Dar a outra face...
Estimados leitores e amigos:
Este blog tem sido visado por pessoas que não se coíbem de usar a mentira, como vimos no post anterior, mostrando claramente que não olham a meios quando querem insultar e provocar quem procura divulgar a Verdade.
Verdade que é Jesus Cristo e a Palavra de Deus conhecida como Bíblia Sagrada, a qual nos mostra uma doutrina totalmente oposta à doutrina espírita!
E isto não vem de pessoas que têm um relacionamento com o Jesus Cristo Bíblico, o Salvador da humanidade, mas sim, com os que afirmam amar e seguir o "Jesus" de Kardec.
Hoje, apaguei 7 comentários irónicos e insultuosos que mais não pretendem do que tirar a minha paz... mas, como a minha Paz provém da Fonte, Jesus... nada a pode abalar!
Não sou melhor, nem pior do que ninguém, mas procuro a cada dia revestir-me da "Armadura de Deus", para resistir no dia mau.
Terminei hoje de ler o livro "O Mestre dos mestres" de Augusto Cury e, não poderia deixar de vos deixar aqui algo com o qual me identifico totalmente e que mostra como um cristão se deve comportar.
Que a graça e o amor de Deus nos capacite a "dar a outra face"!
"Quando Cristo queria mostrar a necessidade vital de tolerância nas relações sociais, não dava inúmeras aulas sobre o assunto, mas usava gestos surpreendentes. Dizia que, se alguém fosse agredido numa das faces, devia oferecer a outra, e, por diversas vezes, deu a outra face aos opositores, ou seja, não respondia quando O agrediam ou O ofendiam. Ele não se referia à face física, da agressão física que compromete a preservação da vida. Ele falava da face psicológica.
Se fizermos uma análise superficial, poderemos equivocar-nos e crer que dar a outra face pode parecer uma atitude frágil e submissa.
Todavia, cabe aqui a pergunta: dar a outra face será um sinal de fraqueza ou de força?
Quando alguém dá a outra face, isso incomodará pouco ou muito uma pessoa agressiva e injusta?
Se analisarmos a construção da inteligência, constactaremos que dar a outra face não é sinal de fraqueza, mas de força e segurança. Só uma pessoa forte é capaz deste gesto.
Só uma pessoa segura dos seus próprios valores é capaz de elogiar o seu agressor.
Quem dá a outra face não se esconde, não se intimida, mas enfrenta o outros com tranquilidade e segurança.
Quem dá a outra face não tem medo do agressor, pois não se sente agredido por ele, nem tem medo da sua própria emoção, pois não é escravo dela. Além disso, nada perturba tanto uma pessoa agressiva como alguém lhe dar a outra face, não respondendo à sua agressevidade com agressividade. Dar a outra incomóda tanto uma pessoa agressiva como o outro ter atitudes complacentes com ela.
Dar a outra face é respeitar o outro, é procurar compreender os fundamentos da sua a gressividade, é não usar a violência contra a violência, é não se sentir agredido perante as ofensas. Somente uma pessoa livre, segura e que não gravita em torno do que os outros pensam e falam dela é capaz de agir com tanta serenidade.
A psicologia do «dar a outra face» protege emocionalmente a pessoa agredida e, ao mesmo tempo, provoca a inteligência das pessoas violentas, estimulando-as a pensar e a reciclar a própria violência.
Cristo (ao Qual não tenho a pretensão de me comparar, só de Lhe obedecer e adorá-Lo) era uma pessoa audaciosa, corajosa, que enfrentava sem medo as maiores dificuldades da vida. Era totalmente contra qualquer tipo de violência. Todavia, não pregava sobre a prática da passividade.
A humildade que proclamava não era fruto do medo, da submissão passiva, mas da maturidade da personalidade, fruto de uma emoção segura e serena.
Com o discurso de "dar a outra face", Cristo queria proteger a pessoa agredida, fazê-la transcender a agressividade imposta pelo outro e, ao mesmo tempo, educar o agressor, levá-lo a perceber que a sua agressividade é um sinal de fragilidade. Nunca o agressor foi combatido de maneira tão intensa e tão elegante.
Na proposta de Cristo, o agressor passa a rever a sua história e a comprender que se esconde atrás da violência.
(...)
Muitas pessoas têm medo de se reconciliar, de estender a mão para o outro, de pedir desculpa, ou passarem por tolas, e por isso defendem as suas atitudes e os seus pontos de vista com unhas e dentes. Este procedimento não traz alívio, mas angústia e desgaste. (...)
Jesus combatia a violência com a não-violência. Ele apagava a ira com a tolerância, restabelecia as relações humanas usando a humildade.
Quando iniciei este Blog, sabia que Jesus havia dito:
“...sereis odiados de todas as gentes, por causa do meu nome” (Mateus 24:9)
Mas também sei que Ele disse:
"Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem... Se amardes os que vos amam, que recompensa tereis?" (Mateus 5: 44)
Como é possível amar os inimigos? Quem tem estrutura emocional para isso?
Só mesmo Ele! E nós podemos fazê-lo se Ele for o Senhor da nossa vida, se O deixarmos fazer morada no nosso coração!
Sem isso... nunca seremos capazes!
Que Deus vos abençoe a todos!