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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

E A CIÊNCIA?

Muitas pessoas tentam esquivar-se de uma consagração pessoal a Cristo, expressando a idéia de que, se uma hipótese não puder ser provada cientificamente, ela não é verdadeira, ou não merece aceitação.

E, como ninguém pode provar a divindade de Jesus cientificamente, nem Sua ressurreição, então os indivíduos do século XX têm mais o que fazer do que aceitar Cristo como Salvador ou acreditar em Sua ressurreição.

Frequentemente, em aulas de Filosofia ou História é-me proposta a seguinte questão: "Você pode provar o facto cientificamente?" Em geral, eu respondo: "Bem, não; não sou cientista." Então ouvem-se risos pela sala, e várias vozes murmuram : "Então não venha falar sobre isto", ou "Está vendo? Querem que aceitemos tudo pela fé" (querendo dizer fé cega).

O nível a que desceu a mentalidade humana "moderna" é estarrecedor. Por alguma razão, agora no século XX, existem inúmeras pessoas que apoiam esta ideia de que, se não é possível provar-se uma noção qualquer cientificamente, então ela não é verdadeira!? Há um problema em provar-se qualquer coisa acerca de pessoas ou eventos históricos. Precisamos entender a diferença entre prova científica e prova histórica judicial. Deixe-me explicar:

A prova científica baseia-se na demonstração de que algum facto pela repetição da experiência em presença do indivíduo que o questiona. Existe então um ambiente controlado onde se podem fazer observações, chegar a conclusões, e testar hipóteses empiricamente.

"O método científico, ou como quer que seja definido, é dependente da avaliação de fenómenos e experiências, ou de observação repetida." O Dr. James B. Conant, antigo director da Universidade de Harvard, escreve: "A ciência consiste numa série de conceitos inter-relacionados e em esquemas conceituais, que surgiram como resultantes de experiências e observações, e podem produzir outras experiências e observações."

Uma das principais técnicas do moderno método científico é testar a veracidade de uma hipótese pelo emprego de experiências controladas. Por exemplo; alguém diz: "O pau-ferro não flutua na água." Então eu levo a pessoa à cozinha; encho a pia com água a 25 C, e deixo cair ali dentro um pedaço de pau-ferro. Observamos o fenómeno, compilamos os dados, e a hipótese é averiguada empiricamente: "O pau-ferro flutua."

Porém, se o método científico fosse o único meio de se provar qualquer coisa, você não poderia provar, por exemplo, quem foi à aula ou ao trabalho hoje pela manhã, ou que almoçou em tal lugar. É totalmente impossível repetir tais eventos numa situação controlada.

Então, vemos aqui o que é a prova histórica, que se baseia na demonstração de que um facto realmente ocorreu, sem qualquer sombra de dúvida possível. Em outras palavras, é possível chegar-se a um veredicto com base em provas concludentes. Isto é, não há uma fundamentação séria e razoável para se duvidar da decisão a que se chegou. Esta prova estriba-se em três tipos de testemunho: oral, escrito e de evidências (tais como um revólver, uma bala, uma caderneta). Usando o método judicial de determinar o que sucedeu, você pode provar claramente, sem qualquer sombra de dúvida, que esteve na aula hoje pela manhã: seus colegas viram-no, você tem suas anotações, e o professor lembra-se de o ter visto.

Portanto, o método científico só pode ser aplicado quando se deseja provar experiências que podem ser repetidas; não é um método que se presta a provar ou "desprovar" as questões relativas a pessoas ou eventos históricos. O método científico não responde a perguntas tais como: "Será que George Washington existiu mesmo?" "Martin Luther King era defensor dos direitos humanos?" Quem foi Jesus de Nazaré?" "Robert Kennedy foi secretário da Justiça dos EUA?" "Será que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos?" Estes factos situam-se fora da esfera da prova científica, e precisamos colocá-los no plano da prova judicial. Por outras palavras, o método cient'ifico, que se baseia na observação, na obtenção de informações, na formulação de hipóteses, em deducões e na verificação experimental, para se descobrir e explicar regularidades empíricas da natureza, não fornece respostas para perguntas como: "Você pode provar a realidade da ressurreição?" ou "Você pode provar que Jesus é o Filho de Deus?" Quando alguém se apoia no método judicial, precisa verificar a fidelidade dos testemunhos.

 

 

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