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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

O que é que a Bíblia nos ensina a respeito de si mesma? - Inspirada por Deus

O que é que a Bíblia nos ensina a respeito de si mesma?

Poderíamos expor vários aspectos, entretanto, neste estudo, serão apresentados os 5 principais ensinamentos da Bíblia a respeito de si mesma: Sua inspiração, autoridade, clareza, suficiência e necessidade.  

 

  1. INSPIRADA POR DEUS

“Por inspiração [1] entende-se a influência sobrenatural do Espírito Santo sobre os autores das Escrituras, que converteu os seus escritos num registo preciso da revelação ou que faz com que os seus escritos sejam realmente a Palavra de Deus.” (Erickson, 1997:67).

Inspiração, entretanto, “não significa que Deus ditou a sua mensagem àqueles que redigiram a Bíblia. Ao invés disso, o Espírito Santo comunicou as exactas palavras de Deus por intermédio dos escritores humanos” (Sproul, 1999:19-20). 

 

Ademais, inspiração não é:

(1) Intuição - um alto grau de percepção;

(2) iluminação – sustenta que houve uma influência do Espírito Santo sobre os autores das Escrituras, mas que isso implicou apenas um reforço das suas capacidades normais, uma sensibilidade e percepção aumentadas naquilo que dizia respeito a questões espirituais;

(3) ditado (ou mecânica) é o ensino de que Deus de facto ditou a Bíblia aos escritores.

(4) Conceitual – os conceitos foram inspirados, e não as palavras.

(5) Parcial – os autores tiveram apenas uma inspiração parcial de alguns assuntos da Bíblia.

(6) Neo-ortodoxa – autores humanos só poderiam produzir um registo falível

(Costa, 1998:94; Erickson, 1997:71-72; Grudem, 1999:50-52; Ryrie, 2007:1280).

 

Hermisten Maia P. da Costa, propõe e explica o processo de inspiração das Escrituras nos seguintes termos:

“a inspiração foi:

(1) plenária [2]: Toda a Escritura é inspirada por Deus "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;"2 Timóteo 3:16 Poder-se-ia inferir que a inspiração da Escritura foi tão intensa que atingiu até a escolha de palavras específicas;

 

(2) dinâmica: Deus não anulou a personalidade dos escritores humanos, por isso, inspirados por Deus, eles puderam usar as suas experiências, pesquisas, aptidões e estilos "E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição." 2 Pedro 3:15,16.

Deus, escolheu os seus servos antes deles nascerem e preparou-os para desempenharem a sua função "Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O SENHOR me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome. E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu; e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava; e me disse: Tu és meu servo; és Israel, aquele por quem hei de ser glorificado. Porém eu disse: Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia o meu direito está perante o Senhor, e o meu galardão perante o meu Deus." Isaías 49:1-4; "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta." Jeremias 1:5; "Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue," Gálatas 1:15,16.

 

(3) verbal: Porque Deus se revelou através de palavras e todas as palavras dos autógrafos originais são Palavra de Deus "O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra está na minha boca." 2 Samuel 23:2; "E estendeu o Senhor a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca;" Jeremias 1:9; "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido."
Mateus 5:18; "As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais." 1 Coríntios 2:13.  Em Gálatas 3.16, Paulo fundamenta o seu argumento com base numa só palavra; é

 

(4) sobrenatural: Por ter sido originada em Deus e produzir efeitos sobrenaturais, por intermédio do Espírito Santo, em todos aqueles que crêem em Cristo "Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade." João 17:17; "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." Romanos 10:17 "Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus, e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;" Colossenses 1:3-6; "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre." 1 Pedro 1:23

(Costa, 1998:99-100).

 

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[1] “A inspiração tem mais a ver com o processo pelo qual Deus revelou a si mesmo do que com o fato de sua auto-revelação” (MacArthur, 2010:xvi).

[2] “Jesus e os escritores do Novo Testamento consideravam significativos cada palavra, sílaba e sinal de pontuação do Antigo Testamento” (Erickson, 1997:73).

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