Ciência nova? Chave?
«Pode-se mesmo falar em “fé científica”, mas o que designamos por isso é bem diferente de uma fé religiosa. Como dizia Carl Sagan, afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias. A pretensão dos espíritas de tratar a sua religião como ciência não faz sentido para um credo que possui dogmas, livros revelados e se apresenta a partir de um arcabouço de crenças religiosas, pois nada disso diz respeito ao conhecimento científico. A ciência pode nos precaver de charlatanismos, da sugestão e da desonestidade de líderes e tendências religiosas, mas uma vez que também não pode nos prover de um sentido último para a existência, pelo menos no sentido de uma continuidade da vida após a morte, as religiões podem preencher essa lacuna para aqueles que se contentam com suas explicações e significados; contudo, sua iniciativa de usurpar um lugar junto à ciência é espúria. Religião e ciência não falam sobre as mesmas coisas, não usam a mesma linguagem para explicar o mundo e não são complementares.»
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