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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

O DESTINO ETERNO 2

A NATUREZA DO CASTIGO

 

1) Ausência total do favor de Deus.

   O inferno é a negação de todo o bem que as pessoas almejam e necessitam. É a negação completa do gozo e da felicidade. Deus, fonte de "toda a boa dádiva e todo o dom perfeito" (Tg 1: 17) não está ali para abençoar. Nenhuma necessidade ou ansiedade será satisfeita, por menor que seja (Lc 16: 24), Aqui na terra os ímpios recebem da graça comum junto com os salvos. Mas no inferno, nada de bom existe, porque é o lugar da ausência de Deus. Ali, Deus não "faz nascer o Seu sol sobre maus e bons, nem faz chover sobre justos e injustos" (Mt 5: 45). O que é que isto pode significar para a alma que tem sua fonte de vida em Deus? De facto, lá é um lugar de "morte eterna".

 

2) Completo domínio do pecado.

   As pessoas do inferno não foram salvas dos seus pecados, e levaram para lá suas almas maculadas, e por isso existem num estado eterno de pecado, e continuam pecando em palavras, pensamentos e obras no reino das trevas. Disto resulta uma interminável inquietude de vida.

 

3) Sofrimentos verdadeiros no corpo e na alma.

   O corpo ressurreto é adequado para os sofrimentos eternos. Alma e corpo juntam-se na ressurreição para serem lançados no inferno. Estes sofrimentos significam castigo divino, manifestação da "ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens" na sua expressão máxima e final (Rm 1: 18; 2: 5). A Bíblia declara que isto "é justo diante de Deus" (2 Ts 2: 6).

 

4) Castigos também subjectivos.

   O castgo no inferno consiste também em tormetos de consciência, angústia, desespero, choro e ranger de dentes (Mt 8: 12; 13: 50; Mc 9: 43-48; Lc 16: 23-28; Ap 14: 10; 21: 8).

   Certamente o castigo será diferenciado de acordo com o grau de culpa (Mt 11: 22-24; Lc 12: 47-48). Se cada pessoa é julgada "segundo as suas obras" (Ap 20: 12), então o castigo é de acordo com o que cada um fez.

 

A DURAÇÃO DO CASTIGO

 

1) O castigo é eterno.

   A Bíblia declara que a condenação é eterna. Alguns, entretanto, acham injusto atribuir-se castigo eterno por uma falta finita. O argumento de defesa do castigo eterno é que o castigo não é por alguns pecados cometidos no passado, apenas. Os que morrem no pecado continuarão num estado de pecado, e por isto, estarão pecando continuamente. E por essa existência de contínuo pecar estarão sendo contínuamente castigados.

 

2) Teorias diferentes.

   Os que não aceitam a idéia da eternidade do castigo seguem teorias que explicam de modo diferente a questão. Dessas teorias destacamos duas:

 

a) Aniquilacionismo.

   Segundo a  teoria do aniquilacionismmo, a alma sem salvação será destruída completamente. Outros da mesma corrente entendem que a alma vai sofrer até ao dia do juízo final, para depois ser aniquilada. Esles baseiam-se em expressões bíblicas que declaram que os ímpios serão destruídos, ou vão perecer (Mt 10: 28; 1 Co 1: 18; 4: 3; 2 Ts 2: 10). Alguns dizem que é possível interpretar o castigo como eterno nos efeitos, nas consequências, mas não é necessário entender o castigo como uma experiência consciente de dor.

 

b) Restauracionismo.

   Há intérpretes que defendem que a morte resultará na salvação de todos. Outros, da mesma linha, entendem que haverá uma segunda oportunidade para os perdidos, quando todos se converterão; ou então, sofrerão tanto que serão persuadidos a voltarem para Deus. Ao final, todos seriam salvos.

 

   Entretanto, entendemos que o ensino da Bíblia é que o castigo será eterno, sem nenhuma chance de retorno (2 Ts 1: 8-9; Mt 25: 46). O facto de a Bíblia declarar que Deus deseja a salvação de todos, que Cristo morreu por todos, e que haverá uma espécie de reconciliação universal (Rm 5: 18; Jo 12: 32; Ef 1: 10; Cl 1: 20; Fl 2: 10-11), não deve ser interpretado ignoranndo-se outro facto bíblico: que toda a evidência bíblica é claramente contra o universalismo. Devemos interpretar a Bíblia pela Bíblia, e os versículos difíceis à luz dos textos mais claros, como manda a regra da hermenêutica.

 

A seguir aos post's sobre "Os anjos dos cinco Continentes"

 

Publicarei O DESTINO ETERNO DOS JUSTOS: O CÉU 

Fonte deste post: Manual de Teologia Sistemática

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