No kardecismo o mal não está no ato e sim na intenção?
A forma como Kardec contradiz o que diz que lhe dizem é, no mínimo, diabólica.
Questão 670 do livro dos espíritos. _Dar-se-á que alguma vez possam ter sido agradáveis a Deus os sacrifícios humanos praticados com piedosa intenção?
"Não, nunca. Deus, porém, julga pela intenção. Sendo ignorantes os homens, natural era que supusessem praticar ato louvável imolando seus semelhantes. Nesses casos, Deus atentava unicamente na idéia que presidia ao ato e não neste. À proporção que se foram melhorando, os homens tiveram que reconhecer o erro em que laboravam e que reprovar tais sacrifícios, com que não podiam conformar-se as idéias de Espíritos esclarecidos. Digo – esclarecidos, porque os Espíritos tinham então a envolvê-los o véu material; mas, por meio do livre-arbítrio, possível lhes era vislumbrar suas origens e fim, e muitos, por intuição, já compreendiam o mal que praticavam, se bem que nem por isso deixassem de praticá-lo, para satisfazer às suas paixões."
Resumindo:
Se matas com boas intenções, fazes bem porque o que conta é a intenção.
Se roubas com boa intenção, fazes bem porque o que conta é a intenção. E... voltando à vaca fria... quem sofre é porque merece, logo, qual o problema de fazer o mal a quem merece?
