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Blog d'espiritismo _ A verdade

Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

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Não há, pois, como considerar Cristão, alguém que não crê no sacrifício que o Deus Vivo fez por nós. Desta forma, como filhos de Deus , devemos tomar cuidado com seitas que se dizem Cristãs, mas que são a mais pura deturpação da verdade.

Vários Testemunhos das Escrituras sobre a divindade de Jesus

 2.1. No evangelho de   João

        João identifica Jesus como o   Verbo pré-encarnado, a Palavra em ação. Em Jo 1, lemos "No princípio era o   Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (vs.1). João deixa claro   que Jesus é um com Deus, e ao mesmo tempo o distingue de Deus (vs. 2). Afirma   que todas as coisa foram feitas por meio dEle, e sem Ele nada do que foi feito   se fez (vs. 3). a Bíblia também afirma que no princípio todas as coisas foram   criadas por Deus (Gn 1:1), e assim João estabelece uma identificação entre   Jesus e o Deus Criador. Afirma também que esse Verbo divino se fez carne (vs.   14), e que somente Ele revela plenamente a Deus (vs. 18). É um grande   testemunho a respeito da divindade do Filho.

        2.2. Nos escritos de   Paulo

        Paulo mostra claramente sua   crença na divindade de Jesus. Em Cl 1:15-20, Paulo afirma que Jesus é a imagem   do Deus invisível, no qual todas as coisa subsistem, e que nEle reside toda a   plenitude (veja também Cl 2:9).Paulo se refere ao julgamento de Deus (Rm 2:3)   e ao julgamento de Cristo (IITm 4:1; IICo 5:10), de maneira intercambiável.            Em Fp 2:5-11, Paulo ensina que   Jesus, sendo Deus, se autolimitou, esvaziando-se a si mesmo de seus   privilégios divinos e sendo reconhecido em figura humana. Quando Paulo diz que   Jesus tema forma (morphé no original) de Deus, a idéia é que Cristo tem a   mesma essência de Deus. Em outras palavras, o vs.5 quer dizer que, embora   Jesus tivesse a mesma essência de Deus, não utilizou isso em vantagem própria.   E logo em seguida deixa claro que virá um dia em que todos haverão de prestar   honras e louvores a Ele, numa linguagem só permitida a alguém que crê que   Jesus seja realmente Deus.

        2.3. Nas outras epístolas

        Em Hebreus: das epístolas   não-paulinas, a de Hebreus, é a que mais contrasta a divindade de Jesus com   relação aos anjos e aos homens. Em Hb 1:3, afirma que Jesus é o resplendor da   glória e a expressão exata de Deus. Não somente isso, mas também afirma que   Jesus foi o meio pelo qual todas as coisas foram feitas (vs. 2), as quais são   sustentadas pela palavra do seu poder (vs. 3). Uma afirmação clara é   encontrada no vs.8, no qual Jesus é tratado por Deus: "mas acerca do   Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: Cetro de eqüidade é o   cetro do seu reino".         A   epístola continua argumentando que Jesus é muito superior aos anjos (Hb 1:4 -    2:9), a Moisés (3:1-6) e aos sumos sacerdotes (4:14 - 5:10). Mas o autor deixa   claro que sua superioridade não reside apenas em termos de posição   hierárquica, mas sim de natureza intrínseca, pois todos os outros são   criaturas, mas o Filho é Deus. Vejamos nais alguns argumentos da Biblia:

  •  Em I João: em 1:1-3, Jesus é o Verbo da vida eterna, já   pré-existente no princípio de todas as coisas, juntamente com o Pai. No   capítulo 5:20, Jesus é chamado de Filho de Deus e explicitamente identificado   como verdadeiro Deus e a vida eterna:   

    "Também sabemos que o Filho de Deus é vindo, e nos tem dado   entendimentopara reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro,em seu   Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna."  

  •  Em II Pedro: em 1:1, Pedro também chama a Jesus de Deus e Salvador:   

    "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco   obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus   Cristo."

  •  Em Apocalipse: em 1:8, o Senhor Deus Todo-Poderoso é apresentado   como o Alfa e o Ômega, que representado o princípio e o fim de todas as   coisas. Mas em 1:17-18, Jesus se apresenta com os mesmos títulos outorgados ao   Deus Todo-Poderoso:   

    "Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a   sua mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e aquele   que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e   tenho as chaves da morte e do inferno."

  • Também em 19:16, Jesus recebe o título de Rei dos reis e Senhor dos   senhores, uma clara alusão a sua soberania e majestade divinas.   

     

     

    2.4. No uso comum do termo Senhor por   todo o N.T.

            Vários foram os nomes pelos   quais as Escrituras provam ser Jesus, o próprio Deus encarnado: Deus (Hb 1:8);   Filho de Deus (Mt 16:16); Reis dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19:16);   Verbo (Jo 1:1), etc. Mas é pelo título Senhor que Jesus é mais conhecido.   ainda que tal termo seja geral e não prove por si mesmo a divindade de Jesus,   em várias passagens ele realmente indica a posição divina que Jesus   desfrutava.         Quando os judeus   traduziram o A.T. para o grego, os nomes sagrados de Deus Yahveh (YHWH) e   Adonai, foram traduzidos por Kyrios (que quer dizer Senhor, dono), sendo tido   por um termo reverente. O termo era também usado respeitosamente pelos romanos   para se referir a César, como o Senhor. Somente por estas razões, este termo   quando aplicado a Jesus já deveria dar suficiente conotação da divindade de   Jesus. Mas além disso, várias passagens que se referem a Jesus como Senhor são   na verdade citações do A.T., onde o nome original de Deus foi traduzido por   Senhor (At 2: 20,21 em contraste com o 36 e Rm 10: 9, 13 e verifique Jl 2:   31,32; I Pe 3:15, confira com Is 8:13). O título aqui dado a Jesus é no mesmo   sentido que o A.T. dava ao Deus Todo-Poderoso. Há outros textos que o título   Senhor é usado tanto para o Pai (Mt 1;20; 9:38; At 17;24) quanto para o Filho   (Lc 2:11; Jo 20:28; I Co 2:8; Fp 2;11).            Para o judeu, chamar a Jesus de   Senhor, seria colocá-lO na mesma posição de igualdade com o Deus das   Escrituras. Os escritores do N.T., tinham isso em mente ao se referir, muitas   vezes, a Jesus como Senhor.  

 

 http://solascriptura-tt.org/Cristologia/Cristologia-DivindadeCristo-Kelson.htm