Deus, o único que pode tirar a vida
Muitos Kardecistas argumentam dizendo que:“sendo Deus o único que pode dar a vida, naturalmente só Ele pode tirá-la. Logo, não podemos crer que Moisés, Josué, Samuel e outros tenham recebido de Deus a ordem para ceifar tantas vidas. Mas, como eles mataram muitas pessoas sob a alegação de que o faziam por ordem
de Deus, salta à vista que seus escritos não podem ser a Palavra de Deus”
Refutamos esse argumento dizendo que Deus, o único que pode tirar a vida, não está impossibilitado de incumbir um agente Seu, de fazê-lo. Ele pode matar; e não
raramente, Ele mesmo o faz; mas às vezes Ele delega este poder a um anjo; às vezes o confere a um homem ou grupo de homens; e, inclusive, como vimos acima, Rm 13: 1-7 nos diz que o Estado está autorizado por Deus a punir os malfeitores com a punição que se fizer necessária. Logo, quando um policial, em nome da Lei, sai na captura de um criminoso, deve trazê-lo vivo ou morto. Por conseguinte, se o dito marginal reagir à voz de prisão, o referido policial poderá até matá-lo, se isso se fizer necessário. Neste caso, o policial autor da execução, não pode ser visto como assassino, e sim, como mantenedor da ordem pública. Rm 13:5 nos diz que a autoridade não traz a espada debalde, isto é, em vão.
Ela, a espada, não era enfeite. E, como não ignoramos, a espada (hoje metralhadora, fuzil, pistola, bazuca, etc.) não era instrumento de correção, como o cassetete o é. Não!!! A espada existia para matar. Assim fica claro que Deus, o único que dá a vida e, por conseguinte, o único que pode tirá-la, se vê no direito de fazê-lo
através de um agente Seu, que pode ser ou um anjo, ou um homem, ou o Estado.
Actualmente, Seus agentes investidos deste poder são os anjos (At.12:23 ) e o Estado (Rm 13:1-7). Este, por sua vez, usa os policiais como executores deste
serviço. Aqueles, porém, fazem-no por si mesmos, em nome do Senhor.
Uma prova de que o Antigo Testamento não estava errado, é o facto de Jesus o haver aprovado.
Os kardecistas diriam: _ “Aprovou mesmo? Tem certeza? Você viu? Quem garante?"
A resposta é: A Bíblia no-lo garante; e, em particular, o Novo Testamento. Mas, para serem coerentes e lógicos, caros espíritas, se não crêem no Novo Testamento, então parem de dizer que são cristãos e que a promessa de Jesus, constante de Jo. 16:12-13, de nos enviar outro Consolador, se cumpre a partir de 1857, quando da Codificação Kardequiana; visto que, se realmente a Bíblia não fosse confiável, já não saberíamos nem se Cristo teria mesmo feito a promessa constante de Jo.16:12-13, nem tão pouco haveria a certeza de Sua passagem pela Terra.
Além disso, qualquer pessoa poderia também questionar os Kardecistas quanto à crença deles de que o Kardecismo é o Consolador prometido por Jesus, nestes termos:
_ “Prometeu mesmo? Têm certeza? Vocês viram? Quem garante?"
E agora senhores espíritas? Sendo a primeira e a segunda revelações, dois embustes, (apesar de tantas testemunhas) como o supõem os kardecistas, pergunto: A terceira revelação seria o terceiro embuste? Pensem nisso os sinceros!
Bem, se a Bíblia é ou não verdadeira, não é o que se pretende abordar (eu tenho certeza que é) pois por agora pretendemos apenas desmascarar o Kardecismo para, deste modo, levar suas vítimas a buscar a verdade em Deus e no Seu Livro _ a Bíblia.
Por isto limito-me a formular aos kardecistas as seguintes e contundentes interrogações:
_ Os kardecistas podem provar as alegadas adulterações que teriam sido cometidas pelos apóstolos e outros aventureiros através dos séculos?
_ Onde, como e quando ocorreram tais adulterações?
_ Será que tudo não passa de grosseira especulação?
_ Porventura os achados arqueológicos não deixam evidente que as inegáveis provas dos erros cometidos pelos copistas são falhas banais que, portanto, não ferem a integridade do Texto?
_ Será que os kardecistas não sabem que crer na Bíblia não implica em crer na infalibilidade dos copistas e tradutores das Escrituras, mas sim, e tão-somente, crer na Inspiração Verbal e Plena dos originais?
Allan Kardec não pode citar a Bíblia no intuito de provar a “ortodoxia” de suas doutrinas, pois está mais do que demonstrado que, ele não acreditava nela!