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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

O primeiro pilar do espiritismo: A reencarnação – Parte 1

O primeiro pilar do espiritismo:

 

A reencarnação – Parte 1

De acordo com a doutrina espírita, reencarnar significa voltar com a alma para dentro de um novo corpo.

Veja o que o pai do espiritismo moderno – Allan Kardec – disse sobre o assunto no capítulo quatro do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo: “Não há dúvida que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era uma das crenças fundamentais dos judeus e que foi confirmada por Jesus e pelos profetas de uma maneira clara. De onde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo”. (Disponível em: http://www.espirito.org.br/portal/download/pdf/ese/o-evangelho-segundo-o-espiritismo.pdf Acesso em: 16 de março de 2009).

Será que Allan Kardec tem base bíblica para afirmar uma coisa dessas?

  

1) É verdade que a reencarnação era uma das crenças fundamentais dos judeus e que foi confirmada por Jesus?

 Resposta: Com certeza, NÃO.

Para os judeus que escreveram a Bíblia, não existe o termo “reencarnação” e muito menos tal ideia aparece nas Escrituras.

Os judeus entendiam a morte como sendo um estado de total inconsciência (estudaremos sobre isso noutra lição. Você poderá conferir isso na Bíblia e em comentários sobre a história dos judeus.) até o dia da ressurreição corporal.

Vejamos: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Eclesiastes 9:5-6.

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:10.

“Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.” Isaías 26:19.

 

Só esses textos já são suficientes para provar que os judeus jamais acreditaram na reencarnação, tanto que o livro Eclesiastes afirma que na morte não há consciência, amor, ódio, e que a pessoa morta não tem parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol, ou seja, neste mundo.

Se não tem parte alguma nos acontecimentos do nosso cotidiano, então isso significa que não reencarna.

A seguir, veja a lista de alguns escritores judeus que acreditavam ser a morte um sono e não uma “oportunidade para reencarnar”:

• Davi – Salmo 13:3;

• Jeremias – Jeremias 51:57;

• Daniel – Daniel 12:2; 13;

• Paulo – 1 Coríntios 15:6, 20; Tessalonicenses 4:13-15.

 

Mais de 50 vezes a Bíblia compara a morte a um sono!

E, para finalizar a lista com “chave de ouro”, o próprio Jesus – ao contrário do que disse Allan Kardec – demonstrou a mesma crença de que a morte é um sono e que, portanto, não é possível uma pessoa que está dormindo – e inconsciente – reencarnar:

“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” João 11:11-14.

Portanto, aceitar a reencarnação significa negar as palavras de Cristo!

 

2) E a afirmação de Allan Kardec de que para os judeus “reencarnação é outro nome para ressurreição”?

Resposta: Simplesmente não há apoio bíblico para uma afirmação dessas. Por algumas razões:

• De acordo com a maioria dos dicionários, “reencarnação” é o acto ou efeito de reencarnar, ter pluralidade de existências com um só espírito (em corpos diferentes). Já a palavra “ressurreição” vem dos termos gregos “anástasis” e “égersis” que significam: levantar, erguer, surgir, sair de um local ou de uma situação para outra. Perceba que o significado do termo “ressurreição” no original bíblico nada tem a ver com reencarnação!

Biblicamente, “ressurreição” é o mesmo que ressurgir – do pó da terra, segundo Isaías 26:19 – e não reencarnar.

• Na Bíblia, são mencionados oito casos de ressurreição, sendo sete de restauração da vida, isto é, ressurreição para tornar a morrer e não ressurreição para tornar a reencarnar.

No mesmo livro em que Kardec afirma que “ressurreição” e “reencarnação” são “sinónimas”, ele se contradiz:

“As idéias dos judeus sobre esse assunto, e sobre muitos outros, não estavam claramente definidas, pois apenas tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo”. (Disponível em: http://www.espirito.org.br/portal/download/pdf/ese/o-evangelho-segundo-o-espiritismo.pdf Acesso em: 16 de março de 2009). Como os judeus poderiam crer que a ressurreição é o mesmo que reencarnação se eles “apenas tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo”?

Também merece destaque a aparente prepotência dele em dizer também que os judeus “Designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo chama mais apropriadamente de reencarnação”.

Como um homem pode dizer que o espiritismo sabe melhor que Deus o significado do termo ressurreição, sendo que o Eterno é o Autor da Vida e da Bíblia? (Atos 3:15; 2 Timóteo 3:16).

Como Allan Kardec poderia estar certo se Jesus disse em João 11:25 que Ele – Cristo – é a fonte de vida e que o meio que utilizará para devolver a vida aos mortos será a ressurreição, como ensinada na Bíblia? (Conferir João 5:28, 29 – aqui fala de ressurreição para vida e não de reencarnação para a vida!).

 

3) Em quais textos bíblicos Allan Kardec se baseou para afirmar que Jesus e os judeus acreditavam na reencarnação?

Resposta: Ele tira do contexto vários versículos para tentar apoiar “biblicamente” as conclusões dele.

Iremos analisar os principais e colocá-los no devido contexto para que nosso(a) amigo(a) não fique com dúvida alguma sobre o que a Bíblia realmente ensina sobre o assunto:

• Mateus 11:13-15 – Com base nesse texto, os espíritas ensinam que João Batista era “Elias reencarnado”.

Refutação:

1) A afirmação de Jesus em Lucas 7:28 e Mateus 11:11 diz: “Entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior que João Batista…”. Ele não afirmou “entre os reencarnados” não surgiu ninguém maior que João Batista;

2) O próprio João Batista disse que não era Elias! “Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não”. João 1:21. João Batista sabia quem ele era melhor do que qualquer um! (só Deus conhece o ser humano mais que todos).

3) João 10:41 diz que “…João não fez nenhum sinal…”

Com Elias foi diferente: ressuscitou mortos, fez com que descesse fogo do céu e realizou outros milagres que João nunca fez (ler 1 Reis 17:19-24; 18:41-46; 2 Reis 1:9-16).

Fica claro com isso que eles não eram a mesma pessoa, pois cada um tinha seus dons espirituais.

5) Elias, nunca morreu! De que modo ele poderia reencarnar se foi levado em vida ao céu? (ler 2 Reis 2:11-14).

Eis uma prova clara de que, para ir para o mundo espiritual, a pessoa terá de ir com o corpo.

 

• João 3:1-12 – Allan Kardec diz que “nascer de novo” significa “reencarnar”.

Refutação: A experiência do Novo Nascimento é umas das mais lindas e sobrenaturais que existe.

O Espírito Santo convence e atrai o pecador para Jesus e transforma-o completamente.

Portanto, não podemos confundir reencarnação com regeneração do ser humano.

Quando o Salvador afirmou que devemos nascer de novo, não tinha em mente a ideia da reencarnação por que:

1) “Nascer da água” é ser baptizado por imersão, como Jesus foi batizado;

2) “Nascer do Espírito” é ser transformado pelo Espírito Santo.

O novo nascimento, longe de significar reencarnação, é uma transformação do carácter que se revela em atitudes, incluindo a obediência a Deus (João 14:15).

As coisas erradas que gostávamos de fazer não gostamos mais; as coisas certas que não gostávamos de realizar, passamos a gostar.

Isso é “nascer de novo”: mudar de vida, ou seja, morrer para uma vida de pecado e ressuscitar para uma vida santa com Jesus Cristo (Romanos 6:4).

Ser nascido “da água e do Espírito” equivale a “nascer de novo”. No grego, “nascer de novo” significa “nascer do alto”, de Deus.

Os que são nascidos do alto têm o Criador como Pai e se parecem com Ele no carácter.

Pela graça de Cristo, desde o momento em que nascem de novo, obtêm forças para lutar contra o pecado (Romanos 6: 12-16) ao invés de permitir que o pecado os domine (1 João 3: 9; 5: 18).

Com isto, concluímos que o novo nascimento não é reencarnar; é ser transformado pelo Espírito Santo. A Bíblia não ensina a existência da reencarnação, de acordo com Hebreus 9:27 (Estudaremos sobre esse texto noutra ocasião).

No próximo estudo finalizaremos nossa análise do primeiro “pilar” do espiritismo: a reencarnação.

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