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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

ESPÍRITAS versus ESPÍRITAS

Leia a primeira parte deste estudo em: http://blogespiritismo.blogs.sapo.pt/282783.html

Vamos agora ver algumas das muitas contradições da doutrina espírita:

 

O ensino dos espíritos

O codificador do espiritismo ressalta que, a doutrina da reencarnação, o ensino mais importante e atraente dos espíritas, é o resultado do ensino dos espíritos por ele recebido e exposto no Livro dos Espíritos, considerado “a Bíblia” dos espíritas. São 1.016 perguntas formuladas por Allan Kardec com respostas supostamente dadas pelos espíritos. Assim, o ensino da reencarnação, segundo Kardec, foi dado pelos espíritos.

Escreve Kardec: "Não somente porque ela nos veio dos Espíritos, mas porque nos parece a mais lógica e a única que resolve as questões até então insolúveis. Que ela nos viesse de um simples mortal, a adotaríamos da mesma maneira, não hesitando em renunciar as nossas próprias idéias. Do mesmo modo, nós a teríamos repelido, embora viesse dos Espíritos se nos parecesse contrária à razão, como repelimos tantas outras". (O que é o espiritismo. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.97, 2ª ed., 1985.)

O caráter essencial da doutrina espírita

Allan Kardec estabelece, como se pode identificar, uma doutrina dada pelos espíritos. Diz ele: "O caráter essencial desta doutrina, a condição de sua existência, está na generalidade e concordância do ensino; donde resulta que todo princípio que não recebeu a consagração do assentimento da generalidade não pode ser considerado parte integrante desta mesma doutrina, mas simples opinião isolada, cuja responsabilidade o espiritismo não assume"  (A gênese. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.903, 2ª ed., 1985.)

Mas o grande problema para os espíritas, confessado por Allan Kardec, é que não se pode identificar o ensino unânime dos espíritos sobre a reencarnação. Diz ele: "Seria o caso, talvez, de examinar-se porque todos os Espíritos não parecem de acordo sobre este ponto." (O livro dos espíritos. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.94, 2ª ed., 1985.) E mais: "De todas as contradições que se observam nas comunicações dos Espíritos, uma das mais chocantes é aquela relativa à reencarnação, como se explica que nem todos os Espíritos a ensinam?" (O livro dos médiuns. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.496, 2ª ed., 1985.)

Espíritas versus Espíritas

Notável é que não exista identidade doutrinária entre os espíritas anglo-saxãos (os de fala inglesa, principalmente) e os espíritas de origem latina (línguas francesa, portuguesa, espanhola etc.). Enquanto os espíritas de origem latina admitem a doutrina reencarnacionista, o mesmo não acontece com os de origem inglesa, que negam peremptóriamente esta doutrina. Dizem que, na verdade, a doutrina da reencarnação ensinada por Allan Kardec no Livro dos Espíritos não é dos espíritos, mas do próprio Allan Kardec.

Em verdade, não há dúvidas a respeito desta invenção, pois o próprio Allan Kardec foi muito claro ao declarar que a doutrina da reencarnação seria descartada se não pudesse aceitá-la racionalmente: "Que ela nos viesse de um simples mortal, e a adotaríamos da mesma maneira, não hesitando em renunciar as nossas próprias idéias. Do mesmo modo, nós a teríamos repelido, embora viesse dos Espíritos se nos parecesse contrária à razão, como repelimos tantas outras."

Isso mostra que a mais divulgada e atraente doutrina espírita realmente não é ensino dos espíritos, mas ensino do seu codificador, uma vez que há explícita falta de generalidade e concordância por parte dos espíritos.

Cai por terra, então, a doutrina mais importante do espiritismo pelas seguintes razões:

1. A alegada justiça de Deus não existe entre todas as criaturas, homens e animais, pois sempre persiste a diferença entre as duas criações, sendo o homem um deus para os animais.

2. A reencarnação, na verdade, não é de origem dos espíritos, mas do próprio Allan Kardec.

 

 

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