Os Extraterrestres Evoluídos de Allan Kardec - Conclusões
Como podemos perceber, há grandes contradições entre os autores espíritas que discorreram sobre os planetas. Ademais, as descrições espíritas em nada se assemelham às descrições objectivas que temos a partir da ciência. Justamente em Marte, que é o planeta do qual temos incomparável quantidade de informações de credibilidade científica a um “clique de distância” de qualquer internauta, as descrições beiram o ridículo.
Deve-se salientar que grandes nomes do espiritismo, como Francisco Cândido Xavier e Allan Kardec, dão descrições completamente falaciosas em relação aos planetas que se propuseram explicar. Aliás, todos os seus escritos são de datas bem anteriores às descobertas científicas. Entretanto, o grau de discordância é máximo em relação àquilo que objectivamente temos.
Ainda que os argumentos espíritas sejam etéreos em relação à natureza dos corpos encarnados nesses planetas, os demais detalhes da relação desses corpos com o meio em que estão encarnados fornecem-nos provas contundentes de que as descrições espíritas são escusas à realidade e à ciência a qual alegam submeter-se.
Como podemos perceber, o espiritismo é mais uma filosofia e religião, mas não é ciência. E pior: como é que um espírito que se diz “Espírito da Verdade” pode ter transmitido informações tão gritantemente imprecisas àquele que lançou os fundamentos do espiritismo (Allan Kardec)?
É lamentável saber que os adeptos do espiritismo compõem o segmento social com o maior nível de escolaridade no Brasil. Pessoas instruídas nas mais diversas ciências vêm depositando a sua cosmovisão numa doutrina que possui uma fonte de informação tão imprecisa e contrária à ciência. E, consequentemente, terão directrizes e conceitos igualmente escusos à realidade para suas vidas. Prometeu-se um mapa do tesouro, mas o mapa está errado...
Para não dizer que não há qualquer “espírito” nesses planetas, há apenas um: o Spirit da Nasa. Todavia, esse Spirit, que é de verdade, quebrou-se e parou de “evoluir” no seu trabalho. É até possível entrar em contacto com ele mandando-se uma mensagem pelo website da Nasa (http://beamartian.jpl.nasa.gov/spiritpostcards).
É óbvio que o parágrafo acima carrega uma ironia! Todavia, esse artigo visa a alertar os leitores sobre algo muito sério: o risco de depositar a sua fé em algo tão explicitamente impreciso. Ademais, algumas pessoas podem negar, mas o que poderia acontecer com a sua alma se a depositarem num sistema de doutrinas tão equivocado? As consequências são dolorosas e eternas.
É até possível que Allan Kardec tenha agido com sinceridade em busca da sua doutrina e não quisesse enganar as pessoas conscientemente. Todavia, é notório que ele foi enganado pelo “Espírito da Verdade” e, infelizmente, tem repassado o engano adiante, (1Tm 4.1). Sim, um espírito mentiroso e inimigo da verdade, tem escravizado as pessoas sob um sistema equivocado que comprometerá a salvação das suas almas. Aliás, recordando a explicação de Allan Kardec, difícil é conceber que um espírito “próximo da perfeição”, como os encarnados em Júpiter, ainda minta tanto! Que ironia!
A Palavra de Deus diz que nenhuma mentira procede da verdade: “Não lhes escrevo porque não conhecem a verdade, mas porque vocês a conhecem e porque nenhuma mentira procede da verdade” (1Jo 2.21). De uma fonte de verdade apenas pode emanar a própria verdade. E Jesus disse isso expressamente: “Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, A VERDADE e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6).
Poderia o “Espírito da Verdade” de Allan Kardec dizer o que Cristo afirmou? Jamais! O “Espírito da Verdade” sempre foi um impostor e isso, agora, está evidente! Allan Kardec apoiou-se na “ciência” e isso com certeza foi-lhe útil considerando o forte racionalismo do século 19. Todavia, esse trunfo de Kardec foi momentâneo, pois a sua doutrina nunca esteve alicerçada sobre A VERDADE, Jesus Cristo de Nazaré, o Messias, Deus-filho unigénito de Deus-pai.
Um espírito mentiroso enganou Allan Kardec e recrutou-o para enganar multidões a fim de que neguem, ainda hoje, o sacrifício salvífico de Jesus, que é Deus, não um ser evoluído. Deus encarnou na Terra, mas não entenderam que era o próprio Deus. Paulo disse: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.” (Fp 2.5-11)
Se a verdade está apenas em Jesus Cristo, que é Deus, e o “Espírito da Verdade” não diz a verdade, quem é ele?
Ora, estabelecida uma fonte segura de informação (o próprio Deus-filho) perguntemos àquele que é A VERDADE:
“Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. No entanto, vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade!” (Jo 8.44,45).
Como Jesus Cristo disse, “vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade”. Infelizmente, sinceros e bem intencionados adeptos do espiritismo poderão ler essas palavras, mas ainda as repudiarão. É lamentável dizer isso, mas a própria verdade – Jesus Cristo – diz que essas pessoas pertencem ao pai delas. E pior: dizer a verdade faz, justamente, com que algumas delas se aprofundem ainda mais na mentira e não creiam no Salvador.
Se você é um simpatizante ou um fervoroso adepto do sistema doutrinário espírita, rogo a Deus para que você tome uma decisão que glorifica a Deus. Troque a “pseudo-ciência, filosofia e religião” simplesmente pela... Verdade (só!), que reside em Jesus Cristo, o Salvador das almas do suplício eterno: “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens” (Jo 1.1-4).
Leandro Boer