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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Kardecismo e outras formas de espiritismo

Digamos que o Espiritismo começou no dia em que Satanás incorporou a serpente no Jardim do Éden, para enganar os nossos primeiros pais, Adão e Eva.

Posteriormente, Satanás e os seus anjos (demónios) incorporaram vários seres humanos, conhecidos como "médiuns" para enganar quem os procura, dizendo que eram espíritos de pessoas falecidas.

Apesar de o Espiritismo ser muito antigo e condenado por Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento, ele teve um grande impulso a partir de 1848 com as experiências narradas pelas irmãs Fox. No século XIX, o médico francês Hipólito Léon Denizard Rivali, mais conhecido pelo pseudónimo de Allan Kardec, fez a codificação do Espiritismo, isto é, arranjou uma face pseudo-religiosa-cristã para o mesmo. Podemos dividir o Espiritismo em quatro áreas especificas face às suas práticas. São elas:

  

  • Espiritismo comum
  •    Baixo Espiritismo
  •    Espiritismo científico
  •    Espiritismo Kardecista

 

O Espiritismo Comum é aquele que é praticado pelo mais comum dos mortais. Nem muito selectivo nem muito escondido. Fazem parte do mesmo a Quiromância (adivinhação pelo exame das linhas da palma da mão), Cartomância (adivinhação pela cartas), Grafologia (estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade feito através da escrita), Hidromância (arte de adivinhar por meio da água) e Astrologia (suposta influência dos Astros na vida dos seres humanos).

 

O Baixo Espiritismo, também conhecido por Espiritismo Pagão, é o mais inculto e não usa qualquer disfarce. Tem origem nos povos da África, embora com algumas alterações introduzidas tanto no Brasil como no Haiti. Neste Baixo Espiritismo está incluído o Vodu, Candomblé, Umbanda, Quimbanda e Macumba. Naturalmente que todo o tipo de espiritismo é satânicamente negro; porém, este é negro por fora e por dentro pois o ambiente é mesmo assustador.

 

O Espiritismo Científico (que da verdadeira ciência não tem rigorosamente nada),  tal como o "Alto Espiritismo" inclui: o Ecletismo, Esoterismo e  Teosofismo. O Teosofismo, de madame Blavastsky é a elite do espiritismo, mais refinado, altruísta e dedicado às almas nobres mas, que acaba por mete-las no inferno de da mesma forma que qualquer outra forma de espiritismo.

   

 O Espiritismo Kardecista tem a ver com a codificação de Allan Kardec, o qual introduziu a crença na reencarnação. Esta modalidade admite a possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados e acredita na pluralidade dos mundos habitados. Para eles Deus está muito longe.

Acredito nisso pela simples razão de que têm o diabo muito perto, sob a forma de "guias". Os espíritas acreditam que Jesus foi um médium e reformador judeu. Eles não sabem, ou preferem ignorar, que Jesus Cristo é precisamente o oposto de "médium". Enquanto que um médium recebe os demónios, ouve-os e é usado por eles, Jesus Cristo expulsava-os de todos os mortais que estivessem possuídos pelos poderes das trevas.

 

Os espíritas afirmam que o professor francês Hipólito Rival estava convencido de ser uma reencarnação do poeta celta Allan Kardec, e que, por isso, adoptou este pseudónimo. Aí está a mania das grandezas! Tinha que ser uma pessoa importante nas vidas passadas...!!! Estou para conhecer um espírita que tenha sido trolha ou mulher a dias noutra vida.

 Porém, o pseudónimo  de Allan Kardec (desconhecido na altura), deu-lhe um certo jeito para poder continuar a escrever e a exercer a sua profissão sem qualquer problema. Com esse pseudónimo escreveu "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "A Génese", "O Céu e o Inferno", etc.

 

"O Livro dos Espíritos" deve ter sido um "best-seller" no seu tempo, e constitui a base do Espiritismo Kardecista. J. Herculano Pires, tradutor desse livro para a língua portuguesa, afirmou:

 

"Com este livro, a 18 de Abril de 1857, raiou para o mundo a era espírita...Sobre este livro se ergue todo um edifício: o da doutrina espírita. Ele é a pedra fundamental do espiritismo, o seu marco inicial. O Espiritismo surgiu com ele e com ele se propagou, com ele se impôs e consolidou no mundo..." (4)

 

Quem ler "o livro dos Espíritos" de Allan Kardec fica abismado com todas aquelas explicações. Além disso, o livro está escrito de modo de modo a tornar a sua leitura agradável com perguntas e respostas. Não haja dúvida que o autor parece saber tudo sobre o mundo das trevas. Onde terá aprendido? Certamente, foram os próprios espíritos (demónios) que lho revelaram. Porém nós, cristãos,  não precisamos que o diabo confirme as verdades que Deus já disse, nem que nos informe das mentiras que Deus nunca disse. Temos a Bíblia, a Palavra de Deus, escrita pelos Seus servos e confirmada pelo Seu Filho, Jesus Cristo!

 

Jesus expulsou os demónios; Kardec diz que devemos aceita-los e ouvi-los!

Mais: Kardec diz que os devemos invocar e dialogar com eles! Aliás, a sua doutrina tem como base a comunicação com os seres do mundo invisível. No seu livro atrás citado (o livro dos Espíritos), Kardec afirma:

 

"Diremos, portanto, que a doutrina espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os espíritos ou seres do mundo invisível" (5)

 

O século XIX constitui uma época muito importante, tanto no sentido positivo como negativo. Positivamente, procedeu-se à evangelização de África, Índia, China e outras partes do globo. No sentido negativo surgiram oposições ao verdadeiro Cristianismo, pela mão de homens como Charles Darwin, Carl Max, Allan Kardec, etc. Estes homens revolucionaram o mundo, tanto no aspecto científico, como político e religioso. Porém, tinham algo em comum: Foram usados por Satanás.

 

Kardec menciona várias descrições bíblicas, como por exemplo o Dilúvio Universal. Mais tarde, a ciência confirma as afirmações escriturísticas através das escavações dos arqueólogos Woolley e Langdon. O tradutor do "livro dos Espíritos" acrescenta uma nota de rodapé:

"Este facto vem confirmar a previsão de Kardec (N. T.)"

 

Por aqui se vê o como os espíritas são tendenciosos e fanáticos. Em lugar de dizer que a ciência confirmou a Bíblia, dizem que confirmou as previsões de Kardec. Para eles a Bíblia não tem valor algum, a não ser naqueles pontos que lhes convém ou que Kardec tenha citado. Da mesma forma que podemos afirmar que a Bíblia é o Livro de Deus e que contém apenas a verdade, podemos dizer que "O livro dos Espíritos" é um dos muitos livros do inspirados pelo Diabo com verdades e mentiras. Enquanto a Bíblia é uma resposta para a nossa necessidade, o livro de Kardec é uma pseudo-resposta para a curiosidade humana.

 

A Bíblia tem em conta o nosso bem-estar. Diz para não fazermos certas coisas, às vezes sem explicar porquê. Ela vai directa à nossa angústia e necessidade, tendo como finalidade a nossa salvação e a vida eterna. Por exemplo, a Bíblia diz para não consultar os mortos (Deuteronómio 18:11). Porquê?

_ Porque Deus já sabia antecipadamente que Allan Kardec e muitos outros espíritas iriam chamar "mortos" ou "desencarnados" aos espíritos imundos ou demónios. Assim, não há desculpa para aqueles que pensam que os demónios são pessoas que já morreram.

Ao contrário da Bíblia, "O livro dos Espíritos", com as suas explicações detalhadas, algumas que até parecem lógicas e razoáveis ao homem sem Deus, tem como objectivo imediato satisfazer a curiosidade humana e como finalidade endereçar as pessoas para a perdição eterna. Não digo que Allan Kardec tivesse esses objectivos, até acredito que ele foi enganado pelos espíritos demoníacos e que, por seu intermédio, muitos outros foram enganados também. A maioria das pessoas usadas pelo Diabo faz isso por engano, embora com grandes culpas por estarem obcecadas e não pararem para reflectir. Também há aqueles que adoram o Diabo, sabendo o que estão a fazer e os que sabem estar enganados, continuando obstinadamente, até porque a maior parte tem nisso o seu ganha-pão.

 

Para além de muitas explicações lógicas e razoáveis, o Espiritismo tem como base a comunicação com os espíritos. Promovem reuniões onde esses espíritos são invocados e se manifestam através dos médiuns. Diz Allan Kardec:

 

"Os seres que se manifestam designam-se a si mesmos, como dissemos, pelo nome de Espíritos ou Génios, e dizem, alguns pelo menos, que viveram como homens na terra. Constituem o mundo espiritual, como nós constituímos, durante a nossa vida, o mundo corporal" (6)

 

Não é o Diabo mentiroso? Não são mentirosos os seus demónios? Porquê acreditar neles? Eu acredito unicamente na Bíblia e em Jesus Cristo, o Qual expulsou muitos demónios. Diz o Senhor: "Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoireiro, nem feiticeiro; nem encantador de encantamentos, nem quem consulte os mortos" (Deut.18: 10-11).

 

Afinal, o que é que os demónios poderão dizer que Deus não tenha já dito? As mentiras diabólicas, certamente! A Bíblia proíbe a consulta dos espíritos:

 

"Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos que chilreiam e murmuram entre dentes; não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?" (Isaías 8:19)

 

O melhor é recorrer a Deus em qualquer situação. Também podemos pedir um conselho, mas a uma pessoa viva. Não interrogar os "mortos" que são demónios disfarçados. Eles estão mortos, isto é, separados de Deus e condenados à perdição. O Diabo transfigura-se em anjo de luz (2 Coríntios 11:14) e, infelizmente, há muitas pessoas que lhe dão ouvidos como a Bíblia prevê (1 Timóteo 4:1).

 

Os mortos não vêm cá novamente, nem para falar através dos médiuns nem para reencarnar. A Bíblia diz:

 

"Aos homens está ordenado morrerem uma só vez vindo depois o juízo" (Hebreus 9:27).

 

(4) Allan Kardec, "O livro dos Epíritos", Editorial Minerva, Lisboa, 1979, pág. 19

(5) Ibidem, pag. 25

(6) Ibidem, pág. 34

 

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