula. Resumindo: é uma espécie de tábua de salvação para o ensino em Portugal, que vai de mal a pior, tanto para os professores como para os alunos. No entanto, essa nunca será a solução e confesso que isto me tem incomodado profundamente. Sempre que vejo práticas como esta a serem promovidas chego à conclusão de que, a cada dia que passa, será mais difícil ser cristão neste mundo.»
Mas, esta tentativa de introduzir a religião hindu nas salas de aula não é nova. No 6.º ano, há cerca de sete anos, o meu filho chegou a casa com um panfleto da escola a informar quais eram as actividades extra curriculares e, entre elas, constava a tão divulgada Yoga. Sentei-me com ele e disse-lhe quais as actividades que poderia escolher:
“Todas, menos a religião hindu!”.
Munida de algum material recolhido na Internet e de alguns livros que falam sobre o assunto, passei a explicar-lhe o que é realmente a Yoga. Então:
A Yoga é uma religião. Foi criada com o objectivo de proporcionar aos seus praticantes um meio de escapar deste mundo “irreal” do tempo e dos sentidos.
A palavra “Yoga” significa, literalmente, “unir”, ou “atar junto”.
O objectivo da Yoga é esvaziar totalmente a mente, parar todos os movimentos do corpo, eliminar todas as sensações do mundo físico, e assim atingir a união com Brahma num estado de nada. Quem, ou o que é Brahma?
Brahma é conhecida como a força de Deus. Brahma é tudo e tudo é Brahma. Brahma não é um Deus como nós pensamos, porque é ao mesmo tempo tudo e ao mesmo tempo nada.
As várias práticas de Yoga são idealizadas para induzir os seus praticantes a um estado de transe no qual a mente é esvaziada, o que, supostamente, leva à união com Brahma. Na verdade, o que acontece quando a mente fica vazia é que os demónios têm espaço livre para entrar e é o que fazem. São esses demónios — que tomam conta das mentes vazias — que produzem toda a espécie de sensações ligadas ao mundo espiritual e forjam a ligação entre a alma e o espírito.
Ora, se levarmos em consideração que a Yoga tem como objectivo a união com Brahma, não a podemos separar da religião que a criou.
Há diversos tipos de Yoga. Há a Hatha Yoga que afirma ser apenas exercício físico e sobre a qual Dave Hunt escreveu:
“A Yoga foi introduzida por Krishna, no Bhagavad Gita, como sendo o caminho certo para o céu hindu, e Shiva (uma das mais temidas divindades hindus, conhecido como “O Destruidor”) é chamado de Yogeshwara, Senhor da Yoga. Um dos mais respeitados textos de Hatha Yoga, o Hathayoga-Pradipika, escrito no século XV por Svatmarama, cita o Senhor Shiva como o primeiro mestre de Hatha Yoga. Os instrutores de Yoga comuns nunca mencionam (e podem até nem saber) que existem advertências nos textos antigos de que a Hatha Yoga é um instrumento perigoso porque a pessoa pode ser possuída por uma divindade hindu (demónio) através do estado de consciência alterado induzido por essa prática.”
Amado leitor, pense e responda:
Se a disciplina que os mestres de Yoga, no Ocidente, ensinam envolve apenas exercícios de alongamento e respiração, como insistem em dizer, porque é que eles não fazem a sua divulgação como tal?
Porque é que insistem em chamar-lhe Yoga enquanto negam qualquer conexão com aquilo que a Yoga realmente é?
Porque é que insistem em usar esse disfarce?
A grande maioria dos ocidentais acredita que a Hatha Yoga (muitas vezes chamada Yoga do corpo) não tem nada a ver com Hinduísmo ou espiritualidade e perguntam: “Será que este tipo de Yoga não é apenas físico?”
A resposta é um rotundo: “NÃO!”
Se assim fosse, teríamos que perguntar porque é que o centro de instrução de Hatha Yoga, em Chicago, está localizado no Templo de Kriya Yoga que, há décadas, “ocupa a liderança na ministração de treinamento detalhado, e de qualidade, para os que desejam ensinar Yoga” e onde os instrutores são treinados sob a direcção de “Sri Goswami Kryanandaji, que carrega a Chama da Linhagem de Sri Babaji, trazido para os EUA por Paramahansa Yogananda”.
Paramahansa Yogananda demonstrou, claramente, que o Ocidente estava pronto para adoptar a espiritualidade yogue sob o disfarce da prática saudável.
Esse missionário, pioneiro do Hinduísmo, fundou a Sociedade de Autorrealização, com sede no Sul da Califórnia. Sem contar as multidões iniciadas pelos seus seguidores, cerca de 100.000 pessoas foram iniciadas na prática de Kriya Yoga (também conhecida como Hatha Yoga) pelo próprio Yogananda, com o propósito explícito da “autorrealização”.
Hoje, existem milhões de pessoas que praticam Hatha Yoga sob a ilusão de que é uma actividade puramente física e que não tem nada a ver com espiritualidade ou religião. Essa ideia, que foi deliberadamente promovida entre os ocidentais desavisados e ignorantes das origens da Yoga, é bastante popular e está profundamente entranhada na mente das pessoas, apesar de ser completamente diabólica.
Afinal, pergunto:
Se a Hatha Yoga é puramente física, por que é que foi ministrada por “mestres espirituais” conhecidos como yogues?
Por que é que a autêntica Hatha Yoga é sempre associada à meditação espiritual cujo objectivo é a “autorrealização” (isto é, “alcançar a unidade com Brahma, como ensina o Hinduísmo”)?
Se existem centros, no Ocidente, que afirmam oferecer uma Hatha Yoga, puramente física, apenas para beneficiar a saúde, por que é que ensinam os mesmos exercícios respiratórios e as mesmas posições, que Paramahansa Yogananda trouxe da Índia para o Ocidente, que lhe foram ensinados pelo seu guru espiritual Sri Babaji?
Todas essas técnicas foram desenvolvidas com precisão, durante séculos, para induzir mudanças subtis no estado de consciência dos praticantes, levando-os à tão propalada “autorrealização”. Elas nunca foram desenvolvidas para obter, principalmente, benefícios físicos.
Quando os instrutores de Hatha Yoga são honestos, admitem que a prática não é puramente física. Richard Hittleman, um dos pioneiros na introdução da chamada Yoga física, nos EUA, afirmou:
 
“À medida que os estudantes de Yoga praticam as posições físicas, chegam ao ponto em que estão aptos a investigar o componente espiritual, que é a essência completa da disciplina.” 1
 
Isso é consensual entre os especialistas. Sobre a Hatha Yoga, o conhecido mestre de Yoga, Swami Sivenanda Radha, declarou:
 
“As asanas (posturas e exercícios físicos) são uma prática devocional [...] cada asana cria um determinado estado mental [...] para conduzir o praticante a um contacto mais profundo com o Eu Superior.” 2
 
Há várias modalidades na Yoga A Kundalini Yoga, que é usada no campo da medicina, promete curar o corpo e a alma. A Tantra Yoga, também usada na área da medicina, está a tornar-se muito popular entre os altos executivos e é Satanismo puro. Os que se iniciam na actividade não conseguem perceber, desde logo, no que se meteram. Algo comum à Tantra Yoga é a perversão sexual. A Yoga, nas suas diversas modalidades, tem um objectivo claro:
Todos os caminhos (da Yoga) levam, em última instância, ao mesmo destino — à união com Brahma ou Deus — e as lições decada uma delas precisam ser integradas para se atingir a verdadeira sabedoria. 3
 
A Yoga é apresentada num sem fim de livros, revistas e nos órgãos de comunicação social, como uma ciência e um excelente exercício físico e, em nome do bem-estar físico, há alguns médicos a aconselhar a sua prática. Infelizmente, muitos aceitam envolver-se nestas práticas nefastas sem pesquisar e sem qualquer preocupação de conhecer o verdadeiro significado dos termos usados na Yoga.
Se procurarmos nas livrarias encontramos uma infinidade de livros sobre o assunto, na secção de “cura” e “bem-estar”, mas, se fossem catalogados correctamente, esses manuais estariam na secção de “Religião”.
Senão, vejamos:
As posições básicas da Yoga chamam-se asanas. Os exercícios respiratórios têm uma participação importante na prática da Yoga e a respiração correcta é chamada de pranayama. O propósito dos asanas e pranayamas é facilitar o fluxo do prana. O que é o prana?
 
Ele é descrito, na maior parte dos textos de Yoga, como uma “energia vital” que deve fluir através do corpo. Esta “energia vital” é um espírito demoníaco.
Por que é que afirmo isso? Porque leio isto nos manuais:
 
“O propósito final dos asanas e da pranayama é purificar os “nadis”, ou canais nervosos, de forma que o prana possa fluir livremente através deles, e preparar o corpo para o despertar da Kundalini, que conduz o praticante de Yoga a um estado de consciência de Deus.” 4
Percebe, amado leitor? O que o texto diz é que as várias posições, e a respiração sincronizada, preparam o corpo para que o demónio chamado Kundalini (uma deusa hindu também presente no Reiki) possa entrar e fluir através dele. O objectivo principal da Yoga é abrir o seu praticante à entrada de demónios.
Sabe que cada posição da Yoga tem um significado?
Eis algumas delas e o seu significado:
 
A Cobra: Uma posição usual na Yoga. Ao praticar a posição desperta-se a serpente-deusa Kundalini.
A posição de Lótus: postura que simboliza a “evolução espiritual” do homem. É usada para favorecer o fluir do prana e o “esvaziamento da mente” na meditação.
Surya Namaskar: Também é chamada “Saudação ao Sol” e é uma série de posições usadas no Ocidente como exercícios de Yoga para “aquecimento”.
Cada uma das posições é de adoração ao deus Sol.
E os mantras? Sabe qual é o seu objectivo?
Mantras: São usados para louvar os deuses na Yoga e em todas as formas de meditação (Meditação transcendental e Zen).
O que é um mantra?
É a rápida repetição de uma série de palavras ou sons e tem dois propósitos: Produzir um estado místico, que na realidade é um transe, durante o qual a mente é esvaziada e a pessoa colocada em contacto com o mundo espiritual. Acredita-se também que o próprio mantra incorpora um ser espiritual.
Conforme as palavras vão sendo repetidas o “ser” (demónio) vem à existência e entra na pessoa.
Como se pode ler num manual de Yoga:
 
“Mantras são sílabas, palavras ou frases em Sânscrito, que quando repetidas em meditação, trazem o indivíduo a um estado de consciência (isto é, em contacto com o mundo espiritual) ... O mantra tem uma certa métrica bem como uma divindade que a preside...” 5
 
O mais importante, no mantra, é a repetição das sílabas e não as palavras. É a repetição rápida ajuda a esvaziar a mente. Há um ditado popular, muito apropriado neste caso, que diz: “Mente vazia, oficina do Diabo!”, que nos devia fazer pensar sobre as repetições nas rezas dos terços, ou rosários...
 
Eu sei que muita gente, incluindo muitos cristãos, vão dizer que a Yoga não tem nada de mal, que isto é maluquice, que estou a demonizar tudo, etc. e tal!
 
Sei isso porque um professor da Escola Dominical já disse ao Miguel que “a Yoga não tem mal nenhum”... Claro que fui conversar com ele, pedi-lhe calmamente para não falar do que não sabia, mas que, antes de responder ao meu filho tão levianamente se informasse melhor acerca de coisas que parecem ser inofensivas, mas que não o são. Esperar que, nuns poucos minutos de Escola Bíblica Dominical, por semana, os nossos filhos aprendam tudo o que precisam saber para se protegerem contra as astutas ciladas do Diabo é utópico e impossível.
Se não os ensinarmos, em casa, se não dedicarmos tempo a informar-nos, a explicar-lhes as Escrituras e a conversar com eles sobre todas as coisas que parecem normais no mundo de hoje, mas não são, arriscamo-nos a chorar durante o resto da nossa vida quando os virmos perdidos, enredados na mentira, sem salvação. É urgente entendermos que o pecado está em nós, ele faz parte do nosso ADN como descendência de Adão.
Quando “abandonamos” os nossos filhos a tudo o que parece não-fazer-mal-nenhum estamos a dar espaço ao Diabo para os apanhar numa rede de malha fina.
Não podemos esquecer-nos que Satanás cega aqueles que lutam diariamente por servir a Deus, mas que ainda não têm um relacionamento firme com Ele. Deixar o pecado cercá-los, e relativizá-lo, é entregá-los nas suas garras. O engano abunda nos nossos dias, é altamente louvado e promovido por este mundo caído, e ameaça tragar todos os que não estão firmados num ensino correcto das Escrituras. O Diabo é astuto e, com alguém assim, só nos resta ser vigilantes e atentar para o conselho do apóstolo Pedro:
“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;” (1 Pedro 5:8)
“O nosso inimigo [o Diabo] trabalha com mais ousadia quando estamos sós, concentrados no nosso interior e curiosos sobre as trevas que se disfarçam de luz.”
 
Livro: “Órfãos de pais vivos”, págs. 192-198
 

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1- Yoga Journal, Maio/Junho 1993, 68. 2- http://cana.userworld.com/cana–yoga.html3- O Livro de Consulta da Sivananda para a Yoga”, por Lucy Lidell, Fireside Books, 1983, p.184- The Sivananda Companion To YOGA “O Livro de Consulta da Sivananda para a Yoga”, porLucy Lidell, Fireside Books, 1983, p.295- The Sivananda Companion To YOGA “O Livro de Consulta da Sivananda para a Yoga”, porLucy Lidell, Fireside Books, 1983, p.29